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Capítulo 14


Pov. Narradora

Pedro dormiu boa parte da tarde, acordou apenas para almoçar, mas logo dormiu novamente, estava extremamente cansado. Estranhou ao ser tratado com tanta frieza da parte de Karina, já que, segundo ele, não havia feito nada de errado.
— Karina? — Chamou ele ao abrir os olhos. — Esquentadinha. — Voltou a chamar.
Olhou no relógio, era pouco mais de 17:00 horas.
— Que foi?— A garota apareceu na porta do quarto.
— Eu preciso ir ao banheiro. — Fitou os olhos frios.
A lutadora foi até ele, que percebeu um inchaço no olhos da mesma.
— Você estava chorando? — Karina sentiu um choque.
— N-não.— Gaguejou.— Isso não é da sua conta. — Esbravejou.
— Você está estranha. — Continuou o assunto.
— E você muito intrometido. — Falou ríspida e ele se encolheu.
Karina o ajudou a ficar de pé e caminhar ate o banheiro, quando terminou, levou-o ate a pia para lavar as mãos, voltando em seguida para o quarto.
— Já passou só horário de você comer. — Disse seca, saindo do quarto e voltando com uma bandeja.
— Sabe, eu gosto da sua comida, mesmo você dizendo que é péssima na cozinha. — Sorriu para ela, mas logo o sorriso desmanchou quando viu que ela apenas arqueou uma das sobrancelhas. — Tem certeza que esta bem?
— Cara de pau. — Ela murmurou.
— O que? — Levantou um pouco mais a cabeça para ouvir melhor.
— Nada. — Suspirou.
— To cansado de ficar só em casa.— Fez bico. — Sinto falta ate da escola, é chato ficar fazendo as lições em casa, queria voltar pra Ribalta. — Bufou, mas uma lampada acendeu em sua cabeça. — Sabe, se eu conseguir convencer minha mãe a me deixar voltar pra Ribalta, você pode voltar a treinar na academia. — Olhou cúmplice para ela.
— Você só pode ta querendo se matar. — Revirou os olhos. — Você acabou de sair de um hospital, tem que repousar.
— Eu já estou muito bem, e segundo as ordens do doutor, eu preciso praticar em casa para uma melhor recuperação. — Usou as ordens a seu favor.
— Você faz o que quiser, eu não mando em você, sou apenas uma babá. — Disse irônica.
— Muito sexy por sinal. — Disse brincalhão, olhando-a de cima a baixo.
— Me erra garoto. — Se levantou, pegando a bandeja da mão dele.
— Ei! Eu não terminei ainda. — Reclamou.
— Engraçado, tempo pra encher meu saco você tem, né?— Disse sarcástica e saiu.
— Maluca. — Murmurou para ele mesmo.
Algumas horas mais tarde, Tomtom avisou a Karina que ela já podia ir, mas antes Delma precisava falar com ela.
— Delma? — Karina chamou do balcão.— Quer falar comigo? — Perguntou, vendo a moça vir da cozinha.
— Quero sim minha filha. — Delma foi ate uma mesa vazia, do local não tao cheio, e convidou a lutadora para sentar.— Sabe Karina. — Começou. — Eu não acho justo essa história de você desistir de tudo pra cuidar do Pedro.
— A gente já falou sobre isso, e eu já disse que nada vai me fazer mudar de ideia.— A garota disse firme.
— Eu sei, mas eu acho justo que tenha algo em troca. — Delma não cedeu.
— A única coisa que eu quero é que ele lembre e eu acho que isso ninguém pode fazer. — Suspirou.
— Eu andei tendo umas conversas com a Dandara, e decidi que vou passar ele no analista, pode ajudar.— Disse esperançosa.
— Isso é bom. — Karina deu um meio sorriso.
— Mas eu quero fazer algo por você.— Insistiu.
— To vendo que você não vai desistir. — Bufou.— Bom, tem uma coisa que talvez pudesse dar certo. — Disse pensando na conversa com Pedro.— Se o Pedro voltasse pra Ribalta poderia ajudar, interagir com outras pessoas faz bem, e de quebra eu posso treinar durante as horas que ele fica lá.— Queria negar, mas a ideia de Pedro havia sido tentadora.
— Sera? Não sei. — Delma parecia insegura quanto a ideia.
— Então vamos continuar como estamos. — Karina se levantou, se sentindo vitoriosa por ter ganhado aquela discussão.
— Talvez. — Delma ainda estava pensativa.
Karina queria voltar a lutar, mas só de pensar na ideia de ser chamada de babá pelo, segundo ela, "povinho" da Ribalta a deixava aterrorizada com isso.
— Boa noite.— Disse por fim antes de sair.
Quando chegou em casa Bianca fazia o jantar ao lado de Dandara, que por ser magra ainda estava com a barriga imperceptível.
— Oi meu amor. — Dandara foi até ela.
— Oi.— Sorriu carinhosa para a madrasta.
— O Gael me contou como o Pedrinho parecia frustrado, ele já esta melhor? — A morena parecia preocupada.
— A única frustração dele deve ser eu.— Se exaltou.
— Como assim querida?
Karina fechou os olhos tentando se recompor.
— Nada. — Disse por fim.— Vou tomar um banho, pra jantar. — Foi saindo da cozinha, mas voltou.— Cadê meu pai, e o João?
— Foram no mercado, juntos!— Dandara disse parecendo ainda surpresa.
— Quem vê pensa que se dão bem. — Bianca parou o que estava fazendo para olha-las.
— Estou começando a achar que o fim do mundo está cada vez mais próximo. — A loira disse indo para o quarto.— E parece que vai desabar bem na minha cabeça. — Murmurou para si mesma, se despiu e entrou no chuveiro.
Quando saiu da banheiro colocou um pijama qualquer, secava os cabelos com a toalha enquanto seus pensamentos vagavam para o que tinha lido no celular de Pedro.

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*Flashback On*
Karina voltava da academia de seu pai ainda com a sangue fervendo, havia encontrado com Pedro e, como sempre, brigaram, aquele garoto lhe irritava profundamente. Entrou em seu quarto jogando seu caderno de atividades na cama e indo para o banheiro, tomou seu banho e colocou seu uniforme, guardou o caderno na bolsa e enquanto colocava os sapatos percebeu um papel quase em baixo da cama, pegou e leu.

Me encontre amanhã as 10 no estacionamento.
Ass: Sr. Ramos

Não precisava nem de assinatura, conhecia bem aqueles garranchos e não sabia porque, mas a ansiedade passou a tomar conta de seu corpo. Trocou de roupa mais rápido que o normal, almoçou sozinha, como sempre, e foi para escola.
No dia seguinte, acordou cedo, tomou cafe e foi para academia junto com seu pai, seu treino não era pesado, mas não estava conseguindo se concentrar.
— Karina, o que esta acontecendo com você hoje?— Gael chamou a atenção da filha. — Eu acho que não dormi o suficiente essa noite. — Disse olhando para o relógio na parede da academia e vendo que já se passava das 9:40H, Eu não vou, pensava ela.— Posso ir pra casa, descansar antes de ir para escola. — O que eu estou fazendo? Se perguntou.
— Amanhã você não me escapa. — Gael disse deixando-a sair.
Caminhou para casa, logo daria a hora de ir para escola, então tomou um banho, colocou uma roupa normal e foi pra frente do espelho, jogava o pouco cabelo de um lado para o outro.
— O que diabos eu estou fazendo?— Disse se jogando na cama. — Eu definitivamente não irei. — Fechou os olhos, mas quando se deu conta já estava passando na frente do Perfeitão e indo para o estacionamento.
— Eu não posso. — Deu meia volta quando chegou na entrada. — Mas agora eu já estou aqui. — Virou-se novamente. — Ah, que se dane. —Murmurou por fim e entrou, não encontrou nada além de carros, começou a se sentir uma completa idiota, já se martirizava por ter confiado no garoto, quando sentiu alguém tampar seus olhos com as mãos
— Você é pontual né. — Sussurrou a voz.
— E-eu só vim pr-pra você não encher mais meu saco. — Gaguejou.
— Eu vou fingir que acredito.— Pedro soltou-a.
— O que você quer afinal? — Tentou parecer dura.
— Opa! Calma ai, primeiro vamos almoçar. — Sorriu para ela. — Trouxe dois pratos do restaurante e uma toalha.— Apontou para a "mesa" improvisada.
— Pedro, eu tenho que ir pra escola daqui a pouco.— Karina disse impaciente.
— Vamos só almoçar juntos, você vai já iria comer na sua casa mesmo.— Deu de ombros.
— Pedro... — Tentou argumentar.
— Qual foi em? Deixa dessa, vem logo. — Conduziu ela que cedeu.
Durante o almoço não trocaram uma palavra, Karina, percebeu que, Pedro, estava inquieto, mas não puxou assunto.
— Deixa de enrolação e fala logo, o que você quer comigo? — Karina perguntou quando terminaram de comer.
— Bom, você veio, o que já é alguma coisa né. — Ele parecia nervoso.
— Quer saber, eu vou embora, não tenho tempo pra isso. — Ela se levantou e ele levantou junto.
— Não, espera. — Ele puxou ela pelo braço.— Eu só queria tentar um negócio.— Disse se aproximando mais dela.
— O que?— Perguntou ela sentindo o hálito dele em sua pele.
Sem demora, Pedro, puxou o pescoço da lutadora colando seus lábios, porém, ambos estavam parados. Então beijar era isso? Karina se perguntava enquanto tentou mover os lábios, Pedro, foi no embalo. No começo se atrapalharam, mas com o tempo a sincronia pairava no ato. Foram parando lentamente.
— Gostou?— Pedro foi o primeiro a falar, mas não obteve resposta, já que, Karina, havia saido correndo assim que abriu os olhos. A loira estava com a mente girando, mas se lembrou que havia deixado seu celular na toalha onde haviam almoçado, já estava atrasada pra escola, precisava busca-lo. Voltou até lá, receando não encontrar o garoto, mas quando entrou no local viu-o acompanhado de João.
— Eu disse que ela viria e que seria fácil, agora me passa o dinheiro.— Pedro disse estendendo a mão.
— Não fica se achando, porque você quase não consegue. — João estava irritado.
— Você sabe que eu nunca perdi nenhuma das apostas que fizemos, essa foi só mais uma. — Ele deu de ombros, pegando o dinheiro.
— Seu idiota. — Karina se manifestou assustando-os.— Mas o que esperar de um moleque. — Ela foi para cima dele.
— Ô calma ai garota. — Pedro disse cínico.
— Calma? Você me paga.— Rosnou ela. — Eu te odeio.
— Não perecia quando me beijou. — Provocou, dando-lhe um empurrão, fazendo-a cair no chão. — Um garota bruta desse jeito, só com apostas mesmo pra ficar com você. — Ele cuspiu as palavras e saiu não se dando ao trabalho de olhar para trás.
— Você é a pessoas que mais odeio nesse mundo, Pedro Ramos.
E foi ali que as desavenças entre eles começaram de verdade.
*Flashback Off*

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Karina bufou com as lembranças, sabia que não poderia esperar muito de Pedro, o garoto sempre fora egoísta, mas sabia também que não poderia deixar-lo na mão, tinha a sensação que devia muito mais a ele do que imaginava, mas não sabia o que ou por quê.
— K?— Bianca, chamou, entrando no quarto. — O pai chegou, vamos jantar.
— Claro. — Disse ainda aérea.
— Está tudo bem.
— Sim, por quê? — Olhou de súbito para a irmã.
— Ta bem pensativa, falando umas coisas estranhas.
— Lógico que não Bianca. — Virou de costas para a garota. — Eu só estou meio cansada da correria. — Inventou uma desculpa esfarrapada.
— Ta querendo enganar a quem? Você sempre teve o dia corrido e nunca dizia estar cansada. — Bianca cuspiu a verdade. — Mas enfim, vamos jantar. — Disse e Karina a seguiu.
Jantaram em meio a vários debates, logo depois que a louça estava lavada se arrumaram para dormir.
{ ··· No outro dia ··· }
Karina se dirigia para casa de Delma, passou no Perfeitão e pegou dois pratos de comida, subiu e encontrou, Pedro, em sua cadeira, rodeado de livros.
— Boa tarde.— Ela disse não se abrindo, colocando o prato na frente do garoto.
— Karina, você não vai acreditar. — Ele disse empolgado.
— Se eu não vou acreditar então nem me conte. — Falou enquanto olhava para o garfo que levava até a boca.
— Eu conversei com a minha mãe, e adivinha, vou voltar pra Ribalta. — Continuou, ignorando a resposta da garota que, pela primeira vez, pareceu interessada no assunto. — Começamos hoje.
— Começamos? No plural?
— Sim, afinal você vai voltar a lutar enquanto eu estiver por lá.
— Na verdade essa não era minha intenção, como já lhe havia dito. — Mentiu. — Não concordo que você volte tao rápido, mas se for assim é melhor que eu fique cuidando de você, afinal recebo para isso. — Ousou mentir novamente.
— Pode ate ser, mas eu já disse que estou vem melhor. — Teimou.
— Então por que não volta pra escola também? — Provocou.
— Porque a Ribalta é bem mais perto e tem elevador. — Rebateu. — Desencana vai, você não vai receber menos só por se divertir no horário de trabalho, e minha mãe insistiu que eu te convencesse.
— Não é pelo dinheiro, é só que... — Ficou sem resposta.
— Só aceita, é simples. — Disse ele com uma pontada de sarcasmo.— Bom, já estamos em cima da hora.— Não esperou que ela desse a resposta e já afastou o prato vazio na direção dela enquanto arrumava suas coisas na bolsa.
Karina lavou a louça, mas teve problemas na hora de sair.
— Como é que vou levar você e a cadeira?
— Acho que é mais fácil se eu for de muletas.
— Mas vai forçar muito a coluna.— Se preocupou.
— É perto.— Fez bico como uma criança birrenta.
— Depois não diga que eu não avisei. — Disse meio irritada.
Pedro, se pôs de pé com a ajuda de, Karina. Demoraram mais que o normal para chegar na fábrica, como já estavam atrasados, Karina, levou-o antes de cumprimentar seus colegas.
— Boa tarde. — O garoto saudou ao entrar na sala de Lucrécia.
— Olha, a margarida voltou.— Brincou Sol.
Pedro olhou desconfiado para ela, já que havia se esquecido de boas partes dos momentos vividos com a banda. Karina colocou-o sentado em um sofá com algumas almofadas em suas costas.
— Esta confortável? — Ela perguntou, e ele percebeu como ela estava corada.
— Sempre estou quando estou com você. — Piscou e a pele do rosto da garota ferveu furiosamente.
— Se precisar... Só chamar. — Se atrapalhou com as palavras, saindo em passos rápidos, diria que quase correndo.
Desceu, dessa vez pelas escadas, e foi de encontro a seu pai.
— Mestre, estou de volta.
— Karina? Desistiu daquele moleque foi?— Gael estava surpreso.
— Não, ele voltou pra Ribalta, e eu vim junto, mas não vou ficar naquele hospício. — Fez cara de assutada. — Posso treinar?
— Pega logo o equipamento. — Disse bagunçando o cabelo dela.
No meio do caminho foi parada com perguntas curiosas de seus colegas, mas logo estava fazendo sua série de exercícios.
{········ ♪ ········ }
Assim que as aulas da Ribalta acabaram, Karina, se preparou para levar Pedro em casa, mas, como Wallace havia faltado, ficaria mais um pouco para ajudar Zé a arrumar a academia. Insistiu para Pedro voltar, mas o garota insistiu em ficar.
— Zé, eu já arrumei os equipamentos, você termina tudo aqui enquanto eu tomo um banho?
— Claro K.
— Eu não demorou. — Disse para Pedro, que estava sentado.
Zé começou a arrumar perto do ringue, enquanto observava Pedro de segundo em segundo.
— E ai guitarrista, a fera ainda não te atacou? — Perguntou sarcástico.
— E por que atacaria?
— Você sabe como a Karina é né.
— Essa dai já esta no meu papo. — Falou confiante.
— Não precisa enganar não.— Parou o que estava fazendo e se aproximou dele.
— Acha que estou mentindo? — Arqueou uma de suas sobrancelhas.
— Eu geralmente só acredito no que vejo, e enquanto estava aqui só te vi levar patada. — Provocou.
— Então você dúvida, eu posso te provar se quiser. — disse indiferente.
— Eu não sou homem de provas, eu gosto de apostas. — Disse firme.
— Então você quer apostar que eu não consigo ficar com a Karina?— Pedro franziu o cenho. — Ta bom. — Disse indiferente.
— Você acha que eu "brinco" assim? Nananinanão.— Balançou a cabeça de um lado para o outro. — Está vendo aquela máquina na ali.— Zé disse apontando para a sua, equipada, moto.— Ele pode ser sua.
— Você leva a serio mesmo.— Pedro disse olhando ambicioso para o objeto.
— Mas como tudo tem um consequência, se você perder terá que desistir de ir no próximo show da banda.
— Mas o próximo show sera a estreia da banda.
— Então não temos um negócio? Beleza. — Disse se virando de costas para o garoto e andando
— Espera, e você, o que vai ter se ganhar essa aposta?— Perguntou Pedro.
— Só a sua cara de derrota já me é suficiente.
— Eu nunca perdi uma aposta na minha vida. — O guitarrista disse convencido.
— Mas essa é diferente, a Karina não é as galinhas que você está acostumado.— Sorriu pervertido. — Você acha que sera tao fácil seduzi-lá ate te-la em sua cama?
— Vo-você quer qu-que eu transe com a Karina?— Arregalou os olhos.
— Achou que aquilo ali.— Apontou para a moto.— Valeria apenas por um beijinho, coitado?— Sorriu sarcástico.— Mas se não quiser —Deu de ombros
— Eu jamais sou desafiado dessa forma.— Ficou irritado. — Mas alguma exigência?
—Sim, se você consegui, para provar, terá que dar um pé na bunda dela... Na frente de todo pessoal da academia, inclusive do pais dela. — Sorriu vitorioso.— E ai, apostado? — Zé levantou a mãos para que Pedro a pegasse num gesto de parceria.
Pedro ficou em silencio, estava chocado com a proposta, mas jamais era subestimado dessa forma, apesar de ser frouxo, era popular entre seus amigos na escola, o garanhão das mulheres, o terras de alguns nerds, nunca abandonara sua fama de cafajeste, nunca seria chamado de perdedor.
— Apostado. — Apertou a mão de Zé, reforçando a resposta.
Continuaa...

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