Irmãos Desaventurados

Sangue,suor e bile / Nicholas


Hoje,certo.Tem 90% de possibilidade de meus esforços de salvar minha irmã não dêem certo.Tenho que me apegar aos 10% que confirmam que a manterei viva. Escuto uma leve batida na minha porta e uma avox entra me trazendo minhas roupas. Tomo banho e me visto com elas.É uma calça e uma camiseta verde com um grande 4 de cor preta no peito .Escuto outra batida e uma voz delicada fala:

– Nicholas, é a Kaily.Posso entrar?

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– Sim. – Respondo e ela abre a porta devagar. Ela me analisa e pega parte de minha camisa em suas mãos.

– Hum, o tecido parece ser bem resistente contra o calor, e sabe as roupas de banho que vocês usam lá no 4? Então parece que é feita do mesmo material. Vai ter água lá.Espero que você saiba nadar.E a cor dele hum,provavelmente árvores ou selva para a camuflagem. – Ela pisca pra mim tentando me animar. Claro que não está dando certo.

– Ei,vamos lá... Eu sei como...

– Por favor, não. Ninguém sabe como estou me sentindo. Só fica aqui comigo ok? – Corto-a no meio da frase.

– Tudo bem. – Ela suspira e me abraça. – Você vai conseguir. Sei que vai. É só lembrar de tudo o quê você aprendeu em toda sua vida.

No café tento em falso comer alguma coisa,minha irmã ao contrário está comendo tanto que sua barriga já está parecendo uma roda.Ninguém está muito animado para puxar algum assunto como percebo.A sala é tão silenciosamente perturbadora que começo a sentir calafrios.Mags sorri para mim algumas vezes antes de abaixar os olhos novamente para sua comida.

Depois do café eles nos mandam para um corredor cinza, com algumas luzinhas na lateral iluminando o caminho. No final, o corredor abre para uma enorme vala onde há um grande aerotransmisor.Subimos a bordo e sinto Katherine ao meu lado.Ela emboça um sorriso triunfante enquanto outros tributos estão meio vacilantes.Eles nos colocam sentados um ao lado do outro para enfim chegarmos à arena.Olho de relance e Emily está mirando cada tributo como se para memorizar seus oponentes. Ela vê que a estou encarando e sorri. Sério, eu queria muito conseguir sorrir de volta.

Uma mulher alta de cabelos escuros se planta em minha frente com uma agulha.

– Seu braço, por favor.

– Pra?

– Só estende o braço moleque. – Faço o quê ela diz e acho que ela se se apiedou de mim e murmura:

– Isso,serve para que eles possam monitorar você.Assim você não pode ficar perdido sem eles saberem. – Noto que ela disse “eles”. Então ou ela acha tudo isso repugnante ou pensa que ela não faz parte disso. Como se fosse verdade.

Cada tributo é separado e me colocam numa sala pequena com uma mesa cheia de comida. Começo a devorar todas as frutas, sopas,sucos,pães que vejo pela frente.Nunca comerei mais a comida da Capital mesmo,então é melhor compensar o café da manhã perdido.A porta se abre com um baque e para minha surpresa Taylor entra,verde como sempre.Acho que a sensação de estar aqui piora as coisas.Não sei porque ele está aqui afinal.

– Olha garoto, só vou dizer uma coisa. Se eu tivesse uma irmã como a sua,e ela estivesse aqui comigo.Eu me mataria mas a faria viver.Então siga esse conselho.– Taylor diz.

– Que isso agora? Você, justo você me dando lição de moral? Cara, isso não se vê todo dia. E eu não preciso de seus conselhos. Sei o quê tenho que fazer. – Respondo amargurado.

– Espero que sim. – Ele fala e se aproxima de mim. – Olha,cuidado com os outros. Não confie neles. Pode até parecer que eles são “amigo” mas Nicholas,vai por mim eles matariam a própria mãe se fosse preciso para sobreviver.Eu sei do que estou falando,já passei por isso.Todo mundo é amiguinho até a pressão aumentar,e quando você dá por si tem alguém tentando te matar a noite. E o Tyler,ele só tem cara de otário.Os pais dele são vencedores também.Conheço eles.Pra resumir,os pais deles quando estavam na arena.Mataram os próprios aliados,e tiravam partes de seus corpos.Tem noção disso? O Tyler pode ser tudo,menos um idiota.

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– Certo.Entendi,mas por quê ?

– Porque... bem você me lembra uma pessoa. Boa sorte. – Ele sai cambaleando da sala. Ok, isso foi muito revigorante penso com sarcasmo.A porta abre de novo e escuto os saltos familiares de Kaily ela está com um vestido azul claro,com detalhe de peixes.

– Em sua homenagem. – Ela murmura sorrindo.

– Ah obrigado.Obrigado por tudo. As roupas foram incríveis.Eu não sei o quê faríamos sem você e o Patrick. – Digo tentando parecer feliz.

– Foi um prazer ajudar você. – Ela fala fitando seus olhos verdes em mim. – Boa sorte, e aconteça o quê acontecer, saiba que todos nós sentiremos orgulho de você. – Sua reposta me surpreende.Orgulho?

– Obrigado . Acho que já está na hora não é? – Falo olhando para a abertura na parede onde está elevador.

– Mags queria vir aqui,mas Taylor optou que ela ficasse com sua irmã e ele veio aqui. Ela pediu pra dizer que você é um grande garoto.Boa sorte,e que foi uma honra ajudar você e sua irmã.

– Nossa,isso parece meio que estou indo para o caixão não é? – Falo irônico.

– Ei,não fala assim.Vai dar tudo certo.

– Eu não sei porque as pessoas ficam insistindo em dizer isso,quando ela sabem que não vai dar. – Suspiro, tenho que parar de descontar nela.Ela me olha triste.

– Bem,é o melhor que posso te dizer Nicholas.

– Eu sei,desculpe Kaily.Tensão pré-jogos. – Ela sorri e arruma minha roupa de novo como se eu tivesse 5 anos .

– Está parecendo minha mãe. – Falo.

– Como ela é? – Kaily pergunta.

– Emma? Bem tem olhos grandes e azuis acinzentados que parece com uma grande tempestade.Cabelos loiros avermelhados,como ela consegue isso naquele sol? Não faço a mínima ideia.Ela sorri toda hora.Ela é linda.- Suspiro com a ideia de ter que lembrar da minha mãe.

– Você puxou isso dela,os sorrisos ? – Ela me pergunta.

– Dos dois na verdade.Meu pai é um palhaço também. – Respondo.

– E de onde Katherine puxou toda a... – Ela faz um golpe no ar como uma lutadora e riu dela.

– Não sei não,acho que do meu avô.Ele meio que era um pacificador ou amigo de um.

“ATENÇÃO TRIBUTOS,HORA DO EMBARQUE” Uma voz maçante corta minha risada e o elevador se abre com um estrondo.Vou em direção a ele e Kaily ,me abraça antes que eu possa colocar um pé dentro dele.

– Boa sorte,Nick.

– Foi bom conversar com você.Obrigado por me lembrar de casa.- Falo e entro no elevador que se fecha.

É muito apertado,não tenho minha flexibilidade para ajudar também.Sinto como se estivesse sendo levantado do chão e estou subindo.A paisagem da arena passa numa velocidade muito grande,até que me estabilizo e estou em pé no círculo de metal.Um detalhe? Estou a quase 60 m do chão.

Toda cena é o seguinte, os tributos estão lado a lado,mas não tão perto um do outro,distribuídos em forma de um círculo.Estamos acima do solo, numa altura assustadora.O círculo de metal tem com haste uma escada que desce até o chão,correção até o lago.É, tem uma grande lago com umas folhagens verdes escuras em cima que aposto que mataram algum tributo.O lago é em forma de círculo também,que banha todo o espaço onde estamos inseridos.Ou seja se pularmos do círculo de metal,caímos no lago.Ou ainda podemos usar a escada para descer até a superfície,nadar do lago até a terra firme,ótimas escolhas temos pela frente.Bem longe do lago é tudo um grande pântano como estou tentando observar através da névoa que cobre todo o céu. Não tem vento, só uma brisa insuportavelmente quente.Que bom,se tivesse vento eu com certeza já teria caído daqui.As árvores parecem que tem braços fantasmagóricos e suas raízes estão de fora como se estivessem dizendo: “ Estamos morrendo e vocês serão os próximo” Tem pequenos brejos para todos os lados,e as árvores são coladas umas as outras, submersas nas lagoas ao redor. Um barro estranho que acho que pode ser areia movediça cobre alguns lugares. A cornucópia está numa área barrosa cheia de espadas, facas, machados,arcos,mochilas, e coisas que não tenho ideia do que possam ser. As melhores coisas? Dentro da cornucópia claro. E pra lá que temos de seguir. Uma voz do além surge fazendo a contagem regressiva.

60,59,58.

O quê que vou fazer? Se eu pular e cair no lago será mais rápido e vai valer a pena porquê posso pegar algumas armas antes de todo mundo.Mas eu não sou muito bom em corridas.Eu teria que pular,nadar,correr e ai sim chegar nas armas.Muita cosia para fazer em pouco tempo. 52,51,50. E se o lago for raso?Se eu pular posso quebrar um dos meus ossos e ficarei vulnerável.A escada. Eles não a teriam colocado a toa.Posso descer até o lago,pular e nadar.40,39,38. Mas, perderei muito tempo.Olho para Katherine que está carrancuda olhando do lago para as escadas e cornucópia.Isso não vai dar certo.Tenho que montar um plano rápido e sem falhas.20,19,18. Pensa Nicholas,use seu cérebro.Vou descer as escadas mesmo.Sou um bom nadador mas não posso me arriscar pulando para a morte.10,9,8,7. Droga. Tenho que começar a flexionar minhas pernas e procurar uma posição para descer isso. 5,4,3,2,1.O gongo soou e quando olho para o garoto do 5 que antes estava ao meu lado sumiu.Vejo um pontinho preto caindo e outras pessoas estão descendo até a superfície da água.Quando me viro para começar a descer também,noto que o garoto está se afogando.Ótimo o lago é fundo.Então é quando eu pulo.

O vento vem forte no meu rosto e sinto como se várias agulhas estivessem sendo enfiadas dentro de cada parte de mim.Junto minha mãos e estico bem minhas pernas para absorver o impacto da água.Ela é gelada apesar do calor do vento. Mergulho bem fundo e vejo alguns peixes pretos com olhos amarelos que são bestantes,pois não conheço nenhuma espécie como essas. Eles vêem em cardumes perto de mim e mordem meus braços tirando um pouco de sangue.Nado fortemente contra eles e em minutos estou com uma das mãos na terra.

Olho para trás e vejo Katherine vindo atrás de mim.Junto com Emily e Luke.Tyler está escalando e Sarah faz o mesmo.Outros tributos estão pulando também,corremos em direção a Cornucópia e eles não deixaram a desejar.Peter o cara do 7 que brigou com a Katherine vem na minha frente com uma faca e tenta me golpear.Acho que a faca estava próxima a ele para a ter pego com tanta rapidez. Livro-me de suas mãos e soco seu queixo enquanto continuo correndo para alguma arma. Uma garota morena com cabelos escuros está em cima da Emily, mas tenho que continuar correndo.Me apresso em pegar uma espada e esquadrinho por Katherine. Ela tem uma faca de dois cumes que mais parece uma continuação de seu braço,e um olhar assassino na medida em que chuta a cabeça de uma ruiva que está deitada se contorcendo de dor.

O inferno na terra.Esse seria o adjetivo para tudo isso.Tem uns 6 corpos no chão.E um garoto sufocando outro bem atrás de mim..A menininha, está no chão e uma de suas pernas está em um ângulo horrível. Ponto? Torniquete? Não, tem um osso da canela esquerda que está pra fora. Sem salvação.

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Um cara que reconheço ser do 11 se aproxima lentamente de mim com um machado em mãos.Ele está quase perdendo para uma lesma que está na terra ao seu lado de tão devagar que está andando. Qual é o problema dele? Pé direito, fraturado penso depressa. Preciso deferir um golpe rápido na sua perna. Assim pode parar a circulação no local da fratura ele vai cair. Quando estou seguindo na direção dele,um grito me chama a atenção.

Katherine está com a menina numa posição estranha. A menina está agarrando seu pescoço com as mãos e suas pernas apertam firmemente a barriga da minha irmã que está ficando roxa. Katherine tenta colocar a faca no estômago da menina, mas é impossível. Como se um bomba estivesse prestas a explodir corro em sua direção. Ao meu lado Emily está arfando e dois garotos aparecem. Ela dá um golpe no 1º que cai no chão virando os olhos como nos desenhos. O 2º está com uma faca pequena.Ele tenta acerta-la mais a faca passa de raspão em seu braço.Ela grita porém pega uma pequena adaga e enfia na cabeça do garoto sem escrúpulo.

Katherine e a menina ainda estão numa luta quando um Luke suado brota do meu lado.

– Eu cuido disso. – Ele fala já correndo para Katherine. Era só o que me faltava. O Luke apaixonadinho por ela.Sério?

Tyler está lutando com Peter que tem sérios ferimentos, vejo Claire num canto perto de uma árvore, arfando e sangrando um pouco. Ela está sozinha, mas ferida. Ela grita por Peter que está quase enfiando uma lança em Tyler,mas sai correndo em socorro dela.E os dois desaparecem na névoa branca.

Os tributos estão se dispersando rapidamente somente Emily que ainda está massacrando o outro garoto que estava inconsciente. Ele tenta esfaqueá-la, mas erra,ela ri dele e aperta adaga no seu ombro.Ele cai chão com as pupilas arregalas.Luke carrega Katherine até mim,mas ela se solta dele o empurrando de lado.

– Tudo certo maninho? – Ela pergunta.

– Na medida do possível. Você? – Pergunto.

– Alguns arranhões e o idiota ali já achavam que eu precisava de cadeira de rodas.

– Ah claro,foi um prazer salvar a sua vida Katherine,não precisa me agradecer. – Luke fala se intrometendo.

– Agradecer ? Eu estava muito bem,não precisava da sua ajuda! – Katherine grita com ele.

– Você Katherine,é realmente muito mal agradecida. – Luke responde.

– Não pedi sua ajuda! – Ela grita.

Emily aparece apertando um dos braços com força.

– Será que o Drº.pode dá um help aqui? – Ela murmura sorrindo.

– Vem vamos achar algum kit de primeiros-socorros. – Falo pra ela.

Ao todo foram 8 pessoas mortes hoje.Cinco meninas e três meninos.Os corpos ainda estão no chão e começo notar os ferimentos.Ossos expostos,sangue de vários lugares,uma gosma estranha que presumo ser de alguém enjoado com o sangue.Olho e procuro por uma pessoa que está faltando no nosso grupinho.

– Onde está Sarah? – Pergunto girando.

– Quem? – Tyler pergunta.

– Sarah, cabelo ruivo, metida...conhece alguma ou sua cabeça é tão oca que não consegue guardar um nome? – Katherine diz.Tyler a olha de um jeito que até então eu nunca o havia feito fazer.Ele percebe que o estou encarando e sorri.

– Ela sumiu. – Ele fala.

– Ah... Não não,ela está bem aqui do meu lado,Tyler essa é a Sarah. – Katherine aponta para nada e revira os olhos.

– Eu a vi correndo para aquela direção. – Luke aponta. – Ela estava com o garoto de cabelo cacheado.

– Nossa, até o formato do cabelo do garoto você notou não é? Só porque ele estava com ela? – Katherine fala olhando para ele.

– Me poupe,Katherine. – Ele fala. – Olha ela nos traiu,ela fez aliança com aquele cara do 12.Ela fez sua escolha a partir de agora é nossa inimiga.Qualquer um que a ver pode mata-la. – Ele termina.

– E quem disse que você é o líder, cara de pastel? – Emily murmura.

– Minha total capacidade de não sair ferido.E de salvar donzelas em perigo. – Ele aponta para Katherine que chuta a sua canela.

– Certo. O papo está muito bom,mais vocês ao invés de discutir,poderiam montar uma barraca não é? E organizar nossas coisas, isso é claro se não for pedir muito.Vou cuidar da Emily e do Tyler. – Digo.

– Ok. Se você me perturbar vou arrancar um de seus olhos Luke. – Katherine diz se afastando e recolhendo algumas coisas. Luke sai atrás dela.

– Isso é uma ameaça?

– Não,é um aviso. – Ela responde e continua brigando com ele mais estou longe observando os corpos sendo carregados pelos aerotransmissores. Quantas famílias que agora receberam seus filhos?

– Esse lugar é muito sinistro. – Emily fala respirando devagar.

– Mais do que isso.Olha só aquelas árvores.- Tyler fala.

– Aqui,achei alguma coisa para vocês.Sentem-se ali. – Digo apotando para uma parte do chão que não tem sinais de perigo.Tyler e Emily me obedecem e começo por Tyler que parece mais ferido.Ele enruga a cara quando começo a limpar sua pele.

– Sempre odiei médicos. – Ele murmura.

– Prefere morrer? Fique a vontade. – Falo sem querer.

– Não. – Ele me corta.

– Então, cale a boca e deixe o Dº trabalhar. – Emily sorri.

Tento fazer tudo o quê aprendi sobre os ferimentos para nada infeccionar,limpo,seco,passo um pouco de remédio ao redor da parte cortada.

– Creio que o corte não foi muito profundo Tyler,vai ficar tudo bem.Você só precisa descansar.Pode ir. – Falo.

– Obrigado. – Ele meio que rosna pra mim enquanto se afasta.

– Certo,agora você. – Sussurro para Emily. O corte dela também não foi muito ruim.Mas ela está meio quente.Preciso de algum analgésico e ela precisa dormir um pouco.Repito meus pensamento para ela que acena.

– Você devia tomar um pouco mais de cuidado quando estiver massacrando o povo aqui,tudo bem? - Digo.

– Ah... Obrigada pela sua ah... preocupação.- Ela olha pra baixo e morde o lábio inferior que está sagrando um pouco.

– Aqui.- Falo limpando gentilmente sua boca.Encaro um pouco seus lábios grande e vermelhos e olho em seus olhos.Eles são de um castanho escuro penetrante agora,quase preto.Gosto dessa cor nela.Ela sorri.E pega minha mão.Me sobressalto que essa atitude tenha me afetado e deixo um dos remédios caírem no chão.Ela ri o apanha me beijando no rosto. Ok,ok calma,calma Nicholas,respire cara. Começo a suar frio,o cheiro de sangue, e os fantasmas do corpos não são hm... um bom clima para romance suponho.

– Obrigada.Vamos ajuda-los? Quero escolher a minha barraca. – Ela começa a andar.

– Sim,sim cla...claro.- Respondo correndo até ela. Deus! O quê diabos está acontecendo comigo?

Quando olhamos ao redor têm apenas 4 barracas. Ótimo,melhor do que eu imaginava. Katherine organizou todas as coisas.As armas, comidas ,remédios ,diversos utensílio e os armazenou dentro da cornucópia. As barracas estão dispostas ao redor como uma armadura para a comida.Sorriu com a imagem uma vez que elas me fazem lembrar das aulas de História, das antigas guerras e como eles protegiam os mais importantes.No nosso caso o que mais importa é a comida. Ainda está cedo mas Emily foi deitar para tentar passar a febre.Instruir Katherine para passar um pano molhado na cabeça dela.Tyler foi dormir também embora eu não tenha lhe dado esse conselho. Luke e eu resolvemos armazenar água para o caso de os Gamers subitamente determinarem que a água do lago seque.O lago é meio longe das barracas de modo que temos que andar um pouco.

Pegamos água e a colocamos em vários botes diferentes e depois a purificamos.O clima ainda está quente e a paisagem pra ajudar produz uns barulhos estranhos como se galhos fossem quebrados. Nenhum de nós está com ânimo o suficiente para falar e Luke não é uma das minhas companhia favoritas para bater um papo.Então começamos a caminha para perto das barracas novamente.Quando eu escuto um grito familiar e saio correndo em desespero.