Estava arrumando minhas coisas quando Jane entra no quarto:

- Vamos já arrumei as coisas para a viagem, está pronto?

-Já estou acabando me espere no portão. - Disse a ela e pensei “E se for tudo uma brincadeira? Não, não pode ser como alguém descobriria isso se só eu e Jane sabíamos”.

- O que foi irmão, decidiu não ir mais? - Perguntou ela tentando manter a calma mais percebi pela sua voz que ela estava triste

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- Não Jane, só estava me perguntando, e se for uma brincadeira, e se eles não estiverem vivos? – Ela me deu um tapa- Ai! Isso doeu!

- Nunca mais fale uma coisa dessas! Eu sinto que eles estão vivos. Sinto que Joane esta viva

- Desculpe Jane.

[...]

Estava sentado no banco do avião pensando: como será que ela esta, será que ela esta mais bonita do que já era?

- Senhoras e senhores, apertem os cintos, pois vamos aterrissar. - A voz da aeromoça ecoou no recinto.

Jane estava tão entretida com seu livro que nem ligou para o pedido da aeromoça.

De repente,apareceu uma moça de cabelos ruivos e olhos castanhos. Mas não eram os cabelos ruivos que eu queria.

- Por favor, a senhorita poderia por os cintos? É perigoso aterrissar sem eles. - A moça pediu com educação para Jane. Já estou até vendo no que vai dar.

- Não. - Jane respondeu em sequer tirar os olhos do livro.

- Por favor, senhorita, é apenas para a sua segurança e...

- Eu estou pouco me lixando. - Jane explodiu como sempre. - Eu estou pagando para estar na porcaria desse avião de quinta, ou seja, eu sei bem o que quero ou não fazer. E eu com certeza não quero botar a porra do cinto de segurança, entendeu ou quer que eu desenhe?

A pobre moça saiu rapidamente dali, quase fazendo xixi nas calças.

Jane revirou os olhos e voltou para a sua leitura.

Sério, até eu tenho medo dela às vezes.

Quando nos aterrissamos pegamos nossas malas e fomos à busca de um taxi não foi tão difícil, pois todos os motoristas olhavam para Jane, que não estava nem ai. Chamei um taxi e fomos para o hotel Park Inn, ele fica em frente à praia que fica ao lado da única floresta que existe aqui, passamos pela recepção pegamos nossos cartões e fomos para o quarto, jogamos nossas coisas nas camas e descemos. Jane continuava com o seu maldito livro em mãos.

-Jane, pelo amor de Deus, guarda esse maldito livro! - Mandei exasperado.

-Não. - Foi isso que ela respondeu?!

-Ah, filha da mãe! Me dá isso aqui! - Em um átimo de segundo tirei o livro das mãos dela.

-Seu FDP!

-Calma depois você termina! Temos coisas importantes a resolver agora.

[...]

Corremos e corremos e finalmente encontramos o bendito chalé, mas não havia ninguém lá e então Jane achou algo.

-Tem um bilhete pregado na mesa – Corremos ate lá em velocidade vampiresca, Jane pegou a carta e leu e depois me entregou e lá estava escrito:

“Minha querida Jane,

Estamos viajando, pois estávamos com suspeitas que não era um animal que matava humanos, e então tivemos que ir para a Grécia. Diga a seu irmão para não se preocupar porque Elena está bem e que seu filho, Willian Condelli, também esta, procure-nos, pequena flor, pois, como disse, nossa filha sente saudades e eu também.

Se cuide minha pequena Flor, pois nunca deixarei de te amar e você me encontrará.

Afonso, Líder dos Condelli”

-É FODA! - Jane exclamou transtornada.