- Sai daqui. Eu quero ficar sozinha. – Falou em um tom doce.

- Todos estão loucos atrás de você. – Se abaixou ficando na mesma altura que a garota.

- Eu não vou voltar. – Chorava segurando o braço.

- Por que não? – Perguntou acariciando os cabelos da garota que chorava.

- Porque a minha mãe não gosta de mim. – Segurava o braço com força. – E você também não. Porque está aqui?

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- A sua mãe gosta de você, muito. Ela te ama.

- Ama? – Perguntou.

- Sim. Acho que a gente começou com o pé esquerdo, eu sou Dinho. – Pegou o braço da garota. – O que você fez aqui? – Ele olhava para o braço da garota que estava cheio de sangue.

- Eu fui pular a janela pra entrar aqui, e o vidro estava quebrado ai cortou. – Sentia dor.

- Vou te levar pra casa. – Pegou a menina no colo.

Adriano foi o caminho conversando com a garota.

- Você e a minha mãe se conhecem? – Perguntou e Adriano parou de caminhar.

- Sim. Desde o jardim de infância. – Sorriu. – Nos já namoramos sabia? Já fizemos juramentos de amor.

- Que fofo.

- Fofo? Pode acreditar, não é fofo. – Continuo caminhando.

- É sim. ‘’E eles vivem felizes para sempre’’.

- Tirando a parte do ‘’Felizes para sempre’’. A vida não é um conto de fadas e nem sempre os juramentos são cumpridos. – Forçou um sorriso. – Entendi? – Perguntou e a garota assentiu.

- Mas me conta o que houve?

- Minha mãe não quer me contar quem é meu pai. – Colocava um fio de cabelo que insistia em cair para trás da orelha.

- Vou te dar um conselho. – Suspirou. – Quando você ver ela, cobre isso dela. Fale que você tem o direito de saber quem é seu pai, tá bom? – Perguntou e a garota assentiu.

(...)

- Lia o que houve? – Bruno aproximou-se da garota que chorava.

- Minha filha sumiu.

- Sua filha é uma loirinha? – Perguntou.

- É sim. – Confirmou. – Por quê? Viu ela?

- Vi. Ela estava ali na frente do misturama conversando com a minha irmã depois, ela saiu caminhando por ali. – Apontou.

- Juliana. – Ela limpou as lágrimas.

Lia correu até o apartamento de Ju e lá bateu na porta com muita força.

- SEM NOÇÃO! CADE A MINHA FILHA? – Gritou tentando controlar sua raiva.

- E eu que vou saber. A filha é sua. – Riu.

- Não se faça de desentendida. – Segurou a porta antes que Juliana pudesse fecha-la.

- Eu não posso fazer nada se você é uma péssima mãe. – Forçou um sorriso.

- Realmente Juliana, você não mudou nada. – Dito isso ela deu um soco na cara da garota que ficou sem reação e saiu de lá.

- Achou? – Fatinha perguntou e Lia negou com a cabeça.

- O nosso voo sai as 16hrs. – As duas caminhavam a procura de Emily.

- Juliana.

- Hã? O que tem ela? – Perguntou.

- Ela que mandou a Emily fugir. – Limpava as lágrimas.

- VACA. VAI TER VOLTA ME AGUARDE. OU EU NÃO ME CHAMO MARIA DE FÁTIMA DOS PRAZERES.

(...)

- Já estamos quase chegando. – Dinho colocou a menina no chão. – É melhor você ir sozinha agora.

- Tá bom. Obrigada. – Ela deu um abraço em Dinho que ficou surpreso porem, feliz.

‘’ O pai não reconhece a própria filha. ‘’ Aquelas palavras não saiam da cabeça de Adriano.