Lisbon foi até sua casa para arrumar as coisas para a viagem. Sorriu quando percebeu que tudo o que havia separado não caberia na mala e começou a retirar algumas peças, assim como Jane tinha descrito no CBI. Quando olhou no relógio já eram quase sete e quarenta e saiu em disparada de sua casa.

Ao chegar ao CBI encontrou Grace no estacionamento. A agente não parecia feliz com a viagem, mas ela preferiu nem questionar o desanimo da ruiva.

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– Aqui está o hotel que vamos ficar. – disse Grace estendo um pequeno papel para Lisbon – Lá em cima vou pegar o mapa para ninguém se perder.

– Ótimo! – disse ela olhando para o papel – Devemos chegar ao hotel pelas onze. – supôs Lisbon enquanto Van Pelt apertava o botão do elevador.

As duas subiram até o escritório e terminaram algumas tarefas pendentes. Van Pelt preparava os mapas enquanto Lisbon a papelada que tinha que levar. Cho chegou pouco tempo depois que as moças e já estava pronto para sair. O único que não tinha aparecido ainda era Jane.

– Onde está o Jane? – perguntou Lisbon aos agentes.

– Não o vi ainda. – disse Grace.

– Ele deve ter saído tarde daqui e se atrasou. Vou ligar para ele, já está quase na hora de sair. – disse Lisbon agitada com a correria – Jane?! – disse ela quando o consultor atendeu ao telefone – Onde você está?

– Desculpe Lisbon, tive que verificar uma coisa e acabei me atrasando um pouco. Já estou na esquina do prédio não se preocupe. – disse ele do outro lado da linha.

– Se apresse, pois temos que combinar o trajeto. – resmungou ela.

– Sim senhora. – respondeu obediente.

Jane se apressou para estacionar o carro, pois não queria uma Lisbon irritada do seu lado durante a viagem. Rapidamente subiu até o escritório e se posicionou em seu sofá enquanto Lisbon dava as coordenadas do trajeto.

– Vamos daqui até o posto marcado no mapa e depois direto para o hotel. Amanhã todos de pé às sete horas, pois Rigsby deve chegar por volta das oito da manhã e sairemos todos juntos. – finalizou ela – Vamos porque já está ficando tarde.

Todos se dirigiram aos carros e saíram com destino ao hotel. Cho e Jane dirigiam enquanto eram guiados por Van Pelt e Lisbon cada um em seus respectivos carros.

– Por que se atrasou? – perguntou Lisbon.

– Fui ver uma coisa. – respondeu ele sem graça.

– Disso eu sei, mas sobre o que? – insistiu Lisbon.

– Bertram estava viajando até ontem à noite. – disse encarando-a por alguns segundos e depois retornando o olhar para a rua – Não era só o Kirkland que estava em Mojave. E tem mais... O xerife Thomas foi transferido, advinha pra onde.

– Oh não... – disse ela ao prever a resposta.

– Oh sim. Stiles como sempre não se sabe onde estava, Haffner, Smith e Partridge eu não consegui encontrar. – explicou ele.

– Então os suspeitos são quase todos. – concluiu Lisbon.

– Tecnicamente sim. – confirmou Jane – Mas não há motivos para desespero, ainda temos a cena do crime para analisar. E Van Pelt pode dar uma olhada nos passaportes e outros documentos que possam nos ajudar. – disse ele para animá-la.

– Claro... Já é um avanço. Talvez consigamos eliminar alguns dos suspeitos. – seguiu no mesmo raciocínio que Jane.

– Essa é a esperança. – revelou Jane – Sabe... Você é a única pessoa que sabe essas informações além de mim.

– Essa é a razão das minhas noites mal dormidas. – respondeu ela fazendo-o sorrir.

– Pensei que a razão das suas noites em claro era eu... – brincou ele.

Lisbon deu uma risada irônica, mas no fundo o que Jane havia dito tinha um fundo de verdade. Lembrava-se muito bem do que Barlow tinha dito na pequena demonstração de seus supostos poderes. “você está um pouquinho apaixonada por ele”, essa frase a assombrou por alguns dias até ela admitir para si mesma que ele estava certo.

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O silêncio pairou no carro por longos minutos e fez com que Lisbon pegasse no sono por algumas horas enquanto Jane dirigia pelas estradas da Califórnia, afinal ela trabalhava tanto e geralmente dormia tarde da noite para no dia seguinte acordar cedo novamente, ninguém a condenaria por dormir durante a viagem.

O celular tocou despertando-a do sono profundo. Rapidamente ela o procurou em seu bolso e atendeu.

– Cho?! – disse um pouco sonolenta.

– Chefe, por que ainda não chegaram? – perguntou ele com a voz um pouco rouca, como se tivesse acabado de acordar.

– Ainda não. Jane onde estamos? – sussurrou ela tampando o telefone.

– Perto. – respondeu ele.

– Já estamos chegando. Sabe como é o carro do Jane... – disse ela esfregando os olhos.

– Tudo bem, avise quando chegarem. – pediu ele desligando o aparelho.

– Viu?! E você dizia que eu dirigia rápido demais... – brincou ele.

– Estamos há quanto tempo na estrada?! Você estava muito devagar. Que horas são? – perguntou ele bocejando – Uau quase duas e meia! – espantou-se pelo tanto que havia dormido e o quanto estavam demorando a chegar.

– Está com fome? – perguntou Jane.

– Um pouco... Espero que tenha algo no hotel. – disse ela totalmente acordada.

– Vamos passar em um posto daqui a pouco, não quer comprar algo lá?- disse ele, sereno.

– Pode ser... – disse ela com desdém – Espera um pouco... Não tinha posto perto do hotel. – analisou após refletir por alguns segundos – Patrick Jane onde estamos?