La Dueña

Capítulo 25 - Descobrindo as verdades


Vic: Montero o que faz aqui, tem que ficar com Catarina. Ela não pode falar com Bárbara, ela não pode contar que trocamos as crianças. – ele falava com cara de poucos amigos.

Mont: Eu sei Vicente, mas teremos que ver as coisas como elas são, Mercedes me odeia, Catarina vai me matar quando souber, Virginia, bom essa ai, vai preferir o Tinhoso na frente do que eu ou você, mas ela, ela vai te odiar pelo resta da vida, ela te ama, te admira, ela vai te odiar.

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Vic: Não se eu contar para ela, a minha versão dos fatos, contar o que eu quero para ela. Ela pensa que Catarina está morta, e assim vai continuar, agora Virginia e Mercedes, se me atrapalharem eu acabo com elas como um simples tiro.

Mont: Deveria ter dado o tiro nela, ao invés de mantê-la naquela casa!

Vic: Isso resolvo depois, agora vamos tomar café com minha filha. – ele se virou olhou o médico, e passou indo em direção ao corredor.

Bárbara estava à espera do pai, quando viu o filho entrando em casa, a parou colocou a mão na cintura, semicerrou os olhos e o encarou.

Barb: Onde estava Valentin de Ortega Montereal!

Val: Que susto mãe! – ele parou na ponta da escada. – Eu estava com alguém.

Barb: Alguém quem? Com o Raúl?

Val: Não mãe, uma mulher!

Barb: Valentim, não me faça te mandar de volta para a Espanha, sabe que as "moças" daqui tem famílias e muitas delas trabalham para a nossa família, não quero ter que indenizar outra família por suas aventuras. É a mesma do baile?

Val: Ela é gata mãe, não, não é, e não vai precisar de nada, pois ela já veio com alguns quilômetros. Uma maquina de fazer sexo, me deixa pregado, dai não volto para casa. Mas e a senhora, saiu ontem e está voltando só agora?

Barb: Olha o respeito moleque! – ela dá um tapa no braço dele. – Eu estava com Arturo.

Val: Então estamos quites eu estava com a filha dele!

Barb: VALENTIM! - gritou para ele, ficando roxa de raiva, vergonha e com um sensação ruim. – Está maluco, ela poderia ser sua irmã!

Val: Mas não é, eu sou homem e ela mulher, e que mulher. Agora vou tomar um banho e já desço para tomar café juntos com você.

Barb: Volta aqui ainda não acabei com você, e já aviso, vão contar para Arturo os dois que estão se "pegando"!

Ele sorriu largamente para a mãe e saiu, indo em direção ao quarto, encontrou o avô e o medico da família, os saudou e os dois desceram.

Vic: Bom dia, minha princesa! Como dormiu?

Barb: Bom dia pai! Bem, eu acho! Bom dia Montero como está?

Mont: Bom dia senhorita, estou bem, obrigado.

Barb: Norma, lhe avisou?

Mont: Sim, por isso eu vim. Mas já percebi que as coisas estão bem, não é Vicente?

Vic: Sim, sim, claro. Vamos tomar café, estou com fome. – os três são servidos, e durante o café, Vicente olhava a filha entreolho. – Filha quero conversar com você sobre alguns assuntos. Um deles é seu romance com aquele...

Barb: Pai, não vou mais falar sobre isso, já falei o que vou fazer e não vou voltar atrás. – falou se levantando.

Vic: Calma meu amor, Montero está aqui para sanar uma duvida que eu tinha, mas agora eu dou minha benção para esse namoro se assim desejar! – falou calmo tomando seu café.

Barb: O que? Do que está falando pai? Montero do que ele fala, que dúvida era essa?

Mont: Sua mãe minha querida, a dúvida era sobre sua origem!

Barb: O que? Minha mãe o que? – ela estava alterada já e em pé ao lado do pai.

Vic: Catarina teve um caso com Romero, e logo depois soube que você estava a caminho, mas graças a Deus, você é minha filha de sangue.

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Bárbara não pode acreditar no que ouvia, sua mãe, a mulher guerreira e dedicada teve um caso om outro homem? Impossível.

Mont: Seu pai me pediu um exame somente agora, eu estranhei, mas ele te ama, mesmo que não fosse filha dele.

Barb: Pai, está me dizendo que eu e Arturo poderíamos ser irmãos? Tem noção do que isso significa.

Vic: Tenho, e isso foi um dos motivos para irmos embora dessa cidade, mas agora que sei a verdade, podemos marcar um jantar com a família dele, o que acha?

Bárbara ouvia aquilo sem entender, sua vida foi uma farsa, seu pai e sua mãe, como reagir a isso tudo.

Barb: Com licença preciso administrar todas essas informações. – ela sai da sala passando pelo filho como um raio, sem dizer nada, ele a chama e ela não responde.

Val: O que deu nela, vô você discutiram novamente? – disse ele entrando na sala.

Vic: Não, só contei algo para ele, e convidei o Sr. Arturo e a família para jantar com a gente.

Val: Vovô o que está aprontando, tá igual criança, fazendo arte! – falou sorrindo para o homem que adorava.

***

Arturo e Norma conversavam sobre os contratos quitado e sobre a devolução do valor que ele devia para Bárbara, ele conseguiu levantar o dinheiro, na verdade Virginia tinha lhe dado o valor, assim ele teria as terras de volta, e com isso a faria render novamente.

Norma: Nossa a cidade está bem diferente, na verdade é menor de quando eu morava aqui.

Arturo: Ela continua a mesma, é que na época quem era pequena era você! – eles riram e seguiram para o cartório para transferência da fazenda que estava em poder do banco, e que agora voltaria para ele.

Os dois fizeram todos os trâmites, depois Arturo deixou Norma no hotel, e foi para a casa.

Arturo: Bom dia mãe, aqui está a escritura da fazenda, agora é oficial! – falou entregando o envelope.

Virg: Que bom, agora vê se toma juízo e não a perca novamente! – ela sorriu e abraçou o filho. – Que Bom que está tudo certo agora. Vem vamos tomar um café.

Arturo: Cadê milha filha?

Virg: Chegou pela manhã, novamente, deve estar dormindo!

Mir: Estou aqui!

Arturo: Menina, o que está aprontando? Quem é o boneco da vez?

Mir: Ai pai, que isso, é o gatinho nova da cidade... Valentim Montereal! – falou de maneira natural, passando pelo pai e o beijando, igualmente a avó, deixando os dois pasmos, com o que ela acabara de contar.

Virg: Mireya você não pode ter nada com esse rapaz, nada eu digo nada mesmo!

Arturo: Filha, eu estou com a mãe dele!

Mir: Tudo bem, ele mesmo falou que agora está tudo em família.

Virg: Mireya, você não pode ter nada com um Montereral, pois é uma deles! – falou rápido sem pensar no que dizia.

Arturo olhou para a mãe e fez a jovem gelar e virar para a avó, Virginia colocou a mão na boca, percebendo o erro que tinha cometido.