Quando chegaram ao lugar desejado, Elena nem esperou por Damon para sair do carro. Ela simplesmente abriu a porta e observou o cenário conhecido. Ela sorriu ao ver as árvores, a grama verdinha recém-cortada, o lago, as pessoas. Era como se ela tivesse ficado por cinco anos sem ver nada daquilo. Eles se sentaram debaixo do carvalho do sonho. Não abriram a cesta e nem pegaram uma toalha.

Damon sentou-se, encostando as costas no tronco da árvore. Elena sentou em sua frente, encostando as costas no peito de Damon.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Qual foi a parte mais estranha do sonho? – Ele perguntou.

- Primeiro foi eu ter te confundido com Stefan – Ela riu – Depois aquele vestido, meu Deus, eu nunca usaria aquilo – Eles riram – E para você?

- Acordar! – Ele disse – A primeira vez que acordei, procurei por você. Mas era apenas um sonho.

- Jenna sempre dizia que nos sonhos, os nossos desejos e sentimentos são expressos de forma direta – Elena comentou.

- É um pensamento bonito – Damon deu um sorriso.

- É – Ela sorriu também – Acho que de certa forma, não sonhamos as mesmíssimas coisas. Em parte, eram coisas que ambos queriam, certo?

- Absolutamente. – Ele disse – Até porquê, eu sonhei uma coisa, que você não sonhou aparentemente.


Elena desencostou-se virando para ele: - Como assim?

Ele desencostou do tronco também, ficando cara à cara com Elena: - Em parte, sonhei uma coisa que acho que posso fazer aqui mesmo.

- E o que seria?


Ele se levantou, pegando suas mãos e a levantando também: - Uma coisa que eu sonhei porque é, realmente, o meu maior sonho.

- Você está me deixando nervosa! – Ela riu.

- É uma coisa que sei que é perigosa, e que você teria consequências por essa decisão. Teria que abrir mão de 95% da sua vida. Teria que dizer “adeus” a essa vida.

- Damon? – Ela estava esperando.

- Eu realmente não vejo lugar melhor para dizer isso – Ele riu, colocando a mão no bolso da calça.


Ele pegou a mão de Elena, colocando o objeto em sua mão: - Você aceita se casar comigo? – Ele perguntou, e quando abriu a mão, era uma caixa de veludo vermelha, com um anel.


Elena sorriu. Um sorriso que não tinha dado nenhuma vez. Um sorriso tão sincero, que parecia o de uma criança ao encontrar seu ídolo: - Sim, eu aceito – Ela disse.

Damon a tirou do chão, beijando a mesma.


E foi ali, no por do sol, que Elena soube: Não havia mais nada que ela pudesse desejar.