The returns

Eu não posso escapar do presente
O tempo para
As memórias retornam

Quando Somin se mantinha afastada, refugiando-se na casa de sua mãe ou de sua amiga, era quando as memórias lhe assaltavam assim do nada. Os sorrisos trocados. As juras eternas de amor. As brigas e então, o melhor de todos, os retornos.

E por mais louca que fosse chamada, ela não conseguia negar que adorava o modo como Taehyung sempre lhe arrancava um sorriso e do nada, as coisas voltavam a ser boas. Nenhum pedido de desculpas ou "não irei fazer mais isso ou aquilo". Nada. Era apenas Taehyung sendo Taehyung, arrancando-lhe sorrisos e a amando de seu modo um tanto errado.

Um tanto idiota.

Mas era Taehyung.

E mesmo quando chorava alto, soluçando e implorando para que ele fosse embora, era naquele momento que mais queria que o rapaz ficasse. E era nesse momento que ele ficava e se agarrava contra o corpo diminuto.

Nesse ponto.

Nesse momento.

Em um momento frágil.

E quem disse que nos momentos frágeis amores não são feitos? Eles são feitos. Eles são refeitos. Eles são arrumados e concertados.

E esse era o ponto mais forte do casal.

Os retornos.