Novo Professor

P.O.V. Hermione Granger

Eu mal posso acreditar: Fred Weasley gosta de mim! E enquanto nós nos beijávamos, eu me senti nas nuvens!

O Fred tem uma pegada que me deixou louca, mas ele também foi carinhoso, como se soubesse que aquele era meu primeiro beijo.

Tudo foi incrivelmente perfeito. O lugar onde estávamos... Eu nem me importava que estávamos na Floresta Proibida, correndo o risco de Hagrid chegar e nos pegar ou qualquer outro professor. Eu estava com ele e isso era o suficiente para mim.

Eu nem me lembrava dos meus problemas, Você-Sabe-Quem, Harry, a guerra se aproximando, a Umbridge, os N.O.M.s... Tudo parecia fazer parte de outro mundo.

Fred segurava minha cintura com firmeza enquanto eu brincava com seus cabelos ruivos, sem querer nunca mais soltá-los. Nossas línguas pareciam estar dançando, e eu adorava a coreografia. Nós nos encaixávamos perfeitamente, como peças de um mesmo quebra-cabeça.

Ele parou o beijo por um segundo para me olhar e o sorriso que eu vi em seu rosto me fez retribuir com um maior ainda.

– Você não sabe o quanto eu esperei por isso! - eu disse para Fred, fazendo com que o sorriso no seu rosto se alargasse mais ainda

– E você não sabe o quanto eu tive vontade de matar a Angelina ontem por ela não ter nos deixado matar esse seu desejo antes - ele disse com um sorriso divertido

– Fred, por falar nisso, o que aconteceu entre você e... - ele não me deixou terminar a pergunta e juntou nossos lábios de novo. 'Meu Merlin, que ótima forma de me fazer ficar quieta!'

Continuamos nos beijando até ouvirmos um barulho na floresta. Eu levei um susto e fiquei desesperada.

Fomos ao lugar de onde tinha vindo o barulho e deparamos com uma cena cômica: Lino agarrava a Melanie, a beijando enquanto ela esperneava, até que ela aceitou e acabou retribuindo o beijo. Eu sabia muito bem que o Lino tinha uma queda pela gênia corvinal desde que ela entrou em Hogwarts, mas nunca pensei que ela pudesse retribuí-lo. [Personagem de minha autoria, a descrição dela está nas notas finais]

Fred queria ficar e pregar uma peça nos dois, mas eu o convenci de irmos embora dali, falando que amanhã ele poderia zoar os dois o quanto quisesse, mas agora ele era só meu.

Ele pareceu bem convencido e saiu me beijando até voltarmos à clareira onde estávamos antes. Ficamos sentados lá conversando e nos beijando até altas horas da madrugada, até que eu consegui convencê-lo a voltarmos ao dormitório.

Chegamos no Salão Comunal da Grifrnória, que estava vazio pela hora, e eu já ia subir para me deitar, quando Fred me puxou e sussurrou no meu ouvido:

– Vai deitar sem me dar um beijo de boa noite? - e dizendo isso, me puxou para um beijo que deixou meu coração acelerado.

Eu subi para o dormitório, troquei de roupa silenciosamente para não acordar as minhas colegas de quarto, me deitei e dormi lembrando de cada detalhe daquela noite.

[...]

– Copiem o texto que está no quadro cinco vezes, para garantir melhor aprendizado!

– Professora Umbridge - minha mão rasgou o ar - Não seria melhor se a senhora nos ensinasse esses feitiços na prática?

– Não há necessidade para isso, senhorita - a Sapa respondeu - Vocês só precisam da teoria para passar nos N.O.M.s, não há nenhuma necessidade de varinhas na minha aula - ela parou e olhou para Simas, que havia deixado sua varinha em cima da mesa - Nos vemos depois das aulas, sr. Finnigam. Agora, alunos, copiem o texto.

Passei o resto da aula copiando o texto e amaldiçoando a Umbridge por ela ser tão insuportável. É claro que eu também pensava no Fred. Toda hora eu lembrava daquele sorriso maroto que me deixava tão feliz.

Nós ontem decidimos que não contaríamos nada a ninguém, pelo menos por enquanto. Eu estava com medo da Angelina e mal pelo Rony.

Por falar nele, ele está aqui do meu lado e fica me olhando e sorrindo. Eu adoro o Ron, mas eu amo mesmo o Fred e não posso mudar isso. Só espero que quando eu contar que eu Fred estamos juntos, ele continue sendo meu amigo.

Ah, finalmente essa tortura acabou. Saí da sala junto com Harry e Rony e mais uma vez encontramos Fred, Jorge e Lino indo para a aula de DCAT. Os gêmeos riam feito loucos, mas o Lino parecia bem irritado. E eu sei bem porque.

– Hey, seus doidos - Rony cumprimentou - O que tá acontecendo?

– O Lino tá apaixonado - Jorge respondeu fazendo uma careta

– Huum, e quem é a felizarda? - Harry perguntou irônico - Ou eu devo dizer o contrário? ~risos~

– É a corvinal Melanie - Fred respondeu entre risos - Eu vi os dois se beijando ontem na Floresta Proibida.

– Fred - Lino se manifestou pela primeira vez - O que diabos você estava fazendo na Floresta Proibida ontem e me viu com a Mel?

– Hum, Mel? Já estão tão íntimos a ponto de dar apelidos uma ao outro? - Fred riu - E eu já te disse, eu estava testando alguns logros escondido pra Umbridge não ver - essa resposta dele me tirou um peso das costas, por um momento achei que seríamos descobertos.

Fred finalmente olhou nos meus olhos e sorriu. Jorge ficou um longo tempo me olhando até que finalmente falou.

– Nossa, Mione, você tá muito gata hoje!

Fred e Rony pareceram bem irritados com esse comentário, mas eu me limitei a responder.

– Culpa da sua irmã.

Era verdade. hoje de manhã, eu acordei com um sorriso bobo no rosto lembrando da noite de ontem. A Gina ficou me enchendo a paciência e eu acabei dizendo que estava afim de um garoto da escola. Aí foi que começou a tortura. Ela me obrigou a ficar sentada durante uma hora, enquanto ela me maquiava e ajeitava minha roupa, deixando-a mais sensual.

Eu fiquei com medo de ficar vulgar, mas a Gina é uma ótima estilista, eu realmente fiquei bonita.

Ouvimos a porta da sala de aula se fechando atrás de nós e Fred, Jorge e Lino saíram correndo por conta do atraso e eu, Rony e Harry também saímos correndo para a aula da McConagal. Acabamos perdendo 15 pontos para a Grifinória, mas eu não duvido nada que Fred, Jorge e Lino, mesmo entrando em aula antes da gente, devem ter pego uma detenção.

[...]

Estava esperando o Fred na orla da Floresta Proibida. Eu estava certa: ele, Jorge e Lino pegaram detenção e por dois dias. Além de chagarem atrasados, eles ficaram conversando o tempo todo.

Estava com um livro do escritor trouxa William Shakespeare, Sonho de uma Noite de Verão, o livro era bem estranho, com fadas, elfos, duendes e flores mágicas. Toda a loucura se passava em uma única noite, quando várias pessoas diferentes marcam encontros no mesmo bosque, no qual moram a rainha das fadas e o rei dos elfos.

Sinceramente, eu preferia estar no livro.

Fiquei tá distraída com o livro que nem percebi o Fred chegado, até que ele se sentasse ao meu lado e me puxasse para um beijo.

Ele parecia cansado. Talvez por conta da detenção.

– E então - eu perguntei - como foi com a Sapa Rosa?

– Horrível! - ele respondeu com uma careta de dor - Nunca mais quero pegar detenção com ela!

– O que ela te fez?

Ele me estendeu a mão e eu pude notar que estavam escritas em sua mão as palavras Não devo conversar durante as aulas com a caligrafia um tanto desleixada do próprio Fred.

– O que? - eu estava horrorizada

– Ela nos obriga a escrever frases com uma "pena especial" dela. Conforme a gente escreve, fica marcado na mão.

– Isso é terrível - eu disse - Não se pode usar castigos físicos em Hogwarts! Espera... Ela fez isso com todos vocês?

– Fez sim - Fred me respondeu - só o Simas que teve que escrever outra coisa. Espera, Hermione! Onde você tá indo?

Saí correndo para a Torre da Grifinória, no sétimo andar, só parei quando cheguei ao quadro da mulher-gorda.

– Mandrágora - berrei a senha

O quadro girou me dando passagem para o grande salão, e eu logo encontrei quem eu procurava.

– Harry! - eu chamei, enquanto corria para a mesa onde ele e Rony faziam os deveres - Harry! Como foi sua detenção com a Umbridge?

Ele, que tinha sorrido, assim que me viu, parou de sorrir depois dessa pergunta.

– Ahn, ela me fez escrever algumas coisas numa folha - ele disse só meia verdade

– Deixa eu ver sua mão! - eu disse

Ele não quis me deixar ver a mão dele, mas eu a puxei a força e vi lá a frase escrita com a caligrafia do próprio Harry Não devo contar mentiras

– Eu não acredito - foi Rony que disse isso - Ela não pode fazer isso, é castigo físico!

– Você tem que contar a Dumbleodore, Harry! - eu me intervi, autoritária

– Não, Hermione! Você tem que entender, Dumbleodore já tem muita coisa na cabeça e é exatamente isso que a sapa quer.

Eu suspirei me dando por vencida.

– Mas mesmo assim - eu disse, deixando Harry apreensivo - Não, Harry, não quero que você vá falar com Dumbleodore. O que eu quero dizer é que nós precisamos de alguém que nos ensine a nos defender do que está lá fora.

– Mas quem nos ensinaria? - Rony perguntou

Eu me virei para Harry e ele entendeu perfeitamente o que eu queria dizer.

– Você quer que eu os ensine? - ele perguntou absmado