Mais Além De A Usurpadora
Capítulo 40 Medo
Ninguém ali entendia como Paulina poderia saber de quem era aquela carta se nela havia apenas uma poesia, Carlos Daniel aos poucos vai conseguindo acalmar Paulina, a carta passava de mão em mão naquela sala, todos queriam ler o que somente Paulina havia enxergado.
Lalinha busca um copo de água com açúcar para Paulina e depois que ela toma com as mãos ainda tremendo, Carlos Daniel volta a lhe perguntar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— E então minha vida? – ele diz limpando as lagrimas que insistiam em cair pelo rosto de Paulina – Quem é o autor dessas cartas?
Paulina olhou profundamente nos olhos de Carlos Daniel, era algo tão absurdo o que iria falar que temia que achassem que ela estivesse perdendo o juízo.
— Fabrício. – ela disse o nome com raiva.
Todos se olharam chocados, era impossível ser Fabrício, ele estava morto.
— Não Paulina, não pode ser Fabrício, ele morreu. – Rodrigo disse olhando a cunhada.
— Você esta muito abalada Paulina, não esta conseguindo pensar direito. – Patrícia disse com a voz triste.
— Esses calmantes não estão fazendo bem ela. – Fernando falou preocupado.
Todos comentavam entre si o absurdo que Paulina havia dito.
— Calem a boca todos vocês. – vovó Piedade disse brava pelos murmúrios que havia formado na sala.
Todos olharam espantados para Piedade, menos Carlos Daniel e Paulina que se fitavam entendendo o que se passava um com o outro.
— Se Paulina disse que é esse miserável é por algum motivo, - Piedade diz mais calma – vamos deixar ela explicar como chegou a essa conclusão.
Eles voltaram a olhar para Paulina esperando que ela continuasse, Carlos Daniel segurava as mãos da esposa, os olhos de ambos estavam cheios de água, Paulina respirou fundo.
— Essa carta, - ela começou a dizer olhando para as pessoas ali presente – essa poesia, foi Fabrício que fez.
Todos se olharam surpresos e indignados.
—Você tem certeza Paulina? – Rodrigo perguntou ainda em duvida de tamanho absurdo.
— Tenho Rodrigo, ele fez essa poesia pra mim. – Paulina diz olhando para Carlos Daniel.
— Isso é um absurdo Paulina, - Rodrigo diz irritado – ele morreu naquele acidente, morreu.
— É mesmo esse canalha não é meu amor? – Carlos Daniel pergunta olhando a amada.
— Sei que parece estranho Carlos Daniel, mas é ele, é ele. – Paulina diz chorando abraçando o marido.
— Você também acredita que seja esse Fabrício Carlos Daniel? – Estephanie pergunta espantada.
— Se Paulina diz que é Fabrício é porque é. – vovó Piedade diz com autoridade.
— Esta coberta de razão vovó, - Carlos Daniel diz abraçado a Paulina – agora vamos contar a policia e descobrir onde esse desgraçado esta.
— Eu estou com medo Carlos Daniel, - Paulina diz chorando muito – Fabrício é louco, ele pode fazer algum mal a Paulinha.
— Calma meu amor, - Carlos Daniel beija a cabeça de Paulina – nós vamos encontrar Paulinha.
— Será que ele não esta no mesmo lugar em que manteve Paulina? - Patrícia diz pensativa.
— Pode ser Patrícia, eu vou agora mesmo para a delegacia. – Carlos Daniel diz se soltando de Paulina – E de lá vamos ate aquela cabana onde ele escondeu Paulina.
— Eu vou com você Carlos Daniel. – Paulina fala segurando as mãos de Carlos Daniel e se levantando.
— Mas Paulina... – Carlos Daniel tenta convencê-la ao contrario, mas ela o interrompe.
— Não vou ficar aqui sem noticias Carlos Daniel, não vai adiantar tentar me convencer a ficar. – Paulina diz, o nervosismo de sua voz era aparente a todos.
— Paulina, - Patrícia diz se aproximando da amiga, nos seus olhos também haviam lagrimas – você esta muito nervosa, é melhor ficar e tentar descansar um pouco.
— Não Patrícia, - Paulina diz ainda segurando as mãos de Carlos Daniel – eu não vou ficar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Minha filha, - vovó Piedade diz se aproximando de Paulina e pegando em seus braços – pode ser muito perigoso, você mesma disse que esse Fabrício é louco.
— Por isso mesmo vovó, - Paulina diz enquanto as lagrimas voltam a cair pelo seu rosto – sei que Fabricio é capaz de qualquer coisa, e essa carta esta direcionada a mim, talvez eu possa ajudar de alguma maneira.
Carlos Daniel olha para Paulina com medo e angustia, sabia que a esposa seria capaz de fazer um ato impensado para Paulinha esta de volta com a família.
— Paulina você não vai, - ele diz seriamente e com a voz firme – não vou te colocar em perigo também.
Paulina o olha espantada pela forma que Carlos Daniel a olhava, estava com a expressão muito séria, de uma forma descontrolada as lágrimas se tornam mais intensas, ela solta as mãos de Carlos Daniel e se senta derrotada no sofá.
Carlos Daniel se ajoelha ao lado dela, seus olhos estavam cheios de água, sua mão puxa delicadamente o rosto de Paulina para que ela lhe olhasse.
— Não posso te levar comigo Paulina, se aquele desgraçado estiver mesmo lá vamos conseguir trazer Paulinha, eu te prometo que vamos trazê-la meu amor.
Paulina não diz nada apenas deixa o caminho livre para as lagrimas, Carlos Daniel beija sua testa e sai, Rodrigo e Fernando vão atrás, Estephanie, Patrícia e vovó Piedade se sentam ao lado de Paulina e a abraça, e por um longo tempo, tudo o que ela consegue fazer é olhar a foto da filha e chorar profundamente.
Fale com o autor