Às quatro em ponto já estou no restaurante ,ele agora está limpo e cheira a doces,de todos os tipos.

Avisto Sue de longe conversando com uma moça que não deve ter mais de vinte anos,vou até onde elas estão.

-Ahm boa tarde meninas.Falo timidamente,dando um sorrisinho.

-Ah,Isabella é ótimo que você tenha vindo realmente-Diz Sue empolgada-Essa aqui é Leah,minha filha-Apresentou a moça que estava a seu lado.

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-É um prazer te conhecer Leah-sorrio e estendo a mão para lhe cumprimentar.

-Digo o mesmo Isabella,até que enfim meu pai cabeça dura concordou em colocar uma mulher para trabalhar comigo,os garotos me tiram do sério-Ela ri e não tem como deixar de acompanhá-la.

-Tudo bem Leah,não precisa assustar a garota logo em seu primeiro dia-Ralhou Sue-Leve-a para conhecer tudo por aqui e mostre o que ela vai fazer.

Sue se virou para mim com cara de desculpas.

-Me desculpe te deixar com ela Isabella,mas,preciso ir ao banco.

-Ahm,não tem problema Sue,vou ficar bem.

-É o que você pensa-Murmurou-Boa sorte e não deixe que Leah te encha muito o saco e te arrume,acredite ela vai querer fazer isso e não é uma boa ideia com o gosto que ela tem.

Deu uma piscadela e eu ri.

-Mãe! Eu ainda estou aqui sabia?

Reclamou Leah. Sue apenas revirou os olhos.

-Tchau meninas-Cantarolou.

Leah olhou para mim com um sorriso de felicidade e eu não soube bem do por que.

-Ah meu Deus eu ainda não acredito que vou finalmente trabalhar Com uma garota,isso vai ser fantástico,vem vou te levar para conhecer os garotos-Leah me arrastou pela mão até a grande porta preta que eu supus ser a boate. Dentro era bem espaçoso com um palco e uma grande pista de dança no meio e pufs e sofás nos cantos. As cores variava do vermelho e preto,era tudo muito bonito e não chegava a ser extravagante e sim sofisticado e de bom gosto. Ao fundo tinha um bar todo emadeirado com um enorme balcão com altos bancos, na area onde fica o bar há várias mesas com cadeiras.

— Hey Jacob!

Diz Leah toda eufórica acenando para um homen moreno, alto e muito musculoso; que está atrás do balcão do bar arrumando uns copos.

- Diz aí lobinha!

Diz ele acenando.

É preciso eu respirar umas três vezes para poder seguir Leah até onde ele está.

- Essa daqui é Isabella, Isabella esse é Jacob, meu irmão.

Leah nos apresentou assim que o tal Jacob veio ao nosso encontro. O tamanho dele é assustador e faz com que minha mente viaje no passado, eu tento a todo custo não pensar bobagem; mas, é em vão.

- Olá Isabella-Me estende a mão e eu mordendo a pontinha do lábio o cumprimento.

- Olá Jacob.

- Você não desiste né lobinha?

Disse à Leah.

- Sobre o quê?

Tá na cara que ela está se fingindo de desentendida e por incrível que pareça a situação é cômica.

Jacob balança a cabeça e volta para onde estava.

- Não vai dizer Jacob?

Grita Leah. Bufa e olha para mim.

- Não ligue para ele, vem vamos conhecer o resto do pessoal.

Fui puxada porta afora da boate para que Leah me apresentasse-a contragosto-ao pessoal da cozinha.

- Olá gente linda-Salda ela com uma alegria enorme.

- Ih gente a fedelha tá animada hoje.

Zoa um rapaz moreno, com cabelos com cachinhos.

- Não enche Quil, seu lugar nem é aqui.

Ele se vira ao fechar a porta da geladeira para responder à ela, no entanto para e me olha.

- Hmm, e quem é sua amiga aí ein?

Diz me lançando um sorriso.Olho para Leah desesperada para que ela fale algo.

- Tira o olho Quil essa aqui é Isabella, e ela apartir de hoje é sua colega de trabalho, vc se lembra das regras não é?

Ela sorri e ele bufa em frustração.

- É por isso que não gostamos de trabalhar com você-Murmurou saindo da cozinha.

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Leah ao meu lado revira os olhos e suspira.

- Crianças.

-

Depois de conhecer tudo e todos finalmente começo a fazer minhas obrigações, o que não é tão difícil, tenho apenas que ajudar os clientes escolher uma mesa ou então ajudar Leah na entrega dos pedidos ou até mesmo anotar alguns pedidos. Percebi que aqui ninguém faz uma coisa só, todo mundo faz um pouco de tudo. Eu estou ajudando Leah no caixa enquanto seu irmão mais novo, Seth, ajuda os clientes com as mesas.

- Ai até que enfim acabou-Suspira Leah.

- Ah qual é Leh, nem teve tanto movimento assim.

Diz Seth, saindo da cozinha com um prato de doce na mão.

-Não mesmo, mas eu preciso falar com o meu gatinho, Isabella você pode segurar as pontas um minutinho?

- Claro-Ela bate palminhas e corre para rua com o celular na mão.

-É sempre assim-Dou um pulo com a voz de Seth.

- Ahm, como?

- A Leh, ela é sempre assim. Feliz, acredite você vai estranhar quando a ver sem um sorriso no rosto ou com raiva, quer dizer exceto dos meninos, mas ela é uma ótima pessoa.

É bonito o jeito que Seth fala da irmã, por mais que ele e os outros impliquem com ela por ser a única irmã, tá na cara que eles fariam qualquer coisa por ela.

- É ela é mesmo ótima, mas vocês comem na mão dela bonito-Brinco.

- É fazer o que né, ela é fofinha, bonita e legal mas quando fica irritada é capaz de te desmembrar.

Ri e eu o acompanho.

- Você é legal Isabella, vai se dar muito bem com a minha irmã.

- Eu espero que sim por que preciso desse emprego.

-Você é daqui mesmo?

Pergunta curioso. Eu sabia que as perguntas viriam e que elas não demorariam a chegar, contudo aquela pergunta, por mais idiota que fosse, fez com que algumas lembranças,que eu gostaria imensamente de esquecer,voltem.

- Eu...-Dou um pigarro-Não sou daqui, cheguei faz pouco tempo, vim para assistir o casamento de uma amiga e acabei que gostando desse lugar.

-É, todo mudo se encanta com Nova York.

-

Depois de me despedir do pessoal e insistir a Leah que não precisava que seu irmão mais velho me levasse de moto até em casa, vou embora.

A rua,é claro,não está vazia, mas ainda assim ando apressada até o ponto de ônibus.

Chego em casa exausta e só quero saber de tomar um longo banho e cair na cama.

Meus planos mudam quado assim que saio do banheiro o telefone toca. Com passos rápidos vou até a cozinha atendê-lo.

- Alô?

Digo.

- Sol?

O sorriso que se estende nos meus lábios me surpreende, quando eu ouço a voz de Ângela.

- Sim, oi Ang.

- Sua louca, onde você se enfiou?

-O quê? como assim?

Pergunto sem entender.

- Quase coloquei o FBI atrás de você, a Alice me ligou e disse que você não atendia o telefone e que o irmão dela foi até o apartamento e disse que você não atendeu a porta, eles estavam preocupados com você e eu também é claro.

Tive de piscar algumas vezes para poder absorver aquelas coisas. Só aí me lembrei que não tinha falado para ninguém que encontrara um emprego e que agora eu teria com o que me sustentar.

- Sol você ainda está aí?-Sinto o desespero começar a invadir Ângela.

- Sim estou, ahm eu esqueci de contar...

-O que você esqueceu de contar? Sol o que está acontecendo?

Rio da situação.

- Ângela se acalme. Eu apenas etava trabalhando só isso e Alice me viu hoje mais cedo não precisava ter entrado em desespero e ter te ligado-Lhe expliquei.

Ela gritou no telefone como eu já previa, eu podia apostar que ela estava quicando no mesmo lugar.

-Você arrumou um emprego?

- Sim.

- Ele é bom?

-Sim.

- Ah poxa Sol, me conta mais sobre ele.

- Ang não acho que seja uma boa ideia-Suspiro.

- Claro que é, por que não seria?

- Por que você está na sua lua de mel e não deve gastar tempo conversando comigo.

- Ah Sol para com isso, você sabe que é como uma irmã para mim e depois, Mike nem está aqui está em algum lugar arrumando mais uma de suas inúmeras surpresas.

As palavras dela faz com que eu me sinta um pouco especial, me trás uma segurança e um alívio por poder ter alguém que se preocupa e se importa comigo. Engulo em seco o nó que se forma em minha garganta.

- Bom, ele é ótimo. É bem familiar e todos que trabalham lá foram muito legais comigo.

- É bom que sejam mesmo se não eles vão conhecer uma irmã muito da brava-Rimos.

- É eles são ótimos. Bom mas chega de gastar seu precioso tempo comigo vai lá pro seu maridão e só me ligue quando estiver vindo para casa.

-Okay senhora mamãe-Brinca-Mas se cuide e por favor tome cuidado, eu não estou aí para te ajudar a levantar se você cair e você não me engana com esse papo de que sabe se cuidar sozinha, não esqueça de ligar para Alice ela estava realmente preocupada com você.

Sorrio, eu gosto muito de Ângela ela é o que eu tenho de mais próximo, ela é como se fosse minha irmã e às vezes, ou quase sempre, me sinto mal por não dividir meu passado com ela.

- Okay quem está sendo a mamãe agora?

Brinco e posso imaginar ela revirando os olhos.

- Tá bom sua danadinha. Fique com Deus e leve a sério o que eu te disse tá?

- Eu sempre levo Ang, beijos e fique com Deus também, ah mande lembranças ao Mike.

- Mando sim, tchau Sol.

-

Uma hora, é isso que eu gasto para convencer uma Alice toda preocupada de que eu estou bem e que nada me aconteceu.

Mas a baixinha além de exagerada não acredita no que eu digo e só sossega quando eu a deixo vir me ver.

E aqui está ela às 23:43 PM, na minha porta.

- Ah meu Deus Isabella,fiquei tão assustada-Diz se jogando nos meus braços, tá tudo bem eu sei que ela ficou preocupada e isso me surpreende, de uma forma boa.

-Alice eu estou bem-Me afasto e olho para ela.

- É mais eu não sabia, fiquei preocupada e Edward também ainda mais quando o porteiro não o deixou subir quando vc não atendeu o interfone.

Balancei a cabeça, em um gesto que diz que está tudo bem.

-Só estava trabalhando. Quer entrar?

Pergunto, por mais q eu queira dormir tento ser educada.

- Não Jasper está me esperando no carro, só vim aqui para conferir que você está realmente bem e inteira e sei que você está cansada.

Num ímpeto dou um abraço em Alice, assustada ela retribui.

- O que foi?-Pergunta confusa.

- Quero agradecer por você não ter desistido de ser minha amiga-Murmuro sem graça.

- Ah Isabella isso era o mínimo que eu poderia fazer né, você é uma garota incrível não teria chances de desistir de você.

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Pouco depois Alice vai embora e eu vou para o meu quarto finalmente dormir ou tentar.