MIC 2

Dormindo com a Isa


Capítulo 26 - Dormindo com a Isa

Narrado por Lukas:

Ela falou da Larissa e depois apagou, não entendi o que ela quis dizer com aquilo, afinal, ela me odeia... Levei o balde para o banheiro dela e joguei tudo na privada, dei a descarga e voltei para a cama, peguei um calção no meu quarto e voltei para o quarto dela, caso ela precisasse vomitar de novo. Deitei ao seu lado e fiquei mexendo em seus cabelos.

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Fiquei um pouco triste ao lembrar que ela tinha ficado com o GK, mas afinal... eu não mando nela...

Dormi com a Isa, e mesmo não tendo acontecido absolutamente nada, foi maravilhoso.

E isso até é estranho para mim. Não aconteceu nada entre a gente, e o pior, porque eu não quis que acontecesse. Normalmente se a garota estiver ou não bêbada, eu nem ligo, afinal, se ela está querendo dar, eu tenho mais é que pegar mesmo... Mas com a Isa... Ela é minha prima, está certo que isso não faz tanta diferença assim, mas sei lá, ela é... Diferente.

De manhã acordei e fiquei olhando ela deitada, tão linda. Já era uma da tarde, não me preocupei com isso, porque meus pais foram com os pais da Isa para a antiga cidade dela resolver um problema no antigo escritório, eles tinham nos avisado sexta, no almoço, que sairiam bem cedo e não nos acordariam... Então estávamos sozinhos. Fiquei olhando ela, e ela acordou assustada.

– Lukas? O... o que? o que você está fazendo aqui? - Perguntou com uma cara espantada.

– Ih... Você que pediu para eu dormir aqui... Não lembra não?

Percebi que ela não lembrava de absolutamente nada, então, resolvi dar o troco nela, pelo porre.

– Como assim, eu pedi? – ela me olhava cada vez mais assustada.

– É, ontem você caiu lá na grama, eu te trouxe para dentro depois de você ter me beijado, – Ela me olhou com os olhos arregalados - Te dei um banho, e você ficou me agarrando de novo... E aí...

Ela já estava quase chorando de tão nervosa achando que não era mais virgem. Eu ria por dentro, era muito engraçada a cara dela.

– E aí o quê? A gente... Não! Por favor, me diz que não! Eu não posso ter feito isso bêbada! Não!

– E aí, eu te coloquei na cama, você me beijou de novo, deitou e depois vomitou, você pediu para eu dormir com você e eu fiquei aqui. Só isso.

Ela me olhou desconfiada.

– Só isso mesmo? Jura?

– Sério.

– Lukas! Você não está mentindo para mim, está?

– É sério... mas você que deveria saber... Da próxima vez vê se bebe menos, se eu não te tiro de lá você teria dado para o GK. – olhei para o lado rangendo os dentes.

– Ah, o GK, seu amigo é muito gostosinho sabia? – ela me provocou.

– É, da próxima vez dá para ele então. – levantei bravo e chateado com ela.

Já estava saindo na porta do quarto.

– Lukas, espera. - Isa chamou.

Parei e virei para ela.

– Obrigada. – ela sorriu, me derreti com aquele sorriso por dentro, mas permaneci sério.

– De nada. – falei e ia virar de novo.

– Lukas... Sério... O que você fez foi... Foi muito importante. Obrigada.

– Tudo bem... De nada.

Virei e fui para o banheiro do meu quarto, liguei o chuveiro e deixei a água correr sob meu rosto. Sorri para mim mesmo. Primeira vez que durmo com uma mulher e não faço nada. Ela é mesmo diferente.

Saí do banho, me sequei, coloquei uma cueca samba canção vermelha e enrolei a toalha na cintura, estava com preguiça de pôr roupa, e fazia muito calor, desci com a toalha na cintura e com os cabelos molhados, por um instante esqueci que não estava totalmente sozinho em casa e a Isa quase teve um ataque.

– Aaah! Que isso garoto?! Deu para andar pelado agora? – Ela falou com o olho arregalado.

– Desculpa, é costume... - eu ri.

– Vai colocar um calção pelo menos, o pervertido! - ela disse e riu.

– Estou com preguiça, põe para mim?

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– Te fode. - Ela mandou o dedo do meio.

Fui até o sofá onde ela estava sentada e falei perto do ouvido dela.

– Priminha, eu já te expliquei... Para mim é um dedo, para você, desejo.

– Sai, Lukas! – ela colocou a mão no meu peito e eu senti excitação com aquilo. Ela também sentiu porque ficou me olhando no olho.

– Aí priminha, assim o meu amiguinho não aguenta...

– Pois é... Ontem no banho ele não aguentou né... Estava com insônia eu acho... - ela riu.

Então ela se lembrava do banho? Isso quer dizer que ela sabia o que estava fazendo.

– Então você lembra do meu amiguinho levantado? - perguntei pegando ela de surpresa.

Ela ficou sem jeito e sem resposta.

– É... Foi só uma suposição... Tipo... Se ele está levantado só de eu por a mão no seu peito... Imagina como ele não ficou me vendo só de calcinha e sutiã...

– E como você sabe que ele só te viu de calcinha e sutiã? Afinal... É meio ruim tomar banho de roupa. - coloquei mais ainda ela contra a parede.

Ela estava me olhando com os olhos do tamanho de uma coruja, enormes.

– Mas... Mas... Espera aí... Você se aproveitou do meu estado de bêbada então?

– Eu não... Você que estava louca para me mostrar tudo.

– Mas você viu alguma coisa?

– Não... Eu não vi nada... Não se preocupa... Só que você tem uma manchinha em cima do seio direito.

– Ah! Você me viu pelada então! Eu te mato, Lukas! – ela já estava me pegando pelo pescoço.

– Calma, calma, eu não te vi pelada, é que o sutiã não tapava ela, e quando você usa biquíni, tapa...

Ela respirou aliviada.

– Ufa!

– Vou lá colocar um calção, não quer me ajudar mesmo? – falei no primeiro degrau da escada.

– Se manda logo! – ela me jogou uma almofada. – vou ver se tem alguma coisa para a gente comer.

– Para comer tem... É só você querer dar... – olhei para ela sorrindo malicioso.

– Se manda, Lukas. Vai logo guardar o seu amiguinho! Ele está muito assanhado.

Eu ri, e ela disfarçou mas riu também. Subi e coloquei um calção, peguei a foto dela do lado da minha cama e fiquei admirando. Sorrindo sozinho.

Desci e ela tinha feito duas torradas bem caprichadas e dois ovos fritos.

– Oba, estou morrendo de fome.

– É, mas não se acostuma.

Ela me deu uma torrada e um ovo e pegou o outro e a outra torrada, sentamos os dois no sofá, olhando TV.

– Hum, delicia, pode casar já priminha.

– É... Só falta um noivo... – ela falou normalmente olhando Para a tv, era mais uma chance para eu incomodar ela, e eu adorava isso.

– Posso me candidatar então...?

– Vai perder seu tempo...

– E por quê? Não tenho chance nenhuma?

– Sinceramente... Acho que não...

– Por quê? – perguntei olhando para ela, ela continuou olhando para a TV.

– Ok, me responda três perguntas então.

– Manda. - eu ri.

– O que é mais importante para uma mulher: fidelidade, amor ou compreensão?

Pensei um pouco e escolhi a que achei mais importante...

– Amor...

– Lugar de mulhere é na cozinha ou ao lado do marido durante o jogo de futebol?

– Durante o jogo de futebol? Na cozinha com certeza. - falei e ri, a maioria das mulheres odeia futebol mesmo.

– O que você acha da escola, do estudo?

– Hã? O que isso tem a ver com casamento?

– Responde.

– Escola é um saco, não gosto de estudar... Isso aí, qual o seu parecer, tenho alguma chance agora?

– Não. - ela disse e deu de ombros.

– Por quê? – não entendi o não dela... Afinal, amor é importante, elas não gostam de futebol, então durante o jogo devem preferir a cozinha, e escola... Sei lá porque aquela pergunta...

– Primeiro, não é só amor, as três coisas devem servir de base para o relacionamento, o que adianta ser amado e ao mesmo tempo ser traído ou não compreendido? Segundo, com toda certeza, eu preferiria assistir ao jogo com meu marido, até porque amo futebol e estaria o tempo todo com ele. Terceiro, escola, estudo, é fundamental para mim, eu não quero um idiota do meu lado, quero alguém que se interesse por algo, que tenha capacidade de raciocínio e que tenha responsabilidade, até porque ''nem só de amor vive o homem''. - ela terminou.

Eu fiquei de boca aberta, literalmente, tudo que ela disse fazia todo sentido, e sim, eu fiquei sem resposta alguma. Ela simplesmente levantou do sofá e foi para a cozinha lavar a louça. E eu fiquei ali parado com cara de taxo.

Mas, pensando bem... Amor eu posso dar, compreensão também, fidelidade... Se fosse para ser só dela, eu daria também. Então ela gosta de futebol? Ótimo, a gente poderia assistir aos jogos agarradinhos... Quanto a escola... Se eu quiser tiro 100 na prova de matemática semana que vem... Então... Talvez eu não seja um candidato sem chance alguma... Fiquei pensando nisso enquanto acabava meu sanduíche, que estava ótimo.

Era sábado, então liguei para a galera vir ali em casa, ainda mais com meus pais fora.

Liguei para a casa do Vini, porque o Pedro provavelmente estaria lá...

– Fala brother, beleza?

...

– Beleza... O Pedro está aí?

...

–Venham vocês para cá então? Banho de piscina de tarde...

...

– Falou aí. Até depois. Beijo cachorra. – falei o beijo brincando com o Vini.

Desliguei o telefone e a Isa estava me olhando da porta da cozinha.

– É assim que você trata as meninas? ''Cachorra''?

– Não, eu estava falando com o Vini, chamei eles para virem aqui de tarde...

– Ah, e a Gio vem?

– Aham.

– Ok, vou dormir até eles chegarem então... minha cabeça está doendo.

– Também... Depois do seu porre.

– Nem fala. - Ela riu com a mão na cabeça.

O telefone tocou e eu atendi:

.....

– Oi mãe, tudo sim.

....

– Não... a gente foi numa boate...

....

– Sim, eu cuidei dela.

....

– Se ela bebeu?

A Isa estava de joelhos na minha frente quase sussurrando.

– Por favor, não diz que eu bebi. Por favor!

– Não, mãe... você acha que eu ia deixar ela ficar bêbada? Eu sou responsável. – garanti segurando o riso.

A Isa respirou aliviada.

– Amanha? Ta bom, vou chamar o pessoal para vir aqui então.

....

– Ta... tchau, beijo, mãe linda.

Desliguei o telefone e dei a noticia a Isa.

– Priminha, estamos sozinhos hoje a noite. - fiz cara de safado.

– Como assim? - ela arregalou o olho.

– Nossos pais foram convidados para um jantar hoje lá e ai fica ruim eles voltarem de madrugada, então resolveram vir amanhã de tarde.

– Que legal! - Ela gostou da ideia.

– Hum... bom saber que gostou de ficar sozinha em casa comigo. – peguei ela pela cintura.

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– Rá-rá, muito engraçado, eu ouvi bem você dizer que vai chamar o pessoal para vir aqui.

– Mas isso não quer dizer nada. - provoquei.

– Idiota. E me solta porra.

– Ah, priminha, porque você se faz de difícil? - provoquei ela.

– Ontem a noite eu não me fiz de difícil, porque não aproveitou? - ela me provocou.

– Porque... porque... ah, então você queria?

– Eu? Na... não...

– Safada.

– Safado é você, pervertido, aproveitador, ninfomaníaco, viciado em sexo.

Eu já tinha começado a rir, ela não se conteve e riu também.

– Credo, o que mais? - perguntei rindo.

– Cachorro. - ela deu de ombros.

– Ah, isso eu sou. – peguei outra vez na cintura dela e fiz ela ficar bem perto de mim.

– Eu sei que você é, por isso, pode ir me soltando... - ela se soltou e subiu para o quarto.

Eu deitei ali no sofá e fiquei olhando TV, acabei cochilando eu acho porque acordei no terceiro toque da campainha.

– Já vai porra! – gritei levantando do sofá.

– Abre logo isso ai! - Vini berrava lá fora.

Ele apertou mais umas vezes seguidas e eu abri a porta com cara de sono.

– Eu estava pegando no sono e você me acorda, cadela. - reclamei.

– Pegando no sono? Então porque a almofada está desenhada na sua cara? - Gio disse rindo.

– Apaguei no sofá, a Isa está lá em cima dormindo ainda... entra ai gente...

Eles entraram e enquanto entravam Vini disse:

– Lá em cima, dormindo? Já venho gente. – ele falou e foi subindo as escadas, porque ele, a Gio e o Pedro são de casa já...

– Não. Espera ai... deixa que eu chamo... – falei mas ele já estava quase no fim da escada e nem ouviu. - Já volto. – falei para a Gio e para o Pedro e subi atrás do Vini.

Cheguei na porta do quarto e vi uma cena que me deixou um pouco nervoso.

A Isa estava de sutiã e o Vini agarrou ela pela cintura.

– Para, Vini! Deixa eu trocar de roupa porra! - Isa reclamou.

– Ta bom princesinha. - Vini sorriu.

Eu ia tirar o Vini a soco dali, mas ele virou para sair como a Isa tinha pedido, eu estava na porta e eles olharam para mim.

– Legal... agora deu para todo mundo querer ver a Isa só de sutiã? Será que eu posso colocar uma blusa em paz? – ela disse brava.

– Pode princesa, mesmo que minha vontade seja de tirar tudo logo... - Vini fez cara de safado.

Até então eu não tinha dito nada.

– Vamos, Vini. – chamei ele para descer e deixar ela se trocar.

Ele saiu comigo.

– Cara, como a Isa é gostosa... nossa... - ele disse quando saímos.

– Eu sei. - falei sem dar bola.

– Me arruma ela cara? Estou louco para ficar com ela. - Vini me pegou de surpresa.

– Te... te arrumar ela? - falei arregalando o olho, não sei porque, mas eu não queria fazer aquilo, não queria ''arrumar'' a Isa para ele.

– Vai cara, eu sempre te arrumei minhas primas. - ele disse rindo.

– Vou ver se consigo alguma coisa... – menti.

Descemos e ela logo desceu, usava um shorts e uma blusa babylook branca, ela estava linda, como sempre.