Jar Of Hearts(Game Of Love)

Capítulo 38-Adeus Storybrooke!


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Henry: ON

-Quem mais pensou que era? O Papai Noel?

-Melissa!

-Eu mesma, sentiu minha falta genrinho?

-Claro que não sua bruxa! O que você quer? –Ela sorriu sentindo prazer no medo que eu estava sentindo.

-Você quer sua irmãzinha de volta? –Eu não respondi mas ela entendeu que eu concenti em silêncio. –Vamos fazer um trato, você vai quebrar o coração da idiota traidora da Carol e depois você vai sair da cidade e eu entrego a menina em seguida.

-E porque eu confiaria em você?

-Porque esse é a única chance que vocês têm da menina voltar para casa sã e salva e sua mãe e o Hook vai parar de sofrer. –Lembrei-me do sofrimento que minha mãe e Hook estavam passando, eu terei que abandonar Carol.

-Eu... Eu... –As lágrimas escorreram pelo meu rosto e um aperto tomou conta do meu coração. –Aceito. –A palavra mais dolorida saiu da minha boca.

-Boa escolha Henry. Te dou até amanhã a tarde para terminar com a Carol e ir embora.

-E o que direi a minha mãe? E a Hook? E a todos?

-A verdade! Quer dizer... Se vira garoto! –E então ela se foi.

Levantei a moto e fui para casa, entrei em casa e todos me olharam assustados por ver a minha expressão abatida.

-Eu a vi.

-Quem? –Regina falou pareocupada se desencostando de Archie.

-Melissa.

-E o que ela te fez? –Minha mãe veio até mim e começou a me examinar preocupada. –Ela te machucou?

-Ela quer que eu quebre o coração de Carol, que eu termine com ela de novo e que eu vá embora. Só assim ela devolverá Katy.

-Henry... –Hook começou a falar

-Eu vou fazer isso, vocês querendo ou não. –Tirei as mãos de minha mãe do meu rosto e subi para o meu quarto para fazer as malas.

-Henry. –Ouvi a de Amanda e olhei para trás e a vi encostada na porta com os olhos lacrimejados. –Quer ajuda?

-Você me entende não é?

-Entendo. Katy é sua irmã e sua mãe e Hook estão sofrendo entendo que você quer liberta-los disso. –Ela começou a me ajudar a guardar as roupas.

-Eu os amo.

-Eu sei. –Ela me abraçou.

-Me perdoa pelo beijo que eu te dei, eu estava confuso demais e...

-Henry a gente prometeu esquecer isso! Para o bem de todos. –Ela sorriu amigavelmente me confortando.

-Ela lembrou.

-Carol se lembrou de tudo? Tudo mesmo?

-Tudo.

-Como?

-Eu a beijei. –Deixei que um sorriso escapasse e logo se desmanchou quando lembrei que terei de abandona-la, mentir para ela.

-Ela te ama! Conta a verdade.

-Não posso, ela vai achar que sou um covarde.

-Você que sabe. Eu vou vê-la amanhã cedo, você vem?

-Vou e logo depois eu vou embora daqui. –Ela abaixou a cabeça.

-Vou sentir sua falta. –Ela então se permitiu chorar.

--> No outro dia cedo <--

A casa estava o maior silêncio sem Katy. Desci as escadas e minha mãe estava abraçada a Hook a minha espera.

-Você tem certeza meu filho? –Minha mãe disse deixando uma lágrima escapar.

-Tenho. Por você, por Katy, por Hook e por Carol.

-Meu filho! –Ela me abraçou forte.

-Eu tenho que ir mãe, tenho que ir ao hospital fazer a parte mais difícil que é me afastar de Carol.

-Eu já passei por isso, sei o que está sentindo. –Hook me deu três tapinhas de leve nas costas. –Vou sentir sua falta moleque chato! –Ele me estendeu a mão e eu lhe puxei para um abraço.

-Você é como um pai para mim Hook, você sabe disso. –Eu caminhei até minha mãe. –Mãe, eu amo você, sinto por tudo isso. –A abracei e logo depois caminhei até a porta com a mochila nas costas, subi na moto e olhei para trás e minha mãe estava chorando abraçada a Hook e beijava o topo de sua cabeça.

Fui até o hospital e entrei. Amanda ainda não estava lá.

-Henry, o doutor disse que eu vou sair daqui hoje! –Ela veio me abraçar e eu a barrei e depois dei dois passos atrás e enrijeci as feições e ela me olhou assustada. –O que foi Henry? O que está acontecendo?

-Olha... Espero que entenda, eu já fiz a minha parte te tirei da amnésia e... Acho que é só. Não espere mais nada de mim.

-Porque?

-Você me traiu. Fingiu que gostava de mim.

-Achei que tivesse me perdoado. –Ela limpou uma lágrima.

-Mas eu não perdoei. –Me doía dizer isso e a ver chorar daquela maneira.

-Thau Carol. –Me virei e ela me abraçou por trás. –Me solta! –Eu a afastei. –Eu quero que você me esqueça. –Eu saí andando mas antes de atravessar a porta senti ela sentar na cama e soluçar.

-Henry! Espera. –Eu me virei e ele tirou o relicário do pescoço. –Isso é seu, eu não tenho motivos para continuar com ele. –Ela esticou o braço me entregando e eu não peguei. –Pega! Não quer que eu te esqueça?! Então pega! –Ela jogou o relicário no chão e voltou para dentro do quarto para terminar de se arrumar já que iria ter alta, me abaixei peguei o relicário e abri e vi a nossa foto não me contive e entrei dentro do quarto a virei bruscamente e colei seu corpo no meu e em seguida nossos lábios fazendo com que nossos corações batessem como se fossem uma sinfonia. Então eu me afastei e olhei dentro de seus grandes olhos azuis que agora estavam dispostos a me perdoar.

-Adeus!

-Porque você faz isso comigo?

-Eu fraquejei por alguns minutos mas já estou forte novamente. Amor é coisa para gente fraca e eu não posso ser fraco Carol, não como você! –Me virei novamente a ouvi soluçar e saí de dentro do quarto então ela me surpreendeu.

-Pois eu sou completamente fraca Henry... Porque eu amo você! –Ouvi a voz chorosa dela vir de dentro quarto e ser abafada por sua mão ou por um travesseiro eu não estava com ela para ver. Eu nunca mais estarei com ela.

Saí de dentro do hospital e subi na moto e quando estava chegando na fronteira da cidade uma mulher estava nos limites da cidade parada e eu estacionei a moto.

-Devolva minha irmã! Eu já fiz o que você mandou.

-Bom garoto! –E nem olhei mais para ela, dei a partida e fui embora.

Adeus Storybrooke!

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