Livro 4: Ar

A Batalha por Republic City - Parte 15


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Cinco meses depois (Novembro):

Mayumi desceu da aeronave vendada. Assim como todos os outros, exceto Zuko e Aang que eram os responsáveis pela surpresa. Zuko a puxava pela mão e se preocupava com ela, já que a gravidez estava chegando ao fim. Na verdade, ele havia pedido a Mayumi para não ir até lá, mas foi em vão, sua noiva era teimosa demais.

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– Cuidado com o degrau. – falou ele e posicionou a mulher em um lugar, ao lado de todos os outros, crianças e adultos.

– Podem tirar as vendas. – falou Aang e todos obedeceram. Ao fundo, a eminente cidade reluzia. – Bem vindos, a Republic City.

– Meu Deus. – falou Katara. As pessoas que já habitavam a cidade, haviam se aglomerado para ver os fundadores.

– É linda. – contemplou Haru.

– Absolutamente. – falou Toph e todos riram.

– Isso, nós conseguimos. – vibrou Sokka e todos os cidadãos gritaram junto com ele.

– Senhores, temos uma surpresa para vocês. – falou um dos dominadores de água que fazia parte do primeiro conselho da cidade. Ele guiou a todos, inclusive Aang e Zuko que não sabiam do que se tratava a surpresa. Eles entraram na praça principal e não acreditaram no que viam.

Havia uma estatua de Zuko, no centro da praça, com a chama tremulando no alto da mão direita, que estava para cima.

Outra estatua, que era da chefe de policia Beifong, com as mãos na cintura e vestindo a armadura de metal da policia, estava em frente a delegacia.

A estatua de Sokka, segurando um bumerangue e com uma espada nas costas, e de Haru, pisando em cima de uma rocha, estavam na entrada que dava acesso a prefeitura.

A de Mayumi estava também na praça, no lado oposto ao de Zuko e estavam com as mãos erguidas, como se dominasse a água da fonte que a envolvia.

A de Honora e Zuli eram as responsáveis por ornamentar a ponte de acesso a arena pró-dobra. As duas com os braços cruzados encarando a todos que entrasse no lugar.

A estatua de Suki, vestida como uma guerreira Kyoshi, estava em frente a academia de luta.

E finalmente a de Katara, em posição como se tirasse uma quantidade de água de seu cantil, enfeitava a entrada do hospital.

– Eu acho que vou chorar. – falou Sokka e engoliu um soluço.

– Obrigado. – falou Aang.

– Não esquecemos de você, avatar. – O homem virou Aang para trás e foi então que ele viu, em uma ilha, segurando o planador, estava a sua estatua, - Foi um presente do senhor do fogo, Zuko. Escolhemos colocá-la ali, porque é a ilha do templo do ar.

– Então, você sabia disso tudo? – Aang perguntou para o amigo.

– Eu só mandei fazer a sua estatua, pois foi você que derrotou os Dai Li e Long Feng, mas parece que os cidadãos resolveram homenagear a todos.

– Todos vocês são responsáveis por isso. Todos, sem exceções.

– Agradecemos. – falou Suki e sorriu.

– Zuko. – chamou Mayumi e o senhor do fogo se virou, bem a tempo de ver uma poça de água no chão e a mulher curvada, segurando na barriga. – Sem agonia, por favor, mas está na hora. O bebê quer nascer.

– Eu disse para você ficar na nação do fogo. – ele correu até a mulher.

– Se eu ficasse, você ia perder o nascimento dele.

– Então, você sabia que ele ia nascer a qualquer momento?

– Sabia. Está exatamente igual a quando Zuli nasceu. – Ela franziu o cenho e gemeu alto, por causa de uma contração.

– Mamãe. – falou Zuli e se aproximou.

– Está tudo bem, coração. É só o seu irmãozinho que não quer mais esperar.

– Zuko, precisamos levá-la para o hospital, agora. – falou Katara e todos seguiram para o imponente prédio. Mayumi foi posta em uma cama com lençóis brancos e Katara entrou na sala ao lado de Suki. Outras duas mulheres entraram com elas.

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– Eu não pude estar com você quando Zuli nasceu, mas agora terei o prazer de ajudar você com o Lu Ten. – falou Katara e segurou na mão da amiga,

– Obrigada, Katara. – respondeu a mulher e sentiu outra contração.

– De nada. Agora vamos indo, porque temos um bebê pra trazer ao mundo.


...


Zuko andava de um lado a outro, fora da sala de parto. Ficava louco quando ouvia Mayumi gritar e tentava, em vão, acalmar Zuli. Não conseguindo porque ele estava ainda mais nervoso do que a filha.

A espera durou cerca de duas horas e então, Katara deixou a sala.

– É um lindo menino. – falou ela sorrindo. – Pode entrar, Zuko.

– Mayumi?

– Ela está bem, só está cansada. – respondeu ela e Zuko agradeceu. Abriu a porta devagar e viu a mulher, encostada na cabeceira da cama, com um pequeno embrulho azul nas mãos. Ela sorriu ao vê-lo.

– Venha conhecer seu filho. – falou ela e voltou a atenção para o bebê. Zuko se aproximou e tirou uma parte da manta que o impedia de ver o rosto do bebê. – É a sua cara.

– Parece, não é? – falou o senhor do fogo. Ele pediu a criança para Mayumi que passou para ele. – Venha cá, Lu Ten. – O bebê resmungou ao sair do colo da mãe. – É o papai, não precisa reclamar.

– Definitivamente, é a sua cópia. – falou Mayumi e sorriu.

– Exceto os olhos. – falou o senhor do fogo. – São azuis, iguais aos seus. – Ele se aproximou de Mayumi e a beijou. Depois, ficou por alguns segundos com a testa encostada na dela.

– Podemos entrar? – falou Honora da porta. Zuli estava em sua frente.

– Claro! venham conhecer o irmão de vocês. – respondeu Zuko e mostrou o bebê para as meninas.

– Ele é tão pequeno. – comentou Zuli.

– Você já foi desse tamanho, meu amor. – falou Mayumi. Enquanto os três admiravam o recém-nascido, Mayumi se aconchegou na cama e dormiu.

– Ela está bem, papai? – Zuli olhava preocupada para a mãe.

– Está sim, querida. Está apenas cansada. – falou ele e sorriu. – vamos deixá-la dormir, está bem?

– Posso segurar o Lu Ten, pai? – pediu Honora.

– Só não o deixe cair. – respondeu o senhor do fogo e passou o menino para a irmã mais velha.

– Bem vindo ao mundo, Lu Ten.


...


Dois meses depois:


– Eu nunca pensei que fosse viver para ver esse dia. – falou Oggi, mãe de Mayumi. Ela estava vestida com uma roupa típica da nação do fogo. Roupa de festa. – Quer dizer então que aquele garoto de antigamente, que você andou se encontrando quando era pequena, era o senhor do fogo Zuko?

– Era. – respondeu a mulher. Estava ornamentada para o seu casamento.

– Minha filha vai ser a Dama do Fogo. – ela sorriu enquanto penteava a menina.

– Acho que sim. – respondeu a noiva.

– Seu pai e o Li, devem estar bastante orgulhosos de você. Onde quer que eles estejam.

– É, eu sei. – falou ela e sorriu. Não podia chorar e borrar a maquiagem que Katara havia feito. Tinha que estar perfeita para a festa,

– Está pronta? – falou Ho na porta.

– Sim, estou. – respondeu ela e sorriu.

– Então é melhor irmos logo, todos já estão esperando. – a mulher se levantou da cadeira e abraçou a mãe. Segurou no braço do irmão e deu a volta no palácio, saindo bem na frente da entrada cerimonial. Zuko estava no altar, vestindo a manta real vermelha, com detalhes dourados e com a coroa na cabeça; Na parte de baixo, haviam vários sacerdotes do fogo, vestindo túnicas brancas e conversando.

Assim que viram a noiva, trajando um vestido branco com detalhes vermelhos e amarelos nas mangas e nas barras, se alinharam de modo que fizesse um corredor, por onde Ho e ela passaram. Zuko não conseguia tirar os olhos da jovem e por um momento, voltou ao passado, lá atrás quando eram apenas crianças.

Ao invés de ver a Mayumi já adulta, ele viu a menina de doze anos caminhando em sua direção, assim com ele também voltara a ser um menino, em sua mente. Ela ficou de frente para ele e os dois sorriram.

– Se lembra do dia em que nos despedimos no lago e a promessa que eu te fiz?

– Lembro. – respondeu a jovem.

– Eu voltarei para você nem que se passe uma vida para isso ocorrer. - repetiu Zuko, a sua fala de garoto.

– Você prometeu e cumpriu. – respondeu a mulher e respirou fundo. Ela sorriu e olhou para Zuli e Honora que estavam mais atrás. A mais velha segurava Lu Ten nos braços. – Demorou uma vida, mas você voltou. Voltou para mim. – os dois se abraçaram e olharam para o sacerdote, autorizando o inicio da cerimônia.

Minutos depois, a festa já acontecia como sempre faziam. Várias mesas estavam espalhadas pelo lugar e no altar, na mesa vermelha, estava Mayumi e Zuko.

Tudo seguia despreocupado, até que um dos sacerdotes chama o senhor do fogo e sua esposa. Ele pediu para que Mayumi se ajoelhasse e entregou um embrulho para Zuko. A coroa.

– Contemplem todos, a nova Dama do Fogo, Mayumi. – Falou o sacerdote e Zuko colocou a coroa no alto da cabeça da mulher.