XVIII

You'll always have my shoulder when you cry
I'll never let go, never say good-bye
You know you can count on me like one, two, three
I'll be there

Feeh's POV

Acordei com meu celular gritando "Welcome To My Life" pela terceira vez só essa manhã. Essa música infeliz era a única que conseguia me acordar. Olhei no relógio: 6h15min, dia 25 de Junho, última semana de aulas do 1º semestre. Droga, dava tempo de me arrumar e ir pra escola! Ah mas como eu queria chegar atrasada e perder os dois primeiros horários daquela aula incrivelmente chata e entediante de redação e evitar ter que ver a cara daqueles seres desprezíveis da minha escola - com exceção dos poucos amigos que me permiti fazer, é claro - logo de manhã. Resumindo minha revolta: odeio segunda-feira.
Levantei com a preguiça exalando do meu corpo, mas tratei de me apressar ao ir para o banheiro tomar banho e me arrumar, pois daqui a pouco as bitches e os cafetões chegariam.
Essa foi a brincadeira que arrumei com a Malu, Vii, Isa, André e César. Eu e a Vii éramos as bitches do André e a Malu e a Isa eram as do César. Idiota, eu sei, mas nós nos divertíamos com isso.
Tomei um banho, enrolei os cabelos na toalha e pus aquele uniforme ridículo da escola e mais o moletom para esconder a blusa com o meu nome. Não importava o que eu fizesse, ir com a blusa sem o nome ou ir de moletom, maioria do 2º ano já sabia quem eu era; o que diabos eu tinha de tão legal?! É porque eu cheguei de Londres ou entrei no meio do ano? Só sei que isso é ridículo.
Ri com esse pensamento enquanto calçava as meias e os tênis, me lembrando do dia em que conheci a Isa, no meu primeiro dia de aula aqui.

Flashback ON

Entrei na sala abarrotada de gente barulhenta e bagunceira, todos com aquela merda de uniforme! Consegui ver rapidamente o nome de alguns: Eduardo, Karen, Bruno, Ana Clara, Sarah, Alvaro e etc... Todos igualmente escandalosos.
Passei despercebida na entrada, mas então vi duas meninas morenas cochichando e olhando pra mim. Poucos minutos depois mais da metade da sala já fazia uma rodinha ao meu redor, uns perguntavam como era a vida em Londres, outros estavam maravilhados por eu ter morado lá e alguns me xingavam por eu ter voltado. Como que diabos eles descobriram?! Bom, pelo menos foi só isso, Londres, e não 1D.
Quando consegui me afastar da confusão, com sorrisinhos amarelos e falsos, me dirigi à penúltima cadeira da fila do meio, que estava vazia. A cadeira atras de mim era ocupada por uma menina que parecia ser alta, tinha rosto bonito e longos cabelos escuros, que me impediam de ler seu nome.
Ela não pareceu se importar quando me sentei na sua frente, estava entretida demais em algum joguinho no seu iPod e na música que passava por seus fones roxos.
- Ridículos. - ela exclamou e de canto de olho vi que ela se referia à confusão que antes fora por minha causa no tablado da sala, mas que ainda seguia.
- Também acho... - comentei.
- Desculpa... O que você disse? - ela perguntou e me fez olhar pra trás e encontrar seu olhar curioso.
- Disse que também achei ridículo.
- Você não gostou?
- Nem um pouco. - quando terminei de falar ela deu uma risada debochada e voltou sua atenção ao joguinho, mas continuei - Por que? Eu deveria?
- Hmm não, é só que... Quase todo mundo desse colegio gostaria...
- Bom, então minha mãe estava certa quando dizia que não sou todo mundo. - eu ri e ela riu também, depois disse:
- Gostei de você... Lancha comigo e te apresento pras únicas pessoas quase decentes desse lugar. - ela sorriu amigavelmente e pôs de novo seus fones de ouvido.
- Quase decentes? - eu ri, um pouco mais nervosa.
- Ér, quero dizer, eles são meus amigos, então... Ah, qual é seu nome? - rimos por não ter percebido desse detalhe.
- Fernanda, mas pode me chamar de Fefa e o seu?
- Isadora porém Isa. - ela falou e nós gargalhamos logo quando uma mulher alta, de cabelos encaracolados que necessitavam de um corte e uma hidratação e de olhos esbugalhados entrou na sala. Os veteranos nem ligaram para sua presença, mas ela logo começou a nos xingar.
- Vish, é melhor você virar pra frente. - Isa sussurrou e pôs mais uma vez seus fones.

{...}

Nos sentamos juntas na arquibancada de uma das quadras da escola e ficamos assistindo ao jogo de futebol dos meninos. Eles eram divididos em times de com e sem camisa, e pelo que pude entender, o time que ganhava a partida anterior era o que ficava sem camisa na próxima. Isa estava animada porque o time "bom" era o que estava ganhando.
Ela já começava a me falar quem era os "melhores" quando um André levemente suado apareceu na minha frente, apoiando as mãos em meus joelhos.
- Epa, Isadora amora, já está desviando nossa nova recruta para o mau caminho? - ele perguntou rindo.
- Recruta? - eu e a Isa perguntamos juntas, mas de maneiras diferentes; eu em tom de dúvida e ela em tom de deboche.
- Hm, amiga soa melhor para vocês? - ele riu.
- Como vocês se conhecem? Ou não se conhecem? - foi a vez de só a Isa falar.
- Pelo amor de Deus, Isadora! Você acha que eu falaria que ela é minha amiga se eu não a conhecesse? Não, nos conhecemos no sábado, a Malu apresentou ela pra gente. Se você não tivesse inventado de viajar teria conhecido antes também...
- Calma, vocês todos se conhecem? - falei dando ênfase no "todos".
- Sim, meu amor, somos todos do mesmo bando de idiotas. - ele riu e puxou nós duas pelas mãos, nos fazendo ficar em pé. - E a Isa é uma das minhas bitches!
- De suas bitches?! Pode ir parando por ai, bonitão, só a Vii é sua bitch, eu e a Malu somos do César! - Isa respondeu rindo, enquanto nós três caminhávamos em direção a uma mesa onde Vii, Malu e César já estavam sentados.
- Verdade, só tenho uma bitch... - André suspirou fazendo biquinho - Que injustiça o César ter duas, eu sou muito mais gostoso que ele! Fefa, você quer ser minha mais nova bitch?
Apenas assenti com a cabeça, ao meio de gargalhadas, e ele continuou, mas dessa vez se virando para a Isa:
- Chupa essa agora, Isa amora, a bitch mais bonita pro cara mais gostoso!
- Ridículo... - ela falou mas nós três rimos.

Flashback OFF

Depois de arrumar meus cabelos e fazer minha leve maquiagem matinal, olhei na janela e vi que eles cinco já me esperavam em sua habitual bagunça e sorri por estarem ali. Eles faziam meus dias menos piores, mesmo que jamais viesse a ser a mesma coisa.
Pus todos os livros na mochila, peguei minhas coisas e desci correndo sem me despedir dos meus pais, que já estavam acordados. Os cinco me xingaram um pouco por causa da minha "demora", mas logo voltaram a rir de alguma coisa que eu não queria saber o que era agora.
Malu e César praticamente correram na nossa frente, muito vermelhos por algo que a Isa e a Vii comentavam e riam um pouco mais a minha frente. Fui andando com meus habituais passos lerdos, com André ao meu lado.
- O que foi, Fefa? - ele perguntou em um tom levemente preocupado.
- Nada, por quê?
- É que você tá calada e tá parecendo um pouco... Sozinha. - ele respondeu meio receioso.
Bem, deve ser porque estou me sentindo sozinha, era a minha vontade de falar. Estou sozinha porque estou no país que eu estava acostumada a só passar as ferias, milhas e milhas longe dos meus melhores amigos.
- Hmm... Estou com saudades de casa... - foi só o que disse.
- Mas você está em casa... - André riu um pouco sem graça.
- Não exatamente...
- Ah, você fala de Londres? - apenas confirmei com a cabeça - Seus amigos, não é? - assenti de novo.
Ele suspirou e parou na minha frente me impedindo de andar, os outros nem notaram e se distanciavam cada vez mais de nós dois.
- Olha, eu sei que é difícil... Acredite em mim, eu não falo isso só pra você se sentir melhor, não. Eu já passei por isso, ter que sair do lugar que eu amava, com todos meus amigos, minha ex namorada... Eu sei que é difícil, mas uma hora a gente esquece, entende? Não, esquecer não é o termo certo...
- Segue em frente? - sugeri sem olhá-lo. Eu sabia que era difícil pra ele falar sobre isso, Isa comentou comigo uma vez sobre a falta que ele sentia do lugar que vinha e por isso não se abria pra ninguém; mas agora ele estava fazendo isso comigo, eu sei lá porque.
- Isso, segue em frente... A saudade não passa, nunca vai passar, as lembranças sempre vão atordoar sua memória ou então vão te ajudar a dormir melhor, mas uma hora você aprende a conviver com isso. Não dói menos, mas é o jeito menos pior... - ele levantou meu rosto pelo meu queixo, me fazendo olhar em seus olhos - E olhe pelo lado bom, você tem pessoas maravilhosas aqui dispostas a ser suas amigas e fazer tudo isso doer menos.
Eu sorri e o abracei. Ele se assustou no começo, mas depois me aconchegou em seus braços e afagou meus cabelos. De certa forma eu me sentia extremamente protegida estando ali com ele, sem me importar se chegaríamos atrasados na escola ou coisa do tipo, só queria que ele continuasse me abraçando.
- Obrigada... - sussurrei em meio a curva de seu pescoço e o senti se arrepiar um pouco e sorrir.
- De nada, estou aqui por você... Eu que eu jamais serei o... Como é o nome dele mesmo? Harry nér? - confirmei de novo. Sim, eu tinha contado do Harry pra ele, mas só pra ele. Eu não aguentava mais segurar a angustia de dois meses sem nem dar um oi para o Harry e o André foi a única pessoa que percebeu isso, então não tive outra escolha se não contar para ele sobre meu melhor amigo. - Então, jamais, nunca, nem que eu queira, eu serei como o Harry pra você, mas quando você quiser, ou precisar, eu estou aqui, ok? Prometo ser um bom amigo.
- Muito obrigada André, de verdade... - respondi e me soltei de seu abraço para olhá-lo. Ele me encarava com seus olhos incrivelmente cinzas, como se quisesse saber se eu estava melhor. Ele pegou minhas mãos e agitou meus braços.
- Agora vamos baixinha, sorria pra mim. - fiz o que ele pediu e sorri. O que deve ter sido realmente engraçado de falso, porque ele gargalhou da minha cara e fiquei sem entender.
- Qual seu primeiro horário? Porque vamos chegar atrasados... - ele perguntou quando já voltávamos a andar.
- Redação! Isso, vou perder duas aulas de redação! - comemorei.
- Sorte sua, vou perder biologia. - ele fez uma cara quase triste e eu ri. André amava as aulas de biologia, mas não por causa da matéria, é porque a professora era bonita e puxava o saco dele.
Fiquei mais animada e feliz com nossa conversa, embora a sua simples menção no Harry fizesse meu coração apertar, mas eu me sentia de novo protegida com ele.

{3 semanas depois...}

Mary's POV

- Vamos fazer alguma coisa? - a voz de Niall estava tediosa e sonolenta ao telefone.
- Como o que? - perguntei enquanto juntava uns documentos.
Nas ultimas semanas eu tinha me dedicado em ajudar meu pai e Dafne na empresa da família em Sheffield. Papai havia dito que nada melhor que um estágio para saber em que empreitada eu em quatro anos iria trabalhar e depois iria administrar.
- Como... Sei lá, comer?
- Comer Niall? - coloquei os papéis em um envelope - São quase cinco da tarde, criança!
- Milkshake?
- Será que algum dia eu vou receber uma ligação ou uma mensagem me chamando para ir caminhar pela linda Londres ou ir para a academia?! - perguntei e me joguei na cama exausta. Eu havia chegado ontem de Sheffield e minha cabeça doía de tanto ler faturas e novos projetos da empresa e meu corpo também, por sempre ficar na mesma posição.
- Não, nunca. - ele riu do outro lado da linha - Não de mim.
- Chama a Laine, eu to cansada hoje Nialler... - resmunguei.
- Não, eu... Ah, sei lá. Ela tá estranha comigo.
- Estranha contigo? Como?
- É. Desde o aeroporto, sabe, quando... A Fefa foi embora.
- Filho você tá bem?
- Mary ela tá estranha comigo, a gente fala pouco...
- Porra Niall, vocês chegaram no "ela não fala comigo então eu não falo com ela"? - bufei.
- Sei lá...
- Quantos anos você tem seu idiota?
- Sou um mês mais velho que você, então bem vem com essa de me chamar de criança.
- Imaturo então!
- Mary, por favor! - ele protestou impaciente.
- Niall, olha, eu aposto qualquer um dos meus CDs autografados que ela tá na mesma situação que você...
- Ok, sabe tudo, - revirei os olhos com o apelido idiota - o que você me sugere?
- Que você vá falar com ela! - disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
- A gente tá se falando! - ele subiu o tom - Mas, sei lá... Tá estranho...
- Larga de ser complicado, Niall!
- Eu sou complicado?! Você nem se apega, Mary!
- Exatamente por isso que não sou complicada... Sofrimento a menos, meu bem. - bufei mais uma vez.
- Ótimo.
- Ótimo! - ri.
- Você vem? - ele perguntou depois de um tempo em silencio.
- Niall... Eu tô cansada! - exclamei.
- Que bom, estou na portaria do seu prédio em quinze minutos... É bom que você esteja linda! - ele murmurou e desligou.
- E lá se vai minha ideia de dormir a tarde toda... - suspirei e me levantei para trocar de roupa.

{...}

- Hey, Little M.
- E ai, Nialler? - sorri para ele e lhe abracei, enquanto ocupava o banco do passageiro de seu carro - O que foi? Você parece estar tenso...
- É só que... Acabei de receber uma ligação do Lou...
- Harry? - perguntei e ele apenas confirmou com a cabeça - O que ele fez dessa vez?
- Nada, esse que é o problema. Ele foi pra Holmes Chapel de novo... Tá que lá tem a Anne e a Gemma, mas ele não é de morar lá. Ele não aceita sair pra se divertir, ir a festas, pra comer alguma coisa, nada! Nos palcos e na frente das câmeras ele é aquele cara animado e feliz, mas longe delas, com a gente, ele é uma pessoa totalmente diferente...
- Sim, eu sei... Mas tem algum motivo pro Louis ter ligado logo agora? Quer dizer, não é como se ele não estivesse passando por isso antes, não é?
- Bom, tem... Ele deixou o computador ligado antes de sair, e como ele saiu diferente o Lou achou melhor ver o que ele estava vendo e era o Twitter da Fefa, ela tinha acabado de postar uma foto dela com um loiro ai...
- Diferente como?
- Sei lá, triste, pra baixo... Não como das outras vezes segundo o Lou, não com raiva ou coisa do tipo, ele só estava... Triste.
- Bem, você sabe o que eu acho que é...
- Não Mary, ele nos contaria! Ele pode estar passando pelo o que for sem ela, mas nós continuamos sendo melhores amigos, entende? Não, ele nos contaria...
Niall deitou a cabeça no volante quando parou em um sinal e suspirou profundamente. Ele estava passando por muito, na verdade todos nós estávamos... Ele e a Laine com essa coisa ridícula de não se falarem, Lelê com todos seus sentimentos reprimidos em relação à Zayn, Louis tomando as dores do Harry... Bem, isso do Harry que esgotava a todos nós.
- Mas isso foi meio que bom, sabe? - Niall falou voltando a dirigir - Pelo menos ocupou minha cabeça com outra coisa senão a Laine.
- Você não pode querer afastar ela da sua cabeça, Niall!
- Não, eu não estou tentando fazer isso! É que... Poxa Mary, é uma coisa por vez! Um dos meus melhores amigos precisa de mim...
- Assim como sua namorada... - resmunguei e não tive coragem de olhá-lo.
- Você está me dizendo para deixar Harry em segundo plano? - ele perguntou quase incrédulo.
- Não. Estou dizendo para você se focar na Laine, porque eu sei que ela precisa de você mais do que o Harry. O Harry só precisa dele mesmo e de seu tempo sozinho, se ele quiser fazer isso em Holmes Chapel, ótimo, pelo menos ele está perto da família. Ele precisa respirar, ele precisa aceitar que já vão fazer dois meses que a Fefa foi embora e não é como se ela estivesse passando as ferias em um desses países paradisíacos, ele precisa de tempo para assimilar a ideia de gostar dela e...
- Mary, de onde você tirou que ele gosta dela pra insistir tanto?!
- Eu não sei, eu apenas sinto isso... E mais do que isso, não é deixá-lo em segundo plano, é pensar em você também... Niall, você sente falta de como as coisas eram entre você e a Laine, eu te conheço, eu consigo ver isso em seus olhos! Você, sua mente, seu corpo anseiam por ela, por isso que acho que é melhor você se resolver com ela primeiro! Além do mais, você não pode tentar ajudar um amigo se você próprio está com problemas internos...
- Tudo bem... Laine primeiro, Harry depois. Mas e você Mary, como tá indo?
- Estou bem ué, cansada pelo trabalho em Sheffield... Mas sei lá, to levando, de vez em quando a saudade da Fefa aperta, mas estou sobrevivendo.
- E seu coração? - ele perguntou rindo.
- Batendo. - ri mais ainda.
- Idiota! Tá apaixonada Little M.?
- Não.
- Nunca está, não é mesmo?
- Não, nunca estou, e quer saber? É muito mais fácil assim... - suspirei enquanto admirava a paisagem.
- Nossa Mary... - ele exclamou e eu ri friamente porque essa era a minha triste realidade.
Ficamos em silencio por alguns minutos e Niall parecia só rodar sem rumo pela cidade, mas não me importei então nem comentei isso.
- Então, tinha outra coisa que eu queria falar com você... - ele disse.
- Fale Horan! - cantarolei.
- É sobre o aniversario da banda... Você vai nér?
- E eu perderia a festa exclusiva de aniversario da One Direction?! Lógico que vou, meu leprechaun! E você vai chamar a Laine, não é mesmo?
- Ahn sim... Só estou esperando a oportunidade!
- Niall, pelo amor de Deus...!
- Não Mary, já discutimos isso, ok?
- Tudo bem... Ei, lembra quando conheci vocês? Vocês tinham apenas dois dias de 1D, eram tão fofos...
- Ei, ainda sou fofo! Mas sim, bons tempos aqueles! Vai ser estranho pra todos nós comemorar sem a Fefa, quer dizer, ela estava lá no dia em que nós formamos, então...
- Não vamos pensar nisso, ta? Só aproveitar a noite!
- Eita Mary, você está se mostrando mais baladeira que nunca, nér? - ele riu e eu gargalhei, apenas assentindo.