POV.THOMAS

We don't have forever

Baby, daylight's wasting

You better kiss me

Before our time is run out

–John Mayer, XO

Eu já estava pronto mas estava tão nervosos que o relógio decidiu demorar, só pra me fazer sofrer. Meu pai e minha irmã ficavam rindo da minha cara, apesar que não era somente por causa da Annie e sim pelo encontro ocorrer no lugar onde minha masculinidade será arruinada.

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Chegando ao local logo avisto ela parada olhando pro lado talvez a procura da minha irmão, quando seus olhos encontram os meus eu não posso deixar de sorrir e ela também.

–Oi-digo quando estou a frente dela, e ela fica olhando pro lado.

– Cade a Sofia?-pergunta

–Bom ela ficou em casa-digo e elea me olha.

–Foi você né? Você planejou isso-diz ela brava.

–Ei, você acha que eu iria marcar um encontro com você no lugar onde eu tenho medo?- digo pra ela, mas ela nem parece chocada.

–Ah é verdade vcoe tem medo de alturas-diz ela com dsdem.

–Como sabe disso?-digo

–Sua Irma me contou sua historia-diz ela, então ela me olha-Bom já que estamos aqui vamos aproveitar.-diz ela me puxando

–okay, só vamos evitar os brinquedos de alturas.-digo e ela ri.

–Tudo bem-diz ela sorrindo.

–Certo o que vai ser?-pergunto.

–Que tal? Tiro ao Alvo-diz ela –podemos apostar.

–Okay, o que iremos apostar?-pergunto.

–Ah sei lá escolhe ai.-diz ela

–Certo se eu ganhar você sai comigo para um encontro de verdade-digo- e Se voce ganhar voce vai ao encontro comigo-digo sorrindo.

–Não se voce perder voce me esquecera-diz ela.

–Veremos.-digo.

Assim que chegamos na barraca pegamos nossas fichas ela errou tudo, eu não deveria errar nenhuma minha felicidade dependia dos meus acertos, quando acertei todos os meus alvos eu fiquei feliz.

–Parece que alguém terá que ir a um encontro comigo.-digo sorrindo e pegando meu premio que era um golfinho da pelúcia grande- Pra voce-digo entregando.

–Obrigada, mas ainda quero uma revanche-diz ela pegando mas fichas.

–Ta bom- digo a vendo perder as fichas novamente. Então eu acerto as minhas novamente e ela protesta.

–Ei, isso deve ta estragado, não é possível voce vencer sempre.-diz ela.

–Acontece minha linda que eu servi ao exercito-digo sorrindo maliciosamente e pegando meu segundo premio que no caso é um coração- é uma das razão por eu ser tão bom em tiros- digo entregando o coração pra ela.

–me ensina- diz ela pegando o corçaõ da minha Mao.

–Claro -digo me posicionando atrás dela- Você segura a arma assim-digo ajustando suas pequenas mãos na pistola- Ai você mira no alvo assim-digo sussurrando em seu ouvido e vejo que ela fica arrepiada- então é só atirar-digo ajudando a dar o primeiro disparo derrubando a latinha.

–Certo, obrigada-diz ela- pode se afastar um pouco é que assim eu não consigo me concentrar-diz ela corando- quer dizer não é isso que eu quis dizer, eu só quis dizer que você atrás de mim me atrapalha- ela diz rápido o que me faz rir do seu constrangimento.

–Claro- me afasto um pouco- mire e atire-digo pra ela, então ela consegue acertar só mais um tiro, e o outro ela erra- Ah não foi dessa vez baixinha, mas quem sabe na próxima você me vença-digo sorrindo.

– E agora?-diz ela procurando algum brinquedo.

–Que tal o carrinho de bate-bate?-pergunto.

–Nesse com certeza te venço-diz ela sorrindo.

Assim que entramos nos carros ela não me deixava me afastar me jogava pro canto e batia em mim, eu me afastava ela batia então tentei um método de ficar toda hora girando no meio da pista ate que eu vejo ela tentando chegar ate mim mas ela ta presa ao redor de vários carros. Ela estava linda ria a todo instante, nem parecia a dama de gelo do hospital. Nosso tempo acaba e eu fico parado obeservando ela arrumar o rabo de cabelo que se desmanchou.

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–O que foi?-diz ela quando me pega a encarando.

–Nada, só acho que você deveria sorrir mais, você fica linda quando esta assim-digo

–Assim como?-ela pergunta corando.

–Não sei,feliz, descontraída, você parece outra pessoa quando não esta com uma carranca de gelo-digo e ela me bate com o urso.-AI-digo a fazendo rir.

–Parque de diversões me trazem alegria-diz ela sorrindo pra mim

–Parque de diversões pra mim me trazem terror, pânico e outras coisas-digo a ela rindo.

–Voce já tentou se consultar cm algum medico?-diz ela.

–não e não quero que falemos disso por hoje-digo e seguro sua Mao- hoje eu quero que seja somente nós, sem nada de hospital ou de médicos, somente nós-digo a ela

–ta bom, voce tem razao-diz ela- Ei vamos ali-ela aponta pra uma sala onde diz Sala dos Espelhos.

–Vamos.-digo e ela me puxa, parece uma criança me puxando e isso me faz rir.

–Nossa que gordo que você ficou-diz ela rindo do meu reflexo onde me deixava pequeno e gordo então olho pro reflexo dela do meu lado onde ela esta com a cara toda distorcida.

–Olha só quem fala-digo e ela ri junto comigo nos reflexos

Saimos da sala dos espelhos e compro sorvete para nós.

–Então, me diga algo sobre voce-falo assim que nos sentamos.

–Ah, o que voce quer saber?-pergunta ela.

–Seu primeiro beijo com quantos anos foi e com quem?-pergunto e ela ri.

–Okay, se é isso que voce quer saber-diz ela- Meu primeiro beijo eu tinha 15 anos, estava num acampamento da escola, e foi com um garoto popular da escola na brincadeira do verdade e desafio, sua vez- diz ela

–Verdade e desafio sempre onde ocorre os primeiros beijos-digo rindo- Bom o meu foi numa das festas da minha prima, estávamos brincando de verdade e desafio também-entao caiu numa amiga da minha prima que era apaixonada por mim então fomos ao closet, eu mal tinha fechado a porta e ela me agarrou-digo rindo- e eu tinha 14 anos só.

–meu Deus- diz ela rindo- a garota gostava mesmo de voce- diz ela rindo.

–Pois é-olhando pra ela- seu primeiro namorado?-pergunto.

–Ah foi um desastre-diz ela rindo-Na verdade porque estamos falando disso?-diz ela rindo- Eu não gosto de falar de amores que não dão certo.

–Verdade você tem razão-digo pra ela-Seus sonhos?-pergunto.

– Me tornar uma grande cirurgiã, casar, ter filhos, um cachorro-ela ri- Viajar essas coisas-diz ela.

–não isso não é sonho, isso é o que todo mundo deseja-digo pra ela.

–Você tem razão, meu sonho é poder encontrar alguma cura ou algum tipo de tratamento pra retroceder o câncer ou algo assim.-diz ela soando triste.- e você?

–Ainda não tenho um sonho assim como o seu, mas acho que conseguir relizar o ultimo desejo da minha mãe seria um deles-digo a ela.

–e qual seria o ultimo desejo dela-diz ela.

–Não eu não posso falar-digo a fazendo rir.

–Okay- diz ela comendo o sorvete e sem perceber suja o rosto.

–Ta sujo-digo

–Onde?-ela pergunta tentando limpar

–Aqui-e limpo a bochecha dela com carinho então ficamos nos encarando, vou me aproximando pra beijar ela.

–voce também-diz passando o restante do seu sorteve em meu rosto.

–Ah é?-digo pegando o meu e lambuzando ela.

–Ta bom-diz ela rindo- voce venceu-diz tentando se limpar.

–Seu maior medo?-pergunto

–Não sei-ela ri- são tantos.

–Me diga um pelo menos-digo.

–um deles já se realizou na verdade, que foi perder meu irmão, mas esse medo ainda continua, tenho medo de perder todos quem eu amo e acabe ficando sozinha-diz ela com os olhos cheios de lagrimas.

–Me desculpe, eu não queria tocar nesse assunto-digo pra ela.

–Não ta tudo bem-ela sorri- e voce?

–Eu acho que você já sabe-digo pra ela sorrindo.

–Medo de alturas? Acho que podemos resolver isso, sabia que voce deve enfrentar seus próprios medos.-diz ela me puxando pra roda gigante.

–Annie, por tudo que é mais sagrado não me faça eu entrar ai-digo começando a me desesperar.

–Ei-ela segura meu rosto me fazendo a encarar- eu não sou ela-diz – não vou deixar que nada te aconteça, nós vamos enfrentar isso juntos, confie em mim.

–Tudo bem-digo gaguejando- mas, por favor não me abandone, lembre que voce tem um encontro comigo.

–Eu não vou te abandonar Thomas, eu te disse que não sou ela-diz ela do meu lado.- e também é so uma volta.

Quando a roda da tortura começa a girar eu me seguro forte no ferro, então começo a entrar em pânico, olhando aquelas pessoas do parque ficando menores. Começo a imaginar aquela roda caindo e eu morrendo esmagado por ela então sem que eu perceba estou ficando sem ar e meu coração comessa a bater rápido.

–Tommy-diz Annie ao fundo, mas nem consigo pensar no que ela estya me dizendo-Tommy olhe pra mim-diz ela então a olho-Tommy ta tudo bem olha me diga o que voce mais gosta de mim.-diz ela

–Eu... eu ... não... consigo... eu.... –digo gaguejando- eu....

–Vamos Tommy- dizia ela.

–Seus.. olhos -disse guaguejando-eles ...são.... bonitos...-digo começando a ficra sem ar.

–Tommy respira-diz ela.

Eu tento mas não consigo, respirar quando voce esta em pânico voce se esquece de como se faz.

–Tommy olha pra mim- ela diz e eu me viro. Entao ela me beija, seu beijo me faz esquecer de onde estou, ela conseguiu fazer com que meu medo seja esquecido, seus lábios são tão suaves como eu imaginei. Quando a roda da tortura para ela me solta.

–Me desculpe-diz ela- eu não deveria ter feito isso-diz ela se afastando.

–Annie, espere- eu grito.

–Não, eu tenho que ir-diz ela correndo me deixando sozinho, somente com a lembrança do seu beijo.