P.O.V. Savage.

Eu nunca vi nada como ela antes. Nocauteou todos os meus melhores homens. Ela se move com tanta velocidade, tem tamanha força. E habilidades inimagináveis. Ela foi acertada por vários tiros, mas não morreu.

Matou meus melhores homens com os dentes. Então, ela me atacou.

Bloqueou a minha magia, criou um escudo que repeliu o meu poder. E me nocauteou. Eu vi o punho vinho em direção ao meu rosto.

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—O verdadeiro amor prevalece e você que vá se foder.

Então eu apaguei.

P.O.V. Kendra.

Não acredito que fracassamos, e pior a Hope desistiu.

—Preparar para...

—Iam me deixar pra trás? Seus traiçoeiros mal agradecidos filhos da puta.

—Pensamos que você tinha...

—Ido embora? Não. Eu só tinha um plano. E o meu plano... funcionou certinho.

Disse balançando a adaga.

—Não! Você roubou a faca mágica do Savage fácil assim?

—Os homens dele me ajudaram.

—Os homens do Savage te ajudaram? Como?

—Serviram de combustível. Eu estava com fome. Não to mais com fome.

Ela era animada, risonha, mas boca suja e haviam essas plantas, ervas e velas na nave.

—E quanto ao Carter?

—Ahm, posso trazê-lo de volta. Provavelmente.

—Provavelmente?

—Carter era humano. Não lobisomem, vampiro, híbrido ou mesmo sobrenatural ele era só... humano. Então não tenho certeza se vai funcionar.

—Vamos fazer.

—Eu vou precisar que vocês dois, nucleiem. Ou sei lá. Só façam o seu negócio.

—Porque?

—Parte do ritual exige... as cinzas do morto. Temos que transformar o cadáver do Carter em cinzas.

Só então notei que ela estava carregando a urna.

—Por isso a urna.

—Por isso a urna.

—Muito bem então. Façam.

O professor e o Jefferson se uniram formando o Nuclear e incineraram o corpo do Carter. Ela catou as cinzas com uma pá de lixo e colocou na urna.

—Agora, vou colocar você e o seu filho pra dormir. Assim não vão sentir dor. E quando acordarem, se tudo for de acordo com o plano... vão ter o Carter de volta.

P.O.V. Doutor Stain.

Ela fez um encantamento e a senhorita Kendra e seu filho dormiram. Ela os cutucou com uma faca.

—É. Não estão mais aqui. Estão no sonho. Vamos começar.

Ela estalou os dedos e todas as milhares de velas que havia espalhado pela nave se acenderam.

—Não me interrompam ou posso perder os três. Nimo unes animabus carnum. Nimo unes animabus carnum.

A garota abriu as gargantas de Kendra e do filho com a faca. E os colocou naquelas piscinas.

—Meu Deus!

—Nimo unes animabus carnum...

As chamas das velas foram nas alturas e de repente a água explodiu.

—Consegui. Aqui. Injeta na Kendra e no filho. Rápido!

Assim que eu injetei o ferimento cicatrizou e eles foram acordados com um estalar dos dedos da garota.

—Deu certo?

—Não acabamos ainda, mas precisamos nos apressar. A energia não vai durar para sempre.

Ela recolheu o sangue da mãe e do filho que pingava da beirada da piscina.

—O sangue de dois parentes e as cinzas de um morto.

Ela jogou o sangue dentro da urna junto com as cinzas.

—Le sang de duares le sang de la mort. Le sang de duares, le sangue de la mort.

E as cinzas logo não eram mais cinzas. Carter estava vivinho da silva. Em carne e osso.

—Eu consegui.

Foi a última coisa que Hope disse antes de desmaiar. Seu nariz estava sangrando como uma cachoeira.

—Ray, leva ela para o ambulatório! Agora! Guideon, preciso de um exame médico.

—Não há danos internos severos. E os danos existentes já estão sendo recuperados.

—Em outras palavras ela está curando.

P.O.V. Savage.

Não. Não isso não acontece. O Príncipe Khufu está morto. Sua essência é minha! É assim que é. Eu os mato e seu Poder é meu. Mas, desta vez a energia fez o caminho de volta.

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Olhei no meu casaco e encontrei todas as minhas facas, exceto uma. A mais importante! O punhal cerimonial!

—A menina. Ela me roubou.

P.O.V. Snart.

Porra! Trazer alguém de volta das cinzas? Agora to impressionado.

—E eu não dei nada por ela. Conseguir trazer o cara de volta das próprias cinzas? Quem vê aquela carinha nunca imaginaria que ela conseguiria fazer isso.

Ela ficou inconsciente por algumas horas, mas levantou completamente recuperada.

—O Carter... algo deu...

—Ele está dormindo?

—Está.

—Guideon?

—Sim, senhorita Mikaelson?

—Verifica os sinais vitais do Carter por favor.

—Os sinais vitais dele estão normais.

—Eu consegui. Ele vai dormir por três dias direto, recarregar ai vai ficar bem. Vocês me devem, tenho um pedido.

—Pode pedir o que quiser.

—Quando isso acabar e salvarmos o mundo... me levem de volta para o dia do casamento do meu pai. Afinal, era pra eu ser uma das madrinhas.

—Feito.

—E eu tenho que me alimentar com frequência.

—Temos muita comida.

—Não comer, Doutor Who. Me alimentar. Afundar as minhas presas no pescoço de alguém.

—Temos que continuar a viajar.

—Mas, com o Carter inconsciente? Ele não vai... ficar mal?

—Amarramos ele no acento.

—Se der coisa errada... não me culpem.

Depois dos três dias, o Carter acordou e ele estava perfeitamente saudável. Mas, o filho dos pombinhos não teve tanta sorte. Ele acabou morrendo num dos confrontos.

—Traga ele de volta.

—Não posso. Se eu trouxer o seu filho de volta, o seu namorado morre. Sinto muito, mas eu já sabia que o seu filho iria morrer.

—Sua desgraçada!

—Não me culpe! Ele tava doente. Conversei com ele antes de fazer o ritual, ele sabia que ia morrer. Ele trocou a própria vida pela vida do pai. Para matarmos o Savage.

—Como pôde?

—Sinto muito, mas foi ideia dele. Seu filho sabia no que tava se metendo, ele se voluntariou. Lamento muito Kendra. Um feitiço como esse cobra um preço. A natureza exige um equilíbrio. Para que uma vida seja dada, uma vida deve ser tomada.

P.O.V. Kendra.

Um dia antes deste ritual, meu filho me abraçou, disse que me amava e que eu tinha um grande futuro á minha frente.

—Estava se despedindo. Ele sabia que iria morrer.

Nunca pensei que poderia sentir uma dor tão grande.

P.O.V. Carter.

A Kendra chorava e berrava, caiu de joelhos.

—Sinto muito. Mas, o seu filho me confidenciou que já iria morrer de qualquer maneira. Estava doente e disse que pelo menos, assim sua morte teria valido á pena. Juro que perguntei mais de uma vez se ele tinha certeza se queria fazer isso, ele disse que sim.

—Podia ter curado ele?

—Não. Sou uma bruxa não Deus. Ele tinha câncer no cérebro. O tumor ia matá-lo de qualquer maneira.

—O Carter não vai ser como eu, vai?

—Não. Eu sou uma bruxa Mikaelson, não um poço da juventude de quinta categoria. E agora temos uma vantagem sob o Savage.

—Como assim?

Ela respirou fundo.

—O que acontece entre você, Carter e o Savage é um eterno ritual da colheita. Lá de onde eu venho, temos a Cidade de Nova Orleans onde eu nasci e fui criada. A magia ancestral das bruxas ancorava aquela cidade. E por milênios, desde antes da cidade ser oficialmente fundada... as bruxas tinham que fazer um ritual. Quatro garotas eram escolhidas. Uma das minhas tias foi uma dessas garotas. Ela é minha tia pelo casamento. Mas, de qualquer maneira... ninguém além da Sophie Deverroux jamais questionou a colheita então, nem a Davina. Elas eram tratadas como princesas. Apropriadamente vestidas, ensaiaram o ritual por meses.

—E o que isso tem a ver conosco?

—Estou chegando lá. Bastiana uma das anciãs invocou os quatro elementos para atar a magia passada e futura. Terra, para conectá-las aos ancestrais, água para curar a comunidade, fogo para purificar e vento para carregá-las para seus ancestrais e de volta.

—Ainda não vejo como...

—Tudo correu exatamente como planejado.

Disse Hope me cortando no meio da fala.

—Exceto o fim. Tudo o que faltava era um corte na mão para o sacrifício de sangue. Por meses disseram á elas que a magia na lâmina que usariam para cortar a palma das mãos delas as colocaria para dormir e quando acabasse todas acordariam mais poderosas do que nunca. Sophie tentou impedir, mas não conseguiu.

—Mas, na última parte do ritual, Bastiana começou a degolar as garotas.

—Ainda não entendo o que isso tem a ver com o Carter e comigo.

—É simples. A magia foi passando a diante. De uma garota para a outra e para a outra e para a outra. A cada garota que morria a outra ficava mais poderosa.

—Quando Savage nos mata ele toma o nosso poder para si.

—Ritual da colheita. Como a tia Davina foi a última garota e a única sobrevivente... ela ficou com tudo. Mas, teve que ser sacrificada depois porque era simplesmente muito poder e começou a matá-la e se ela morresse com toda aquela magia dentro dela levaria a cidade junto.

—Então quando você trouxe o Carter de volta, tirou o Poder dele das mãos do Savage.

—Basicamente. A magia fez o caminho de volta.

—Cara, você é foda. Para uma garotinha.

—Uma garotinha que é legalmente uma adulta e pode matar um exército num acesso de raiva.

P.O.V. Carter.

Ela finalmente disse que me amava. Finalmente nos beijamos.

Meu Deus como eu senti falta dela.

—Eu tenho muita sálvia. Oh, falando nisso preciso de mais sálvia e mais velas e outros ingredientes.

—Sálvia?

—Posso fazer um feitiço especial para vocês dois.

—Ninguém morre, certo?

—Certo. Considere este o meu presente de boas vindas para vocês dois.

Ela pegou um ramo da planta, entrou no quarto e acendeu o ramo. Aquilo começou a soltar muita fumaça.

—Vai nos drogar?

—Não. Isso é só um feitiço de... privacidade. Enquanto a sálvia queimar e a porta estiver trancada... ninguém ouve nada do que se passa aqui dentro. Tchauzinho.

Disse fechando a porta.

—Eu acho que eu entendi essa.

Poder fazer amor com a Kendra depois de muita espera foi gratificante.

—Estou em dívida com ela por pelo menos duas vidas agora.

A próxima parada foi a União Soviética 1986. Descobrimos o que o Savage estava tentando fazer, a parte ruim é que o Doutor Stein foi sequestrado e levado para meio que um campo de concentração russo. Já que eles queriam construir um Nuclear soviético para o Savage.

—Precisamos tirar ele de lá.

—Ele está com medo. Está aguentando bem, mas está apavorado.

—Está sendo torturado?

—Não.

—Já é um alívio. Precisamo tirar ele.

—Não pode usar sua magia para tirar ele de lá?

—Minha magia é elemental. Não é magia de Hollywood. Sou a Hope Mikaelson não a Clary Fray.

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—Quem?

—Traduzindo não.

—Podemos usar o Bratva.

—A máfia russa?

—É.

—Que eu saiba é o Oliver que tem ligação com essa gente.

E nós conseguimos passar pra dentro da prisão. Mas, a Doutora Vostok fez um Nuclear usando o Doutor. Mas, quando o Stein se separou dela...

—E agora sua piranha russa? Vai fazer o que? Oh, sim... você vai queimar. Valeu á pena?

Nós entramos na nave e fugimos enquanto a piranha explodia e levava todo aquele maldito campo de concentração com ela.

Quando era hora de comemorar eles tinham arrumado Vodka.

—Um presente?

—Do Yuri, o Urso. Ao capitão e á não seguir o plano dele.

—Ao capitão e á não seguir o plano dele. E á ver aquela piranha russa explodir! Prosknost.

—Saúde. Não sabia que falava russo.

—Não falo. Aprendi a falar essa palavra com o Oliver. E agora mais um brinde.

—A que?

—Ao Jeff. Se não fosse ele o futuro tinha ido para as cucuias. Então, Ao Jefferson.

—Ao Jefferson!

Nós bebemos. Mas, eu notei que tinha alguma coisa errada com a Hope.

—O que é que você tem?

—Na próxima vez que enfrentarmos um exército... saiam do caminho e me deixem cuidar disso.

—Você vai morrer se for contra um exército sozinha.

Disse o Ray preocupado, mas ela começou a avançar encima dele.

—Você claramente não me conhece e subestima o meu poder. Acha que o Doutor e o Jeff são perigosos? Eu sou uma bomba relógio ambulante Ray.

—Do que está falando Hope?

—Noto um aumento na frequencia cardíaca da senhorita Mikaelson.

—Está certa. Então vou ter que ser mais objetiva.

Ela tirou o moletom e aquilo era chocante.

—Meu Deus! O que é isso?

—Isso? Isso é magia negra. Minha magia negra!

P.O.V. Doutor Stain.

Isso é perturbador, porém fascinante ao mesmo tempo. O corpo dela estava recoberto por esta infecção subcutânea, veias negras que começavam se espalhar.

—O que é isso?

—É o preço de ser tão... poderosa. A natureza exige um equilíbrio. Minha magia de Luz é muito forte tanto quanto o seu nuclear, provavelmente mais. O que significa que a minha magia negra é tão forte quanto. Se eu não descontar isso em alguém... vou estar morta em breve. Especialmente agora. Na minha condição atual, não serei forte o suficiente para lidar com a lua cheia.

—A Lua Cheia?

—Ela é parte lobisomem.

—E o que acontece na lua cheia? Com o que você tem que lidar?

—Cada osso do meu corpo quebrando todos duma vez só. Se eu me transformar com toda essa magia negra no corpo... eu morro.

—E o que é necessário para tirar isso de você?

Ela se sentou e ficava apertando a cabeça.

—Para. Para. Cala a boca!

Um berro que ela deu e tudo voou longe.

—Sinto muito. Porque acha que eu preciso do exército?

—Você vai matá-los. Usá-los como alvo da sua ira.

—Por isso eu gosto de você, Capitão Frio pensa como um vilão, mas ao mesmo tempo é objetivo. Você é meta-humano, né? Você é tipo o Mr. Freeze. Por isso passou mal na sauna, você não pode com calor.

—Observadora.

Infelizmente houve um acidente na nave e fomos parar em 1492. Na Inglaterra.

—Conheço esse ano. Meu pai vai fazer uma coisa muito ruim.

Com as habilidades de vampira da Hope, uma espécie de controle mental conseguimos nos infiltrar na Corte.