Me apaixonei pelo seu sorriso...

Vai Ficar Tudo Bem... Natal u.u


_ Gente pare com isso... É uma idiotice! – a grisalha tentava acalmar as coisas. Mais já não valia mais a pena. Eles já tinham sido injustos o bastante.

_ Não... Deixa! – sussurrei. Suspirei. _ Vocês brigam entre si, vocês se batem se matam e jogam para cima de mim. Pois então... Já que é para escolher, eu escolho... – as lágrimas já possuíam meus olhos. _ Nenhum dos dois! – conclui. Os olhos de todos se arregalaram e os dois idiotas pareciam engolir em seco.

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_ Eu disse para ficarem quietos... Mas ninguém me escuta. – os cabelos azuis reluziram atrás do loiro e eu sabia que ele tentava somente acalmar as coisas.

_ Cala boca, moleque! – seu irmão o repreendeu. Eu queria pelo menos ri para ele e demonstrar que estava tudo bem. Mas eu não conseguira, suspirei firme com minha decisão e sai caminhando para dentro da casa.

***

Era como se uma faca tivesse atingido meu peito e minha mente. Eu não pensava em nada de útil para me tirar da decepção e nem conseguia sentir nada que não fosse tristeza. Eu tentava suspirar aliviada, mais era impossível. Os cabelos azuis tornavam reluzir na porta do meu quarto, ficara feliz em vê-lo. Ele sorriu fraco e adentrou me encarando sentada na cama. Sentou-se ao meu lado e sem abri a boca me puxou para seus braços. Ali eu encontrara conforto o suficiente para deixar minha dor.

_ Vai ficar tudo bem... – suas únicas palavras e seu aconchego fora maior. As lágrimas agora caiam sem medo e sabendo que tinha quem as enxugasse. Funguei na sua blusa, sentindo seu cheiro totalmente feminino, sorri ao pensar em como seria se seus gostos sexuais fossem diferentes. Ele seria um grande e bom garoto para namorado.

_ Por que tem que gostar de músculos?! – me conseguira, por um pouco de graça na pergunta. Ouvi seu sorriso e depois um suspiro meio malicioso.

_ Talvez por que, gostar de seios fartos, pernas grossas e bumbum enorme seja muito clichê. – sempre uma resposta na ponta da língua. Fechei os olhos sorrindo e me deixei levar pelo momento.

***

P.O.V ROSA ON:

_ Amanhã não será um dos melhores natais... – disse sem nada antes. O loiro sentado na areia da praia á luz do luar me encarou por baixo e assentiu. Sentei-me ao seu lado e toquei seu ombro. _ Vai ficar tudo bem... – conclui e ele deitou sobre minhas pernas. Atitude não esperada por mim.

_ E se não ficar?! E se ela decidir escolher ele?! Ou nunca me perdoar, por coloca-la nessa situação?! – eu queria pôde responder todas as perguntas dele.

_ Se não ficar, o único que pode fazer é se conformar. Dá tempo ao tempo. – era o único que eu podia dizer para conforta-lo. O vi assentindo e depois fechando os olhos. Deitados á lua do luar na areia da praia com a brisa terrivelmente fria.

_ Aqui está frio. Mais não quero entrar e ter que olha-la. – as coisas estavam realmente ruins.

_ Creio eu que ela não sairá do quarto hoje. – respondi confiante. Eu a conhecia bem.

Ele se levantou do meu colo e suspirou. Ficou de pé e me estendeu a mão, segurei-a e me pus de pé.

Entramos e ele estava bem nervoso, encarou de relance o ruivo sentado como se nada tivesse acontecido e subiu as escadas.

_ Vocês realmente só complicam as coisas... – suspirei.

_ Ele que exigiu escolha. O idiota dessa vez não fui eu! – o ruivo rebateu e se levantou também subindo as escadas. Revirei os olhos e fui como todos, dormir.

P.O.V ROSA OFF:

P.O.V JENNY ON:

Era incomodativo o sol nos meus olhos. Era terrível o calor no meu corpo. Abri os olhos com dificuldade, o sol embaçava tudo. Ajeitei-me na cama e percebi que estava aos braços dele. Os cabelos azuis jogados no rosto escondendo seus olhos, sua respiração tranquila. Haveríamos dormido juntos enquanto ele me consolava. Hoje era natal, não seria um dos melhores. Passei as mãos sobre os cabelos e bocejei aliviada e me levantei. Deixei o anjinho dormindo e fui tomar um banho gelado. Vesti-me dentro do banheiro e voltei para o quarto, ele ainda dormia feito uma criança.

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_ Ok... Chega de eu ser covarde! Podemos conversar? – aquela voz. Assustei-me enquanto ajeitava o coque no cabelo. Virei-me rápido e o encarei na porta. Seus cabelos ruivos hoje me davam raiva.

_ Adiantaria se eu dissesse, não? – perguntei e ele negou com a cabeça. Suspirei e me sentei na cama em que o azulzinho ainda dormia.

_ Você sabe que eu não tenho culpa sobre ontem, não sabe? – ele perguntara enquanto fechava a porta.

_ Não procuro o culpado. E pra falar a verdade, não me interessa mais esse assunto. – respondi sem animo, me pus de pé e ele revirou os olhos.

_ Olha... Eu não causar essa situação. Ele provocou-me ontem e eu revirei, ele se exaltou e simplesmente jogou para você. Não mentirei dizendo que não gostaria de ouvir que me escolheria, afinal eu te quero como nunca quis, mas também não direi que não quero sua felicidade, então se quer ele e se és feliz com ele, eu... – sua voz parecia falhar e sua respiração acelerar. _ Eu não irei impedi de forma alguma! – concluiu. Ele se aproximou e tocou meu rosto, eu estava nervosa com tamanha proximidade. Sua boca tocou minha testa e logo depois seus pés se puseram para fora do quarto.

_ Isso com certeza foi uma prova de amor... – a voz rouca e sonolenta do azulzinho me despertou do transe e acalmou minha respiração. Encarei-o e sorri fraco, eu não sabia o que fazer.

***

Tinha ajudado as meninas como pude. Agora a noite cairá e nos arrumaríamos para sair e jantar na casa dos meus pais. Depois iriamos todos para uma festa de gala dos amigos dos meus pais. Então já está previsto que Rosa teria ataque de beleza. Vestimos as roupas que usaríamos para o jantar e fui a primeira a sair. Descia as escadas distraída com meu celular. Preferia ter ficado cega nesse momento, ao ver o loiro mais lindo que nunca em pé em frente às escadas, engoli em seco e rezei mentalmente...

_ Feliz Natal... – sua voz doce pronunciou e assenti sem consegui falar. A vontade que eu tinha ao vê-lo tão lindo era de beija-lo. Seus olhos brilhavam como a lua. Desviei o olhar para um canto pensando eu estar vazio, mas lá estava o ruivo com um copo de uísque na mão observando-me. Ele se aproximara e se pôs ao lado do loiro. Por quê?! Por que logo os dois aqui juntos?!