Jily - How I met you
O Expresso de Hogwarts
Lílian Evans e Severo Snape se encaminhavam ansiosos em direção à plataforma 9 3/4 com suas respectivas famílias. Eles estavam prestes a descobrir o mundo mágico, do qual faziam parte.
Lílian sorria, mas transmitia um olhar triste, ao lembrar de sua irmã, Petúnia. Lílian se sentira muito sozinha desde que a carta de Hogwarts chegara, e a irmã se recusava a falar com ela desde então. Petúnia, ficara ainda mais brava quando Lílian e Severo leram a carta que Dumbledore a enviou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Severo, só conseguia pensar em como iria mostrar seus conhecimentos e suas habilidades aos professores e colegas que ele ansiava, um dia, inveja-los.
Ao chegarem ao destino, Lílian olhou para sua irmã que por sua vez, lançava-lhe olhares reprovadores e agressivos.
– Bem, acho que já vou indo - Lílian sorriu para sua família - Vou sentir saudades! - completou com os olhos marejados.
Seus pais choravam abertamente, orgulhosos. Porém Petúnia, permanecia rígida. Por um momento Lílian achara que sua irmã lançou-lhe um olhar triste e acolhedor, mas logo voltara a seu olhar duro. Lílian abraçou toda a família e Petúnia (que não retribuiu o gesto) e esperou Severo, enquanto chorava, observando seus pais e sua irmã se afastarem.
Severo estava acompanhado por seus pais, um casal rígido e correto. O garoto se dirigiu a eles, abraçou-os rapidamente e se afastou.
– Tchau, então. - disse Severo dando um rápido aceno para seus pais.
Os garotos se olharam e sorriram. Então, dirigiram-se para a barreira que separava as plataformas 9 e 10. Atravessaram então, a barreira correndo, dando adeus ao mundo trouxa.
Assim que avistaram um enorme trem preto e vermelho, que já soltava fumaça, pronto para partir, o sorriso dos garotos se alargou ainda mais.
– O Expresso de Hogwarts. - disse Severo orgulhoso.
– É enorme! - exclamou Lílian - Vamos Sev! Temos que achar um lugar!
E os dois partiram alegres para o trem.
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Tiago passara pela plataforma 9 3/4 com seus pais o seguindo logo atrás, tentando alcança-lo.
"Finalmente! pensou alegre "Não acredito, não acredito!"
O garoto olhava, estático para o Expresso de Hogwarts, rindo e acariciando distraído sua coruja, Harpias.
– Tiago! - seus pais finalmente o alcançaram - Pare de correr! Quase não o achamos aqui! - reclamou sua mãe.
Porém, o garoto não prestava atenção. Ainda olhava admirado o trem e todos os alunos que embarcavam e se despediam dos pais, carregando suas bagagens e seus animais que levariam para Hogwarts.
– Ahm... er... - ele não prestava atenção no que dizia, mas então, saindo de seus pensamentos completou - Então, tenho que ir!
– Que pressa Tiago! - a voz grave de seu pai soava divertida - ainda faltam dez minutos para o trem sair!
– Certo, mas... tenho que achar uma cabine. - o menino disse e se adiantou, abraçando sua mãe.
A mãe chorava e soluçava emocionada.
– Trate de... - a mãe soluçou - de se comportar!
– Pode deixar mãe! - disse Tiago sentindo pena da mãe, já desesperado para entrar no trem.
Dorea o largou relutante e Tiago olhou para o pai. Charlus sempre o apoiara e o ajudara em tudo. Os dois sempre foram muito chegados, fascinados por quadribol, e era Charlus que contava tudo sobre Hogwarts à Tiago. Os olhos de seu pai, ao olharem para Tiago, transmitiam puro orgulho.
– Pai...eu er... - Tiago andou até seu pai, falando baixinho - obrigado, por tudo!
Ele não conseguiu falar mais nada. Seu pai o abraçava com puro orgulho e emoção.
– Arrase em Hogwarts! - sussurrou Charlus para Tiago.
O garoto soltou-se de seu pai, rindo e este lhe deu uma piscadela. Tiago deu tchauzinho para sua família e correu para o Expresso de Hogwarts. Chegando lá, Tiago procurou rapidamente uma cabine vazia, passando por diversos alunos nos corredores, se divertindo e se cumprimentando. Achou uma no finalzinho do trem. Entrou animado, porém se sentindo só. Nunca ficara tão nervoso quanto agora. E se ninguém gostasse dele? E se fosse para Sonserina? E se não realizasse os feitiços ensinados pelos professores corretamente?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Ah! Cala a Boca! - exclamou com raiva para si mesmo. Então, virou-se para a janela da cabine e se pôs a observar os alunos se despedindo de suas famílias. Seus pais conversavam alegres com algumas pessoas e sorriam.
Tiago sorriu também, ao vê-los tão orgulhosos. Algum tempo depois, o trem começou a se locomover, ganhando velocidade. Tiago gritou seus pais, que vieram correndo dando adeus, até o trem virar a primeira curva e o garoto perder a estação de vista.
Muitas pessoas andavam pelo trem, às vezes, parando para espiar as cabines curiosas. De repente, passou pela cabine um garoto de cabelos escuros e encaracolados batendo nos ombros, e parou olhando Tiago. Ele abriu a cabine devagar e deu um sorrisinho.
– Iaí, beleza? Também do primeiro ano? - perguntou o garoto.
– Ahmm...sim. - disse Tiago desconcertado.
– Que bom! Eu também! Escuta... posso ficar nessa cabine com você? As outras estão cheias.
– Claro! - Tiago sorriu. O menino parecia ser bem animado e ativo, porém, continha um brilho desconfiado no olhar. - Qual o seu nome?
– Sirius - e completou sussurrando olhando para baixo - Sirius Black. E o seu?
O menino já se acomodara no banco em frente à Tiago.
– Tiago Potter. - disse ele dando um sorriso maroto.
– Então? Animado para ir à Hogwarts? - perguntou Sirius sorrindo à vontade.
– Nunca me senti tão animado! - disse Tiago.
– Concordo...eu estava louco para sair de perto da minha família, de qualquer jeito.
– Por que? - Perguntou Tiago assustado.
Sirius Black olhou desconfiado para Tiago por um tempo, mas então deu de ombros e olhou para baixo dizendo:
– Não me dou bem com eles. - Sirius levantou o rosto - Os Black são uma família muito grande e antiga, puro-sangues. Todos os Black foram da Sonserina.
– Bem, sinto muito... - disse Tiago começando a ter pena do garoto - Acho que se eu fosse da Sonserina eu sairia da escola!
– É, bem...todos esperam que eu vá para lá mas... uma das razões por eu não me dar muito bem com a minha família, é que não faço bem o tipo da Sonserina. Eu...não tenho nada contra os sangue-ru... - Sirius estremeceu - quero dizer, nascidos-trouxas.
Os dois ficaram em silêncio por um tempo, até que Tiago quebrou este momento constrangedor.
– Gosta de quadribol? - perguntou esperançoso.
– Como não gostar? - respondeu Sirius com um sorriso.
Então os dois conversaram animados, finalmente confiando plenamente um no outro, começando o que seria, uma grande amizade.
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– Querem alguma coisa queridos? - perguntou carinhosamente a mulher do carrinho dos doces.
Lílian olhou questionamente para Severo que deu um sorrisinho e pegou de seu bolso alguns sicles.
– Claro! - respondeu Severo se levantando e escolhendo diversos doces para os garotos dividirem.
Severo agradeceu fechando a porta e a mulher arrastou o carrinho para a próxima cabine. O menino despejou os doces comprados no sofá.
– Então, o que vai querer? - perguntou Severo, tascando um caramelo do bolo de doces.
– Ahmm...de que são esses doces exatamente? - perguntou Lílian curiosa.
– Têm vários tipos. Esses são feijõezinhos de todos os sabores, tome cuidado com eles, quando eu digo de todos os sabores, são de todo os sabores mesmo! - Lílian estremeceu ao fitar o pacotinho com vários feijõezinhos coloridos - Estes são os sapos de chocolate, vem uma figurinha de um bruxo famoso em todos eles! Isso aqui são balas de alcaçuz, estes caramelos derretidos, balinhas de limão apimentadas... - Severo continuou explicando e mostrando à Lílian todos os tipos de doces, e a garota permanecia admirada. Depois de algum tempo, os dois já tinham se empanturrado de doces, e conversavam satisfeitos.
– Eu não acredito que você experimentou o feijãozinho cinza Lily! - Severo dava gargalhadas enquanto Lílian tentava segurar as lágrimas com seu rosto vermelho. - Este é de pimenta!
Os dois gargalhavam e brincavam um com o outro.
– Espero que você vá para a Sonserina! - disse Severo quando Lílian já havia se recomposto do feijãozinho de pimenta. - Você sabe, onde valorizam muito mais sua mente e suas qualidades!
– A Grifinória não deve ser tão ruim como você diz, Sev! - disse Lílian pensativa.
Severo Snape deu um muxoxo de reprovação.
– É a pior casa, a Grifinória. Só querem se mostrar, e se dizem nobres, só por ter bom coração, de acordo com eles, se quer saber. Só procuram encrenca.
Lilían ficou quieta, olhando pela janela e logo perguntou mais.
– Hmm... e quanto à Corvinal? São os mais inteligentes não é?
– É, a Corvinal não é tão ruim. É uma casa interessante... onde a inteligência e a sabedoria não têm limites.
– E quanto à Lufa-Lufa? - perguntou Lílian animada para saber mais.
Severo deu um risinho.
– Bem, dizem que o pessoal de lá é bem acolhedor, sincero e honesto...mas se quer saber a minha opinião, acho que é uma casa meio patética. No que honestidade e sinceridade te ajudam, afinal? Mas, pelo menos é melhor que a Grifinória!
– Acho que a honestidade e a sinceridade são muito importantes, sim Sev! - disse Lílian num tom severo.
– Ahh, vamos Lily... - Severo deu uma piscadela - Se nós valorizássemos tanto isso, não teríamos lido aquela carta que Dumbledore mandou pra sua irmã, coitada... - Severo riu e olhou para Lílian.
Porém, esta na mesma hora se alterou, e seus olhos verdes esmeralda marejaram.
– Com licença. - disse Lílian sem levantar o olhar saindo correndo da cabine mas em tempo e ouvir Severo gritando seu nome.
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