No final de tarde de Gotham City um helicóptero de uma emissora de Tv sobrevoava a cidade em volta do fliperama "Lets Play a again" e quem cobria as notícias era a reporter Abgail Freedom e a Jornalista Clara Ernandes.

"Estamos sobrevoando os arredores do maior fliperama de Gotham City, onde um tiroteio acaba de acontecer, recebemos informações de algumas vítimas que escaparam do prédio de que varios homens de terno cercaram o salão de jogos e começaram a abrir fogo contra os adolescentes que frequentam esse lugar. A polícia e o resgate já foram chamados e os agentes da cidade já cercaram o local, demais informações agora com a nossa jornalista Clara Ernandez que cobre tudo do chão."

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"Obrigada Abgail, boa sorte ai em cima. Estamos em frente as portas do fliperama onde tudo isso está acontecendo, foram muito poucos os jovens que conseguiram escapar de lá de dentro e todos com ferimentos graves de projéteis. Os barulhos de tiros terminaram a alguns minutos mas ninguém saiu do local, ninguém mesmo, os policiais estão considerando invadir o prédio enquanto os pais de muitos dos jovens se reúnem ao redor do prédio preucupados com seus filhos...?"

Enquanto a jornalista falava em meio a multidão um homem havia atravessado a barreira de contenção, passou pelos repórtes e parou a alguns metros das portas.

"ROBIN!" -Gritou o homem, os olhos dele brilharam num tom laranja denunciando super poderes.

De repente um forte barulho de vidro quebrado é ouvido e a repórter se abaixa quando as portas da frente do fliperama são reduzidas a pó. Vários corpos de homens adultos são arremessados contra o asfalto da rua por um raio amarelo, uma jovem esta parada ali na frente com os olhos e as mãos brilhando num amarelo vivido e sem dizer nenhuma palavra ela avança para a rua, os policiais apontam as armas para ela porém a garota não recuou.

Ela acenou para o homem que correu até a filha ao vê-la com as roupas imundas de sangue, a jornalista fez questão que o câmera gravasse tudo.

Nos braços do pai, Robin soluçou e toda a cor amarela que havia em seus olhos desapareceu, ela abraçou o pai com força enquanto sentia seu corpo desabar apareentemente seu sangramento havia voltado e seus ferimentos também.

O pai de Robin gritou por uma ambulância Enquanto via a filha ruir em seus braços.

Enquanto isso, os agentes entravam no Salão onde encontraram uma cena de filme de terror, vários corpos caídos no chão, em cima de máquinas, consoles e até mesmo das barracas de jogos, havia apenas um grupo de pessoas ainda vivas, num canto afastados cobertos por uma barreira azul estavam os sobreviventes, seguros dentro da barreira que por sua vez era sustentada por uma outra garota.

A jornalista tentou se aproximar mas foi impedida pelo Inspetor Gordon, que coordenava os para médicos e seus agentes . Os pais do lado de fora tentaram quebrar a barreira de segurança, queriam saber se seus filhos estavam bem afinal havia uma meta humano no fliperama, certo?

A confusão naquele quarteirão durou várias horas e foram varias horas em que os para médicos retiravam apenas corpos do local,ao primeiro momento somente 25 pessoas haviam sobrevivido, 25 de 93 que ocupavam o salão junto a funcionários. Dos 25 jovens 20 estavam em estado grave, apenas Manna e mais 4 adolescentes haviam saidos ilesos.

"Não sabemos os motivos para tal ato desumano, apenas temos a informação de que o ataque visava destruir o "tratado de paz" feita pelas máfias e gangs que atuam em Gotham." -disse a jornalista -

"Gotham nunca se esquecerá desse dia,o dia em que 68 jovens morreram durante uma tarde que deveria ter sido somente de diversão e alegria...eu sou Clara Ernandez e este foi mais um plantão de Gotham."

—Secenta e oito mortos - repetiu alguém - SECENTA E OITO MORTOS, MANNA! -gritou novamente.

Manna estava sentada numa cadeira numa sala vazia na delegacia de Gotham e Damian Wayne não parava de gritar com a ela.

—Você estava lá e mesmo assim deixou que aqueles malucos acabassem matando secenta e oito pessoas, que raios de heroína você é?

Manna se manteve calada, não tinha palavras para rebater as palavras cruéis ditas pelo mais velho.

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—Eu sabia que você não seria útil em Gotham mas agora eu tenho certeza de que você nao será útil em lugar nenhum. -disse ele de maneira cruél a garota.

Manna não rebateu nenhuma de suas palavras, afinal Damian não estava mentindo, mas ela se sentia mau do mesmo jeito. Suas palavras faziam com que a garota quisesse gritar de frustração, essa era sua última chance e ela havia estragado tudo, de novo.

A garota apertou o último botão de sua blusa com força, tentando segurar suas lágrimas, de que adiantava lutar contra robôs terminando por destruir-los se ela não conseguia fazer o mesmo com seres humanos?

Tudo havia acontecido muito rápido, Manna tinha percebido a movimentação suspeita pelo salão lotado, afinal não é todo dia que um bando de adulto de terno entram num fliperama, ela estranhou, afinal todos ficaram ao redor do salão, sem se dirigir a nenhuma máquina de jogos ou barraquinha. A jovem sentia que algo ia acontecer e teve certeza quando ela olhou para o seu alvo, a garota Robin conversava com três homens na banca das fichas, se atentando as expressões da garota, acabou percebendo o sorriso amigável falso, tinha algo errado e ela pode constatar isso quando viu o homem apontar para uma parede cheia de quadros de fotos "Os novos prós dos E-sports" lá ela pode ver o homem apontando para a foto de Agatha beijando um troféu.

Atenta aquilo, Manna deu todas suas fichas ao garoto da máquina ao lado que pareceu nem notar. Ela caminhou até o guichê de Robin e daria a desculpa mais óbvia de suas fichas haviam se esgotado, foi quando o som veio, Manna acabou por ver o corpo de Robin tombando para trás, houve um silêncio e logo em seguida o seu próprio corpo foi para a frente, tinha sido atingida, e pelo que pode sentir, os golpes foram na base de sua coluna e o último em sua cabeça, ela também caiu no chão ouvindo a gritaria que havia se instaurado.

Não soube dizer por quanto tempo ela permaneceu no chão, sem sua visão, mas ela só pensava em se levantar e ela fez isso.Manna sentiu seu corpo se aquecer e logo aqueles golpes se tornaram insignificantes quando abriu os olhos, ela estava com uma aura azul clara cercando todo seu corpo e com um objetivo claro em sua mente:

"Curar e proteger."

Manna pensou em Robin instantâneamente, afinal ela era uma das peças chaves da sua investigação. Pulando o balcão de fichas, Manna encontrou Robin caída no chão com as mãos na barriga quase desacordada e sem pensar suas vezes, com seu corpo ainda brilhando em azul ela levou suas mãos ao ferimento de Robin que surpreendendo até mesmo ela, foi curando e fechando a entrada da bala que foi expelida para fora direto na sua mão.

Ela não imaginava que a outra jovem era uma metahumana assim como ela, mas foi uma surpresa boa, afinal agora eram duas para cair na borrada com "seja lá que quem fosse aqueles caras".

Cuidar dos que estavam caídos foi algo fácil afinal, Manna tinha um manual em sua cabeça que a fazia saber exatamente o que fazer. Seu corpo respondia à aquela situação naturalmente, ela havia erguido uma barreira aos fundos protegendo um pessoal que havia sido esperto o suficiente para fugir da linha de tiro enquanto a luz azul de seu corpo se espalhava pelo chão como se fosse uma sombra, pegando os feridos que estavam no chão os curando quase que instantâneamente.

No tempo em que Manna se concentrava em apenas curar aqueles que estavam caídos, Robin tomou uma postura agressiva. Seus punhos e pés foram envolvidos por uma luz amarela e ela encarou os caras maus com sua melhor expressão raivosa. A garota partiu para cima e como partiu para cima, seus socos eram bem poderosos capazes de quebrar ossos quando ela mau encostava em seus oponentes e ela encostava, estava fazendo questão de que seus socos deslocassem as mandíbulas dos maus amados e que seus chutes quebrassem suas pernas, fazendo os ossos sairem do lugar quebrados de um jeito que Manna tivesse certeza de que precisaria de cirurgia para coloca-los de volta no lugar.

Quando tudo havia acabado, Robin havia amontuado uma pilha de corpos na frente das portas, Manna a olhava atentamente.

—Abra as portas -incentivou ela sendo sua única voz a quebrar aquele silêncio.

—E se não satisfeito ele estiver apenas esperando do lado de fora?

—Ai você faz o que fez com esses vermes e de quebra manda um aviso com esses caras ai. -disse uma voz logo atrás de Manna, com certeza algum dos outros garotos que ela tinha salvado.

Aquilo pareceu convencer Robin bem rápido, assim como um grito que veio do lado de fora, a jovem então concentrou sua aura amarela em seus punhos e então, ela fez um enorme raio amarelo sair por elas, destruindo todas as vidraças do fliperama e de quebra lançando os cadáveres junto.

Manna foi tirava de seus devaneios assustada assim que Damian bateu uma das mãos sob a mesa que estava ao seu lado, para logo em seguida ele foi o próximo a ser assustado quando a porta da sala se abriu com um estrondoso barulho, na porta estavam o agente Gordon acompanhado por uma Robin, com as roupas emprestadas possivelmente de uma agente feminina da delegacia, estavam grandes demais e seus cabelos negros estavam molhados.

—Pode dizer a senhorita Montoia que eu realmente agradeço muito, senhor Gordon? -perguntou a garota de cabelos negros com a voz baixa e caída -Foi muita gentileza por parte dela.

O inspetor sorriu.

—É claro que digo, pode ficar tranquila, agora espere aqui na sala, sim? Nós voltamos daqui a pouco.

—Oh está bem. -disse ela entrando na sala para que o detetive fechasse a porta.

Assim que o mais velho saiu, Robin prestou mais atenção ao seu redor, podendo ver Manna ali, sentada com uma expressão bem cabisbaixa, a garota preferiu ignorar a outra presença na sala e se dirigiu a outra.

Manna não esperava receber um abraço, muito menos Damian que observou a cena com as sobrancelhas arqueadas.Robin havia se ajoelhado na frente de Manna e a havia abraçado bem apertado em seus braços.

—Minha heroína, o que seria de mim sem você? -perguntou ela de maneira retórica, afinal a resposta era bem óbvia, ela estaria morta. -Muito obrigada.

A voz de Robin estaca embargada e bem baixa denunciando o início de um choro baixinho que por incrível que parecesse, levou Manna junto assim que ela retribuiu ao abraço. Foi um choro silêncioso e momentâneo que durou poucos minutos.

—Me desculpe, não pude ajudar em quase nada -murmurou a jovem heroína se afastando da mais velha.

Assim que se afastou, Robin secou suas lágrimas, arfando.

—Sem você, acho que todo mundo teria sido morto, fomos pegos totalmente de surpresa, ninguém era louco o suficiente para atacar o fliperama.

Robin se colocou em pé novamente, desta vez encarando Damian Wayne.

—Quem é o baixinho? -perguntou ela.

—Baixinho? -retrucou ele indignado.

—O idiota do meu primo. -respondeu Manna pensando rápido, afinal ela e Damian estavam trabalhando juntos na cidade procurando pistas e aquela desculpa foi algo que eles haviam combinado a alguns minutos.

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—Ah tá -respondeu Robin olhando para Damian por cima. -Bom eu queria falar com você a sós, tem como?

—Damian, sai! -Ordenou ela ao garoto Wayne, que como reação olhou para a mais nova com raiva.

—Ta surdo garoto? Cai fora ou quer que eu fale para o inspetor Gordon que você estava gritando com ela até agora pouco? —Robin já não tinha mais uma expressão de tristeza em seu rosto, ela havia voltado a expressão orgulhosa que Manna tinha visto no fliperama quando ela despediu a antiga funcionária.

Quando Damian abriu a boca como se fosse responder a morena fez um gesto na altura do queixo e a boca dele se fechou como se um zíper tivesse passado por ela.

—Saia ou sua boca vai ficar assim pra sempre!

Damian não deixou de olhar para a garota mais velha com nojo, mas ele acabou acatando a ordem dela, caminhando para fora da sala.

Assim que o garoto saiu, Robin puxou uma cadeira para si e se sentou na frente de Manna.

—Okay, a gente não tem muito tempo então me ouça atentamente e faça exatamente o que eu disser... —Manna assentiu focando toda sua atenção em Robin. —Os policiais vão nos fazer perguntas sobre as motivações do ataque e eu sei muito bem que você tava prestando atenção em tudo que estava acontecendo no meu balcão, eu percebi você me olhando a manhã e a tarde toda...

"Puta que pariu!" -pensou Manna

—...Você olhou e viu muito bem quem estava no balcão comigo antes do tiroteio, foi por isso que eles atiraram em você também sem ser simplesmente na aleatóriedade que eu sei, me contaram, os outros estavam concentrados demais nos jogos para terem percebido. Quando os policiais te perguntarem se faça de desentendida, okay? Desentendida, dê qualquer desculpa, fala que você tava ocupada demais no Donkey Kong ou sei lá no Street Fighter mas você não pode contar o que viu.

—Por quê? -resmungou Manna.

—É simples, você vai ser marcada como testemunha ocular, aqueles caras estavam ali para apagar evidencias ou seja eu, mas você viu tudo, tudo! Logo você também está em jogo e tem muita gente do submundo de Gotham infiltrada na polícia, não dê nomes e muito menos horarios eles vão conferir tudo nas câmaras e delas não vai ter como fugir então tenha cuidado ou a gente não sai da delegacia vivas okay? A qualquer momento os celulares de todo mercenário e bandido da cidade pode apitar e será as nossas cabeças que vão estar a prêmio.

Manna respirou fundo enquanto ouvia Robin falar com tanta certeza, algo que fez o estômago dela se encher de borboletas.

—Você tem certeza disso? —perguntou Manna passando as mãos pelos braços. — Olha, as coisas não devem estar tão ruins assim na delegacia, por quê não confiar na polícia?

Robin olhou para Manna em choque por alguns instantes em choque.

—Nossa você realmente não é daqui —riu a garota levando as mãos aos cabelos — entenda uma coisa, aqui é Gotham City, a cidade que tem a maior movimentação de máfias e mafiosos do pais, lar de super vilões incrivelmente fortes e geniais o lar do CORINGA, a policia tá pouco se fudendo pra se você tiver super poderes, eles te veem ou como dor de cabeça ou como capanga de um vilão, em resumo essa cidade parece o inferno na terra e a única coisa que você tem certeza aqui é que o coringa vai fugir de Arkham e que ninguém é confiável com exceção talvez do Batman...

"Ah se você soubesse o que sei..." —pensou Manna ainda encarando Robin.

—...se bem que eu tenho um amigo que teve uma péssima experiência com o Batman que ele tem trauma até hoje, mas enfim a gente tem um combinado?

Um sorriso surgiu no rosto de Manna.

—Temos sim, não contar nada a polícia por enquanto, certo?

Robin assentiu.

—Exato, temos que ganhar tempo.

—Ganhar tempo pra quem? Mesmo que sejamos atacadas aqui, você ainda tem seus poderes, né? —perguntou.

Robin assentiu

—Sim, mas eu não comi nada depois daquilo, não vou conseguir usar grandes poderes enquanto estiver ainda tão fraca, só consigo usar feitiços simples e pequenos então temos que segurar as pontas até que meu pai consiga acalmar os ânimos de todos na cidade e até lá pode demorar bastante. —A garota suspirou se apoiando nas costas da cadeira para logo resmungar baixinho. —Quando alguém quebra um tratado de paz como aquele que temos em Gotham, da maneira como fizeram significa que alguém quer disseminar o caos pela cidade e que jeito melhor de causar o caos do que instingar uma nova guerra entre máfias e gangues?

—___________________

—Espera, está me dizendo que todos acordaram no hospital? —perguntou o Asa Noturna.

O comissário Gordon assentiu.

—Quando os corpos chegaram ao hospital todos os médicos tinham certeza dos óbitos, no entanto quando estavam prestes a transferir os corpos para o necrotério, algumas crianças começaram a acordar. —explicou o homem do bigode.

—Mas e os ferimentos? Ferimentos de bala não somem do nada.

—Todos com cicatrizes e projéteis em mãos. —o comissário ergueu um saco de evidências onde havia pelo menos cinco projéteis. —Alguns ainda estão acordando então estamos esperando até ter certeza absoluta que mais nenhuma criança vai fazer um médico legista infartar.

—Então estão todos em segurança?

—Mandei boa parte dos Agentes ficarem de guarda no Hospital e a outra para pegar os depoimentos, mas até agora só tenho recebido os relatos de qual jogo as crianças estavam jogando quando os tiros tiveram início, pelo que me parece as únicas que tiveram uma noção do aconteceu foram as srta.Robin e a Srta. Manna pois mesmo os adolescentes "sobreviventes" não tinham muito a falar já que pelo visto todos estavam ocupados demais jogando com exceção é claro da filha do dono que distribuia as fichas e a única garota sem fichas no fliperama inteiro.

—E quanto aos outros funcionários? —perguntou.

—Ocupados demais com os clientes.

Dick assentiu

—Bom então já passou da hora de falar com aquelas duas, eu interrogo Manna e você a Srta.Robin?

Gordon assentiu.

—Eu teria que interroga-lá de qualquer modo.

—_____________________

Robin era alguém difícil de se arrancar informações, pelo menos era o que Gordon estava pensando ao ver a garota punk ignorar completamete suas perguntas por vários e vários minutos enquanto lhe lançava curiosidades aleatórias sobre video games.

—Sabia que o Mario apareceu primeiramente em um jogo de Donkey Kong? Ele era o vilão e usava o gorila para ganhar dinheiro, só que o gorila conseguiu fugir e sequestrou a namorada do Mario e ele teve que resgatar ela enquanto pulava sob barris e subia escadas e rampas.

Okay, essa o comissário Gordon não sabia.

—Eu não estava perguntando sobre isso, srta.

—Pra época os gráficos eram incriveis mas hoje são consideráveis horríveis e ultrapassados.

O comissário Gordon estava tendo dificuldades com Robin já Dick Grayson não tinha a mesma dificuldade com Manna apesar dela estar soando bem vaga.

—Definitivamente foi bem estranho, uma hora eu quero mais fichas e na outra eu to no chão.

—Você realmente não lembra de mais nada?

Manna assentiu

—Só me lembro de acordar com uma luz dourada ao meu redor.

Dick Grayson sabia que Manna estava mentindo afinal a garota estava batucando com as mãos na mesa da sala, sem o menor cuidado como se ela quissesse avisar Dick de que estava mentindo.

Enquanto os interrogatórios se seguiam um homem falava furiosos ao telefone, aquele era Alejandro, pai de Robin e detentor de uma poder bem vasto sobre Gotham.

—Não me interessa! Eu quero o responsável preso para sentir a minha Irá, ninguém toca na minha filha e acha que pode sair impune por causa disso! ...SÃO OS MEUS NEGÓCIOS E ALGUM DE VOCÊS O ARRUINARAM, QUEM VAI QUERER JOGAR SUPER MARIO BROS NUM LUGAR QUE ACONTECEU UM MASSACRE?!

Os cinco agentes restantes da delegacia ouviam os gritos do homem em completo silêncio, nenhum deles tinha coragem para desafiar aquele cara muito menos agora que sabiam que ele era um meta humano e que pela chamada que realizava com algum tipo de ligação com a máfia ou gangues em Gotham.

Damian observava aquilo se mantendo quieto sentado na mesa de Dick quando viu um vulto suspeito indo até a sala do Comissário Gordon, o jovem se levantou e aproveitou que todos ali estavam concentrados demais no que estavam fazendo para ir até a sala do Comissário.

Ao abrir a porta Damian viu a figura de um gato subindo na mesa, era um gato preto um filhote de olhos incrivelmente azuis, ele arqueou um sombracelha desconfiado afinal aquela criatura peluda lhe parecia familiar, muito familiar.

Ainda com suspeitas, ele adentrou a sala e procurou por alguém escondido, ele olhou embaixo da mesa, do outro lado das prateleiras e gavetas de arquivos mas não encontrou mais nada ali além do gato.

—Miau! —disse o Gato para Damian

—"Miau!" pra você também. —disse o garoto pegando o gato e o levando para fora da sala.

Assim que seus pés tocaram o lado de fora da sala um blackout atingiu todo a delegacia deixando todos ali no escuro.

Quando a energia caiu, Manna soube na hora que tinha algo errado acontecendo, Dick Grayson a tinha orientado (pra não dizer mandado) que ela ficasse ali até que ele voltasse mas era óbvio que ela não ficaria ali ainda mais sabendo dos avisos de Robin mais cedo.

Ao ter a certeza de que Dick já estava relativamente longe da sala, Manna abriu a porta e se esqueirou pelo corredor silenciosamente em busca da garota punk que não deveria estar numa sala não muito longe dali, ao caminhar por mais alguns metros ela avistou um pequeno brilho amarelo no fundo do corredor, Robin.

—Ei psiu! —Manna se aproximou quase que correndo da meta humana, dando um tapa em sua mão para que a luz se apagasse.

—Ei, qual o seu problema?

Manna não teve tempo para responder, pois do outro lado do corredor elas ouviram passos bem pesados adentrarem aquela área, as duas garotas prenderam a respiração por alguns instantes quando elas ouviram um barulho de porta se abrindo.

Robin colocou um das mãos sob os olhos de Manna e sussurou algo em seu ouvido, um feitiço simples para se enxergar no escuro.

—Não posso lançar em mim então me diga, o que você vê? —sussurou para Manna que via tudo como se estivesse com as luzes acessas.

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Quando seus olhos estavam sem as mãos de Robin os cobrindo, Manna olhou da direção do barulho e viu um homem de preto olhando para a sala que ele havia acabado de abrir e sem mais nem menos ele sacou um 47 de baixo do casaco e atirou lá para dentro seis vezes.

Manna teve que cobrir sua própria boca em choque para não gritar mas o mesmo não aconteceu com Robin que precisou morder o próprio braço para não gritar mas que mesmo assim o som que saiu de sua garganta foi o suficiente para que aquele homem olhasse na direção delas e o pior era que ele parecia ver as duas muito bem a ponto de erguer a arma na direção delas.

—Corre! —gritou a mais jovem para Robin, Manna saiu puxando a outra pelo pulso pelo outro corredor ao ouvir mais sons de disparos.

Manna guiava Robin pelos corredores escuros enquanto as duas corriam desesperadas e em pânico de seu perseguidor.

O homem seguia as duas em meio a escuridão com muita facilidade, como se estivesse enxergando perfeitamente bem no escuro ao contrário de Robin que tinha dificuldades em seguir a garota que a puxava, a jovem feiticeira tropeçava em alguns objetos e se esparrava em outros o que as fazia se atrassarem e irem um pouco mais devagar.

Houve mais uma rajada de tiros efetuada na direção das duas, mas desta vez Manna estava convicta em não deixar mais ninguém ali se ferir.

Uma aura azul envolveu o corpo de Manna em poucos segundos, entregando a posição delas para seu perseguidor no entanto antes que algum disparo chegasse a elas, Manna ergueu um escudo de energia entre ela e Robin.

—CORRE PRAS ESCADAS! —Gritou Manna para Robin quando viu que as luzes do prédio tinham voltado.

—Mas e você? —Perguntou Robin

—EU SEGURO ELE, AGORA VAI!

Obedecendo a garota mais nova, Robin correu para o fundo do corredor e começou a pular os degraus para chegar mais rápido ao térreo onde ficava os agentes e detetives para pedir ajuda, já que as coisas lá em cima não pareciam ir muito bem.

—COMISSÁRIO GORDON! —Gritou ela ao finalmente chegar ao térreo e fazendo os detetives sacarem suas armas. —ATIRADOR!

Ao gritar isso um forte barulho atingiu o chão das escadas atrás de Robin, era Manna, o corpo da garota estava no chão como o de uma boneca de trapo e logo acima dele estava o atirador.

Robin recuou ao ver a arma apontada para ela mas o seu perseguidor pareceu não se importar de ter mais armas apontadas para ele que estava preste a disparar quando ele mesmo foi atingido por um projétil, seu corpo foi ao chão quase cairia em cima do de Manna se ela não lhe atingisse de lado quase que ao mesmo tempo em que o projétil o tivesse atingido.

Manna se levantou como dificuldade do chão segurando um de seus braços que estava torto de um jeito que parecia ter sido retorcido com a queda, ela olhou para o homem ao seus pés e viu uma flecha negra cravada no meio da gargante dele que parecia engasgar com o próprio sangue e ao olhar na direção de Robin ela viu que a garota punk estava encarando um lugar mais para o fundo.

—Agatha?— chamou ela.

E ali estava ela, parada na frente do escritório do Comissário Gordon, vestida com um traje completamente negro, com os cabelos curtos e uma besta de mão única em suas mãos.

Agatha Wayne tinha acabado de dar uma flechada em um atirador aleatório no meio da delegacia de Gotham no meio da noite num lugar com muitas testemunhas.

—Caralho, eu quero morrer sua amiga! —declarou Robin de repente com um tom de voz sério.