Irremediavelmente Grávida

Quando Papai Fica Perdido


_ Maldita! – Hirako balbuciava enquanto estava estendido no chão com uma mão quebrada, e a dolorosa sensação de seus testículos terem sido esmagados.

Ele deveria ter cumprido a promessa que havia feito na clínica e ficar longe daquela grávida problemática.

O único contra a esta decisão era o fato de recentemente ela estar atraindo as pessoas como abelha no mel.

O que não deixa de ser justificável, já que a vida inteira Yoruichi a chamou de “pequena abelha”.

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E o apelido vem pegando ao longo dos anos embora, a própria Soifon nunca tenha tomado conhecimento disto.

Mas, este nem foi o seu maior problema.

E sim ter sido sacudido por um aprendiz de “zangão” que parecia bastante zangado por sinal.

Byakuya ficou decepcionado quando no lugar de sua “provável futura esposa”, encontrou Hanataro semimorto, e Hirako em toda sua glória estendido no chão.

_ O que você fez com ela? – Byakuya perguntou puxando o Vaizard pelo colarinho.

O que se quer agradou Hirako que fechou a cara:

_ Eu que o diga... O que ela fez comigo! Enfiou a mão dentro de minhas calças e torceu meus testículos tá bom para você? Ou quer que eu dê mais detalhes do quanto ela esta insatisfeita com sua hospitalidade, Kuchiki-dono!

Byakuya não costumava perder a compostura, mas daquela vez foi inevitável, vermelho como um pimentão com os olhos faiscando de raiva, ele apertou ainda mais o colarinho de Hirako, até sentir que nenhum ar, passava pelos pulmões do Vaizard.

_ Sugiro que tenha cuidado com as coisas que fala das mulheres dos outros... – Byakuya falou dando vazão a toda raiva reprimida que ele sentia desde o incidente da manga.

_ Ela não é nem sua mulher para começar... – Hirako falou, depois de dar uma forte cabeçada em Byakuya, fazendo-o sentir uma dor o bastante para soltá-lo.

_ É uma mãe solteira, insegura e despreparada para lidar com a situação, por isto desconta em quem vê pela frente, isto por que o idiota que a pôs nesta situação não sabe fazer outra coisa a não ser fazer pose de “eu tenho o controle da situação”, mas admita está tão perdido quanto ela... – Hirako esbravejava a plenos pulmões, usando as mãos como se fosse um megafone o que aumentava ainda mais a irritação do Kuchiki.

_ Então no lugar de chutar o traseiro de quem só está tentando ajudar, aja como um homem, e seja mais convincente se quiser acalmar a tempestade que você mesmo criou.

Byakuya ia abrir a boca, mas com um gesto de silêncio, ele calou-se que nem a criança mimada, que ainda habitava seu coração cheio de muradas.

Era verdade ele não estava pronto para lidar com aquela situação.

Ele transou sem proteção com uma de suas colegas de serviço quando esta não podia responder por estes atos. O resultado foi uma gravidez, não desejada.

A mulher em questão não é nenhum modelo de comedimento, pelo contrário, ela é muito boa, para mandar as coisas pelos ares. E deixa-lo perdido, sem saber o que fazer, dependendo da ajuda dos outros.

E depender dos outros é ridículo. Ainda mais quando se esta dando inicio a uma família, muito capenga, mas ainda assim eles já eram uma família. Deveriam tar dando o seu melhor para construir o ambiente mais harmonioso possível para a chegada daquela criança, mas no lugar disto, eles só causavam tempestade em cima de tempestade.

Tudo por que eram orgulhosos presunçosos e turrões demais para dar o braço a torcer.

_ Agora que acalmou vamos por ali... – Hirako falou tomando a frente, ele ainda estava “remendado” em vários lugares, com curativos e suturas por várias partes do corpo, agora andava de pernas meio abertas, graças à ação de uma abelhinha raivosa.

Nunca mais na vida acharia as abelhinhas fofas, com certeza.

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_ Meu palpite é que ela não esta sozinha. – Urahara falou dando um de seus sorrisos de biba desengonçada.

_ É claro que não! – Hirako falou lamentando ter sido testemunha daquele encontro.

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_ Quem esta com minha... – Hirako lança um olhar que dizia: ponha-se no seu lugar de uma vez por todas que fez Byakuya reconsiderar suas palavras: - Onde esta a taichou Soifon? – O homem perguntou ainda mais contrariado.

A resposta se fez clara para todas quando uma mancha branca passou por eles parando a poucos metros de sua posição.

_ Taichou Unohana? – Urahara deu um grande sorriso achando que aquela história estava cada vez melhor.

_ Só para constar, Taichou Kuchiki, sua mulher colocou em coma um de meus melhores oficiais, destruiu a casa deste, e não contente FUGIU COM MEU HOMEM! – Ao terminar a frase o Kuchiki teve a sensação de estar de frente de uma cruza de dragão com uma quimera modificada geneticamente por Frankenstein.

_ Reclame com a causadora de todos estes problemas. Eu não tenho nada com isto. - Byakuya falou chegando ao limite de seu orgulho.

_ Como é que é? – Dessa vez foi à vez de Byakuya ter seu colarinho puxado e não foi por Hirako e Unohana, e sim por Yoruichi que deveria se transformar numa égua, não em uma gata, a julgar por sua força descomunal.

_ Você a seduz? Engravida? E agora não aguenta? – Shihoin falava bravo o bastante para ativar inconscientemente o shunko.

_ Caso não saiba você não é melhor do que ninguém para me julgar. – Byakuya falou numa falso tom de calma. – Eu não passei os últimos cem anos de minha vida, brincando de pega e larga com a capitã. Eu lhe ofereci casamento. Ofereci-lhe o melhor quarto de minha casa. E ofereci o sobrenome Kuchiki, o que de melhor eu posso fazer?

_ Idiota, ela só quer que você ofereça-lhe um pouco de segurança. – Dessa vez foi Urahara a falar, recebendo um olhar de incredulidade de Yoruichi.

_ Que foi nem todo o sabichão precisa ser um fracasso nessa coisa de amor. – Ele falou dando um suspiro esquisito.

_ Façam-me um favor, voltem todos para casa, Soifon é problema meu. – Byakuya falou erguendo o queixo. – Mas, as coisas que ela fez com seu oficial e todo o resto é problema dela.

O Kuchiki falou ignorando o olhar de desaprovação que estava recebendo de Unohana.

_ Tanto faz, não fui que a f*** estando sóbrio e ela bêbada. – As palavras de Unohana, lhe atingiram como um forte soco na boca do estomago, e para piorar nem ela nem os outros lhe deram margem para retrucar, isto por que uma inusitada cena chamou a atenção do grupo.

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