Já havia se passado algum tempo desde o fim da Guerra dos Cem Anos, e Aang, agora com 18 anos (ou 118), não tinha nenhuma esperança de encontrar outros dobradores de ar ainda vivos. Mas aquele sonho o impactou, e ele precisava buscar respostas. Depois, claro, de contar aos amigos.

Por sorte, Toph e Zuko também estavam em Ba Sing Se, hospedados perto de Aang. Já Katara e Sokka estavam viajando com o pai e alguns outros membros da Tribo da Água, então o Avatar não poderia contar com eles dessa vez.

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— Espera, deixa eu ver se eu entendi – disse Toph quando Aang contou o sonho e seus planos para ela e o Senhor do Fogo. – Você quer ir atrás desse templo sendo que nem sabe se realmente existe, ou em que lugar ele estaria, por causa de um sonho?

— Claro, por que não? – perguntou Aang.

Os três estavam conversando no quarto dele. Do lado de fora da janela, a chuva caía forte, refletindo a luz roxa do pôr-do-sol.

— Eu sempre sonhei com o Templo do Ar do Sul, mas dessa vez foi diferente – continuou Aang. – Nunca vi aqueles monges, nem aquele lugar. Se eu tenho uma pista, por mínima que seja, de que ainda existem Nômades do Ar além de mim, preciso tentar encontrar eles.

— Hã – murmurou Toph, rindo. – Isso é bem a sua cara, Twinkle Toes.

— Acho que já tivemos provas suficientes de que os sonhos de Aang não são apenas sonhos – lembrou Zuko. – Eles sempre têm significados importantes. Afinal, ele é o Avatar.

— Não só isso. Nós dobradores de ar temos uma conexão mental e espiritual muito forte – informou Aang. – Ou… tínhamos.

Zuko colocou a mão no ombro do amigo e sorriu.

— Vou com você.

— Sério? – Aang sorriu de volta.

O Senhor do Fogo assentiu. – Vamos encontrá-los