– Precisamos saber se seu ex-marido tinha algum envolvimento com a Visualize. – disse Lisbon.

– Acho que você se enganou. Meu cunhado que frequentava essa igreja. – esclareceu ela.

– Sabemos sobre Arthur, mas queremos saber se Ethan também tinha contato com a equipe da Visualize. Temos razões para acreditar que seu ex-marido está envolvido com a morte do irmão e da cunhada. – explicou Lisbon, enquanto Jane apenas observava calado.

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– Ethan?! Eu acho que não. – disse rindo.

– Como pode ter tanta certeza?! – estranhou Lisbon.

– Ela acha o ex-marido um covarde que não teria estomago para matar uma pessoa. – esclareceu Jane.

– Ethan não consegue nem ver sangue, não mataria nenhum dos dois. – explicou ela.

– Mas talvez tenha feito um acordo com a Visualize. Ele daria uma parte do dinheiro que ia ganhar com a morte dos dois para a igreja se eles matassem os dois. – sugeriu Lisbon.

– Acreditem, Ethan não faria isso. – disse confiante.

– Você tem chá? – interrompeu Jane atraindo a atenção das mulheres.

– Tenho sim. Vou pedir para a empregada servir.

– Não precisa, eu mesmo faço. Onde fica o chá? – perguntou levantando-se.

– No segundo armário. – respondeu ela.

– Ok. Alguém quer um chá? – perguntou recebendo apenas respostas negativas – Volto já.

Ele seguiu para a cozinha e elas continuaram a conversar na sala. Jane abriu os armários depois de ter colocado a água para ferver. Assustou-se quando Emma apareceu na porta.

– Olá. – disse ele – Onde está a agente Lisbon? – perguntou desconfiado, pois ela estava com uma expressão maliciosa no rosto.

– Está atendendo a um telefonema na sacada. – respondeu ela aproximando-se.

– Hum... É um dos meus chás preferidos. – disse exibindo o sachê.

– Que bom que gostou. – disse caminhando até a mesa que a separava de Jane – Sabe... Não costumo receber visitas de detetives bonitões como você. – comentou, caminhando em volta da mesa para chegar até ele.

– Não sou detetive, apenas um consultor... – corrigiu caminhando para o lado contrário ao lado que ela vinha – Será que Lisbon vai demorar?!

– Quem se importa. – disse seguindo a trajetória de Jane em volta da mesa – Você não deve ser totalmente fiel a sua esposa trabalhando com uma agente tão bonita quanto a Lisbon.

– Faço o possível. – disse ele simpático, já dando a volta na mesa.

– Não se faça de difícil. Eu vi como estava olhando pra mim lá na sala. – comentou seguindo-o.

– Jane?! – chamou Lisbon ao entrar na cozinha.

– Lisbon! – exclamou aliviado – Quem era no telefone? Aposto que era o Cho... Vamos andando, pois temos muito a fazer! – disse caminhando rapidamente para fora da cozinha e a puxando pelo braço – Obrigado pelo tempo dona Emma.

Lisbon não entendeu muito bem a pressa de Jane, mas saiu arrastada da casa até o carro.

– Por que tanta pressa? – perguntou já dentro do veículo.

– Se você demorasse mais um pouco ela me agarraria! – revelou ele fazendo Lisbon rir – Você ri?! Podia ter perdido seu partidão. – disse ele de maneira séria que a fez rir mais.

– Não seja dramático! – comentou ela entre risadas.

– Quem era no telefone? – perguntou ele segundos mais tarde.

– Wayne. Ele disse que Stiles está nos esperando. – informou ela.

– Stiles?! Isso é novidade... – comentou surpreso.

Eles chegaram ao departamento e lá estava Stiles sentado no sofá do Jane, que acenou ao vê-lo. Stiles estava como sempre, expressão calma e confiante no rosto e elegante.

– Olá senhor Jane. Agente. – cumprimentou-os – Podemos conversar em particular?

Lisbon o levou até sua sala. Ele sentou-se em uma das cadeiras e Jane em outra enquanto Lisbon tomou seu posto atrás da mesa.

– Vim até aqui para que possamos esclarecer algumas coisas... – iniciou ele – Ah! Antes que eu me esqueça senhor Jane, tive que demitir um dos meus melhores funcionários por sua culpa, espero que esteja satisfeito. – informou ele, enquanto Jane o encarava curioso – Arthur Clark foi uma fatalidade para toda a igreja. Na época do acidente ele estava no topo, todos os novos integrantes da comunidade se inspiravam na história dele, logo não teríamos porque mata-lo.

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– Mesmo que a morte dele lhe trouxesse muito dinheiro? – indagou Jane.

– Senhor Jane, como deve ter reparado desde a primeira visita a uma de nossas sedes que não precisamos matar ninguém para conseguirmos dinheiro. Todo o pagamento dos fies é suficiente para manter as despesas necessárias para recuperar pessoas com problemas em suas vidas. – respondeu ele.

– Talvez o dinheiro não tenha sido o motivo da morte... – sugeriu ele.

– Pense o que quiser senhor Jane, é um direito seu, mas o que venho propor é de grande interesse para vocês. Neste DVD está gravado o momento em que o senhor Jane estava vasculhado papeis privados da Visualize sem autorização. – revelou ele exibindo o DVD. Lisbon lançou um olhar preocupado para Jane que continuava imóvel – Porém esse DVD pode ser esquecido se você, agente Lisbon, me prometer não investigar a fundo minha Igreja e nem os integrantes e ex-integrante dela. – concluiu ele.

– Senhor Stiles nós vamos... – Lisbon começou a falar, mas foi interrompida por Jane.

– Você tem algo contra mim, mas eu tenho algo contra você. – revelou Jane, surpreendendo a todos – Emma Clark.

– O que em ela? – perguntou Stiles.

– Você sabe muito bem o que tem ela... – jogou Jane, deixando Lisbon confusa.

– Acho que está cometendo um engano senhor Jane. – afirmou Bret.

– Eu não me engano Bret. – retrucou Jane.

– Nem mesmo quando matou o homem errado?! – indagou Stiles – Bom... Tenho um compromisso daqui a pouco. Deixo minha proposta em aberto para você agente Lisbon, espero seu telefonema. Passar bem! – despediu-se Stiles antes de deixar a sala.

– O que está fazendo?! – questionou Lisbon.