Love Story

"— Está pálida como um vampiro."


Era quase o fim da segunda semana de Fevereiro quando a equipe foi designada a um caso de uma jovem que foi encontrada semi-nua no deserto com uma marca em seu braço, sem cabelo e sema mão direita. A autópsia revela que a jovem foi vítima de um experimento e morreu de fome. A equipe investigou a Clínica Betz onde a falecida passou por uma sessão de terapia do sono.

Nick e Sara acharam uma segunda vítima, porém viva, um senhor que acreditava ser um pirata, ele tinha um olho faltando. Esse olho que estava faltando, estava na primeira vítima.

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Só que havia um pequeno problema. A primeira vítima era Zoe Kessler, a filha de Lady Heather.

Foi Brass quem foi avisar Grissom, disse que a mãe da vítima era amiga dele. Quando Grissom questionou quem era e ouviu a resposta, imediatamente foi até o necrotério e encontrou a amiga saindo de lá.

A última vez que Grissom tinha visto Heather foi, se não se enganava, quando dormiu com ela. Que sua namorada não soubesse disso ou ficaria zangada!

— Oi. - disse ele tristemente. Não sabia que ela tinha uma filha e podia sentir a dor em seus olhos. Heather nada disse. _ Sinto muito por sua perda.

— Mas tem que me fazer algumas perguntas. - disse ela mantendo-se séria.

— Quero saber algumas coisas de sua filha. Quando foi a última vez que a viu?

— Ela largou a faculdade cerca de um ano. - respondeu. _ Eu nem sabia que estava na cidade.

— Não mantinha contato com ela? - estranhou.

— Não.

— Pode me dizer por que?

— Que diferença isso faz agora?

Grissom não soube o que dizer por alguns segundos.

— Ela tinha algum problema de saúde?

— Não que eu saiba. - respondeu Heather com uma expressão meio surpresa, claramente querendo saber o porquê da pergunta.

— Porque em novembro... ela participou de um estudo médico na Clínica Betz, logo depois ela desapareceu.

— Onde ela foi encontrada?

— No deserto.

— No deserto no meio do nada? - ela quis saber indignada.

— Na estrada 55 perto de Sparks.

A expressão de Heather mudou e isso preocupou Grissom, porém ele nada disse já que ela saiu de lá no mesmo instante dizendo que precisava ir embora.

Horas depois, ao acharem a casa de Jacob Wolfowitz – um funcionário da Clínica Betz –, Lady Heather quem abriu a porta dizendo que ele não estava.

Foi rapidamente levada para a delegacia, onde Grissom a interrogou.

— Você e o senhor Wolfowitz se conhecem?

— Não. - ela respondeu.

— E o que fazia na casa dele?

— Invasão de domicílio. - disse simplesmente.

— É por isso que encontramos essa estampa em sua bolsa? Você a estava roubando?

— Estava.

— Por que? - ele quis saber.

— Vários motivos.

— Que são?

Heather foi sincera, como sempre.

— Você me disse que Zoe estava se submetendo a testes na Betz. Descobri quem supervisionou os testes. Senhor Wolfowitz. Ele mora perto de onde você encontrou a Zoe.

Sim, de fato Heather seria uma boa CSI já que descobriu antes de todos eles.

— Se eu fosse apanhada roubando...- ela continuou. _ ... ele poderia querer uma investigação policial.

— Mas se ele se recusar a apresentar queixa...

— Eu me pergunto que tipo de pessoa poderia fazer aquilo. - disse ela.

— Alguém que tenha algo a esconder. - ele entendeu.

— Exatamente.

Grissom suspirou.

— Por que roubou isto? - ainda queria saber porque aquilo em especifico.

— É uma das primeiras ilustrações do mito Rômulo e Remo, Grissom. - ela explicou. _ A imprensa da gravura é muito valiosa.

— E?

— Bem, parece a página de um livro. Descobri que pessoas que não respeitam livros possuem um desrespeito por manter as coisas inteiras. - disse ela com a expressão mais séria do que antes.

— Por isso você acha que ele a roubou?!

— Acho que um empregado no laboratório farmacêutico não poderia comprá-la. - explicou ela.

— Mesmo que tudo seja verdade, ainda não sabemos se ele matou a sua filha.

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— Muitas coincidências. - disse ela.

— Você precisa ficar longe dele.- Grissom aconselhou.

Estava preocupado com ela e com o que ela poderia fazer. Sabia que Heather era teimosa e durona, muito parecida com alguém que ele conhecia, porém era também muito dona de si e fazia o que bem entendia. Só queria protegê-la.

— Você renunciou ao direito de me dar conselhos há algum tempo. - ela rebateu. Havia ficado chateada por ele ter dormido com ela e simplesmente ter sumido, principalmente depois de tratá-la como suspeita na manhã seguinte do ato. Ainda estava chateada, mas entendia seus motivos. _ Mas obrigada.

Grissom assentiu compreendendo aquela frase dela. Esperava que ela um dia o perdoasse. Gostava dela.

Para o azar deles, Wolfowitz se recusou a apresentar queixa, por isso não fizeram uma investigação policial para descobrir o que mais “havia sumido”.

O que fez Heather partir pro plano B, mas claro, sem contar pra ninguém.

Enquanto isso, Sara sumiu do mapa, desde o intervalo que fez depois de achar o “capitão Jack” ela não vinha se sentindo bem. O estômago doía e os enjoos eram constantes. Não teve outra alternativa a não ser ir embora, já que não viu Grissom desde que o turno começou, não teve como avisá-lo.

Voltando ao caso, Heather dormiu com Wolfowitz pra pegar o DNA dele, o que deixou muitos naquele laboratório confusos. Como você faz sexo com quem matou sua filha? Heather tinha seus motivos.

Em uma de suas conversas com Grissom, Heather disse que ele teria gostado de Zoe, pois ela se parecia muito com ele. Ponderada, pragmática, paciente... Além disso, disse que Zoe havia ligado para ela dizendo que estava grávida de seu terapeuta. Disse que ficou muito brava, não com ela, com ele. Entrou com uma queixa e a licença dele foi revogada, depois disso Zoe parou de falar com ela. Tinha omitido isso dele, mas precisava contar a verdade. Robbins não confirmou que Zoe teve o bebê de fato, mas se teve, Heather sabia que não poderia ficar com ele.

Conseguiram entrar na casa de Wolfowitz para vasculhar, encontraram dois corpos e o lugar onde Zoe ficou presa. Ao olhar no chão, Grissom achou o colar de Lady Heather. Ele então soube que Heather estava com Wolfowitz. Ela havia dito a ele, quando levou a amostra de DNA, que se fosse por ela, Jacob morreria da mesma maneira que a filha dela morreu. Lembrou-se que havia dito a ela onde Zoe foi encontrada e tinha certeza de que Heather havia o levado pra lá.

Correu para seu carro e foi o mais rápido possível para a estrada 55 perto de Sparks.

A encontrou lá. Heather havia amarrado Wolfowitz na frente de seu carro, seminu como sua filha, e lhe dava várias e várias chicotadas. Ele sangrava bastante e Heather soava descarregando sua raiva.

Grissom correu gritando por ela.

— Heather! Para!

— Deixa eu terminar! - ela respondeu, quando ia dar mais uma chicotada, Grissom segurou o chicote e a impediu.

— Você não pode fazer isso!!

Heather tentava a todo custo puxar o chicote da mão dele, desesperada.

— Não! Solta! Solta!

— Não! - ele gritou com firmeza. Heather não desistiu e continuou puxando. _ Para! - ela não parou. _ Heather!

— Por favor...- ela pediu chorando muito.

— Eu estou pedindo pra parar!

“_ Você pode sempre dizer para parar...

— Você também...”

Heather lembrou-se da palavra de segurança. Pare! Foi então que ela parou, mas sem soltar o chicote. Grissom foi se aproximando devagar puxando a corda pra ela soltar.

Ela desmoronou, soltou a corda e caiu em seus braços chorando. Gil a abraçou, tocou seus cabelos e encostou sua cabeça na dela lhe dando carinho e um ombro amigo.

Olhou para Wolfowitz sangrando e não prestou ajuda a ele. Esperou Heather se acalmar, pegou o telefone e ligou para os paramédicos, em seguida ligou para Brass contando onde estava.

Wolfowitz foi socorrido, e Grissom levou Heather para casa pra cuidar dela. Não ficou muito tempo lá, pois teve que levá-la de volta a delegacia por conta do que ela havia feito. Mas não foi fichada por isso. Wolfowitz foi preso assim que saiu do hospital.

...

— Nick? - o texano se virou ao ouvir seu nome. _ Você viu a Sara?

— Ela foi pra casa, disse que não se sentia bem. Ela quase não participou do caso, só no começo quando fomos atrás do “pirata”. Eu fiquei preocupado, mas ela disse que não era nada.

Gil se preocupou, não havia visto Sara desde o começo do turno quando deu o caso da noite, e agora Nick disse que ela tinha passado mal. E onde ele estava? Longe dela.

— Eu vou ver como ela está.

— Quer que eu vá junto?

— Não, pode ir pra casa, precisa descansar. - Grissom negou, queria ir vê-la sozinho, se se preocupasse muito com ela na frente do texano ou até mesmo escapar um excesso de carinho, ele desconfiaria. _ Eu ligo pra você. Não deve ser nada como ela disse. Bom, pelo menos eu espero que não seja.

— Tudo bem, mas me ligue assim que chegar lá. Eu fiquei preocupado com ela, estava muito pálida. Eu insisti em ir com ela, mas sabe como a Sara é.

“E como sei!”

— Teimosa. - ele riu discretamente com Nick que concordou.

— Pois é.

— Eu vou até lá, não se preocupe, eu ligo assim que chegar.

Enquanto isso...

Depois de ter vomitado cinco vezes, Sara voltou ao quarto, mas sentiu-se tão fraca que caiu no chão não conseguindo chegar à cama. Não conseguia levantar e nem pedir ajuda, só o que conseguia era gemer de dor, pois seu estômago doía muito.

Minutos depois Gil chegou ao apartamento dela e o encontrou em total silêncio. Foi até o quarto e encontrou Sara no chão.

— Sara!!- correu até ela, agachou-se e tocou seu rosto. _ Honey, fale comigo!

Ela abriu os olhos devagar.

— Griss...- gemeu com dor. _ Eu preciso...- ela colocou a mão na boca querendo vomitar novamente.

Ele a ajudou a ir ao banheiro e ela vomitou mais e mais.

— Meu Deus! Acho que comeu alguma coisa que fez mal.- disse segurando o cabelo dela para não sujar.

— Está doendo muito. - deixou uma lágrima cair.

— Vou levá-la ao hospital. Vem. - a ajudou a levantar e a chegar até o carro.

Uma hora depois Gil já se encontrava ao lado de Sara no quarto esperando pelo doutor. Ela estava com uma agulha enfiada do braço pra poder receber o soro fisiológico.

Sara dormia e Gil a observava. Só Deus sabe o susto que levou ao vê-la no chão.

Não demorou para ela despertar.

— Oi honey.

— Oi. - deu um sorriso fraco.

— Como se sente? - acariciou sua cabeça.

— Muito mal. Parece que perdi 10 quilos só nas últimas horas. Me sinto muito fraca.

— Imagino. Você só faltou vomitar as tripas.

— Devo estar horrível. - ela fechou os olhos por um instante.

— Está pálida como um vampiro.

— E os meus lábios?

— Sem cor alguma. - ele respondeu.

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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Sua atração por mim evaporou nesse momento. - riu fracamente.

— Ainda está linda! - beijou sua testa.

Ela sorriu.

O doutor apareceu no quarto.

— Olá! Como está, Sara?

— Olá doutor! Felizmente a ânsia de vômito passou. - suspirou. _ Mas sinto que se me levantar vou cair.

— É normal.

— Sara, você provavelmente vomitou tudo o que comeu das últimas 24 horas. Não deve estar com nada no estômago, e sem nada no estômago você fica fraca e tonta.

— Exato. - afirmou o médico.

— Mas por que eu passei mal assim, doutor?

— Intoxicação alimentar. Como sabem, a intoxicação alimentar acontece quando ingerimos alimentos ou bebidas contaminados com bactérias, parasitas e/ou vírus. Os sintomas incluem: Náusea, vômitos, diarreia aquosa, dor abdominal, cólicas e febre. Quais desses, além dos vômitos, você sentiu?

— Todos com exceção da febre e das cólicas.

— Bom, antes de tudo, eu sugiro que assim que chegar em casa faça uma refeição completa e saudável.

— Pode deixar que cuidarei disso, doutor. - disse Gil beijando a mão de Sara.

Ela sorriu.

— Você está passando agora pela hidratação intravenosa que fornece ao corpo água e nutrientes essenciais muito mais rapidamente do que as soluções orais, então sua melhora será mais rápida.

— Isso é bom. - sorriu.

— Se caso ainda sentir alguma dor, pode tomar um antibiótico ou senão apenas um chá de amoreira e camomila.

— Certo.

— Assim que terminar de tomar o soro poderá ir pra casa. - ele finalizou.

— Obrigada doutor. - agradeceram.

— De nada. Qualquer coisa é só chamar a enfermeira Mary. - disse o médico se retirando em seguida.

Sara suspirou e o olhou.

— Quase me matou de susto, sabia? - disse ele ainda segurando sua mão. _ Entrei em desespero quando vi você no chão.

— Não consegui chegar na cama.

— Por que não me avisou que estava passando mal? Se Nick não tivesse me dito, sabe-se lá o que aconteceria com você.

— Eu não te achei, você estava concentrado demais no caso. Achei melhor ir pra casa.

Grissom sentiu-se culpado, mesmo sem saber que Sara não estava bem. Sua namorada estava precisando dele, mas ele estava cuidando de Heather – que também precisava –. Aquilo pesou em sua consciência por alguns minutos.

— Griss? - ela chamou a atenção dele. _ O que foi?

— Nada. - ele sorriu pra disfarçar. _ Tudo bem. Descansa tabom? - ele se levantou e beijou sua testa.

— Onde você vai?

— Vou beber um pouco d’água. Você quer?

Sara negou com a cabeça.

— Eu já volto. - acariciou o rosto dela antes de sair do quarto.

Sara achou aquele comportamento estranho, mas não quis questionar.

Grissom foi em direção à sala de espera, olhou pela janela e fez uma ligação.

— Stokes.

— Oi Nick, é o Grissom.

— Nossa Gil, você demorou pra ligar, eu estava ficando doido já.

— Desculpe. Eu estou com a Sara no hospital, eu só liguei pra te avisar.

— No hospital??- ele quase se apavorou. _ O que houve? Ela está bem?

— Calma Nick, ela está bem. - respondeu o supervisor. _ Quando eu fui ver como ela estava, a porta estava aberta e ela estava caída no chão do quarto...- óbvio que mentiu sobre saber onde estava a chave.

— Meu Deus...- disse ele no meio do relato.

— A ajudei a levantar, ela vomitou bastante e depois eu a trouxe para o Desert Palm. - Nick ouvia atentamente já saindo de casa para ir lá. _ O médico disse que é intoxicação alimentar, ela vai melhorar.

— Eu estou indo até aí para vê-la.

— Certo, eu vou avisar que está vindo. - finalizou a ligação e voltou ao quarto. _ Nick está a caminho.

— Contou pra ele? - Sara perguntou enquanto Gil se sentava ao lado dela novamente.

— Ele estava preocupado com você, eu tive que contar o que houve.

Sara assentiu.

— Que péssimo jeito de passar o dia dos namorados. - ela sorriu.

— Hoje é dia dos namorados? - ele franziu o cenho.

— É ...- ela achou engraçado e riu ao responder.

— Obrigado por lembrar. - ele sorriu de lado.

Sara franziu o cenho sorrindo, estava desconfiada. O que ele queria aprontar?

— O que está tramando, senhor Grissom?

— Eu? Nada. É de madrugada, quase duas da manhã, ainda temos o dia todo, fique tranquila.

— Mas Griss... Eu estou doente. - ela levantou as sobrancelhas num ar meio óbvio.

— E quem disse que não se comemora o dia dos namorados doente?

Sara sorriu.

Minutos depois Nick chegou e correu até o quarto.

— Sara!!

— Oi maninho. - ela lhe lançou um sorriso fraco.

— Quer me matar de susto? - ele foi até ela e beijou sua testa. _ Por que mentiu pra mim?

— Eu não menti. - disse ela.

— Disse que não era nada.

Sara fez um bico e o entortou sem saber o que dizer.

— Teimosa! - disse ele com um sorriso e olhou para Grissom que balançou a cabeça.

...

Ao chegarem na casa de Sara, Grissom preparou uma comida bem reforçada pra ela, vegetariana do jeitinho que ela gosta. Sara comeu tudo, mesmo ainda estando meio ruim do estômago.

Já era três horas da manhã. Os dois tinham quinze horas livres se nenhum caso surgisse enquanto estavam de plantão. Rezavam pra não ter.

— O que nós vamos fazer em casa o dia todo?

— Ué, vamos ficar assistindo seus desenhos favoritos até a hora de ir pro laboratório.

Os olhos de Sara até brilharam.

— É sério? - a expressão e sorriso de Sara ao perguntar já fizeram Gil ter certeza de que tinha tido a melhor ideia.

— A não ser que queira dormir.

— Eu não quero dormir, você quer? Deve estar cansado.

— Não estou não. Fico acordado com você.

— Oba! - ela o abraçou e correu pro quarto pra buscar os DVD’s. Sim, Sara tinha seus desenhos favoritos guardados.

Grissom sorriu.

— E então? Qual será o primeiro? - ele perguntou sentando-se no sofá enquanto ela colocava o DVD.

— Carros. - disse ela indo sentar-se com ele.

— Nunca assisti.

— Vai adorar o Mate. - sorriu e encostou as costas no peito dele fazendo-o enlaçar os braços em sua cintura.

— Mate?

— É, que nem tomate, só que sem o “to”. - ela riu.

Grissom riu.

— Deixa eu adivinhar... é uma fala dele no filme?!- arqueou as sobrancelhas sorrindo.

— É.- ela riu novamente e Grissom deu um beijo demorado em sua bochecha a apertando em seu corpo. Ela era muito fofa!

Assistiram Carros e Grissom riu em vários momentos ao decorrer do mesmo quando Sara dizia as falas junto com os personagens. Principalmente na hora do “com quem será” que o Mate canta ao descobrir que o Relâmpago gosta da Sally.

Em seguida Sara colocou Procurando Nemo e ambos se divertiram com a cômica Dory. Tanto que algumas vezes, Sara fingia que não o conhecia, o olhava e dizia “Oi, pois não?”, Grissom caia na risada.

O próximo filme que Sara colocou foi A Era do Gelo, e mais uma vez eles se divertiram com mais um personagem cômico, o Sid. Sara sempre dá boas risadas quando Sid não consegue dormir na pedra e dessa vez não foi diferente. Quando Manny gritou pra ele parar, foi Grissom quem gargalhou.

Depois dessa aventura no gelo, o casal assistiu mais uma aventura, porém de dois ursos querendo ir a uma Aurora Boreal. Sim, Irmão Urso! Com mais uma história emocionante e engraçada por conta de vários personagens cômicos, tanto os irmãos alces como o próprio Koda. Falando em Koda, Sara cantou junto com ele “o pé na estrada eu vou botar” e Grissom achou lindo. Mas até ele chorou quando Kenai contou ao filhote que a mãe dele não ia chegar, pois estava morta. A música de fundo ajudou muito. Se você não chorar com esse desenho, você não tem coração.

Quebrando esse clima melancólico, Sara resolveu colocar Shrek que Grissom não havia assistido com ela quando foram para São Francisco. E mais uma vez ela se acabou de rir com o burro irritando o ogro.

Chegou a hora de chorar tudo o que não choraram nos outros desenhos e mais um pouco, com Spirit: O Corcel Indomável. Uma das animações mais emocionantes de todas. Como era de se esperar, Sara chorou feito um neném e cantou todas as músicas sem errar uma letra. De onde veio esse amor por animações mesmo? Rayle! Fora ela quem a fez amar animações e sempre que assistia e cantava as músicas, lembrava dela. Principalmente “Amigo estou aqui” de Toy Story, era o desenho favorito de Rayle e ela sempre cantava a música quando Sara estava triste. Foi por isso que ela quis que o último filme fosse Toy Story.

E a primeira música que toca no desenho, sem ter nem dois minutos de filme, qual é? Amigo estou aqui. Sara não conseguiu se segurar e chorou, sendo amparada por Grissom. Queria sua melhor amiga de volta.

Assistiram ao filme inteiro, e decidiram ir dormir as últimas cinco horas que faltavam. Sim, quase dez horas assistindo desenhos sem parar. Mas foi bom, foi um ótimo dia dos namorados pra eles. Estavam juntos, fazendo algo legal, rindo juntos, se divertindo juntos, chorando juntos... Foi um ótimo jeito de passar esse dia e Sara melhorou rapidinho.