La Doña

#LaDoña - Capítulo 37


MESES DEPOIS...

Diego depois de dias no hospital quase indo a óbito se recuperou alguém lá em cima não queria mesmo que ele morresse já que a morte para ele era pouco e ele tinha que pagar por tudo que tinha feito e ao ser transferido para o presídio todos já sabiam o que ele era e claro que Nico tinha contribuído e “molhado a mão” de muitos ali para fazer a vida de Diego um inferno e assim foi todos aqueles meses com ele sendo a “mulherzinha” de muitos, um maior que o outro e não ficou somente nisso tudo que era encontrado era enfiado em seu anus para que sofresse o mesmo e ninguém tinha e não teria pena de estuprador e por varias vezes quase morreu, mas sempre voltava para aquela tortura que era viver seu próprio inferno.

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Já na família Rivero era só amor, Acácia aceitou que tinha o direito de ser feliz e depois de muito conversar com sua mãe e Flor, ela se deixou levar pelo sentimento que tinha por Ulisses e eles viviam bem namorando por toda aquela fazenda e depois de uma conversa franca com ele onde ela contou todo seu passado a ele, ele entendeu que ela era mesmo uma menina diferente e que ele precisava mesmo cuidar dela e ele fazia todos os dias de sua vida a deixando com um sorriso de orelha a orelha porque ela o amava e ele a ela e o sexo não se fazia necessário já que alem de namorados eram amigos e ele entendia que aquele ato era doloroso para ela e deixaria que o tempo levasse a dor e trouxesse o prazer para ser dividido a dois.

Já o relacionamento de Flor e Nicolas seguia de vendo em poupa eles se amavam e sempre estavam junto agora com a leveza no coração de saber que Diego nunca mais poderia fazer mal a nenhuma mulher daquela família o destino é mesmo um coisa de doido e te trás para perto de pessoas que você acha que vai te fazer feliz e não faz e outras vezes te trás para o lado de pessoas tão maravilhosas e te livra de um destino tão cruel assim como foi com Flor que estava ali com uma nova chance para ser feliz junto a seu amor o homem em quem tinha depositado todos seus sonhos de um futuro feliz e ela sabia assim como ele que iriam ser felizes para o desespero de um pai ciumento como Frederico que queria sua menina em casa, mas sabia que já tinha perdido para aquele “marmanjo”.

E por falar em pai ciumento, Frederico e Cristina viviam a plenitude nos últimos meses de sua gestação era o homem mais feliz a espera de seu pequeno Francisco que estava preste a chegar e já dava o maior dos trabalhos para os dois que iam ao hospital sempre por Frederico ser desesperado e achar que estava na hora mais nunca era o que deixava Cristina brava querendo esfolar ele porque por mais dissesse a ele que não era a hora ainda ele insistia o que a fazia ficar furiosa com ele que apenas se desculpava dizendo que era a ansiedade. Mas naquela tarde parecia finalmente o momento certo para que Francisco nascesse só que era um dia ruim e chovia muito.

Não tinha luz e estava tudo, mas tudo mesmo parado que nem as estradas estavam funcionando, pois a ventania derrubou arvores por vários pontos da estrada e para o desespero de Frederico que estava ali com Cristina sentindo as primeiras dores agudas de seu parto ele seria pai, mas não era o momento e ele olhou para ela nervoso querendo vomitar, mas se mantinha firme ali para que ela não gritasse com ele.

− Meu filho, por favor... – ela falava com dificuldade sentindo as dores.

− Cris...

− Aaaaaaahhhhhh... – ela gritou sentindo a contração e se envergou na cama o deixando paralisado e ela arrancou as calças assim que sua bolsa rompeu. – Chama alguém, Frederico, ele vai nascer... – podia sentir sua pele rasgar não ia dar tempo de chamar ninguém e ela o parou. – Fica e me ajuda a deitar! – tentava respirar mais era quase impossível.

− Meu Deus, Cristina, eu não sei fazer isso!

− Não me interessa. – gritou com ele. – Me ajuda ou ele vai cair no chão!

Frederico no mesmo momento foi até ela e a deitou na cama arrumando uns travesseiros e foi a porta e gritou para Flor, mas quem veio foi Acácia que ouviu a mãe gritar e ao olhar da porta pode ver o bebê coroar e Cristina gritar fazendo força tinha que fazer tudo sozinha já que Frederico estava mais perdido que tudo e Acácia desceu para pedir ajuda a alguma parteira e no mesmo momento uma das empregadas correram até uma casinha próxima a fazenda e pediu ajuda a mulher.

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Frederico voltou a cama e ficou no meio das pernas dela e pode ver o filho com a cabeça já toda de fora e ele deu um berro de medo, mas deu a mão a ela que empurrou mais cinco vezes e Frederico puxou o resto do corpinho do filho que chorou forte como um verdadeiro Rivero e Cristina ofegou sentindo a dor passar e parecia até uma mulher experiente em partos e puxou um lençol e enrolou o filho o limpando para que ele respirasse melhor e esperou por ajuda enquanto Frederico ao sair da cama caiu duro no chão desmaiado.

− Teu papai é um bundão! – sorriu ainda ofegando.

Cristina não se mexeu ainda estava presa a seu menino e na posição que estava ficou e não demorou nada para que a parteira viesse junto a empregada e com ela veio Acácia que ao ver Frederico não chão foi até ele e viu que crescia um galo em sua cabeça e ela riu ele era mesmo um bobão tinha esperado tanto aquele momento e agora estava ali desmaiado e ela olhou a mãe que sorria com o bebê no colo enquanto era ajudada pela parteira que não demorou nada ali e se retirou deixando apenas algumas instruções para que ela fosse ao hospital apenas por precaução e ela assentiu confirmando que iria.

− Ele está bem minha filha? – olhava pra Frederico ainda desacordado.

− A pancada foi feia mais ele está respirando. – falou rindo.

Cristina a acompanhou de leve e o filho reclamou e ela deu o seio que naquele primeiro contato a fez chorar nunca tinha feito algo igual ou semelhante e ali estava tendo a sua chance de ser mãe estava tendo a chance de provar o gosto de ser mãe e queria dividir aquele momento com Frederico mais ele parecia perdido na escuridão e Acácia o deixou no chão e foi até a mãe e a abraçou olhando o pequeno Francisco a nova luz daquela casa o pequeno que tinha chegado para unir ainda mais aquela família.

− Ele é lindo, mamãe! – ela falou naturalmente.

Cristina a olhou e chorou mais ainda era duas felicidades de uma única vez e ela agarrou sua menina como deu e soluçou seu choro de emoção.

− Eu te amo minha filha! – beijou muito ela e Acácia retribuiu todo aquele carinho que lhe era brindado.

− Eu também te amo mamãe! – as duas sorriram emocionadas e puderam ouvir o gemido de Frederico no chão.

Ele sentia dor na cabeça e tocou gemendo mais ao se lembrar do que tinha acontecido antes de seu desmaio ele levantou rapidamente e a tontura foi tão forte que ele caiu na cama fazendo elas duas gargalharem e mesmo Cristina não podendo ela não conseguiu segurar e riu de Frederico que a olhava zonzo vendo duas dela.

− Meu amor, você esta bem? – falou com calma contendo a risada.

− Me da só uns minutos... – ele respirou fundo sentindo ânsia de vomito.

− Eu vou pedir para que preparem a água de Francisco para que possamos dar banho nele e depois a senhora vai para o hospital. – beijou a mãe e o bebê que mamava sem parar e logo saiu do quarto.

Cristina chamegou seu pequeno enquanto Frederico melhorava e minutos depois ele conseguiu sentar atordoado e se aproximou dos dois com os olhos cheios de lágrimas era seu primeiro momento como pai e tocou o filho sem acreditar naquela benção e depois olhou seu amor que tinha o mesmo brilho nos olhos e ele beijou os lábios dela.

− Eu te amo tanto! – falou com o peito rasgado de sentimento por ela.

− Eu te amo mais bobão! – sorriu tocando o rosto dele e o beijou mais e ficaram ali curtindo o primeiro momento com o pequeno Francisco que não largava o seio de maneira nenhuma nem para que o pai o pegasse. – Ele sem sombra de duvidas é seu filho... Olha como suga. – falou rindo e ele riu junto a ela e a beijou mais nada boca.

Acácia veio com a água para o banho do bebê e ajudou Cristina em tudo que ela precisou no primeiro banho dele e Frederico observou a tudo atentamente sem perder mais nenhum momento daquilo que era a sua realização como homem e como pai. Depois de o pequeno ficar pronto, Cristina foi para um banho rápido e quando ficou pronta Frederico a levou para o carro no colo e logo voltou para pegar o filho a chuva tinha parado e ele pediu que um de seus homens fosse com o trator na frente para abrir passagem e quando conseguiram foram direto para o hospital.

Entraram pela emergência e Cristina assim como o bebê foram submetidos a exames de praxe deixando Frederico ao lado de fora com os nervos a flor da pele pediu que uma das enfermeiras limpasse sua testa e ali mesmo não querendo levou um ponto não era tão fundo mais ela achou melhor dar para que não ficasse sangrando e depois de “costurado” ele voltou para a sala de espera e ali ficou por mais ou menos uma hora até que foi chamado e ele foi quase que correndo ao encontro de seus dois amores e ao entrar foi direto a eles dois fazendo milhares de perguntas que ela o respondeu com calma e ele respirou aliviado era o seu momento de paz e ele agradeceu a Deus pelo privilegio de ser pai...