Maçã & Canela- O aroma de uma paixão

Capítulo 15: A dura realidade.


Regina ia responder a Branca, aquela não era uma decisão fácil porém, abrir mão de seu amor era mais fácil do que vê-lo morrer. No momento em que começou a responder seu celular tocou, ela pegou e atendeu rapidamente pois poderia ser algo do hospital.
–Alô.
–Mãe venha para o hospital agora, conseguimos o sangue e eu quero que a mamãe nos veja quando ela acordar.
–Henry como você...
–Pedi para o Liroy sair pela cidade gritando catástrofe e olha é ele é bom nisso mesmo, logo a cidade inteira estava aqui.
–Te devo sorvete pro resto da vida meu pequeno gênio.
–Já estou a caminho.
–ok te espero beijo.
–Outro meu príncipe.
Regina encerrou a ligação com um enorme sorriso nos lábios, ela se virou para Branca que ainda aguardava a sua resposta, se possível Regina sentiu seu ódio pela mulher a sua frente crescer ainda mais, não era possível que uma mãe barganhasse com a vida de um filho, Regina sentia vontade de matá-la ali mesmo porém, pensou melhor e viu que aquela mulher não valia a pena que sujasse suas mãos.
–Era o Henry, o que houve com a minha filha?
–Ah agora está preocupada a minuto minuto atrás ela poderia morrer e você não iria nem piscar.
–Regi...
Branca não teve a oportunidade de continuar pois Regina sumiu em sua nuvem de fumaça roxa característica. A morena voltou a aparecer novamente no hospital, assim que viu a mãe Henry correu para seus braços e a abraçou forte.
–Onde você foi ?- Perguntou o menino.
–Fui atrás do sangue que sua mãe precisava.
–Sim mais onde?
–isso não vem ao caso.-Respondeu a morena, não queria expor seu filho a monstruosidade que havia presenciado.
–Ok.-Respondeu o garoto respeitando a vontade da mãe em não falar mais sobre o assunto.
Regina e Henry foram para o quarto do hospital para esperar a loira acordar, sabiam que era algo que iria demorar mas, mesmo assim decidirão que não sairiam dali, era contra as regras do hospital, ficar duas pessoas de acompanhante, ainda mais uma delas sendo menor de idade, porém ninguém tinha peito para tirar Regina dali, e Henry bem a cidade inteira era parente do garoto, não era sábio mexer com ele também.
Haviam-se passado algumas horas, já estava amanhecendo, quando a loira começou a despertar, ela viu uma cena que aqueceu seu coração, Regina dormia em um sofá no canto, e Henry estava em seus braços, eles estavam abraçados e o menino estava aninhado ao peito da mãe, para ela jamais haveria cena mais linda do que aquela, a loira decidiu deixá-los dormir mais um pouco e se preparou para a bronca que ouviria de sua morena assim que a mesma despertasse. Não demorou muito e a morena começou a despertar, se movendo lentamente fazendo o filho despertar também.
–Amor!
–Mãe!
Exclamaram Regina e Henry ao mesmo empo, e Emma não pode se sentir mais amada do que naquele momento.

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–Oi meus amores.- Respondeu a loira com a voz um pouco fraca.
Regina não conseguiu conter as lágrimas que estava prendendo, ela se aproximou de Emma e disse:
–Nunca mais me dê um susto desses, entendeu.-A morena disse séria, sua voz era tremula devido ao choro.
–Tudo bem meu amor não chora eu...
–Você quase morreu Emma droga, como eu e o nosso filho ficaríamos?-Brandou a morena, e em suas feições se via o puro desespero.
–Eu vou buscar algo para mim comer.-Disse Henry.
–ok meu amor vai lá- Falou a loira entendendo o que o garoto estava fazendo, ele queria dar mais privacidade a elas.-Regina me diga o que houve e como isso foi minha culpa.
–Eu... me perdoe nada disso foi sua culpa, eu entrei em desespero depois que você desmaiou, ficou ainda por com o Whale disse que você havia perdido muito sangue e precisava de transfusão...
–Foi ai que você descobriu meu tipo sanguíneo raro.-Respondeu a loira entendendo o desespero da morena.
–Foi, céus mulher porque diabos até seu sangue tem que ser salvador.- As lágrimas voltavam a aparecer nos olho9s da morena porém. Desta vez havia um sorriso ainda que singelo no rosto de Regina.
–Olha eu não tenho culpa de ser quem eu sou, feliz ou infelizmente eu sou a salvadora desta cidade, e você é uma pessoa muito poderosa também, não podemos mudar quem somos, perigos aparecerão a nossa frente vamos nos machucar, mais não podemos fugir disso.
–Odeio isso .
–O que?
–Que você tenha razão, mas essa questão de transfusão, eu pessoalmente vou garantir que tenha um estoque pessoal e particular de o negativo nesse hospital para você.
–Olha eu sei que você e a minha mã...Branca não se dão bem mas, é bom saber que ela tem o mesmo tipo sanguíneo que o meu.
–Eu sei.- Havia raiva na voz da mulher um ódio ainda maior que o desprezo habitual demonstrado para com Branca, e Emma não deixou isso passar.
–O que ela fez desta vez?-Perguntou a loira temendo a resposta, pois haviam coisas que ela sabia não ser capaz de perdoar.
–Nada demais vamos esquecer isso, você está aqui e bem.
–Você sabe que se não me contar, eventualmente eu vou descobrir eu sempre descubro, ainda mais agora que eu tenho magia, posso usar o apanhador de sonhos em você, enquanto você dorme.
A morena sorriu, sabia que Emma tinha razão ela descobriria se, se empenhasse, ela então se ajeitou a lado da loira para começar a dizer algo que, provavelmente destroçaria o coração de sua amada.
O que nenhuma delas sabia era que henry havia voltado, e resolveu escutar a última parte da conversa das mães pois achou que seria algo importante.