Não há muita coisa que eu lembre da minha infância, o nome da minha mãe era Taniyama Rin e meu pai era Taniyama Hanzo, lembro-me vagamente de nós rindo,brincando e conversando

Pelo que lembro da minha mãe ela tinha sempre um sorriso caloroso nos seus braços sentia-me quente e amada sempre que olhava nos seus olhos via-os brilharem de felicidade quando olhava para nossa família

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Meu pai era um homem muito gentil que nos amava muito ele sempre me mimava e estragava de todas as formas fazendo minhas vontades

Mas naquele dia eu não vi os olhos gentis do meu pai, eles estavam opacos e sem vida, seu corpo estava imóvel no chão, minha mãe não tinha os olhos brilhante e cheios de felicidade, eles estavam com lágrimas e dor, seu corpo estava igualmente como o do meu pai imóvel e ambos estavam cobertos de sangue

Como eles foram parar ali eu não sei só lembro que eu gritava seu nome e chorava incontrolavelmente, ela disse algo inaudível, nenhum som saía de sua boca mais consegui seguir seus lábios, ela disse "Nós sempre estaremos de olho em você, se esforce,nós te amamos".Sua cabeça caiu para o lado e deu seu ultimo suspiro, nesse momento eu sabia que era tarde de mais meus pais estavam mortos

Depois disso minha visão ficou embaçada e não lembro o que aconteceu

Quando acordei havia ambulâncias e carros da Polícia por toda parte comecei a gritar freneticamente por minha mãe e meu pai tiveram que me sedar e depois da morte deles fui para um orfanato


– Mai – Naru disse pegando nos seus ombros e fazendo-a olhar para ele


– Hum? – Mai piscou confusa

– Você está chorando – Naru disse pegando no seu rosto e limpando as lágrimas que não queriam parar de sair com o polegar

– Ehh? Desculpe eu nã- – foi cortada pelos braços de Naru envolvendo-a em um abraço, sua cabeça descansava em seu peito, uma das mãos dele acariciava seus cabelos e outra esfregava suavemente suas costas

– Não sou muito bom nesse tipo de coisa e não sei o que aconteceu mas vai ficar tudo bem, odeio quando você chora – Afastou-se o suficiente para ver seus olhos castanhos as lágrimas tinham parado de cair, ela lhe deu o melhor sorriso que pôde

– Assim está melhor agora vamos antes que Takigawa-san me acuse de estar fazendo coisa indecentes com sua "irmãzinha"

– Sim você está certo – Ela riu mentalmente quem diria que seu chefe estoico tem algum senso de humor

Mas era verdade Takigawa iria bombardeá-la de perguntas, Ayako não a deixaria dormir importunando-a e fazendo perguntas maliciosas, Masako por mais que mostra-se desinteresse estaria curiosa também para saber o porque de sua demora, John por mais que quisesse saber respeitaria o seu espaço, Lin não liga e muita menos se interessa pela vida alheia e isso me lembra..

– Naru porque Yasu não veio com a gente?

– Ele está ocupado com a faculdade por isso não veio mas vamos entrar em contato com ele se for preciso – quando terminou de falar já tinham chegado na frente da casa e como Naru havia dito

Takigawa correu e deu um abraço protetor em Mai

– Mai porque você demorou tanto? Nosso chefe tirano não fez nada de estranho com você certo? porque se ele fez..

– Bou-san ele não fez nada, demoramos porque ele estava tentando me acordar – Mai disse rindo e corando um pouco por causa das insinuações dele

Não foi por isso que eles tinham demorado foi porque ela estava lembrando o passado pelo menos parte do que ela lembra mas eles não precisavam saber Mai não queria que eles ficassem preocupados

– Ok dessa vez vou deixar passar afinal você dorme como uma pedra

– A diferença é que as pedras não babam – Disse Ayako

– E nem roncam – Disse Masako balançando a cabeça entrando na brincadeira de Ayako

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Hey eu nã- – Mai estava pronta para rebater mais a porta se abriu

– Olá vocês devem ser a SPR, entrem por favor – Uma mulher aparentemente de meia idade disse

Ela tinha cabelos castanhos ondulados que chegava nos seus ombros e seus olhos eram castanho claro atrás dela estava uma garota que aparentava ser sua filha pois era muito parecida com ela tinha cabelos castanhos ondulado amarrado em um rabo de cavalo seus olhos eram uma mistura de castanho e lilas

Mai entrou na casa olhando em volta nada tinha mudado exceto a mobília e a pintura, a casa tinha três andares e atrás da casa tinha um jardim

Subindo as escadas para o lado esquerdo ficava os quartos da família e no lado direito ficava os quartos onde a SPR iria ficar, o quarto onde será a base fica no meio o quarto das meninas no lado esquerdo e o do meninos no lado direito e cada quarto tem sua própria casa de banho

No terceiro andar há duas salas uma onde tem um piano e outra é o escritório de Saito

– Olá sou Fujisaki Haruna você deve ser Shibuya-san – Ela disse para Lin, isso acontece na maioria das vezes já que ele é o mais velho e o mais alto as pessoas o confundem com o chefe

– Eu sou Shibuya Kazuya – Naru disse e a mulher virou-se para ele surpresa e envergonhada pelo erro

– Oh.. me desculpe, prazer em conhece-lo – a mulher fez uma reverencia e Naru apenas balançou a cabeça, apesar de ter recebido uma boa educação bons modos não é uma coisa que ele usa com frequência.

– Sem problemas Sra.Fujisaki, conheça a minha equipe Koujo Lin e Taniyama Mai são meus assistentes, Takigawa Housho é um Monge, Matsuzaki Ayako é uma Sacerdotisa, John Brown é um Padre e Hara Masako é uma Médium – Naru disse e cada pessoa que foi chamada acenou com a cabeça

– Certo, minha filha Inore vai mostrar onde fica seus quartos e a sala para sua Base estarei na cozinha e quando o almoço estiver pronto mandarei chamá-los – quando terminou de falar retirou-se para a cozinha

– Antes de ir quero que voltem para os carros e peguem suas bagagens – Naru disse

E assim todos fizeram, pegaram suas bagagens e quando voltaram cada um foi para seus respectivos quartos e guardaram suas coisas depois foram para a Base, o quarto tinha dois sofás um de frente para o outro e uma mesa no centro outra mesa foi encostada perto da janela e tinha uma poltrona as prateleiras já estavam montadas e só faltava os equipamentos quando todos já estavam na Base Naru nem sequer os deixou descansar e começou a mandá-los trabalhos

–Takigawa e Brown quero que vocês descarreguem a Van, Lin e eu vamos montar a Base quando vocês trouxerem os equipamentos, Hara-san e Matsuzaki andem pela casa e vejam se Hara-san sente alguma coisa e Mai-

– Sim Naru seu chá, que coisa mal chegamos e você nos manda trabalhar não pode pelo menos esperar para depois do Almoço? – Mai disse e recebeu a concordância dos outros atrás dela.

– Não, agora pare de fazer montinho e vai trabalhar

– Workaholic, Narcisista,Viciado em chá, primeiro ele é legal e depois agi como um idiota – Mai resmungou indo para a cozinha

Naru viu sua assistente indo embora e conseguiu pegar a parte do "Workaholic e Narcisista".Certas coisas nunca mudam mesmo em 3 anos . pensou

Mai chegou na cozinha e encontrou Haruna e Inore fazendo o almoço e o cheiro estava ótimo

– Desculpe incomodar Haruna-san mas será que eu posso fazer chá para meu Chefe?

– É claro querida a chaleira está naquele armário que tem simbolo de panelas nele o chá está no armário ao lado e os copos estão na prateleira em cima da pia pode pegar o quiser – Haruna disse

– Obrigado Haruna-san – Mai disse e em seguida foi pegar a chaleira

– Você é Mai certo? sou Inore – Disse Inore sorrindo enquanto Mai colocava a chaleira no fogão.

– Sim, como você lembra meu nome com tantos que foram mencionados? – Mai perguntou

– Tenho boa memória – Inore disse e Mai riu

– Posso ver e isso é uma coisa que eu não tenho sabe eu sou muito esquecida – Mai disse e se virou quando ouviu o apito da chaleira

– Tenho que ir agora Inore, Naru fica mal-humorado quando não recebe seu chá– Mai disse e tremeu inconscientemente.

– Posso ir com você? é que não tenho muitos amigos por aqui e fico feliz que você esteja aqui mesmo que seja para trabalhar – Inore disse meio envergonhada

– Sim mas só se você me ajudar com a bandeja – a garota se animou e abriu um largo sorriso

– Então Mai porque você chama seu chefe de Naru? – Inore perguntou enquanto caminhavam pelo corredor

– Dei esse apelido a ele quando nos conhecemos é que ele é tão Narcisista fica se gabando de sua beleza e me chamando de idiota ah que raiva – Mai responde e Inore riu

– Inore eu não vi o seu pai e nem Souske-kun até agora onde eles estão?

– Como nossa casa fica um pouco afastada da cidade Souske-nii foi com Otou-san comprar alguns mantimentos e outras coisas para o seu escritório

Enquanto conversavam a temperatura caiu e Mai podia ver sua respiração ela largou a bandeja merda como não percebi isso antes?

– Mai? – Inore estava começando a ficar preocupada ela não teve tempo para perguntar mais nada porque Mai pegou ela pelas mãos sem se importa com as bandejas que estavam no chão e os copos de vidro espalhados por toda parte

– Inore CORRE – Mai disse ainda puxando-a

Quanto mais corriam parecia que nunca chegavam no final do corredor Mai sentiu uma mão gelada pegar no seu tornozelo e puxá-la para baixo fazendo com que Inore que estava segurando sua mão também caísse

Mai largou a mão de Inore para impedi-la de ser arrastada pelo corredor junto com ela, enquanto era arrastada pelo corredor lembrou dos sutras de defesa que Ayako ensinou-la.

– Rin, Pyou, Tou, kai, jin, sha, Retsu, Sai, Zen

Assim que terminou de cantar e fazer os cortes com as mãos, a mão no seu tornozelo desapareceu ela correu com dificuldade até Inore que ainda estava no chão mas não consegui chegar a ela porque as mãos reapareceram só que dessa vez no seu pescoço Mai tentava fazer os Mantras e Sutras que Takigawa e Ayako tinha ensinado para ela só que nada funcionava

Sua visão estava ficando embaçada e estava com dificuldade para respirar quando ouviu Takigawa e John cantando seus exorcismos a última coisa que ouviu antes de se agarrar a escuridão foi a voz de Takigawa chamando seu nome