Invisível

Contra o Tempo


Ofegava, contudo ainda estava parada no mesmo lugar. Seu cérebro estava entrando em curto. Não piscava. A voz rouca e rastejante de Hiruzen ainda ecoava em sua cabeça. Então a imagem de Itachi cegou seus olhos e como uma pedra finalmente atinge o chão, Ayame saiu correndo. Foi até seu quarto e tirou o uniforme, vestindo qualquer roupa que estava em sua frente. Abriu o guarda-roupa e tirou bem do fundo uma pequena maleta, abriu-a e pegou duas seringas de metal e um frasco de vidro com um líquido transparente. Suas mãos tremiam e prejudicava sua rapidez, por isso praguejava palavras. Enfiou uma seringa no vidro, encheu-a com o líquido e depois travou o êmbolo. Fez o mesmo com a outra. Enfiou as duas no bolso da jaqueta e correu para a porta de entrada, porém, antes de sair, retirou a foto de Itachi de um porta-retratos.

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Sentia-se correndo contra o tempo. Refez o caminho que o Uchiha provavelmente teria feito. Seu coração parecia tamborilar com força contra sua caixa torácica. Era a culpada por qualquer dor e sofrimento pelo qual o moreno estivesse passando. Havia sido egoísta. Deveria ter sumido da vida dele assim que ele tentou se aproximar dela. Mais uma vez sua maldição ia tirar a vida de uma pessoa com quem se importava. De uma pessoa quem realmente amava. Esses pensamentos e acusações gritavam em seus ouvidos. As lágrimas caiam com facilidade.

Parava cada pessoa na rua, entrava em cada loja ou estabelecimento comercial e fazia a mesma pergunta.

-Com licença, por acaso você viu se esse homem – mostrava a foto de Itachi - saiu acompanhado por outro homem bem alto e musculoso, loiro, com uma grande cicatriz no lado direito do rosto?

Algumas pessoas mal olhavam para foto ou davam atenção para a jovem. Kurumizawa olhava o chão em busca de algum objeto derrubado e procurava por câmeras no alto de paredes. E continuava perguntando. Sabia que nunca conseguiria se perdoar caso não chegasse a tempo. Seu peito doía de angústia e preocupação. Olhava para todos os lados, procurava em todos os cantos. Sabia que Hiruzen estaria em algum local abandonado, afinal conhecia como o animal trabalhava, infelizmente.

Suas esperanças estavam quase sendo esmagadas, quando uma senhora que vendia flores na rua reconheceu a foto de Itachi. Seu ser se inflou novamente e ela quase abraçou a idosa de felicidade.

-Sim, eu o vi. Comprou uma flor comigo... – a vendedora cerrava os olhos tentando se lembrar do que havia visto. – Ele voltou por aonde veio, mas um homem o abordou... Sim... Foi isso mesmo. Ele pareceu assustado no começo, mas depois acompanhou o homem.

-Para qual direção eles foram? Consegue se lembrar? – Ayame perguntou afobada. A tranquilidade da velha a estava torrando as paciências. Era um caso de vida ou morte, por Cristo!

-Não notei, desculpa.

A empregada suspirou, trincou os dentes e cerrou os punhos. Não desistiria.

-Você sabe se tem alguma residência abandonada pelos arredores? – perguntou em um ato de desespero.

-Sabe que tem... É uma casa bem grande, dizem que é secular...

-Certo, para que lado? – cortou a idosa com certa rudeza, algo que não a agradou muito. A vendedora torceu o nariz e explicou as direções com indiferença. A pequena saiu correndo com tanta velocidade e necessidade, que nem ao menos agradeceu. Pode ouvir um “por nada” sendo gritado com raiva um pouco atrás de si, mas não se importava. Correu sem olhar para trás. Não importava se seu corpo doía devido ao frio. Não importava se o ar era rarefeito e machucava sua garganta. Não importava que estivesse quase vomitando seu coração e pulmões. Salvaria Itachi a qualquer custo.

Alguns minutos torturantes depois, a jovem se deparou com uma casa tradicional japonesa. A habitação estava cheia de plantas e a madeira estava podre em vários pontos. Estava silencioso. A neve oferecia um tom bastante assustador àquele mausoléu abandonado. Engoliu em seco. Não parecia ser o lugar que procurava até ouvir um grito excruciante de dor. Seu espírito saiu do corpo e retornou. Já não sentia as juntas de tanta dor.

Era o grito do Uchiha, por isso correu novamente.

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-Ora, Ora, que belo rapaz! – bateu a grande mão no peito desnudo do moreno. Seu sorriso era cruel e seus olhos estavam sedentos.

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Itachi estava pendurado pelos pulsos em uma viga de madeira do teto. A corda espessa o suspendia do chão com os braços abertos. Era possível notar seus músculos tensionados devidos ao peso do corpo que sustentavam. Ele não queria admitir para si mesmo, mas estava com medo.

-É uma pena que você foi se envolver com a mulher errada... Essa Ayame devia ter te avisado que é amaldiçoada! – Hiruzen riu sarcasticamente enquanto se divertia afiando uma faca.

-Ela me avisou... – colocou firmeza na voz e manteve o olhar em seu sequestrador. Se fosse morrer, morreria como um homem.

A risada cortante do animal quebrou o silêncio e fez pássaros voarem. Ele colocou uma mão na barriga demonstrando que a fala do Uchiha havia sido hilária.

-Bonito, mas burro! Você devia ter escutado o aviso... Agora, por onde começar? – o loiro arqueou uma sobrancelha e olhou a silueta de Itachi de cima a baixo. Um sorriso maligno fez presente no canto de seus lábios. – Não vai pedir por misericórdia?

-Faça seu melhor! – o jovem cuspiu no rosto de Hiruzen, que apenas deu de ombros e limpou a saliva de seu olho.

-Resposta errada.

O animal socou a face do moreno, fazendo-o cuspir sangue. E socou-o de novo e de novo. Da esquerda para a direita. Da direita para esquerda. De baixo para cima. No abdômen, local no qual também desferiu joelhadas. O Uchiha sangrava pela boca e pelo nariz. Alguns cortes abriram-se perto de sua sobrancelha direita. Hematomas arroxeados já se faziam presentes na pele alva do prisioneiro. O loiro ria ao ver o sangue, parecia degustar o prazer de provocar dor. Estralou os dedos das mãos e repirou profundamente.

-Um excelente saco de pancadas! Eu realmente precisava me aquecer... – Aproximou-se de Itachi pegando seu rosto pelo queixo. – Então, você já comeu aquela vadia? – perguntou olhando no fundo das pérolas negras. A reposta que obteve foi uma cuspida de sangue. Revirou os olhos e deu um forte soco no jovem. – Você não muito de papo, não é? Nem mesmo gemeu quando estava apanhando... E eu não gosto disso. Acho que vou ter que descobrir um jeito para te fazer gritar pela sua vida!

Abaixou-se e pegou do chão a faca afiada. Analisou-a e umedeceu os lábios. Encostou a lâmina no peito do prisioneiro e arqueou uma sobrancelha.

-Deixe-a em paz... – Itachi falou cuspindo mais sangue por consequência.

-Se eu deixá-la em paz, o que irei fazer para matar meu tédio? – começou a fazer caminhos com a ponta da faca pelo peito do moreno.

-Golfe? – ironizou, sua garganta estava machucada e sua voz saía com custo, adquirindo um tom áspero.

-Achou seu humor agora? Rapaz, essa guerra não é sua e relaxe, você vai morrer agora, mas daqui uns dias ela vai se juntar a você. Final feliz. – Hiruzen sorriu sagaz e então enfiou a ponta da lâmina no peito de Itachi, logo abaixo da clavícula, descrevendo uma reta até o umbigo do rapaz. O Uchiha gemeu com a dor. O sangue começou a brotar pelo corte. – Não se preocupe, ainda não fiz fundo. Como disse, só quero vê-lo gritar.

O loiro se afastou e pegou uma garrafa de vodka em um canto. Deu um gole no gargalo e se aproximou novamente. Olhou do corte para a bebida e sorriu diabolicamente.

-Agora, grite! – e despejou o líquido pela ferida.

A dor foi lancinante. Itachi urrou. Seu peito queimava, ardia, doía. Sentiu o local latejar e as forças de seu corpo ser lavadas junto com o sangue pelo álcool. O rosto de Ayame aparecia diante de seus olhos. Só queria beijá-la uma última vez antes de morrer e dizer que não a culpava por nada. As lembranças que tinha com a empregada era o que ainda o dava força. O sequestrador riu de prazer e começou a abrir pequenos cortes nos braços do jovem, os lavando com vodka. Divertia-se com a tortura que presenciava.

Itachi estava molhado de álcool e sangue. Hiruzen tirou um isqueiro do bolso da calça e o acendeu. Admirou a chama amarela produzida pela pequena caixa de metal.

-Agora vem a parte divertida. – seu sorriso tortuoso possuía uma mistura de maldade, prazer e diversão.

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Correu tanto com a moto que chegou à casa de Naruto em um piscar de olhos. Tocou a campanhia e Shizune falou que poderia subir diretamente para o quarto do loiro, por isso o fez. Ao chegar à porta do quarto do amigo, nem bateu, já foi entrando. O jovem estava quase ficando careca e abrindo um buraco no chão. Ao ver Sasuke a feição do Uzumaki ficou mais aliviada, porém, antes que pudesse falar alguma coisa, o moreno desferiu um soco que o fez rodopiar e cair de bunda no chão.

-Ai, teme! – Naruto colocou a mão na bochecha avermelhada e latejante. Um fio de sangue escorria pelo seu nariz.

-Você mereceu. – Sasuke o olhou com indiferença e um pouco de raiva. – Agora, vamos ao que interessa.

O loiro levantou do chão com um bico em face. Sabia que tinha merecido, afinal era culpa dele a única amiga do Uchiha estar correndo perigo de morte. Sabia que o amigo tinha todo o direito de se sentir traído, irritado e furioso, afinal ele merecia saber da verdade com antecedência. Suspirou. Era tarde demais e ele só podia se lamentar e se arrepender. Já Sasuke só tentava encobrir com a falsa raiva pelo namorado de Hinata o fato de estar morrendo de medo de perder a irmãzinha. Quem iria escutá-lo e entendê-lo? Quem o daria excelentes conselhos? Com quem ele compartilharia tempos difíceis? Poderia ter a Sakura, todavia nunca seria igual ao relacionamento que possuía com a pequena. Além disso, sempre fora o dever dele protegê-la. Agora, ele poderia dividir essa tarefa com certo loiro oxigenado, mas, ainda assim, ele sabia que deveria ter dado mais atenção para a morena.

-O que você tem em mente? – murmurou Naruto ainda receoso da ira do Uchiha.

-Vou tentar rastrear o celular dela... Seus pais estão ai? – mudou de assunto subitamente pegando o amigo desprevenido.

-Hã? Ah, sim, eles estão.

-Ótimo, vamos falar com eles. – e sem esperar pelo Uzumaki, tomou o rumo para o térreo.

-Oh, espere, teme!

O loiro seguiu Sasuke até o escritório de Minato, onde os pais discutiam a respeito de algum contrato. Bateram na porta e entraram assim que receberam a permissão. O pai estava de moletom, causando certa estranheza no Uchiha, não acostumado ao vê-lo tão informal.

-Sasuke-san! A que devemos a honra? – disse o loiro mais velho já com um receptivo sorriso em face. Kushina alisava os cabelos ruivos, os quais acreditava estar totalmente desgrenhados.

O moreno torceu a boca e olhou para Naruto, que simplesmente virou a cara. Ótimo! Deixe as conversas difíceis para mim, maldito! Praguejou mentalmente. Respirou fundo e ficou sério. Minato percebeu a tensão no ar, ficando tenso por associação.

-Obito sequestrou a Hinata e deu dois dias para ver na televisão a notícia sobre o suicídio do Naruto. – Kushina quase desmaiou enquanto o marido arregalou os olhos.

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-Como? Quando? – não sabia o que perguntava primeiro.

-Ele me ligou há mais ou menos uma hora, pai. Disse que não vai ligar de novo e que se em dois dias não saber do meu suicídio, ele mata a Hinata. – Naruto falou com uma voz chorosa, a mãe se aproximou para abraçá-lo.

-Mas eu tenho certeza que ele vai matar a Hinata de qualquer jeito. Aquele cara é o mal em pessoa... – Sasuke concluiu, lembrando-se dos maus momentos que passou com o sequestrador da pequena. Trincou os dentes.

Minato passou as mãos pelo rosto apoiando-as na mesa logo em seguida. Quando pensava que os problemas tinham acabado, eles voltavam para assombrá-lo. Quando pensava que sua família estava segura, os monstros saíam do esconderijo para impedi-lo de dormir. Suspirou.

-Temos que contatar a polícia...

-Não! – o loiro interrompeu o pai com desespero, parecia ter ouvido uma sentença de morte. – Ele falou que se ver um policial a mata na hora.

-Então... Colocamos uma noticia falsa no ar? – o chefe da família tentava a todo modo encontrar uma saída.

-Acho melhor não, isso só vai fazê-los descartarem a Hinata com mais rapidez. – dessa vez foi Sasuke quem discordou. – A melhor hipótese que temos é: eles não irão matá-la até ter certeza que o Naruto está morto, mas ainda é uma suposição arriscada.

Naruto enterrou a cabeça no ombro da mãe, murmurando palavras inteligíveis. Minato despencou na cadeira e encarou o teto por alguns segundos.

-Vou ligar para o Kakashi, ele pode nos ajudar... Além disso, tenho que avisar a família de Hinata-san... – o loiro corria as mãos pelos papéis na mesa tentando encontrar o telefone.

-Avisar a família dela pode não ser uma boa ideia... A mãe tem uma saúde frágil e Hiashi... – o moreno deixou a frase morrer. Tinha certeza que apenas se irritaria com o pai da azulada e não tinha tempo a perder com isso. Se o homem não queria dar valor à filha que tem, o problema era dele.

-Creio que você está com a razão... Por acaso tem algo em mente? – Minato já mandava uma mensagem ao celular de Kakashi, não demoraria em o investigador tocar a campanhia ou aparecer na janela, esta última sendo a atitude mais provável.

-Eu vou rastrear o celular dela. Se dermos sorte eles não se livraram do aparelho.

-Como vai fazer isso, teme? – o loiro mais novo finalmente se recompôs.

-Eu estou terminando minha faculdade de programação, esqueceu? Além disso, já fiz vários cursos de hacker e de rastreamento. Como quase todos os aparelhos tem GPS hoje em dia, fica fácil – deu de ombros.

-Aqui, Sasuke-san, pode usar esse laptop. – Kushina estendeu ao Uchiha um aparelho de última geração prata, o rapaz o pegou e sentou no pequeno sofá do escritório, pronto para começar a trabalhar.

Minato cerrava o cenho enquanto tinha o celular no ouvido. A esposa percebeu que alguma coisa incomodava o marido.

-O que foi, Minato?

-É estranho, Itachi-san não está atendendo ao celular. Isso é raro dele, ainda mais agora, com a empresa em crise... – Sasuke ficou tenso ao ouvir o nome do irmão, afinal ainda não tinha se acertado com o mais velho após o ocorrido no apartamento de Sakura. Martirizou-se por alguns segundos em pensamento. Odiava ficar brigado com Itachi. Chacoalhou a cabeça para mandar tudo para longe e concentrou-se no que estava fazendo.

-Ele deve estar ocupado em alguma reunião ou no banho... – a ruiva tentou achar uma explicação, contudo Minato havia ficado com uma pulga atrás da orelha, todavia não tinha tempo para mais uma preocupação.

-Olá! – a voz de Kakashi, quem havia aparecido do nada na janela, assustou todo mundo, menos Sasuke, que estava extremamente concentrado no que fazia.

-Por Cristo, Kakashi! Já falei para não fazer isso!

-Ohh! Desculpe, Desculpe, Minato. É hábito. – o homem sorria com os olhos enquanto três olhares de desprezo o encaravam.

-Ah, que seja. – suspirou cansado.

Minato explicou toda a situação para o investigador. Naruto começou a abrir um buraco no chão novamente enquanto Kushina roia as unhas. Não podia perder sua nora favorita. Sasuke teclava com rapidez e seus olhos estavam vidrados. Até parecia um “nerd”, pensamento que invadiu a mente do jovem Uzumaki. Logo que Kakashi ficou por dentro de todas as informações, tratou de expressar sua opinião.

-Realmente, envolver a polícia agora não é sábio, mas quando formos resgatá-la, a ajuda será necessária...

-Mas não podemos colocar a Hinata em risco! - o namorado se expressou afobado.

-Sim, obviamente. Devido a isso, Gai e eu vamos à frente e causamos uma distração enquanto você pega sua namorada. – Naruto ficou excitado com a ideia, mas seu pai não gostou nada.

-Está louco, Kakashi? É muito perigoso!

Kushina não tinha mais unhas para roer e não sabia se estava ao lado do marido ou não.

-A polícia vai estar logo atrás, Minato.

-Acontece que é o meu filho quem eles querem morto!

-Pai, eu vou. Hinata está nessa situação por minha causa. Eu não vou me perdoar se algo acontecer com ela. – o jovem interrompeu a discussão do pai, afinal a decisão não era de Minato e sim dele. Se quisesse arriscar a vida, já estava velho o suficiente para tomar tal decisão.

-Mas, filho...

-Minato, ele tem direito de fazer as próprias escolhas. – doeu ao coração de mãe da ruiva proferir tais palavras, contudo ela não se permitiria cometer o mesmo erro duas vezes. O marido encarou-a e não demorou a entender o porquê daquela atitude arriscada. Suspirou e calou-se. Odiava se sentir impotente quanto à proteção de sua família.

-Achei! – Sasuke finalmente saiu de seu transe tecnológico. Naruto voou ao lado do amigo querendo saber o que ele havia achado. – Sai para lá, dobe!

-O que foi? Achou a Hina? – perguntava afobado se aproximando cada vez mais do Uchiha, que se afastava.

-Não sei, mas parece ser isso. O celular dela está em um prédio no subúrbio. Aqui na cidade mesmo... – o moreno encarava os presentes na sala. – Acho que a localização é válida.

-Também acho. Dizem que quanto mais próximo do inimigo, mias seguro. Todo mundo pensou que os Uchihas haviam deixado à cidade. – Kakashi confirmou.

-Então o que estamos esperando? Vamos salvá-la!

A fala de Naruto fez todos se entreolharem e respirarem fundo. As próximas horas seriam extremamente estressantes. Precisariam de coragem, força, destreza, um plano bem feito e, acima de tudo, a ajuda de Deus.