In love.

Congratulations.


Pousamos em um jardim que devia ser de algum dos meus vizinhos. Sentia meu rosto gelado sem precisar tocar nele. Nos sentamos na grama perto um do outro.

– Por que voltou? – perguntei.

– Não fui embora de um jeito legal. – ele deu ombros.

– Então o que você e meu pai conversaram?

– Coisas.

– Ele te fez prometer não contar?

– Por ai.

– Posso ter a minha vez?

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– Claro.

– Recebi uma proposta de Beauxbatons. - falou ela rapidamente.

– Proposta?

– Eles tem uma turma selecionada para especializações e eu sou uma das pessoas.

– Que ótimo. - ele sorriu, o coração da ruiva afundou.

– É, o repórter Antony Couché será o meu professor e eu vou ser sua assistente, se passar nos testes.

– Rose isso é ótimo vai fazer o Ministério implorar para trabalhar com eles.

– Acho que sim.

– Que foi? Esta preocupada que não vai passar? Tem certeza que sabe quem é?- ele pousou a mão sobre a dela.

– Scorpius é na França.

– Eu sei.

– Por três anos.

Silencio. Scorpius voltou a encarar a lua.

– Quando você vai?

– Se eu aceitar, depois do ano letivo.

– Se aceitar? Está pensando em recusar?

– Queria falar com você primeiro.

– Você quer ir?

– Quero.- seus olhos ficaram molhados, ele se tornou rapidamente um borrão por trás das lagrimas.

– Então quem sou eu pra te parar? – ele estava tentando melhorar seu humor Rose sabia disso então sorriu um pouco atrás das lagrimas.

– Você é a pessoa mais importante Scorpius. – ela o abraçou forte.

– Ei, tudo bem. – Scorpius passou a mão por seus cabelos.

– Eu passei tanto tempo te odiando, não quero fazer isso de volta.

– Por que acha que vai me odiar?

– Porque dói menos.

– Bem, senhorita Weasley acho que provamos que fazemos coisas impossíveis acontecerem, que tal tentar mais uma vez?

Rose levantou a cabeça. Sorriu ao lembrar de sua família comemorando a entrada do loiro e exclamando o quanto aquele era um milagre de Natal.

– Tudo bem.

– Eu amo você Weasley.

– Eu também te amo Malfoy.

Por dentro Rose queria continuar discutindo seu futuro, o futuro deles mas por fora apenas inspirou o perfume do loiro e observou a beleza da noite.

* * *

Rose se esforçou muito para voltar para casa, e mais ainda tentando esconder os vestígios em seu rosto de que não tinha dormido muito, mas o Malfoy não pareceu notar.

– Oi. – disse Scorpius pegando sua mão.

– Oi. Está nervoso?

– Por meus pais conhecerem você? Não.

– Que bom porque eu estou nervosa por nos dois então. – ele sorriu.

Astoria sorriu ao vê-los na porta.

– Rose, é tão bom conhecê-la. – disse a Malfoy a abraçando, ela tinha cheiro de menta e mãos quentes. Rose sentiu três quilos de nervosismo saírem de si.

A casa era mais acolhedora do que imaginara. Na sua cabeça a casa Malfoy era uma grande mansão escura, fria e cheia de cobras e tons de verde, mas na verdade ela era bem iluminada e confortável.

– Rose Weasley. – disse o homem loiro que reconheceu imediatamente.

– Senhor Malfoy. – ele sorriu sem mostrar os dentes e apertou sua mão, a garota percebeu o quanto Scorpius era parecido com ele. Os olhos cinzentos e o cabelo quase branco eram pequenas coisas compradas ao resto, tinham quase a mesma altura, presumiu que quando Draco sorrisse ficassem mais parecidos. – Obrigada por me receberem.

– Tudo bem, afinal não acho que teríamos muita opção considerando que meu filho não para de falar de você.

– Pai.

– Não negue na frente da visita. – Scorpius colocou as mãos no rosto.

– Draco, eu sou a mãe a função de deixar ele vermelho é minha, e da Rose. – disse Astoria adorando o constrangimento do filho.

– Certo.

– Eu vou levar a Rose para ver a casa agora. – disse Scorpius segurando a mão da ruiva e a puxando enquanto ela ria.

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– Seus pais são demais.

– Acho que sim.

Subiram as escadas de madeira escura, o papel de parede tinha um desenho floral bonito bege, Scorpius virou a direita no segundo andar e abriu uma porta.

– Ai meu Deus. – exclamou. Aquilo era apenas o suficiente para fazer Rose nunca mais querer ir embora, uma biblioteca gigante com direito a poltronas, uma mesa e uma grande janela.

– É muito maior do que a minha. – disse esticando o pescoço para ver tudo.

– Muitas gerações de Malfoy’s nerds.

– E você.

– E eu.

– Vem cá. – esticou a mão, Scorpius segurou firme. – Você está bravo comigo?

– Não, por quê?

– Eu sei lá, eu não te contei que posso ficar longe por três anos seria um bom motivo.

– Você está assustada.

– Muito.

Scorpius sorriu e a puxou mais perto.

– Sabe esse sentimento de que suas pernas vão falhar em te segurar, seu estomago vai saltar pra fora e que seu coração esta ecoando em cada canto do mundo? – assentiu. – Eu estava assim ontem, fiquei parado fora da sua porta por uns bons dez minutos antes de tocar a campainha. E deu tudo certo.

– É mas...

– Eu também não acreditei que ia dar certo, imaginei seu pai me jogando pela janela e tudo mais, mas você só sabe no final.

– Como você está tão calmo sobre tudo isso?

– Calmo? Eu to pirando Rose. Você me deixa calmo. – Rose sorriu.

– Acho que temos que voltar.

– Podemos ficar aqui mais um tempo. – Scorpius a beijou rapidamente.

– É, acho que sim.

* * *

A comida estava ótima assim como a conversa, os pais de Scorpius eram como ele frios e calmos por fora e muito animados e divertidos por dentro. O rosto de Rose doía de tanto rir no final da noite.

– Volte sempre Rose. – disse Astoria na porta.

– Com certeza, senhora Malfoy.

– Dê lembranças ao seu tio. – disse Draco.

– Pode deixar.

Rose segurou no braço de Scorpius enquanto andavam, tinha parado de nevar mas ainda fazia frio. A ruiva fez o melhor que podia para se vestir bem naquela temperatura, não sabia exatamente se estava bonita mas pelo menos estava aquecida.

– Você tem que jantar na minha casa um dia desses, juro que meu pai não é sempre malvado e assassino. - comentou ela.

– Eu digo o mesmo. Algo me diz para confiar em você.

– É claro que tem que confiar em mim, eu sou sua namorada á – Rose olhou no relógio- vinte e quatro horas.

– Bem, parabéns para nós então.

– Parabéns pra você por ainda estar vivo.