Tragédia

P.O.V. Hope.

Tudo estava em chamas, o dragão atacou a Escola.

Não o vimos até ser tarde. Só vimos a sombra da enorme criatura e ele veio botando fogo em tudo. Muitos alunos ficaram feridos, alguns morreram.

Conseguimos matá-lo mas, foi um massacre. O meu celular apitou era uma mensagem da Matty.

—Eu tenho que ir.

Disse beijando o Landon. É, reatamos.

P.O.V. MacGyver.

A Matty já estava irritada que a Hope não chegava, mas quando ela chegou... todo mundo ficou em choque. O cabelo dela estava bagunçado, o rosto inchado, ainda dava pra ver a água das lágrimas. Estava coberta de fuligem.

—O que aconteceu com você? Mexeu com carvão?

—É minha culpa. Eu destruí o Golem o que foi como eles escaparam. Ele saiu do nada, nós vimos a sombra e ai o bicho que tava botando fogo em tudo. Alguns alunos morreram. A Escola virou poeira.

—Do que está falando?

Hope chorava desesperadamente.

—Tinha uma bomba na sua escola?

—Uma bomba? Se considera um ser alado e escamoso cuspidor de fogo uma bomba. Não, não foi uma bomba. Foi um dragão. O maior que eu já vi. E eu só vi dois até hoje.

Ela estava tremendo.

—Um dragão? Você tá...

—Meu Deus! Está aqui. Eu posso sentir o cheiro de fuligem. Vocês deveriam sair, procurar abrigo.

Hope saiu da sede da Fênix correndo e estava do lado de fora. A enorme criatura estava bem na frente dela e começou a cuspir fogo.

—Hope!

Jack meteu bala na criatura, mas só serviu para deixá-la mais irritada.

—Pare!

Ela puxou uma faca.

—Anim bris, animam festra contitiro mortem.

Hope ficou inconsciente, mas fez o dragão voltar a uma forma humana. Quando acordou a criatura estava no chão. Era uma mulher.

P.O.V. Hope.

Ela está me olhando com aquele olhar de dor, de tenha misericórdia de mim.

—Você não teve misericórdia dos meus amigos.

Então enfiei a faca na garganta dela.

—Então porque eu deveria ter de você?

Perguntei enquanto ela morria. Não que ela fosse responder de qualquer maneira. Já encontrei com outros, eles não falam. Só abrem a boca para cuspir fogo mesmo que seja em forma humana.

—Agora morra sua piranha!

Ela já tava morta, mas eu tava com tanta raiva. Que pulei encima do corpo e comecei a meter a faca.

—Você matou meus amigos! Botou fogo nos dormitórios! E destruiu minhas fotos de família e o feitiço que eu passei três meses escrevendo! O feitiço para trazer o meu pai de volta!

—Hope! Hope!

Senti o MacGyver pegar no meu braço, mas estava tão cheia de raiva, de mágoa de desesperança que eu mostrei os meus dentes para ele e avancei sob ele. Então ouvi a bala e senti a dor.

—Jack!

—Ei! Ei não! Não não! Hope, Hope olha pra mim. Hope fica comigo.

—Está tudo bem.

Podia sentir tudo girando.

P.O.V. MacGyver.

Meu Deus! Ela tá morrendo!

—O que diabos tinha naquela bala, Jack?!

—Mata-lobos e a outra coisinha.

—Verbena.

—Ei, olhe pra mim. Fique comigo.

—Eu sinto muito.

—Está tudo bem.

Ela tava respirando com muita dificuldade.

—Você vai ficar bem.

—Estive no inferno nos últimos três anos, mesmo antes de ir parar no Malivore. Me deixe morrer.

Hope estava morrendo. Peguei o meu canivete suíço e fiz um corte no meu pulso e a alimentei. Senti quando ela me mordeu.

Não doeu, na verdade foi bom. Quando ela parou ficou sangrando que nem uma fonte. Não conseguia estancar.

—Porque não para?

—Porque a minha saliva tem anticoagulante. Aqui...

Ela se mordeu e estendeu o ferimento para mim.

—Cura.

—Sério?

—Vai logo! Ou o meu ferimento vai fechar e o seu não.

Tive que beber. E nem foi tão ruim. O ferimento curou numa velocidade humanamente impossível.

—Obrigado Jack.

—Mas, eu atirei em você.

—Eu sei.

Então apareceu um garoto.

—Landon? O que aconteceu?

—Acho que iria gostar de ter isso de volta.

—Meu feitiço de ressurreição.

Ela abraçou o garoto.

—Obrigado.

—O seu quarto foi para o beleleu, mas as suas coisas não.

—O meu feitiço de proteção.

Ele estendeu uma caixa pra ela e além de fotos dentro da caixa haviam duas urnas. Uma dourada e outra prateada.

—Tenho tudo o que eu preciso. Obrigado.

—Disponha.

Hope foi para o hospital, depois para o cemitério.

Foi chocante vê-la trazer duas pessoas mortas de volta á partir de nada além de cinzas. Dois homens. Vê-los se alimentar de sangue, vi os olhos deles mudarem e os de um deles eram... iguais ao da Hope.

—Hope.

—Oi pai.

Eles se abraçaram.

—Hope... me deixe dizer o quanto eu realmente lamento...

—Eu sei. E agora sei que não foi sua culpa. Você estava desmemoriado tio Elijah, não sabia o que estava fazendo. E eu sinto muito também, descontei em você. Eu estava com tanta raiva e eu tinha a Hollow no meu corpo. Não foi justo o que eu fiz com você. E se te trás algum conforto, minha mãe está em paz agora. Eu sei, eu a vi. Ela está com o Jackson e os pais dela e os outros membros mortos da matilha dela.

—E como estão Kol, Freya e Rebekah?

—Tio Kol e Davina estão muito bem obrigado. A tia Freya e a tia Keeling vão ter um bebê, a tia Rebekah tomou a cura e está ficando com o Marcel.

P.O.V. Klaus.

Ela estava coberta de fuligem.

—Porque está coberta de fuligem?

—Eu destruí o Malivore, um Golem engolidor de seres sobrenaturais e todos os seres sobrenaturais que estavam presos lá dentro foram vomitados inclusive eu e um monte de dragões cuspidores de fogo. Ele atacou a escola e muita gente ficou ferida e algumas morreram.

—Mas, você está bem?

—Estou.

—Vem cá querida.

Pude abraçar a minha filhinha outra vez.

—Eu senti tanto a sua falta.

—Eu também.