Devoradora de homens

P.O.V. Marishka.

Me levaram para o Castelo e me deram um laboratório só meu.

Eu cuidava dos ferimentos de todos, e estava sentindo falta dos concursos de beleza. Estava cansada de trabalhar.

Mas, estava feliz porque o Henry tinha quebrado a minha conchinha e ela estava vazando amor.

—A poção está pronta?

—Está. Toma. Não beba tudo de uma vez. Duas gotinhas na comida ou na bebida antes de fazer amor vai servir. E eu estou pedindo demissão. Foi um prazer conhecer vocês. Talvez algum dia eu volte.

—Você não pode partir! Eu a proíbo.

—Me proíbe? Ninguém me proíbe de nada! Eu sou Miss Magic Falls! Neta do arcanjo Miguel! Adeus mané!

P.O.V. Edward.

Ela virou o colar e sumiu. Ela sumiu fazendo cara feia pra mim.

—Cadê a Marishka?

—Eu não sei. Ela sumiu irmão. Foi-se embora. Estava raivosa.

Enquanto isso em 2017...

P.O.V. Marishka.

Eu estava contando para os meus pais como foi a viagem no tempo e contei que perdi minha virgindade.

E alguns meses depois eu descobri que eu também trouxe um presente comigo. E por tanto tive que voltar.

—Eu to procurando o Henry Lazar.

—Quem é você e o que quer como o Príncipe?

—Eu sou Marishka Grigori e eu trouxe um presente!

Disse apontando pra barriga.

—Oh!

O guarda me escoltou para dentro onde estava havendo um baile.

—Não perderam tempo mesmo ein? Eu mal voltei pra minha época e vocês já dão uma festa?! E você, pensei que fosse diferente. Disse que ia me esperar.

—Marishka?

Eu peguei o Henry de surpresa. Ele estava de agarro com uma fulana.

—Mari, espera.

—Não me chama mais assim! Você não é mais o mesmo Henry! O meu Henry morreu.

Eu sai andando.

P.O.V. Edward.

Eu fui atrás dela e o meu irmão também. Nós a encontramos no seu antigo quarto deitada na cama chorando.

—Marishka...

—Se você quiser eu assumirei a criança, a criarei como se fosse minha.

—Você não vai fazer nada disso! Esse bebê é meu.

—Não, ela não é sua, ela é nossa.

—Ela?

—A tecnologia da minha época permite ver o bebê dentro da barriga. É uma menina.

—Incrível.

—Eu tenho que confessar uma coisa.

—Manda ver.

—Eu estou louco por você.

—Eu sou a namorada do seu irmão gêmeo!

—Eu sei, mas isso não me impede de amar você. Você é doce, é compreensiva, é receptiva e amável.

—Nossa! Obrigado. E uma coisa eu sei com certeza, eu não vou dar a luz nesse lugar.

—Como assim?

—Vou dar á luz na minha época. Num hospital, um lugar cheio de médicos. E medicação pra dor.

—E o nome da criança?

—Jenna. Jenna Grigori.

—Você já decidiu sozinha?

—Eu pensei que seria mãe solteira. Já que você tava se agarrando com a primeira que via na frente.

—Eu vou treinar para combater as trevas.

—Vai trabalhar para o Padre Salomão? Queimando gente inocente?

—Vou ser um cavaleiro.

—Um assassino. Vou te lançar um feitiço de proteção para impedir que feitiços malignos passem e vou te fazer um anel protetor.

Ela deu o anel para Henry e o enfeitiçou. Fez pra ele uma armadura encantada e uma espada de um aço especial, aço mágico.

—Não desperdice minha mágica. E use-a para salvar as pessoas. Seja o meu doce Henry, o meu ferreiro amoroso e simples. Eu amo você Henry Lazar.

—Eu amo você Marishka Grigori.

—Vamos dançar.

Ela começou a cantar e eles começaram a se balançar.

—Não parece que há algo entre nós?

—É porque, meio que há. Certo Jenna?

—O bebê não responderá.

—Eu sei. Mas, isso não me impede de falar.

—Você é mesmo única.

—Eu sei.