Kiss Kiss

Capitulo 12 – Solução


Desliguei e guardei o notebook. Richard me deixava muito bem. Ela sabia me animar e me ajudar. Era meu melhor amigo, mas ultimamente eu venho sentindo coisas estranhas às quais nunca experimentei em minha vida. E fiquei feliz também por saber que iria ao parque. Acabei adormecendo rapidamente com a porta trancada e com choros e gritos abafados de Koma.

Acordei no dia seguinte com um pouco de relutância, porém o fato de encontrar com Richard me deixava mais feliz. Tomei meu café e corri para baixo do chuveiro. Sai e corri para o meu quarto. Estava um pouco frio lá fora, então me encapei bem e sai de casa com minha bolsa.

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Andei um pouco pelo parque até me topar com Richard, no mesmo lugar para onde ficamos depois que matamos aula pela primeira vez. Quando me viu, ele se levantou e sorriu para mim. Ele estava lindo. Bem arrumado, com o cabelo penteado, perfumado.

Sua solução era das melhores. Um dia no parque, com bastante coisa para comer e se divertir. Eu havia levado minha carteira, então dividimos tudo. Cada um pagava o seu, mas foi divertido.

Depois fomos andar no parque, tomamos um café juntos e logo eu estava em casa, sem Koma no meu pé. Aparentemente havia viajado então não precisaria me preocupar com ela durante um bom tempo.

Joguei-me no sofá e liguei a TV. Comecei a ver filme, mas aos poucos certo alguém começou a invadir minha cabeça. Richard me fazia tão bem. Eu ficava realmente feliz quando estava ao seu lado.

Quando terminei de ver o filme, fui tomar um banho. Demorei bastante nele, estava tão bom. Lavei meus cabelos, cuidei de mim, passei hidratante e coloquei um pijama azul.

Fui para minha cama e passei a tarde ali, lendo um livro debaixo de uma coberta quentinha. De repente, meu celular começou a tocar, o peguei e vi que era uma mensagem de minha irmã.

“Não volto tão cedo para casa, ok? Se vire aí.”

Suspirei. Suas mensagens eram tão amorosas.

— Tá... – Era o máximo que eu podia falar. Ela não responderia nem essa, imagina as outras que sempre continham um “sentirei saudades” ou um “eu te amo”.

Voltei para meu livro e fiquei ali por um bom tempo. Eu havia recebido várias mensagens e ligações, porém decidi não responder ou atender nenhuma delas. Estava muito estressada com minha irmã no momento e, meu único amigo era o livro que eu lia no momento.

Depois de muito tempo, eu paro e começo a me espreguiçar. Meu corpo estava todo moído. Levantei de minha cama, peguei meu celular e segui para a cozinha. Estava morta de fome. Não havia nada pronto, me deu uma preguiça de fazer alguma coisa para comer. Bufei.

Blin Blong!

— Campainha? – Olhei para a porta um pouco surpresa. – Quem deve ser a essa hora?

Blin Blong!

Blin Blong!

Blin Blong! Blin Blong!

— Já vai! Já vai! – Sai de trás do balcão, fui para cozinha e passei pela sala. Olhei pelo olho-mágico da porta e tive uma surpresa. – Richard... – Sorri e destravei a porta rapidamente. Quando abri a porta, ele me olhou com aqueles lindos olhos cristalinos.

— Oi Kory. – Ele sorriu.

— Oi Richard. Tudo bem? – Sorri de volta.

— Sim. E você?

— Estou bem. – Sorri. – Entra. – Richard passou por mim meio vermelho. Trazia consigo uma mochila nas costas e um saco marrom em mãos. Fechei a porta e percebi que ainda estava de pijama. – O que tá fazendo aqui?

— Decidi fazer uma surpresa para você. – Ele põe a mochila no sofá e invade a cozinha com o saco marrom.

— Ookey... – Digo sem entender. Logo sua cabeça surge da cozinha e ele me olha meio curioso.

— Você gosta de surpresas, certo? – Rio de sua expressão.

— Claro que gosto, bobo. – Reviro meus olhos.

— Atá. – Ele sorri e desaparece cozinha a dentro.

— Hey! – Apresso meu passo até a entrada da cozinha. – Não invada minha cozinha desse jeito. – Ele me olhou e revirou seus lindos olhos. Corei.

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— É sábado à noite, Anders.

— E?

— E sua irmã não está em casa. Você está mal e precisa de um ombro amigo. – Ele se vira para mim, encostado na pia. – E eu sou seu amigo, ruivinha. – Ele me dá as costas e lava as mãos. – Agora vai procurar o que fazer.

— Mas Richard...

— Tchau Kory! – Ele levantou as mangas e começou a mexer na minha cozinha.

“Enjoado.”— Murmurei.

— Eu ouvi isso! – Ele disse e eu saio correndo.

Peguei um roupão e coloquei por cima do pijama, logo voltando para cozinha. Fui andando até o moreno na ponta dos pés. Tentei olhar por cima de seus ombros para ver o que ele estava fazendo, mas não pude ver nada. Ele é muito alto para mim.

— Kooryyyy... – Ele disse fazendo voz de sério.

— Deixa eu te ajudar. – Implorei para ele. Richard se virou para mim e arqueou as sobrancelhas. – Poor faavooor! – Fiz carinha de choro e ele bufou.

— Escolhe um filme para vermos. – Ele disse e voltou-se para o fogão.

— Ebaa! – Pulei e sai correndo, pude ouvir sua gargalhada.

Escolhi um filme da Disney. Logo, Richard aparece com pipoca e doces feitos na hora. Se eu amei? Eu mais do que amei! Ficamos vendo filme e comendo besteiras. Depois que o filme acabou, ficamos conversando, enquanto terminávamos de comer algumas baboseiras. Richard puxou o celular e sorriu.

— Que foi? – Senti uma pontada de ciúmes. Ele me olhou.

— Tem fantasia? – O olho sem entender.

— Tenho sim... De fadinha. – Ele voltou a olhar o celular.

— São 20h30min. – Ele levantou. – Quer ir a uma festa?

— Não sei Richard... – Abracei a coberta marrom felpuda.

— Vamos. Vai ser divertido. – O olho. – Tenho duas entradas Kory.

— Mas... – Ele me olhou com cara de cachorrinho pidão. Revirei meus olhos. – Tá. Vou tomar um banho. – Levanto e vou em direção ao meu quarto, mas paro. – E você?

— Se não se importar, eu tomo banho também. – Ele sorriu. – Não se preocupe, vim preparado dessa vez. – Sorri e corri para dentro.

Continua...