Capítulo 2 - Procurando ajuda

Consegui muita coisa após sair daquela prisão,fiquei rica,vivo numa mansão,e tudo isso graças a Suigintou. Mas não entendo por que ela ainda não fez o contrato comigo. Mas hoje quando ela voltou a mansão eu decidi perguntar isso a ela.

–Suigintou,por que você não fez o contrato comigo?
–Por que não é preciso.
–Suigintou,por favor explique-se.
–Ah...Fazer um contrato comigo significa que vou tirar toda a sua força(ou energia vital),mas você precisa de sua força para me ajudar a vencer o jogo da Alice. Depois que eu vencer o jogo e me tornar a boneca perfeita,não precisarei mais de você.
Ah Suigintou,sincera como sempre,mais o jogo da Alice me intriga muito. Um jogo onde você tem que matar todas as outras 6 bonecas rozen maidens para se converter em uma boneca perfeita ou em outras palavra em Alice.
–Você devia estar feliz Suigintou. Só falta matar mais uma boneca pra você virar a boneca perfeita.
Suigintou alarga um sorriso em seu rosto
–É Alice,e é justo a que eu mais quero matar.
–Você já a localizou?
–Já. Ela está na mansão do conde Ciel Phatomhive.
–O que?!- Digo entrando em pânico
–Que foi Alice? O que tem de errado com esse conde?
–Ele é um conde muito renomado e serve firmemente a rainha Victória.
–E daí?
–Não podemos chegar lá e dizer: "Oi,meu nome é Alice é essa é minha boneca viva,podemos revistar sua casa para achar uma boneca e mata-la?"
–Então como planeja se infiltrar lá?
–Simples,vou ter que falar com o grande rival de Ciel,Alois Trancy.
–Hã?! Aquele loirinho homossexual?
–Ele não é homossexual,ele só é...complicado.
Então eu e Suigintou fomos visitar nosso velho amigo Alois Trancy,é claro,contra a vontade de Suigintou,mas como ela queria muito acabar logo com o jogo da Alice ela teve de concordar em ir comigo. No caminho,Suigintou quis finalmente abrir a boca.
–Matamos tantas bonecas...e só de pensar que agora só falta a Shinku me deixa muito feliz,mas ainda assim...sinto que está faltando alguma coisa.
Suigintou só podia estar louca,o próprio criador das Rozen Maidens disse que só tem 7 bonecas contando com Suigintou no jogo da Alice,nenhuma boneca a mais e nenhuma a menos.
Mas meus pensamentos desviam-se quando a carruagem para. Olho pela janela e vejo Alois e seu mordomo em frente a mansão. Pego Suigintou no colo e quando saio da carruagem,antes que eu pudesse por um pé para fora da carruagem,Alois vem correndo pra me ajudar a descer.
–Alice-chan! Estava sentindo sua falta.- Dizia Alois me abraçando
–Ei! Seu imbecil,você está me sufocando!.- Disse Suigintou
–Ah Tenshi(anjo)-chan,você tem que ser mais refinada.
–Eu não tenho o dever de ser refinada com um porco como você.
–Vocês dois parem de discutir e vamos entrar logo.- Digo interferindo na discussão
Quando entramos na mansão,Suigintou se livra dos meus braços. Alois nos leva até a sala de visitas,onde havia um sofá de dois lugares e um sofá de um lugar,me sento com Suigintou no sofá duplo e Alois senta no solo.
–Então,o que te traz aqui,Alice-chan?
–Bom,você sabe que Suigintou é uma boneca viva,mais você não sabe o por que dela ter ganhado vida.
–Agora que você falou...
–Eu vou lhe explicar. Suigintou foi criada por um homem chamado Rozen,ele era um mero criador de bonecas até que ele consegue criar algo que dá vida a essa boneca.
–E o que seria?
–Isso,uma rosa mística- Diz Suigintou mostrando uma luz vinda de seu peito.
Alois se surpreende
–Oh,que linda...
–Voltando. Só que esse dom não foi dado somente a Suigintou,mais 6 bonecas tem esse dom mais tem um porém. Desde quando foram criadas,essas bonecas tem o desejo de se tornar uma boneca perfeita,só que para isso,a boneca tem que matar as outras 6 (ou espera-las morrer) e recolher todas as rosas místicas delas.
–E o que eu tenho haver com isso?
–Nós duas já matamos 5 bonecas e a última está na mansão de Ciel Phantomhive,vim até aqui te pedir pra você me ajudar a entrar lá.
–Olha Alice,eu e Ciel não somos tão amigos. Mais se você dormir aqui hoje eu talvez consiga.- Diz ele com um sorriso perverso
–Você não vai fazer nada se eu não dormir aqui não é?
Alois somente afirma com a cabeça.
–Ah...Tá bom Alois.