La Dueña

Capítulo 32 - Fragmentos de uma história - parte II - A morte de Catarina


Era uma linda tarde em Bella Cruz, Catarina estava com a filha na cidade, Bárbara iriam comprar um vestido para usar na festa da escola, era o ultimo ano dela, e logo ela iria entrar na faculdade, Catarina deixou a filha na loja e resolveu dar uma volta, sentou no banco do parque, mas não ficou sozinha muito tempo.

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R: Olá Catarina, boa tarde, posso? – falou Romero sorrindo pra ela.

Cat: Claro que sim, o que faz a essa na praça?

R: Estou esperando Arturo com as coisas de matérias que compramos, mas ele viu uma jovem em uma loja e esta com ela. – falou sorrindo se referindo a Bárbara.

Os dois firam conversando por um tempo até que Romero viu o filho chegando perto do carro, eles s despediram e cada um seguiu seu caminho, mas alguém os viu juntos, e correu para contar para o don Vicente o que tinha visto, mas como diz o ditado, quem conta um conto aumenta um ponto.

Vic: Está certa disso menina, tem certeza que minha mulher estava de mãos dada e chamego com Romero na praça, aos olhos de todos? – perguntou incrédulo, mas ela falava tão "verdadeira" que ele acreditou.

Fina: Sim Don Vicente, ele pegou na mão dela e deu um beijo aqui oh! – mostrou parte do pescoço dela para ele apontando onde foi o tal beijo. – Eles ficaram lá por muito tempo, enquanto Baby fazia comprar. Ela deixou a senhorinha na loja e foi encontrar o Don Romero na praça. – ela encheu a cabeça dele com mentiras e saiu o deixando na sala sozinho.

Ela caminhou até o corredor e quando passou pelo escritório sentiu alguém puxar seu braço com muita força, fazendo com que ela caísse no chão ao entrar na sala.

Pedro: Fez o que lhe mandei menina? – falou com desprezo.

Fina: Sim fiz, agora quero o que me prometeu, quero o meu dinheiro.

Pedro: O que o dinheiro não compra, não é mesmo! Vou te pagar, mas antes preciso de mais um favorzinho!

Fina: Vai lhe custar o dobro! – falou afrontosa e ganhou uma dela gargalhada.

Pedro: Gênio forte menina, lhe darei mais que o dobro se fizer o que eu quero e algumas cositas mas! – sorriu e estendeu a mão para ajudar ela a sair do chão.

Fina: Sabe bem o que eu quero, e vai me dar!

Pedro: Quer isso mesmo? Para que? Um dia pegar o que é meu?

Fina: Quero uma garantia que você vai me pagar por tudo que fiz para você e para sua família. Agora que fiz com que Don Vicente acreditasse a santa mulher está tendo um caso com o amigo dele, ele vai matar os dois.

Pedro: Vai matar e eu vou ter tudo o que quero, todo o controle das empresas e das fazendas! – ele deu uma risada maldosa, mais fechou a cara quando Josefina falou.

Fina: Mas e Baby, ela herdará tudo se Don Vicente for preso por matar a mulher e o amigo?

Pedro: Dessa eu seu como cuidar, agora tire e roupa e debruce na mesa e me de o que eu quero.

Fina: Pedro aqui não, e onde você quer dói demais.

Pedro: Anda logo que não tenho tempo agora para seus caprichos. – ele pegou o braço dela rasgou o vestido atrás junto com a calcinha, e sem cerimônias estocou forte na jovem Josefina por trás!

Alguns dias depois....

Catarina chorava por ter brigado com Vicente, ele poderia ser o que fosse, mas nunca tinha falado com ela de tal maneira, ele sempre foi doce e gentil, mas de uns dias para cá, ele mudou de água para vinagre, pois nem ela o reconhecia mais.

Cat: Eu não tenho outro homem, por Deus tenta entender isso Vicente! – falava para si mesmo no quarto.

Vicente foi para a cidade, queria um gente de acabar com todos eles, ele quando estava nervoso, ouvia a voz da mãe falando o que ele tinha que fazer, então ligou para Montero.

Vicente e Montero, estavam com tudo planejado, iriam fazer com que Catarina começasse a passar mal, e Montero diria que ela estava doente, mas por qual motivo Vicente faria isso.

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Vic: Vamos começar por isso, me dê o remédio que tenho que colocar para Catarina, não quero que ela morra, só quero um pretexto para sair dessa cidade com elas, pois Bárbara tampouco vai ficar com aquele moleque.

Mon: Coloque duas gostas desse remédio no suco dela, assim vamos dar inicio. Mas como vai fazer para sair do pais com elas?

Vic: Pedro está vendo isso, a princípios vamos para a Espanha, minha família tem casa lá e ficaremos lá, estou vendo a sua mudança também, será muito bem recompensado por sua lealdade Montero.

A semana foi de cuidados com Catarina, ela andava com fortes dores de cabeça, enjoos e desmaios. Foi quando Vicente anunciou.

Vicente: Não tem outra forma Catarina, teremos que ir para La Rioja, o único lugar onde podemos te tratar.

Catarina: eu não quero, se eu morrer, quero morrer na minha terra, na minha casa.

Barbara: Pai, por que lá? É do outro lado do oceano.

Vicente: Por que eu quero assim, e porque eu mando nessa família ainda.

As duas se olharam, Vicente estava sendo irracional, mas não iriam discutir com ele.

Catarina voltou para seu quarto e Barbara foi até a vila, queria encontrar seu amor e contar que teriam que adiantar o casamento para aquele final de semana, caso contrário, ela teria que ir com o pai para a Espanha.

***

Bárbara estava em um passeio for da cidade com um amigo, na verdade o escolhido de Vicente para casar com ela, Montero havia informado que tinha encontrado a casa, e duas moças para cuidar de Catarina.

Com a filha fora ele poderia seguir com o que tinha planejado, então recebeu uma ligação de Salvador informando que Baby estava no hospital, pois caiu, e que o bebê que esperava não resistiu.

Vic: Malditos, ela está bem?

Sal: Sim está bem! Mas vamos ficar em Zaragoza por mais uns dias!

Vic: Ok, vou para aí assim que der. – ele desligou e falou com Montero, e a partir daí iniciaram a suposta morte de Catarina.

Era quase 20h quando Vicente e Catarina chegaram a uma linda casa, tinha uma varanda que dava para ver todo o jardim, e o muro baixo dava para ver a praia.

Cat: Vamos ficar uns dias aqui Vicente?

Vic: Catarina, sabe o quanto de te amo, e me doi ver você pensar em outro homem, gostar de outro.

Cat: De onde está tirando isso homem, que isso sempre te amei, mesmo sabendo de coisas, eu te amo, você me deu uma família, um lar. – ela se aproxima dela e toca seu rosto com carinho, ele fecha os olhos, mas sente que ela mentia.

Vic: Você mente, e por isso ficará aqui, agora tenho que ir ver Baby. – ele caminha até a porta e olha uma moça dando um chá para Catarina. – Sinto por te matar em vida, mas eu preciso ter certeza. – ele caminha e vai embora a deixando ser dopada.