Kyodai - The Awakening Of Chaos (Interativa)

Capítulo 13 - The trial of a reflection


Mais um dia despontou pelas nuvens. São 08h00min. Na sala C, do segundo ano, a grande maioria dos alunos já se encontra dentro da classe. A espera do professor, Tsubaki lê um livro em seu próprio lugar, chamado o Verão das Rosas, de Luanne Rice. Os acontecimentos do dia anterior ainda não saíram de sua cabeça.

Apesar do horário, alguns alunos ainda não chegaram. Senshi, Gingamaru, Nagashi, Jimmy e Daisuke, por alguma razão, não estão presentes.

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– E ae, garotas! – grita Gingamaru, tentando chamar a atenção das meninas, assim que coloca os pés para dentro da sala – O Gingostoso aqui acaba de chegar. Não se preocupem, tem para to...

– Senshiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!! – grita a grande maioria delas, com exceção de Lucy e Tsubaki, ao perceberem a chegada de Senshi Yujo, fazendo um alvoroço em volta dele.

Gingamaru se irrita e caminha em direção a Tsubaki, sendo ignorado pelo seu “público-alvo”.

– O que ele tem de tão especial? – se revolta, cruzando os braços e se assentando sobre a mesa da garota.

– Yujo-kun é bonito, popular e um amor de pessoa, Ginga-kun. – fala ela, interrompendo sua leitura.

– Eu também sou.

– Não compartilho da sua mesma opinião. – intervém Lucy, anotando algo em seu bloco.

– Quem te perguntou?

As garotas continuam a rodear Senshi, que não demonstrava constrangimento ou empolgação, mas sim a plena falta de uma ideia do que fazer.

– Você está bem, Senshi-kun? – pergunta uma das garotas.

– Ouvimos dizer que passou mal ontem. – se manifesta outra.

– Está melhor agora? – mais uma.

– Sim, estou sim. Obrigado pela preocupação de vocês. – agradece ele, tentando sair da multidão e ir para o seu lugar.

– Podemos fazer algo por você, Senshi-kun?

Ele pensa, pensa e pensa. E tem o que pedir:

– Poderiam me deixar passar?

Tsubaki e Gingamaru observam tudo. Ela, indiferente. Ele, quase morto de inveja.

– Não dá pra acreditar. Como ele pode ser tão popular em tão pouco tempo?

– Com o Yuong-kun, é a mesma coisa...

– Não, é diferente. O Senshi-kun é um amor de pessoa, já o outro é grosso e hostil. – opina Sophia, surpreendendo os dois com sua presença, posicionando-se diante da dupla.

– O que faz aqui, Cianno-kun? Você não é do primeiro ano? – Tsubaki, surpresa.

– Sou sim, mas vim aqui te avisar que a Samasha-chan reapareceu.

– Onde ela está? – pergunta a garota, levantando-se do seu lugar e se aproximando da amiga por mais alguns centímetros.

– No seu quarto.

Sem pensar duas vezes, a melhor amiga de Daisuke corre em disparada, em direção à porta. Seu objetivo é chegar em seu quarto o quanto antes, para rever Samasha, desaparecida desde o dia anterior.

– Aonde você vai? – questiona Gingamaru, erguendo a voz.

– Vou ver a Seiya-kun. Ela pode estar precisando de mim! – declara, sendo seguida por Sophia.

– Essas duas sempre acham que podem ajudar todo mundo. – Lucy se manifesta, ainda em seu lugar, chamando a atenção do garoto com o seu inesperado comentário.

– O Senshi é a mesma coisa. – afirma ele, observando-a fazer anotações sem cessar.

– Tem razão...

As duas garotas saem da sala, às pressas. Senshi finalmente consegue sair do meio da "multidão de meninas" que havia se instalado na frente do quadro, e se senta em seu lugar.

– Bom dia, Ginga-kun, Lucy-san. – os cumprimenta, sorridente.

– Bom dia. – corresponde Lucy.

– Onde elas foram? – pergunta o mais novo “garoto popularidade do colégio”, referindo-se a Sophia e Tsubaki.

– Foram ajudar a Samasha. Ela havia desaparecido ontem. – alega seu rival.

– Sério? Vou ir ajudar também.

Senshi mal se sentou e já se levanta. A multidão das garotas, que mal se dispersou, o cerca mais uma vez.

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– Ser popular dá trabalho, afinal de contas. – observa Lucy, encerrando suas anotações e guardando o seu bloco em seu casaco.

– Por que você sempre está com esse bloco e com esse casaco? – Gingamaru tenta saber.

– Por razões pessoais...

Logo após, Nagashi, Daisuke e Jimmy chegam e se sentam em seus respectivos lugares. Eram os últimos alunos que faltavam. É quando Senshi consegue fugir do aglomerado de garotas e corre para fora da sala de aula.

– Oi pessoal. Bom dia. – fala Daisuke, para seus amigos – Onde está a Tsu-chan? – indaga, notando que o livro dela se encontra de capa para cima na mesa, aberto.

– Ela foi ver a Samasha, assim como o Senshi. – explica Gingamaru, se assentando no seu lugar como os demais.

De repente, Lucy se levanta do seu lugar. Sua atitude chama a atenção de todos os próximos.

– Daisuke Saruma, Nagashi Swords, Gingamaru Pride e James Anthony Krum. Poderiam me encontrar hoje, após as aulas, no jardim fora do prédio da escola? – os cita, fitando um por um, enquanto faz seu discurso.

Os citados lhe olham, sem entender bem. Apenas Nagashi não se demonstra surpresa ou curiosa, apenas indiferente.

– Para quê? – Jimmy questiona.

Lucy foca toda a sua atenção nele. Após um longo e relaxante suspiro, ela responde:

– Para que vocês saibam que não são tão normais quanto pensam...

/--/--/

Um alto garoto caminha por um extenso pátio, no interior do prédio de Kyodai. Matou aula, devido as suas preocupações. Se não o fizesse, mal conseguiria prestar atenção nos professores. Talvez foi uma boa decisão faltar para refletir.

– Daisuke, seu maldito. Que raiva de você! – fala consigo mesmo – Como alguém consegue me tirar do sério assim?

– Yuong-kun! – exclama alguém, que faz com que o popular cesse seus passos e vire todo o seu corpo para trás.

– Enzy-chan, o que foi? Também matou aula, foi?

– Digamos que por uma boa causa... – alega o menor, se aproximando e se posicionando diante do amigo.

– Que boa causa? – se interessa, mantendo as mãos em seus bolsos.

– Vai atrás dele! Corra atrás do que quer! – exclama.

– Como é que é? Ir atrás de quem?

– Do Daisuke-kun! É óbvio que você gosta dele!

Com um risinho, o maior tenta disfarçar:

– Ele é meu amigo, apesar de estar cada vez mais infectado com a “doçura excessiva” da Tsubaki.

– Não precisa disfarçar comigo não. É justamente por ser seu amigo que sei que você gosta dele e ele de você.

– Jayden, você tá pirando.

– Tá vendo? Você sempre me chama de Jayden quando está com dificuldade para sustentar alguma mentira.

– Claro que não, só quis te chamar assim e pronto. – afirma, retirando as mãos dos bolsos e colocando-as na cintura.

– Ontem, Kaoru-kun e eu conversamos com a Sophia-kun. A conversa foi meio confusa, admito, mas por outro lado, foi esclarecedora.

Yuong arqueia a sobrancelha esquerda. Seu amigo, então, prossegue:

– Ela me fez entender que, quando o amor é forte e recíproco, ele não deve ser barrado por nada.

– Quem foi que disse que eu amo alguém?

– Dá para deixar de ser teimoso pelo menos uma vez na vida? Ou está disposto de abrir mão da única pessoa que conseguiu te tirar do sério?

– Por acaso, estava me seguindo? – questiona, indignado, notando a analogia com o que havia dito momentos antes.

– Não, mas está mais do que claro. Sempre que alguém fala do Daisuke-kun, você fica diferente. Já até chegou a sentir ciúmes da Tsubaki-kun!

– Ciúmes daquela garota? Não me faça rir...

– Você é quem sabe... – dá de ombros, voltando para a direção por qual veio – Depois te mostro um desenho que fiz de uma garota presa no espelho. Parece com os seus sentimentos, que você insiste em trancar e esconder de todo mundo.

Jayden se vai, mas as palavras dele continuam, navegando na mente do seu amigo. Quem está certo nessa história toda? Se foi Daisuke quem se afastou, preocupando-se com Tsubaki, não deveria ser ele mesmo a tomar a iniciativa? Yuong não consegue se ver na posição de correr atrás de alguém, mesmo esse alguém sendo Daisuke. Deveria ceder?

Todavia, sua teimosia é a maior barreira. Não costuma ceder ou voltar atrás em suas decisões, mas o caso é especial. Respirando profundamente, o terceiranista se manifesta, estando apenas ele mesmo no local, como antes:

– Daisuke... O que é que eu faço agora, hein?

/--/--/

Sophia Cianno, Tsubaki Seijitsu, Senshi Yujo e Samasha Seiya. As duas primeiras assentadas na cama de Nagashi, o garoto sentado na cama da melhor amiga de Daisuke e a última deitada em sua própria.

– O que foi que você aprontou ontem? Ficamos preocupadas. – reclama Sophia.

– Preocupados. – Senshi reforça o gênero masculino da palavra.

O trio chegou há pouco mais de um minuto no local. Na noite do dia anterior, Tsubaki e Nagashi avisaram a direção sobre o desaparecimento de Samasha e “buscas” foram feitas durante a manhã de hoje, pelos funcionários e pelos alunos voluntários. Foi então que, no jardim, um dos professores a encontrou.

– Eu não me lembro. – alega ela, com Blue em seu colo, dormindo.

– Não se lembra? – o único garoto presente, surpreso.

– Yujo-kun, não é perigoso você ficar aqui? É contra as regras os garotos ficarem no quarto das garotas e vice-versa... – comenta Tsubaki.

– Mesmo que seja, quero saber o que houve com a Samasha.

– Será que foi aquele tal de Minos? Foi ele que te fez mal, Samasha-chan? – supõe Sophia, preocupada.

– Não sei quem é Minos, nem sei o que me aconteceu. – fala, como se houvesse um vácuo em sua memória, ao mesmo tempo em que tenta lembrar de algo.

– Pode ser que tenha sido mesmo aquele homem. – opina Senshi. – O que será que ele queria?

– Ainda acho que deveríamos contar tudo para a polícia. Ele pode estar solto e voltar. – Tsubaki, novamente.

– A segurança do internato foi reforçada. Provavelmente, ele não conseguirá invadir o colégio tão fácil.

– E se ele não tiver invadido, Sophia-kun? – o garoto expõe sua hipótese.

– Como assim? – ela outra vez, boquiaberta.

– E se a entrada dele foi facilitada por alguém de dentro do colégio?

– Você acha que seria possível? – indaga Tsubaki, tão abobada quanto sua outra amiga.

– Depois do que eu vivenciei com o tal Minos, para mim tudo é possível.

– Bem... Mas vamos deixar esse assunto para depois. Samasha-chan é prioridade. – Sophia pede sorrindo, observando-a.

– Não se preocupem, eu estou bem. – afirma ela, séria.

– Tem certeza? Está com uma carinha tão xoxa... – declara Tsubaki.

– Eu só preciso de um tempinho para recuperar minhas energias, só isso. Com os meus amigos ao meu lado, não tenho como estar mal. – diz, olhando um por um.

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Todos os quatro se entregam a sinceros sorrisos. Seja o que for que tenha acontecido com Samasha, assim como o que for que tenha feito com que ela se esquecesse do que lhe ocorreu, o importante é que ela já está bem, na presença de quem se importa com sua segurança e bem estar. Todo o resto poderá esperar...

/--/--/

As horas avançam e o terceiro horário chega sem que muitos percebam. Nagashi, com a permissão do professor, se retirara de sala de aula e foi para o banheiro feminino. Não está se sentindo muito bem.

– O que está acontecendo comigo? – se questiona, ao apoiar suas palmas em uma pia e levar seu olhar para o reflexo em seu espelho. – Será que estou doente?

A loira, nos últimos dias, vem sofrendo vários colapsos em sua memória. O que houve, por exemplo, com Minos Tsuyoshi e seus colegas de sala de aula é uma informação que não consta em sua mente. Ela tinha a certeza de que estava acordada, deveria se lembrar. Ainda assim, isso é o que menos lhe assusta, no momento.

– Nada disso deveria estar acontecendo. Não é normal.

Repentinamente, uma estranha agitação em seu reflexo a alarma. Não é a primeira vez que isso acontece, pelo contrário, já ocorreu em várias ocasiões, desde sua chegada em Kyodai.

Assustada, Nagashi se afasta do espelho, com alguns passos para trás. O seu reflexo está sofrendo alguma coisa desconhecida, agindo de maneira diferente dela. Enquanto a verdadeira estudante se encontra perplexa, a que está no espelho demonstra uma expressão diabólica e assassina.

– Você não é... Eu não...

A garota se cala. Só pode estar perdendo a sanidade: está tentando falar com seu próprio reflexo no espelho? É algo surreal. Porém, ao se lembrar do que o estranho músico que invadiu Kyodai fez, ela entende que aquilo também não foi algo dentro da normalidade padrão.

– O que você diria se ainda estivesse aqui, vovó? – ela olha para o teto, como se precisasse de uma resposta precisa, do céu – Você me faz tanta falta... – alega, virando-se para a porta e caminhando em direção a ela. – Deve ser isso que está me afetando.

– Ela diria que você é fraca. – uma voz assustadoramente familiar afirma tal coisa.

A face da loira se toma por uma paralisante perplexidade. Como poderia a voz que escutou ser tão parecida com a sua? Quem teria falado tal coisa, se não há mais ninguém no banheiro?

– Por que você é uma fraca, Nagashi.

Caminhando com calma para trás, ela retorna para o ponto em que estava anteriormente. Olhando para a superfície de vidro, perde todo o equilíbrio que ainda lhe restava: seu próprio reflexo está lhe criticando.

– Sempre foi uma fraca. – insiste a imagem da garota no espelho. – Só sabe chorar e se lamentar, você é deprimente.

– Você sou eu?

Nagashi escuta os risos, que comprovam que a resposta é “não”. A aparência é a mesma, mas o tom de voz é mais agressivo, a expressão é maquiavélica, o sorriso é frio e a postura, mais independente do que ela jamais foi.

– Eu sou o que te supera, fracassada. Pois é isso que você é, uma fracassada!

A garota, a cada segundo, sente-se ainda mais louca. As suas visões de seu reflexo distorcido não eram ilusões, eram mesmo reais. Como poderia?

– Chegou a quebrar um espelho achando que poderia escapar de mim? Você sequer conhece a si mesma, como poderia tentar me enfrentar?

– Eu estou vendo coisas. Você não existe.

– Existo sim, minha querida. Sempre existi, sempre estive dentro de você, vivendo como uma sombra, condenada a alguém mais fraca do que eu. Inaceitável...

– É ilusão, nada disso é real. – diz, movimentando o rosto horizontalmente, na tentativa de negar essa extraordinária verdade.

– Eu sou real! – grita seu reflexo – Eu sou superior a tudo o que você representa! Se não fosse a mim, estaria morta nesse momento.

Nagashi fica ainda mais pasma.

– Morta?

– Aquele homem, Minos Tsuyoshi, ele veio para matar Senshi Yujo. Mas como você e seus amiguinhos se meteram...

– Eles não são os meus amigos...

– Que seja! Na melhor das hipóteses, você seria levada para servir de cobaia de experiências.

– Como sabe disso?

– Você é diferente das outras pessoas, Nagashi. Aquele homem também é, mas ele possui um objetivo, objetivo qual poderia ser facilitado com o que você tem de especial.

– Eu... Eu não entendo.

– A sua força, o seu passado e tudo o que já lhe aconteceu. Não são coisas normais, que são comuns a todos os outros. Minos faz parte de uma organização que está interessada em pessoas como você, que não estão preparadas para proteger a si mesmas. E como era de se esperar, não soube se defender.

– Isso é loucura! – grita, confusa.

– Não, não é. É apenas a verdade.

Nagashi ergue ambas as mãos, levando-as para cada lado de seu rosto. Atordoada, ela insiste:

– É loucura, não passa de pura alucinação da minha cabeça!

– Basta! Se você é uma inútil que não aceita a realidade e que treme diante da ameaça da solidão, não tem o merecimento de permanecer no controle.

As lágrimas brotam dos olhos da loira. Desespero é o que ameaça lhe consumir sem nenhuma piedade. Está mesmo louca ou tudo, de fato, é real? Deve acreditar no que está lhe acontecendo ou fugir, por não ser forte o suficiente para enfrentar?

– Prazer meu bem, eu sou Arashi. – alega a outra, agora do lado de fora do espelho.

Nagashi ergue sua face cabisbaixa e úmida. Quando se dá conta, é ela quem está dentro do espelho, no lugar qual quem se intitulou como Arashi é que deveria estar.

– O que fez comigo? – pergunta, sem entender a situação. – Me deixe sair daqui! – grita, esmurrando o espelho por dentro, sem sucesso algum.

– Agora serei eu quem ditará as regras.

– O que está fazendo, Nagashi? – pergunta Sayuri, ao entrar no local e se aproximar da loira, parada diante da pia.

– Nada, apenas estou me observando. – responde Arashi, olhando para a flautista, passando-se pela outra.

A prisioneira do espelho tenta gritar por socorro, mas a terceiranista não a houve, sequer percebe que quem se passa por ela é outra pessoa, outra entidade. A única que pode ouvir suas súplicas desesperadas é Arashi, que não demonstra estar interessada em lhe devolver sua liberdade. Sayuri, então, entra em uma cabine e fecha a porta. É quando a outra metade de Nagashi exibe um novo sorriso: o de uma vitória sombria.

– Espero que se divirta com a sua solidão. – comenta o lado aparentemente maligno da neta de Madallena Swords.

Ela sai do banheiro, deixando a verdadeira Nagashi presa. A legítima esmurra, com tudo o que tem, a superfície de vidro, aos prantos. Entretanto, não consegue escapar. Talvez seja até impossível, já que seu corpo foi tomado por outra entidade. Agora, como nunca antes, enquanto suas lágrimas escorrem sem cessar, todas as suas forças parecem ser reduzidas a migalhas, perante a magnitude de uma terrível escuridão.