Katherine Stevens - A Quinta Marota

2ª Temp.: 6º ano – Acordo Improvável


2ª Temp.: 6º ano – Capítulo 14 – Acordo Improvável

Katherine ficou estática por alguns minutos.

– Como você saiu de Hogwarts?

Marlenne revirou os olhos.

– Não importa. Será que poderíamos conversar a sós? – perguntou olhando por cima do ombro de Katherine onde estava Josh e Joyce.

– Você está na minha casa – disse Katherine mudando sua postura – você nem deveria estar aqui, e tudo o que você tem a me falar pode ser na frente deles.

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Ela bufou.

– é sobre Sirius – disse simplesmente. Katherine ficou estática, a ferida de seu coração reabrindo. Ela suspirou e subiu as escadas, Marlenne a seguiu.

Quando chegaram ao quarto de Katherine, ela se sentiu desconfortável. Afinal, a McKinnon fingira ser sua amiga para competir com ela o coração de Sirius e agora apareceu em sua casa, no meio do ano letivo, querendo conversar. Era no mínimo bizarro.

– Então, fala logo o que você quer – disse Katherine ríspida.

Marlenne a encarou desdenhosa.

– OK – suspirou – Eu desisti de Sirius.

Katherine, que estava se sentando em sua cama, parou no meio do ato. Não, Marlenne não havia feito isso. Tudo bem, ela queria Sirius para ela sem Marlenne para atrapalhar. Mais a morena vinha avisar que desistiu dele logo depois de tudo o que aconteceu? Katherine sentiu um ódio tão profundo brotar em seu peito que até se assustou.

Você o quê? – Katherine disse num tom tão indignado que parecia que queria exatamente o contrário.

Marlenne a olhou curiosa.

– Só falta me dizer que você também desistiu – disse Marlenne rindo, com o tom de uma amiga que faz uma brincadeira com a outra.

Katherine ainda sentia um ódio profundo, mas balançou a cabeça.

– Isso era o que mais queria, até ontem – disse suspirando – mais eu estou confusa.

– Mas o que eu tenho pra te falar é muito mais difícil do que isso – disse Marlenne, e seus olhos tinham um brilho perigoso.

Katherine sabia que isso era mais fundo. Ela concerteza não desistiria de Sirius do dia pra noite por nada. Ela estava tramando alguma coisa e Katherine estava se preparando pra isso á tempos.

– E o que seria? – perguntou Katherine andando de um lado para o outro, encarando Marlenne

– Eu quero sua ajuda em conquistar um garoto – disse Marlenne a olhando nos olhos.

Katherine ficou sem reação por alguns minutos e não resistiu.

Soltou uma gargalhada. Aquele tipo de risada tão gostosa que quando você ouve da vontade de rir também.

– Você tem realmente a cara de pau de vir na minha casa me pedir isso? – perguntou Katherine, risonha enquanto levantava uma sobrancelha – Você estragou praticamente todas as minhas chances com Sirius. Se aproximou de mim somente pra ficar mais perto dele.

Ela pareceu ofendida.

– Não foi por isso – disse ligeiramente indignada – Eu nunca me aproximei de você pra ficar perto de Sirius, isso foi um acaso. – ela mordeu a língua pra não fazer um comentário maldoso.

Marlenne podia ter parado na Grifinória, mais tudo nela era sonserina.

– Então, vá logo ao ponto – disse Katherine ríspida – Tenho mais o que fazer.

– Quero que você me ajude a conquistar o Luis – disse com uma voizinha doce.

– McKinnon, você não cansa não? – disse Katherine com um ódio tão grande que parecia escorrer de suas palavras – Ele é meu namorado, você acha que eu vou simplesmente largar ele e deixa-lo pra você? Vá importunar outra pessoa.

Bem, Katherine fez somente por pirraça. Ela não gostava de Luis e podia muito bem deixá-lo livre pra Marlenne, e essa mesmo deixara o caminho livre pra Sirius.

– Você me ajuda com ele e eu a ajudo com Sirius – disse Marlenne – Simples assim. Eu sei que o namoro de vocês é falso. Eu sei muita coisa sobre você Stevens, você não iria querer que Hogwarts inteira soubesse.

Katherine pensou por um minuto. Era um ‘negócio’ bom. Sirius poderia ser finalmente seu e Marlenne ficaria com Luis, sendo que ela não gostava do suposto namorado. Ficaria tudo bem.

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– Eu aceito – disse Kath, por fim – contanto que depois de te ajudar, você nunca mais apareça na minha frente – disse com os dentes cerrados.

Marlenne sorriu sem mostrar os dentes, um sorriso sarcástico.

– Pode deixar, Stevens. Não perderia meu tempo com você – disse ácidamente – só tome cuidado com Sirius, ele muda muito facilmente de ideia.

Katherine sentiu suas barreiras de auto-controle, que já estavam fracas, sederem. Ela pegou sua varinha e em um movimento habilidoso, se aproximou de Marlenne com a varinha em seu pescoço, a encostando na parede e falando friamente.

– Você não gostaria de me desafiar, McKinnon – disse sorrindo maldosamente – Eu sou legal, mais posso ser seu pior pesadelo. Tenha medo da sua própria sombra.

Ela apertou a varinha contra o pescoço dela, enquanto via seu rosto inexpressivo. Naquela hora, não pareciam duas grifinorianas, e sim, sonserinas.

Parecia que o DNA de sua mãe comensal ficara ativo em suas veias.

Foi ouvido uma batida suave na porta e ela se afastou de Marlenne, colocando a varinha em cima da cômoda e se sentando.

– Entre – forçou uma voz suave. Josh entrou, olhando tudo curiosamente.

– A Joyce disse que se ela – apontou para Marlenne – quiser alguma coisa, é pra você, Kath, chamar a Plink.

Katherine assentiu. Josh tirou sua cabeça da fresta e fechou a porta. Marlenne a olhou novamente.

– Acho que vou querer alguma coisa – disse sarcástica enquanto Katherine trincava o maxilar.

– Vá embora McKinnon, volte para Hogwarts. Seja lá como você saiu – disse apontando para a porta.

Marlenne estendeu-lhe a mão em sinal para fechar negócio. Katherine a apertou rapidamente, se encolhendo de nojo.

Marlenne saiu e Katherine ficou no quarto, respirando demoradamente, ainda com o profundo ódio em sue peito, ela socou, abafou um grito no travesseiro e chorou.

Chorou de ódio e felicidade. Tinha acabado de fazer o acordo que talvez a livrasse da praga McKinnon. Ela poderia ficar com Sirius, e Marlenne com Luis.

Luis poderia finalmente esquecer que Kath existia e tentar ser feliz com a praga McKinnon, mesmo que ela achasse impossível.

E mesmo sabendo que tinha estragado pelo menos 50% de suas chances com Sirius na noite na casa dos gritos, iria reverter a situação.

Ela teria Sirius, ele a amaria e eles seriam felizes, ou não se chamaria Katherine Stevens.

~*~

Como sei que tem muitas pessoas que não l~eem as notas finais, resolvi colocar aqui.

leiam a minha One? Eu juro que esta ótima:

Maldita Sonserina!

Shipper: Sirius/O.C

Obrigado ;D