Lostown
Capítulo 3 - O exilado 3
Abri meus olhos... Lentamente me levantei, fiquei sentado na cama.... Cama?
Olhei em volta e estava em um quarto, estendi minhas mãos e olhei para meu corpo... Estava usando as mesmas roupas de antes, fiquei aliviado, adorava minhas roupas... voltei a olhar para o quarto, era bem estranho, na verdade não era um quarto, na verdade era um sótão... Me levantei lentamente e assim que firmei meus pés no chão o próprio chão fez um barulho... o chão era todo de madeira e bem velha, a cada passo que eu dava era um barulho mais alto que o outro. Fui até a janela que estava ali e olhei para o céu, estava fazendo sol la fora, sorri pois era a primeira vez que vi sol ali em lostown. Olhei para trás e vi uma escada, fiquei um tempo esperando alguém subir ou algo acontecer. Nada aconteceu, decidi descer. Caminhei até a escada... na verdade dei exatamente dois passos... foi o bastante o chão cedeu e cai. Fiquei alguns segundos no chão, e logo me levantei, estava todo sujo e cheio de fumaça em volta da casa, cai na cozinha da casa, fiquei um tempo parado olhando em volta e logo vi vindo da fumaça Boris... Ele usava um avental branco, bordado, e com uma frigideira em sua mão, o olhei e duvidei de meus olhos.
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- Boris?
- Que?
- BORIS!?
- Que!?
- kkkkkkkkkkkkkkkk
Ri e ri e ri e ri por muito tempo... Só parei com a frigideirada que ele deu em minha cabeça, fiquei coçando minha cabeça por um tempo e logo o olhei novamente.
- Eu tenho que usar isso se não posso queimar meu pelo.
- Atá...
Logo voltei a rir, ele tentou me acertar novamente, segurei com firmeza na frigideira e a tomei dele.
- Ta, ta chega!
- Não tem graça!
- Ta calma.
- Vamos tomar café logo agente ainda vai anda muito.
- Onde vamos?
- Você não falou que queria ver os exilados?
- A é sim falei sim...
- Então, vamos comer antes que fique tarde.
Me levantei e limpei minha roupa, olhei para o teto quebrado e logo olhei para Boris.
- Quebrei seu teto.
- Nem moro aqui.
- De quem é essa casa?
- Dona Decy
- Meu deus!
- Qual o problema?
- Não nada
- Ela saiu nem vai perceber...
- Eu quebrei o teto!
- Tanto faz ela é velha nem vai ver.
- Duvido muito.
Boris foi até a cozinha e pegou nosso café e o pois em cima da mesa. Fiquei olhando a mesa meio assustado, era muito nojento o que tinha para comer.
- Coma.
- Não to cheio.
- Você não comeu nada dês de que chegou aqui.
- Sinceramente não quero comer isso.
- Deixa de frescura é bom... A aparência que é ruim.
Me sentei a mesa e peguei um olho estranho que havia ali, o olhei por um tempo, fechei meus olhos e o engoli, fazendo uma cara bem feia, senti um gosto doce e gostoso, sorri e peguei mais alguns.
- Realmente é ótimo
- É bom. Coma logo.
Assim que terminamos de tomar nosso café, saímos da casa de dona Decy e caminhamos pela cidade um pouco, dando bom dia para todos, sorrindo, eu estava alegre não sabia por quê. Fomos indo caminhando pela estrada da cidade até a saída dela, assim que saímos da cidade continuamos caminhando por bastante tempo... E caminhamos e caminhamos até avistarmos uma criatura a distancias, caminhamos até ela e ficamos a sua frente. Era uma criatura estranha, feio de doer e bastante colorido.
- Salamon como vai?
Ele era muito estranho, ficava parado o tempo todo nos olhando com aqueles olhoes, e sorrindo.
- Bem e você?
- Ótimo.
- Quem é o baixinho?
Eu nem era baixo...
- Chegou ontem !
- Hum...
- Bom vamos aos negócios.
- Onde quer ir?
- Até o exilado numero 3.
- Sabe o que deve fazer.
- Sim.
Boris veio até mim e me olhou por um tempo.
- Você usa seu braço para algo?
- Sim uso.
Fiquei muito assustado com a pergunta dele.
- E suas pernas?
- Boris to com medo
- To zoando, o salamon precisa de algo para nos levar até o exilado.
- Tipo o que?
- Qualquer tralha que o interesse.
A única coisa que pensei foi meu relógio, o tirei de meu pulso e o amostrei para salamon. Assim que o demonstrei ele apitou.
“ Bip Bip, Bip Bip. “
Salamon ficou muito interessado, mas não sabia nem o que era um relógio, o pegou e o jogou para o lado, onde havia varias tralhas, vários objetos, bonecas, brinquedos, peças de roupas... Tudo. Varias cosias que ele tinha trocado. Salamon colou suas mãos em seu peito, e afundou elas no mesmo, colocando suas mãos em seu coração... Logo ele o puxou com força, quando ele puxou seu coração era uma maçaneta e seu peito virou uma porta, assim que ele abriu seu corpo, quando olhei la para dentro vi uma outra paisagem, fiquei impressionado, Boris agradeceu e logo entrou. O segui e a porta logo se fechou. O local era enorme! Era gigantesco... era feito de areia todo feito de areia, no meio avia um lago enorme, muito grande, e em volta avia montanhas de areia, e mais nada, alem disso só havia deserto e mais nada, Boris apontou para o meio dessa enorme “bacia” de areia e disse.
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Boris pulou e foi deslizado pela montanha de areia, a montanha era enorme, fiquei um pouco amedrontado mais logo fiz o mesmo... Era a coisa mais divertida do mundo, fiquei sorrindo e rindo em quanto deslizávamos até a água... Quando nos aproximamos da água, fiquei com medo e assustado, olhei para Boris e quando o vi cair na água, notei que ele ficou em pé... Assim que cai na água também fiquei em pé... Não entendi o porquê mais adorei ficar sobre a água, olhei para baixo e vi peixes, sorri e fiquei animado com aquilo, fiquei pisando no chão para ter certeza que estava seguro, Boris sorriu e foi caminhando na frente, fui o seguindo, olhando para o chão o tempo todo, quando ouvi a voz dele.
- Ali ele ali... YOO!
Ele apontou para o exilado e gritou por ele, fiquei assustado quando o vi, mais continuei caminhando para perto dele, mantendo uma certa distancia.
Ele tinha o cabelo longo, e não tinha roupas, vivia encharcado de água com duas asas enormes, fiquei o admirando por um tempo, ele ficava se rastejando pela água o tempo todo, sem nem uma direção fixa.
- Ele vive pelado... Acho que ele é gay
- Boris!
Boris começou a dançar do lado dele e a fingir acertar tapas na bunda dele, segurei o riso em quanto olhava aquela sena.
- Ele é estranho... la, la, la... ele é gay... la, la, la ele vai pega você, cuidado com a...
Antes de Boris terminar de cantar, o exilado me olhou nos olhos por um tempo, e do nada ele afundou na água, jogando água para tudo quanto é lado, deixando eu e Boris muito assustados, fiquei o olhando afundar, logo olhei rapidamente para Boris, e olhei para a água novamente... Foi muito rápido, afundamos logo em seguida... olhei para Boris completamente assustado, e eu estava mais ainda... não sabia o que estava acontecendo e nem onde iríamos parar... a água era escura e fria...
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