La Bella Máfia
Capítulo 5
Caio Vaga Narrando:
Fiquei puto com a ligação da Carol, a mina já deve estar bolada, segunda vez já. Sai do camarote, subi na minha moto e fui em direção à entrada do morro.
CV: Hoje já dei ordens para ela subir, você está surdo caralho! – disse Le nervoso.
Pequeno: Desculpa chefe!
CV: Grava bem a cara dela, para isso não acontecer de novo, porque se acontecer, desculpa não vai te salvar da morte!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Pequeno: Ok chefe!
Carolina: Não é para tanto! Você acha que tem algum lugar para por meu carro? – olhei para a rua.
CV: Pequeno, cuida disso. Coloca o carro dela na minha garagem! Carol vem comigo – subindo na moto.
Carolina: Tudo bem né, podia fazer isso sozinha – pego minha bolsa carteira, saio do carro e entrego a chave para o tal de menor e subo na garupa me ajeitando.
Carolina Pizzetti Narrando:
A movimentação de pessoas era enorme. Aquele lugar estava lotado. Carros e motos passavam por nós o tempo inteiro. Em cada esquina, havia homens armados e a maioria deles mexia comigo. Quando vejo uma quadra repleta de pessoas, na mesma hora Caio para a moto e então saio da garupa e já vejo algumas pessoas vindo em nossa direção.
XXX: Que isso hein Chefe... Quem é a amiguinha? – Ele perguntou.
Ele parou e deu um toque na mão do garoto.
CV: Ela é a Carolina. Veio se divertir aqui no morro.
XXX: Opa, maravilha.
Virei o rosto. Eles não tentavam nem disfarçar os olhares. Se eu conhecesse aquele lugar, pode ter certeza que eu não estaria mais ali.
CV: Ela tem um gênio difícil. – Explicou.
O homem continuou a sorrir enquanto voltávamos a andar em direção ao baile.
CV: Eles são sempre assim. Uma mulher que não morra de excitação por eles ainda é uma novidade. Aquele era o Ruben.
Chegamos a um lugar amplo com um palco bem à frente. O som estava nas alturas e só tocava funk. Caio, então, teve a brilhante ideia de passar no meio da multidão.
Carolina: Onde estamos indo? – sem entender.
CV: Conhecer algumas pessoas.
Ele levou-me para trás do palco, onde havia uma salinha. Assim que entramos, pudemos ver vários homens com pistolas escoltados por outro com bom e velho fuzil. Havia várias mulheres ali, provavelmente prostitutas... Ou moradoras. Ela levou-me até os três homens sentados em cadeiras conversando, sendo que um deles eu já tive o horror de conhecer que foi o Ruben.
CV: E ai molecada. – Ele cumprimentou-os.
XXX: Fala ai patrão! – disse um menino bem bonito.
Carolina: Oi – sorri de lado.
CV: Carol esse ali e o PJ e o HD e o Ruben tu já conhece – disse apontando para os homens.
Carolina: Tá, agora eu quero saber o nome deles.
CV: Pablo, Thiago e Ruben – Ele respondeu envergonhado pela minha insolência.
Carolina: Muito prazer. – Disse educadamente.
PJ: Ui, marrentinha. – Ele brincou.
O homem do meio pegou minha mão e beijou-a cavalheiramente. Como era seu nome mesmo?! Thiago não é?!
HD: O prazer é todo meu, marrenta.
Retirei minha mão bruscamente, apesar de estar encantada pelo seu gesto.
CV: O que você quer beber? – Ele perguntou.
Carolina: Qualquer coisa com bastante álcool – Disse.
CV: Arruma uma vodka pra ela ai.
Em menos de um minuto, entregaram-me uma garrafa média e alguns energéticos. Li rapidamente no rótulo: 42% de álcool. Perfeito! Abri-a e saboreei da sensação gostosa do álcool descendo queimando por minha garganta.
PJ: Sentem ai, vem beber com a gente. – Convidou
CV: Que nada, vamos pro camarote! Logo irá começar o show! – Ele disse, brotando ao meu lado.
Saímos da sala e enfrentamos a multidão de pessoas que chegava perto de curiosidade.
CV: Então... Ta curtindo?
Carolina: É. Tirando esse povo que não para de me encarar – disse Le bebendo mais um copo de vodka.
CV: Você está usando uma roupa de marca importada e digamos que a maioria das pessoas que vivem aqui não tem condições de comprar um desse. Então, é bem provável que você chame a atenção. Afinal, você está do meu lado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Carolina: É pensando bem, com certeza não é por você. Ou todos os homens aqui são gays?!
CV: Você não parece ser uma pessoa difícil de lidar.
Ri de sua afirmação. Tão tolo...
Carolina: Todos pensam isso.
CV: Bem, você aparenta ser até dizer a primeira palavra.
Eu já estava ficando irritada com aquela conversa, eu queria sair dali tão depressa quanto entrei.
Carolina: É vai começar o show, está na hora de se divertir também – viro as costas.
CV: Relaxa princesa. – Ele disse, puxando pelo braço e pondo-se rosto a rosto comigo.
Carolina: Não me chama de princesa, ok? E me solta. – Sacudi meu braço, mas ele pareceu ignorar meus protestos.
CV: Desculpa boneca. – me solto, fazendo com que eu esbarra se em uma das meninas do camarote.
XXX: Desculpa, estava atrás de ti – disse Le uma menina bem bonita, não parecia ser da comunidade, estava mais para patricinha da zona sul.
Carolina: Eu que me desculpo, esse homem é maluco. Prazer Carol!
XXX: Não liga não, meu irmão tem certas doideiras. Prazer Luiza. – pude perceber que ele estava rindo da situação.
CV: Esqueci-me de ti apresentar, essa é minha irmã mais nova. Luiza toma conta dela, tenho que resolver umas paradas com o HD. – Olhei para o lado e vejo o Thiago fazendo sinal para o Caio e ele indo a sua direção.
Luiza: Percebi que não mora por aqui.
Carolina: Acertou em cheio, aqui e sempre assim?
Luiza: Praticamente todos os finais de semana. Então já que é a primeira vez aqui, vamos curtir.
Brindou um copo de vodka e começamos a virar. Começou o tal show da Mc Beyonce, eu e Luiza se acabamos de dançar, era só curtição, bebemos várias garrafas de vodka, o povo já estava ficando doido, vários homens querendo chegar perto. Até que eu me liguei que já estava ficando tarde, e o CV não tinha mais aparecido foi ai que me lembrei do quartinho atrás do palco, olhei para o lado estava Luiza beijando um menino.
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