Não o fim, apenas o começo.

Dois dias tinham se passado desde que Mutano e Adonis tinha lutado. Mutano estava bem, apenas com alguns arranhões, nada de muito grave. Ele iria receber uma medalha por serviços prestados a cidade. Ele não a queria, mas nada do que ele falava adiantava. Mutano e Ravena tinham conversado sobre o que tinha acontecido e Ravena tomou a decisão de se entregar para ele. Mutano disse que não. Que como o sonho dela era se casar virgem, ele iria respeitar e apenas iria transforma-la em sua quando ela fosse sua esposa. E a pediu em casamento. Eles decidiram que fariam uma cerimônia simples em alguns dias. Ravena sabia que era isso que ela queria e não tinha motivo para esperar por mais tempo. Seus pais achavam que isso era muito precipitado, mas eles não conheciam Mutano e Ravena.

– Em que tanto pensa? – Ravena perguntou abraçando ele pelas costas.

– Em nosso casamento. Mal posso esperar para você ser minha para sempre.

– Eu sei. – ela disse sorrindo. – Estou feliz que finalmente possamos casar.

– Eu te amo, Rae. Agora e sempre.

– Eu também te amo.

Os dois ficaram curtindo a presença um do outro.

O tempo passou. Ravena passou o mês seguinte ocupada com os preparativos do casamento. Ela e Mutano se concentraram em fazer algo que os dois gostassem. Eles decidiram que casariam apenas no civil. Mutano não era religioso e Ravena era filha de um demônio. Ela disse que se quis-se algo assim, seria mais pela frente e queria se casar pela religião de Azarath. Mutano disse que não ligava, que quando chegasse a hora e ela quisesse outra coisa, ele concordaria. John passou muito tempo com eles. Ele estava animado em poder ficar com o irmão, ele só perdia na animação para Estelar que passava boa parte do dia brincando com ele. Correndo mais do que o pequeno pela Torre. E quando eles menos esperaram eles estava de pé na frente do altar. Ravena não prestou atenção ao que o juiz disse. Mutano muito menos. Eles passaram a cerimonia toda se olhando e sorrindo um para o outro. Eles apenas sabiam a hora de dizer sim, por que escutaram a pregunta ao longe.

– Eu vós declaro, marido e mulher. Pode...

Antes mesmo do Juiz termina a frase, Mutano agarrou a cintura e a beijou.

– É isso ai, Verdinho. – Cyborg gritou animado. – Beija mesmo.

– Viva aos meus amigos. – Estelar gritou feliz.

– Viva aos noivos. – Robin gritou, fazendo com que todos gritassem de volta.

– Eu te amo. – Mutano disse se separando dela.

– Eu também te amo. Para sempre.

Eles não sabia o que iria acontecer pela frente. A qualquer momento o mundo poderia virar de cabeça para baixo, mas eles tinham a certeza que sempre teria um ao outro. Assim como seus amigos.