Corro para meu quarto e tranco-me. A lembrança do meu ato compulsivo faz ascender uma ira antes desconhecida para mim. Corro por ele, jogando tudo ao chão. Pertences pessoais, fotos de família, meu notebook, grito, sem me importar se alguém me ouvirá. Pulo, bato-me contra a parede.

Não podia ter feito isso, não a ela.

Escoro-me na parede e sento-me, segurando minhas pernas em posição fetal. Curvo-me, para frente e para trás. As pessoas pelo quarto me dizem para fazer pior, me matar. Elas movimentam-se muito rapidamente, não consigo identifica-las. Dizem que irão atrás dela, que a machucarão.

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Preciso protege-la.