Looks Can Be Deceiving

Capítulo 6 - Sexto Dia.


– Vamos tomar o café da manhã por aqui mesmo? – Perguntou quando a viu chegar à sala.

Ela secava o cabelo na toalha enquanto ele estava sentado, confortavelmente, no sofá.

– Tanto faz. – Respondeu Sara enquanto penteava o cabelo.

Naquele dia, eles acordaram cedo. Não passava das 9 horas da manhã.

– Então vamos comer fora por que de lá podemos ir patinar e ai eu termino de te ensinar.

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– Eu não quero me machucar.

– Não se preocupe, eu te segurei da ultima vez, lembra?

– Pode até ser, mas me deixou cair uma vez no chão.

– Ah, só uma vez.

– Mas conta. – Resmungou.

– Ah! Relaxa. - Advertiu-a.

– Não tem como relaxar.

– Tenho que ser sincero. . .- Disse. Olhou diretamente para ela: - Você fica linda quando está com raivinha. – Comentou a deixando sem graça.

Ela não falou nada enquanto ele ria de rosto da garota que começava a ficar avermelhada

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– Está pronta? – Perguntou pela milésima vez. – Eu estou morto de fome. – falou.

– Quase. – Disse abrindo a porta do banheiro.

Quando ele a viu, soltou um suspiro acidentalmente. Ela estava linda. Usava uma calça jeans de cor branca, uma blusa rosa escrito: ”Sou melhor que você” em inglês. Ela colocou o casaco preto que ela ainda não tinha usado, Atrás da blusa, tinha algo da “hellokitty”. Usava um tênis branco com alguns detalhes em rosa. Estava bem mais arrumada do que os outros dias. Isso o surpreendeu.

– Está. . .Linda! – Exclamou a elogiando.

Em resposta, ela riu.

– Obrigada. – Agradeceu se aproximando - Você também tá legal.

– Agradeço. – Disse com um sorriso no rosto. – Podemos ir comer?

– Sim.

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– Satisfeito? – Perguntou quando ele comeu o ultimo pedaço do pão.

– Sim. – Respondeu enquanto mastigava.
Ela fez cara de nojo.

– Para de ser tão fresca. – Disse como se a conhecesse há séculos. Depois olhou para o prato dela e perguntou: - Não vai comer o resto?

– Tô sem fome. – Falou. – Eu te avisei, mas você me obrigou a comer.

– Claro. – afirmou. Depois pegou um lenço e limpou a boca. - Você precisa de forças para patinar.

– Está parecendo o meu pai. – Disse revirando os olhos.

– O seu pai já te beijou na boca? – Perguntou sem pensar. Ele queria a provocar. Conseguira.

O rosto de Sara se avermelhou como normalmente. Ela desviou o olhar e não demorou muito para se levantar e sai do restaurante.

Ele pagou a conta e foi atrás dela mais que depressa.

Quando encontrou ela, aumentou os passos e parou em frente a ela impedindo que a mesma continuasse a anda.

Murmurou:

– Desculpa. Mas é que. . .Você me deixa maluco!

– Eu te deixo maluco? – Repetiu. Depois soltou uma risada cínica. – Você é que está me deixando maluca. Droga! – Respirou fundo, fechou os olhos por um momento e depois voltou a falar: - Com 10 pessoas no Super Junior, eu tinha que ter a má sorte de vim ficar logo com o que eu odeio?

– Por que me odeia tanto? O que eu te fiz?

– O problema é o que você não fez.

– Quer parar de graça.

– Quem tem que parar de graça é você. – Replicou. – Admite logo que é gay. – Recomendou. – Aposto que tem um membro menor que um palito de dente. – Falou sem pensar. Depois colocou a mão na boca indicando que não era aquilo que queria falar.

– O que? – Perguntou se enfurecendo. Depois a olhou no fundo dos olhos – Admitir algo que não sou? – Respirou fundo - DROGA! EU NÃO SOU GAY. – Berrou. Muita gente parou para olhá-lo, mas ele não percebeu nada. – Poxa! Desde o começo eu tento me aproximar de você. Eu sempre faço de tudo para te ver bem. E você sempre jogando essas piadinhas, sempre me menosprezando. – Desabafou. – Você está me enlouquecendo. Vou fazer algo por nós dois agora. – Disse. Suspirou antes de sair andando firmente.

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Ela ficou parada, vendo-o parti. Seus olhos se encheram de lagrima. Ela fechou os olhos e deixou lagrimas caírem pelo seu rosto. Ela deveria estar feliz por ele ter ido, mas, no entanto, desde que chegara ali, ela era que quis ficar. Ela que, apesar de querer voltar, disse não e ficou ao lado dele. Muitas vezes ele tentou conquistá-la de todos os modos e ela como sempre, fazia seus dramas e o deixava, de certo modo, chateado. Ele só brincava, mas ela levava tudo muito a serio. Então se lembrou da tarde retrasada em que ele a beijou. Sara, no fundo, queria que aquilo acontecesse. Sim, era queria. Agora, naquele instante, estava vendo certas coisas que não via antes. Vários momentos de quando estava bebada começaram a entrar em sua mente, só que dessa vez, de modo organizado. Ela fechou os olhos e no momento que os voltou a abri, lembrou-se de tudo que aconteceu.

Ela sentiu suas pernas tremerem, então foi no banco mais próximo para se sentar. Foi então que começou a pensar melhor, não o odiava por ter beijado o Siwon, nunca o odiou por esse motivo. Ela o odiava por que tinha ciúmes dele. Não queria o ver com ninguém. Ficava irritada por ele ser gay, sendo que queria ele como o seu homem. Como foi boba. Como não percebeu o que sentia por ele antes?

– Céus! – Exclamou.

Ela levantou de imediato e correu para a cabana.

Ao se aproximar da cabana, tentou recuperar o fôlego antes entrar e começar a gritar o nome dele.

– HEECHUL, por favor, eu preciso falar com você. – Disse o procurando pela casa toda.

Até que, cansada de procurar, encostou na parede do corredor e deixou-se cair até o chão. Foi então que olhou a porta no corredor.

Ela levantou e foi até ela. Respirou fundo ao tocar a maçaneta, depois a girou. Quando a porta se abriu, ela viu algo que a surpreendeu.

Lá estava ele, parecia finalizar uma pintura. Ele tampava quase todo o quadro. Ela só via os cabelos longos pintados por pinceis da, provavelmente, moça que ele pintavava. De certo modo, pareciam ser semelhantes e reconheciveis para Sara.

– O que está fazendo? – Perguntou.

– Nós, os meninos do SuJu, combinamos de mostrar um segredo que temos para a fã que viria com a gente. Algo que o publico não sabe e que ser for nossas fãs mesmo, guardarão para si. – Explicou friamente.

Ela caminhou e ficou até o lado dele. Ela olhou ao redor e viu que tinha varias telas, varias tintas e muitas telas para pintar em volta do quarto. Foi então que seus olhos deram de encontro com aquele quadro. Ela vislumbrou o quadro. O Iris verdes encontraram com aqueles dois olhos pintados da mesma cor. Ela abriu a boca, mas nada saiu. Não conseguia pronunciar nada. Ele tinha feito um quadro para ela. Cada detalhe parecia ser perfeitamente igual ao rosto dela. No quadro, aparecia seu rosto até seus ombros. Até a pequena pintinha que tinha perto do nariz estava ali, e no tamanho certo. O cabelo estava no corte em que ela usava e até as mechas. Ele só parecia terminar de pintar o ombro com a jaqueta jeans que ela usava quando eles se viram pela primeira vez.

Seus olhos voltaram a fitar Heechul enquanto ele terminava de pintar sem encará-la. Parecia nem estar ali.

– Não se preocupe. Eu liguei para Seoul e disse que amanhã estaremos bem cedo por lá. – Avisou. Depois deu um sorriso fraco – Fiz algo que você teve medo de fazer desde o começo. – então abaixou a voz e murmurou em um tom sarcástico: - Conseguiu agüentar um gay por uma semana. Feliz? Pode falar com as amiguinha que sofrem de homofobia também o seu grande sucesso.

– Escute. . . – Começou a falar logo depois.

– Acho que não temos mais nada para conversar Samantha.

– É sara. – Corrigiu-o.

Ele ficou em silêncio, apenas sorriu querendo rir, mas se segurou. Ela o fitava. Não agüentava mais aquele jeito que ele estava a tratando. Mesmo que não tinha nem uma hora aquilo, mas ela o queria do jeito em que ele era antes e não aquele ser estranho que estava em sua frente que parecia ser frio e triste.

– Heechul, me escuta.

– Escutar o que? – Perguntou pela primeira vez virando para olhá-la.

Ela umedeceu os lábios. Não conseguia falar nada. Sara se aproximou dele, encostou uma de suas mãos no rosto dele fazendo com que o mesmo a encarasse. Ele parou de pintar e a fitou de modo frio.

– Por favor, eu. . . - Começou a falar, mas só vinha algo em sua mente. -Desculpe. – Murmurou antes de acabar com o pouco espaço que tinha entre os dois para o beijar nos lábios.

Ele queria rejeitar aquele beijo, mas não conseguia. Se ele acaba-se com aquele beijo, com certeza ela ia comprovar que ele é gay, o que ele não era. Além disso, ele precisva daqueles labios sobre os seus. Iria mostrar a ela o quanto ele é homem. . .Em todos os sentindos.

Ele entreabriu os lábios dando passagem para a língua dela, começando uma dança frenética com a língua dele, fechou os olhosm em seguida entregandosse naquele momento. Depois colocou suas mãos nas costas dela e a puxou mais para ele. Ela parou o beijo mordendo de leve o lábio inferior dele e puxando um pouco para depois soltar. Eles se entreolharam.

Ele sorriu, depois subiu uma de suas mãos no rosto dela. Ela passou suas mãos no pescoço dele e envolveu. Ele começou a acaricia seu rosto com o dedo polegar e passou o ,levemente, por cima dos lábios da garota.

Eles não falaram nada, apenas voltaram a se beijar de modo mais rápido. Ele a puxou mais para ele, os deixando colados.

Ela sentia o membro dele criando vida. Foi então que ela decidiu que aquele dia, eles ficariam juntos. Juntos de todas as formas. Ela era sua fã e como toda fã, era seu sonho ter seu idolo, por um momento, só para si.

O beijo foi ficando cada vez mais rápido até eles começarem a andar. Eles pararam de se beijar na hora em que ele a prensou na parede. Ela o fitou com receio de que ele parasse, no entanto, ele se aproximou tirando o casaco que nem havia tirado desde que chegou. Jogou o mesmo para longe quando terminou de tira-lo. Ele voltou a beijá-la de modo mais arrebatador. Ela correspondeu da mesma forma. Ela voltou com suas mãos para a nuca dele, o puxou pelo pescoço o fazendo enroscar com o seu corpo. Ela parou o beijo apenas para tirar o casaco. Eles voltaram a se beijar. Ele fez com que ela pulasse em seu colo, envolvendo suas pernas em torno dele. Ele a prensava na parede enquanto ela bagunçava seu cabelo durante o beijo. Ele a segurou forte e levou para o outro quarto. Deitou-a na cama e se levantou, tirou a blusa ficando com o abdômen amostra. Ela fitou aquele peito nu e comprovou o quanto ele era definido, não devia ser tão definido como o LeeTeuk ou Siwon, mas ela não ligava. Sara se arrastou até a cabeceira da cama enquanto ele tirava a calça já que estava sem botas desde que chegara. Ela tirou a blusa e o tênis. Foi então que ela o fitou ele apenas com um Calvin Klein preta com listras brancas. Heechul voltou para cama e ficou em cima dela. Voltaram a se beijar. Não demorou muito para o beijo cessar e ele descer os lábios para o pescoço dela.

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– Você é uma feiticeira. – murmurou antes de começar a beijar seu pescoço. Ela fechou os olhos e se entregou para aquele momento.

Ela desceu sua mão até o sutiã dela e o tirou com facilidade da que o feixe se encontrava na frente, depois ela apenas terminou de tira-lo. Ele fitou os seios dela por um instante enquanto a face da garota mudava de cor. Ele voltou a olhá-la nos rosto e abriu um sorriso ao ver a mudança de cor em sua face. Ele voltou a se aproximar do corpo dela. Suas mãos deslizaram até tocar os seios dela, os apertando de modo que ela soltou seu primeiro gemido. Seus lábios voltaram a beijar o pescoço e o ombro da garota. Depois ele desceu beijando até os seios da mesma e começou a chupar um dos dois e apertava o outro com a mão enquanto a mesma começava a gemer sem parar.

Ela nunca imaginou fazendo amor com ele e nem imaginou que os orientais eram tão safados quanto os ocidentais, mas desde que ele a começou a provocar, percebeu que nada mudava de um país para o outro.

Ele desceu uma das mãos até a calça da garota e abriu rapidamente. Ele deu espaço para ela terminar de tirar, o que não demorou muito. Ela voltou a enlaçar suas mãos em volta do pescoço dele. Agora os dois estavam seminus. Ele beijou-a em seus lábios ardentemente. Foi então que ela decidiu comandar, ela virou e ficou por cima dele mostrando que não ficaria tímida. Ela começou a rebolar em cima da cueca do rapaz, fazendo que o membro dele endurecesse mais. Ele colocou suas mãos na cintura da garota e acariciava a mesma.

Ela desceu até ele para beijá-lo nos lábios. Ele desceu as mãos pelas costas dele e começou a tentar tirar sua calcinha. Ela levantou e ficou em pé na cama. Com toda a coragem que junto naquele momento, tirou a calcinha e rapidamente voltou para cima dele, que a fez trocar de posição no mesmo instante. Ele segurou as mãos dela na cama e começou a descer o corpo dela, beijando em cada parte até chegar à intimidade dela. Gentilmente, ele afastou as pernas dela um da outra e começou a passar a língua por cima de seu clitóris a fazendo revirar os olhos de tanto prazer que sentia.

Não demorou muito para ela gozar em sua boca e ele chupar todo o néctar que ela soltou deixando-a excitada mais uma vez.

Ele tirou a cueca rapidamente jogando a mesma longe enquanto ela encarava o membro dele. Estava realmente enganada, de pequeno aquilo ali não tinha. Depois voltou a beija - lá nos lábios. Ele colocou as mãos nas costas dela e ela fez o mesmo fazendo os dois colarem um no outro. Ele parou de beijá-la. Ela começou a sentir a intimidade dele passando de leve por seu sexo a deixando mais excitada. Ela deslizou as mãos para o lençol da cama e apertou os mesmo enquanto seus olhos se fechavam. Ele voltou seus beijos para o pescoço da garota enquanto uma de suas mãos percorria o corpo dela até chegar à intimidade dela. Ele voltou a masturbar-la por um momento, até que parou, levantou um pouco apoiando suas mãos na cama. A fitou por um instante enquanto seus olhos permaneciam fechados. Ele sorriu de canto, se aproximou do ouvido dela e murmurou:

– Olhe para mim. – falou baixinho com um modo sensual. – Quero olhar nos seus olhos quando eu entrar em você. – Disse para logo depois morder sua orelha e puxá-la de leve. Ela se arrepiou por completo.

Quando ele voltou a ficar apoiado na cama, ela já o fitava diretamente. Ele a provocou mais um pouco passando seu membro na intimidade dela a deixando com vontade. Ela não agüentou ficar calada, e num murmurou, suplicou:

– Por favor, me faça sua!

Na mesma hora, o membro do rapaz adentrou inteirinho dentro dela fazendo com que a mesma colocasse as mãos nas costas dele e soltasse um gemido alto. Ele sorriu de canto. Começou a fazer um vai e vem lento, porém delicioso. Ele começou a ir mais rápido a cada momento em que passava, ela passou a arranhar suas costas de tanto prazer que sentia. Ele a puxou para ficar colado um no outro. Ele a beijou enquanto aumentava aquele vai e vem delicioso. Ela já não conseguia conter os gemidos e que agora eram altos. Ele mordeu a bochecha dela de leve, deixando um pequeno avermelhado por a pele de Sara ser branquinha.

– Diz que me ama. . . – Murmurou ele quase sem fôlego. – Diz. – Repetiu.

Ela atendeu ao pedido dele de imediato.

– Eu. . .Te. . .Amo. – Respondeu entre gemidos.

Eles começaram a aumentar mais ainda aquele vai e vem delicioso. Eles estavam se sentindo tão completos. Um encaixe que ficou perfeito no outro. Era algo intenso demais.

Heechul nunca havia sentindo tanto prazer em toda sua vida. Ela era realmente uma feiticeira. Só sua e não deixaria mais ninguém a tocá-la. Queria ela só para ele.

Cada vez que passava a mão naquele corpo, Sara o desejava mais. Foi então que ela sentiu que ia gozar.

– Hee. . .Chul. . . – murmurou pouco antes de chegarem ao clímax juntos.

Eles ficaram ali, um olhando para o outro, na mesma posição. Ele saiu lentamente de dentro dela e deitou do lado dela, a puxando pela cintura e fazendo coxinha com ela.

Ele encostou seu rosto no ombro dela e ficou bem próximo do ouvido da mesma.

– Eu também te amo. – Murmurou.

Ela sentiu seu coração acelerar mais ainda. Ela remexeu e virou para ele sem que ele tirasse as mãos da cintura dela. Eles se olharam de modo encantador.

– Que loucura! – Exclamou ela se tocando do que tinha acabado de acontecer. – Isso só pode ser um sonho. – Voltou a falar ainda assustada.

Ele deslizou a mão pela cintura dela.

– Quer que eu te prove que isso não foi um sonho? – Perguntou de modo provocador.
– Não! Não precisa. – Falou já sabendo muito bem qual era as intenções dele.

"Será que homem não cansa não?", pensou consigo. Ele riu.

– Depois de tantas brigas, cá estamos nós. – Disse se aproximando de Sara e depositando um selinho nela. Depois a olhou e perguntou:

– Depois disso, ainda acha que sou gay?

Ela ficou sem graça por um momento, mas depois falou:

– Sim. – Afirmou. Ele arregalou os olhos a fazendo rir. – Mas é meu gay, só meu. – Falou de modo provocante. Ele umedeceu os lábios com aquela resposta.

Foi então que ela percebeu que ele usava um perfume inebriante em seu pescoço, ela se aproximou seu pescoço e aspirou aquele cheiro forte que vinha dele. Ele se arrepiou de leve sem ela perceber.

Ele a puxou mais para si e a beijou. Ela entregou-se ao beijo, como já tinha se entregado por inteira há minutos atrás. Só pararam o beijo por falta de ar.

– É tão gostoso está assim com você. – Murmurou ele encostando seu nariz no dela. Eles se olhavam e sorriam um para o outro.

– Também. - Concordou. Ela se afastou dele um pouco e seriamente, falou: - Me desculpa por tudo. Eu fui tão boba, tão infantil. - Murmurou. - Só agora percebi. . .

– Eu também fui. Eu também peço desculpas. Acho que fomos duas crianças essa semana toda. - Concordou. - O que percebeu?

- Que eu. . .Sempre gostei de você, mas não queria admitir que gostava de você pelo fato de todo mundo te achar gay.

– Agora está comprovado o que eu sou. - disse dando um beijo na testa dela. - Não está?

– Sim.

– Então vamos esquecer disso. . .

– É. – Murmurou. Depois o fitou com o olhar triste e murmurou: - Uma semana.

– É. Amanhã temos que voltar. – Murmurou ele. Por um momento fechou os olhos e suspirou. Abriu-os novamente e com um tom serio, voltou a falar: - Amanhã recomeça a vida rotineira. – Disse bufando.

Foi então que ela percebeu que amanhã ela voltaria para a vidinha normal, no Brasil e acima de tudo, sem ele em seus braços. Ela conteve a vontade de chorar e engoliu seco. Agora que descobria que o amava, no entanto, foi algo em vão. Nada do que aconteceu nas ultimas horas, devia ter acontecido. Provavelmente a dor seria menor.

Ela escondeu a sua face no peitoral dele enquanto ele colocava as mãos nas costas dela. Ele começou a fazer um carinho gentil em suas costas. Deu um beijo em sua testa e ela acabou adormecendo.

Estava feliz, feliz por estar com ele e ao mesmo tempo mal por estar com ele.

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Já eram sete horas da noite quando acordou com alguém a beijando em seu rosto todo.

– Acorda minha feiticeira. – murmurava baixinho enquanto a beijava varias partes do rosto dela.

Sara se remexeu e começou a abrir lentamente os olhos dando de cara com aqueles olhos escuros a fitando.

– Hm? O que foi? – Murmurou a pergunta enquanto puxava o lençol mais para ela.

– Lembra? Eu tenho uma promessa a pagar, se arrume.

– Agora? – Falou baixinho fazendo beicinho. Ele deu um selinho em cima do selinho.

– Sim, agora. – Murmurou se afastando.

Ela se envolveu no lençol e se levantou segurando ele.

– Troca logo de roupa antes que eu tenha vontade de voltar para essa cama e te ter mais uma vez para mim. – Falou em um tom sedutor. Ele mordeu o lábio inferior.

Ele andou de costas até a porta, fitando aqueles olhos verdes. Antes de fechar a porta, piscou para Sara que sentiu suas bochechas se avermelhar.

Ela pulou em cima cama totalmente animada. Aquilo não tinha sido sonho. Foi algo que realmente aconteceu.

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Heechul não continha tamanha a felicidade que tinha por ele finalmente tê-la conquistado. Ele a amava, desde o primeiro momento que fitou aqueles olhos esverdeados. Ele sorria que nem um bobo.

Ele pegou o celular e decidiu ligar para o seu amigo, Donghae.

– Alo? – Escutou uma voz parecendo enfurecida do outro lado.

– Está tudo bem?- Perguntou Heechul.

– Tá tá. – Murmuro mal humorado. – Depois te explico. Mas ao que devo sua ligação?

– Cara deu certo.

– O que?

– A idéia que você me deu.

– Hum. . .Ela caiu na sua rede? – Falou.

– Rede não. – Falou seriamente. – Mas com certeza entrou na minha carruagem de abobora. – Brincou animadamente.

– Pow que bom. Ele é “boa”?

– Muito.

– Em pensar que amanhã vai recomeçar tudo de novo.

– Cara, eu nem quero pensar nisso. Tá tão bom aqui.

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– Hum. . . - Murmurou maliciosamente. – Quer dizer então que está gostando dela?

– Eu tentei evitar, mas não consegui. Ela é tão. . .- Tentou achar algum adjetivo, mas o único que vinha em sua mente, ele pronunciou - Perfeita.

– Iih já vi tudo. – Falou Donghae contendo o riso.

– Não sei o que vou fazer. – Revelou angustiado.

– Sabe que nossas fãs não vão gostar. – Avisou.

– Eu sei, mas. . . – Ele suspirou. – É tão bom ficar com ela.

– Cara, esquece isso. Se você quer suas fãs felizes, deixe as coisas serem como deve ser. – Aconselhou.

Heechul sentiu seu coração quebrar ao escutar aquilo. O que mais doía nele é que o Donghae falou uma verdade. Seus olhos se encheram de lagrima, mas tentou não chorar.

– Eu. . .A amo. – Murmurou.

– É, mas suas fãs querem você com o Siwon.- Avisou mais uma vez. - Não sei o que elas têm na cabeça para te colocarem com ele. Ele é muito canalha. Todo programa que ele está, ele tenta conquistar alguma mulher. – Comentou.

– Ele é meu melhor amigo e só isso, mas não importa, minhas fãs merecem o meu maximo. Você tem razão, a minha carreira é MAIS importante.

– Então já sabe o que deve fazer. . .

– O problema é que eu não quero fazer isso. Mas sei lá. . .E ai, como tá com a garota?

– A Fábia? Bem. . .É uma ótima menina, mas é muito. . . – Ele deu uma pausa e depois em voz baixa, falou : - Tarada.

Heechul riu.

– Não tem graça. – Voltou a falar. – Mas ela tem um corpo que meu Deus. É por isso que adoro praia. – Falou de modo malicioso.

– Prefiro a neve e. . .

– Ah perai, quer dizer que ele é seu melhor amigo. . .e eu? – Brincou o interrompendo - E o que tínhamos? – voltou a falar fingindo um choro falso.

– Vai se ferrar Donghae.

– Ah oppa, foi engraçado. – Afirmou.

Heechul não agüentou e começou a rir. Sabia que ele só estava fazendo isso para animá-lo.

– Valeu cara.

– Relaxa brother. – Disse. – Faça o que é melhor para você. – Falou antes de se despedirem e desligarem.

– Estou pronta! – Escutou minutos depois.

Ele levantou do sofá e fitou. Ela estava perfeita. Ela usava a mesma roupa que no primeiro dia.

– Linda! – Elogiou.

Ela sorriu enquanto ele se aproximava dela. Ele ficou perto dela até aproximar dos lábios dela e a beijar. Ela cedeu. Ela queria, naquele momento, aproveitar o resto daquele dia, pois amanhã seria um dia difícil. Ela sabia. Ela se manteve calma e serena. Não queria demonstrar a ele que tinha vontade de chorar, de implorar para que tivesse algo há mais entre os dois. Ele era um membro do SuJu, um grupo conhecido mundialmente.

– Eu te amo. – Declarou-se mais uma vez a ela.

– Também. – Murmurou antes de dar um selinho nos lábios dele.

Eles saíram da cabana de mãos dadas. No meio do caminho, ele entrelaçou a mão dele com a dela. Pareciam ser um casal.

– Deve estar com fome. – Disse preocupadamente.

– Nem tanto. – Respondeu ela apertando de leve a mão dele.

– Quer comer alguma coisa?

– Não, não será preciso. – Negou.

Enquanto ele foi pegar os patins, ela sentou no banco e ficou olhando ele falando com o moço.

Ela pegou a câmera, ligou e começou a tirar foto do lugar em volta, depois voltou a olhar para ele, aí fitou a câmera por um instante. Direcionou a câmera bem em cima do Heechul e tirou um foto. Ela não conteve o sorriso ao ver que foto saiu perfeita. Ele nem notou que ela havia tirado a foto de tão distraído que estava.

Ela ficou vendo as poucas fotos que tirou naquela semana enquanto ele se aproximava sorrateiramente dela. Ela se assustou quando ele tocou em seus ombros e murmurou algo estranho em seu ouvido. Ela se levantou bruscamente enquanto ele rir dela.

– Seu sem graça. – Disse com raiva.

– Desculpa, não pude contar. – Admitiu colocando o equipamento em cima do banco.

– Você é um bobo.

– Pior que sou mesmo. Desde que te vi, eu me tornei bobo. . . – Parou de falar. Aproximou-se dela, depois a segurou pela cintura – Por você.

Ela estava tão envergonhada. Ele a deixava assim. Seus olhos brilharam com o que ele falou a ela, mas seu rosto ficou tão avermelhado. Ele acabou com o pouco espaço que tinha entre os dois e a beijou nos lábios. Por um tempo, ficaram daquele modo. Estavam se amando.

Heechul tinha decidido esquecer sobre “o amanhã”, pois queria aproveitar o momento que estava acontecendo. Sara só queria pensar que tudo iria ficar bem. Ela estava tentando ser otimista.

Depois que o beijo foi encerrado, ele a guiou até os seus patins. Eles colocaram junto o equipamento todo. Ele foi lá entregar os tênis e voltou para perto dela.

– Pronta? – Perguntou estendendo a mão para ela se levantar.

– Sim. – Disse pegando a mão dele e levantando. Eles ficaram próximo demais um do outro.

Ele sorriu, diminuiu o pouco espaço entre os dois e a beijou. Ela corresponde na mesma altura. Suas mãos envolveram a nuca dele. Eles não conseguiam ficar sem se beijar. Parecia um imã.

Depois que o beijou se cessou, ele a guiou até o gelo. Ele a segurou pelas mãos e disse:

– Eu não vou te deixar cair. Confie em mim. – Disse com um sorriso no rosto. Ela assentiu completamente segura com aquelas mãos tocando as suas. Ele foi a levando calmamente.

Seus olhos fitaram os dela enquanto eles deslizavam no gelo. Ela estava indo bem e também, ele estava indo bem devagar. Não queria que ela se machucasse. Seus olhos pairaram um instante o gelo, mas logo voltou a olhá-la.
Em um momento, ela perdeu o controle, mas lá estava ele a segurando firme.
– Já disse. Não vou te deixar cair.

– Me guie agora usando apenas uma mão? – Perguntou.

Ele assentiu. Eles começaram a patinar, um do lado do outro. Eles iam sem pressa e davam as voltas por aí. Quando eles chegaram, aquilo ali estava esvaziando, até se resumir só neles. Já passava das 22 horas da noite.

– Temos que ir. – Avisou Heechul olhando o seu relógio de pulso.

– Ah! Vamos ficar mais. – Resmungou fazendo um beicinho em seus lábios.

– Você tem que comer. – Alertou-a. Depois passou a mão na barriga e murmurou: - E eu também.

Eles saíram, tiraram o equipamento, entregaram ao moço e foram em busca de um lugar para jantar. Não teve nada de especial no jantar, mas em certo momento, a garçonete parece ter ficada interessada do Heechul, alias, parecia que já o conhecia da TV. Ela sentiu um fervor dentro dela. Sim, ciúmes. Ele percebeu e logo tratou de beijá-la na frente da garçonete para ela entender que ele estava acompanhado. Isso a deixou feliz.

Depois do jantar, eles começaram a caminhar de volta para casa em passos calmos. Isso já era quase meia noite. Eles andavam de mãos entrelaças. De vez em quando, ela aperta a mão dele de leve e ele correspondia a fazendo sentir um quentinho dentro do seu ser. Era algo confortante.

– Não quero voltar. – Revelou para o rapaz.

– Nem eu. – Admitiu.

Quando adentraram dentro da cabana, ela soltou sua mão da dele e caminhou até o quarto onde está o seu quadro. Ela passou a mão na pintura que já estava completamente seca. Parecia seu clone ali, só que pintado. Os traços e até o tamanho dos ombros estavam perfeitamente divinos.

Ela sentiu braços a envolvendo pela cintura, ele sorriu e virou o rosto de lado. Ele a beijou nos lábios com fervor. Era tão bom sentir aqueles lábios sobre os dela. Pena que descobriu tudo que sentia tarde demais.

Amanhã eles iriam embora. Ela nunca mais o veria, tinha certeza. Ele amava a fama dele para estragar agora. Sim, ela havia escutado aquela maldita ligação. Cada palavra dele, cada vez cortava suas esperanças, mas foi então que mudaram de assunto, no entanto, ela engoliu seco para não demonstrar a dor que sentia quando apareceu para ele na sala.

Ele a pegou no colo como se ela fosse um bebe e a levou para o quarto. O beijo só parou quando ele a deitou na cama. Lá estavam eles, fazendo amor pela segunda vez naquele dia. Pela segunda vez se conectavam de modo que só eles sabiam o quanto era bom.

Depois de terem feito amor, ele disse que a amava e adormeceu logo depois. Ela o fitou. Indecisa e confusa, não conseguia pegar no sono. Não sabia o que iria fazer no dia seguinte.