In Love And In War

Capítulo 45


Eu estava terminando de preparar o almoço quando Rick e Carl entraram em casa. Eles estavam conversando animadamente. Rick beijou minha bochecha e se sentou enquanto Carl revirava os olhos. Apenas sorrir para ele e continuei o que eu estava fazendo.

— Eu termino aqui em cinco minutos. Vão se lavar. – falei sem me virar para eles.

— Claro, querida. – Rick disse se levantando e saindo com Carl.

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Eu terminei o almoço e fui arrumar a mesa. Lizzie entrou na cozinha quando estava terminando de colocar o último prato na mesa. Ela sorriu para mim e seguiu para o banheiro. Ela voltou pouco tempo depois com os outros.

— Estou morrendo de fome. – Carl disse se sentando.

— Você sempre está morrendo de fome. – Lizzie disse cutucando o irmão.

— Pare os dois. – falei e soltei um gemido quando escutei o choro de Antony. – Ele também está com fome.

Me afastei da cozinha e peguei meu filho faminto. O peguei no colo e me sentei no sofá com ele no colo antes de começar a alimenta-lo. Depois que ele estava satisfeito o fiz arrotar e peguei a cadeirinha dele indo para a cozinha com ele balbuciando no meu colo. O deitei ao lado da minha cadeira e me sentei para comer.

Almoçamos conversando sobre o que faltava para terminar e Rick disse que eles iam começar a arrumar tudo para construir o refeitório. Ele achava que dois ou três meses, estaria terminado. Carl e ele saíram logo depois disso deixando os pratos na pia.

— Eu cuido da louça. – Beth disse sorrindo para mim. – Acha que consegue fazer todos dormirem?

— Sim. Fica de olho no Antony para mim?

— Claro, vai lá.

Ajudei as meninas a irem para o chão e peguei CJ no colo. Coloquei Judith e Grace no berço delas e coloquei os ursinhos delas nos braços e depois comecei a balançar CJ enquanto cantava para ele. Ele preferia a Beth, mas estava acostumado a passar bastante tempo comigo. Quando ele dormiu, desci para ajudar Beth.

O Tempo foi passando depois disso. As crianças estavam crescendo e as comunidades evoluindo. Nisso tudo tivemos que aprender como trabalhar juntos, o que não era fácil quando se tinha seis comunidades, com seis líderes diferentes. Mas estávamos indo.

Alexandria foi a comunidade que mais cresceu por ser a que estava mais atrasada. Tivemos que mudar muitas coisas, fazer muitas reformas e colocar mais muros, mas estávamos indo muito bem. Fizemos estradas e passamos a monitorar para afastar os walkers que muito se aproximava da estrada para termos lugares seguros para irmos de uma comunidade para outra.

Em pouco tempo descobrimos novos problemas. A gasolina estava acabando e a maioria das comunidades estavam ficando sem luz e sem terem como se locomoverem. Tivemos que fazer uma reunião com todos os líderes para vermos qual seria a melhor saída.

— Eu não acho que procuramos mais longe ajudará em nada. – Jadis disse olhando para o mapa a nossa frente. – Isso não vai ajudar em nada. Vamos apenas nos afastar mais do que devemos.

— O que devemos fazer então? – Rick perguntou olhando para ela. – Qual é a saída que você ver?

— Eu não sei. Mas o que leva vocês a acreditarem que não vai acontecer a mesma coisa em outros lugares? Esses recursos estão com os dias contados a muito tempo.

— Eu tive uma ideia. – disse passando a mão nas costas de Antony. – Vamos parar de usar os carros. Temos cavalos. John viu mais alguns correndo solto a alguns quilômetros daqui, podemos pega-los. Vamos construir carroças, assim podemos ter como nos mover em grandes grupos. Quanto à energia, podemos ir ao galpão que Ainde morreu. Lá termos o suficiente para mota rapineis solares.

— Amor, não sei se essa é uma boa ideia.

— E ir as cegas por aí é? Não podemos continuar assim. Essas coisas vão acabar. Podemos procurar mais por segurança, mas temos que pensar mais adiante. Temos que ver o que o mundo pode ser, não o que é ou era antes do apocalipse. – me levantei com meu filho no colo. – Eu estou cansada dessas conversas. Quantas mais vamos ter? Gasolina, munição, comida... Sabíamos que um dia isso tudo ia acabar. Temos que seguir em frente.

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— Ela tem razão. – Daryl disse do canto. – Não podemos continuar assim.

— E tem o problema da água.

— O que quer dizer com isso? – Maggie disse olhando para mim.

— Temos que fazer poços. Não sei vocês, mas não acho que a água continuará saldável por muito mais tempo com todos esses mortos e animais andando por aí. – suspirei e passei Antony para Rick. – Temos feito muitas coisas e temos que continuar fazendo. Podemos construir um lago em cada comunidade. Um lago do lado de dentro. Depois que paramos de poluir tanto o mundo, as chuvas estão mais normais. Podemos manter a água. Algumas plantas podem cuidar de manter a água limpa. Podemos até mesmo ter peixe.

— Acha que pode cuidar disso? – Rick perguntou arrumando o menino dormindo em seus braços.

— Sim. Acho que posso. Terei que ir em uma biblioteca no entanto. Quero ter certeza que usarei tudo que preciso. E que escolherei as flores certas. Faz tanto tempo que estudei isso, que nem me lembro direito.

— Claro. Vou ver quem pode ir com você.

— Eu vou. – Daryl disse fazendo com que todos olhássemos para ele. – Eu posso ir com ela. Não tem problema.

— Certo. Eu vou levar Antony para a cama. Podemos ir amanhã cedo. As sete está bom para você? – perguntei pegando meu filho no colo.

— Sim.

— Ótimo.

Peguei Antony no colo e me vire para sair.

— Ally, será que posso falar com você? – Maggie perguntou se levantando.

— Claro. Me acompanha até em casa?

— Sim. – ela olhou em volta antes de me seguir.

Andamos em silencio por um tempo.

— O que foi? – perguntei para ela sem olhar para o lado.

— É Beth. Ela está estranha comigo. Toda vez que tento falar com ela, ela me evita.

— O que você quer que eu faça? Fale com ela?

— Me fala por que ela está assim. Eu sei que você sabe. Beth conta tudo para você. Sei que se alguém sabe o que aconteceu foi para você.

— Ela me conta muitas coisas, mas não me fala sobre você. Ela se fechou sobre isso de um modo surpreendente. – arrumei Antony nos braços. – Beth passou por muito em pouco tempo. Você precisa conversar com ela sozinha. Aproveite amanhã. Leve ela para andar pela a comunidade. Posso pedir para ela te mostrar as coisas que mudamos.

— É por causa do Rick, não é? Por causa do que ela ouviu.

— Eu não sei, Maggie. Eu não sou a Beth. – parei por um segundo enquanto olhava para ela. – Beth ver Rick como um pai. Ela o amo com um pai. Se o que você disse sobre mostra para Rick que ele estava errado ao manter Negan vivo fez ela se afastar de você ou te ver de forma diferente, eu não posso te dizer. Ela nunca me disse isso. Eu tive ou tenho uma irmã, não sei se ela ainda está viva, mas sempre que tínhamos problemas, tínhamos que resolver nós mesmas. O mesmo vale para você e Beth.

Voltei a andar e fui para casa. Entrei e leve Antony para o quarto dele e CJ, antes de ir para o meu. Tomei um banho para tirar o cansaço do corpo e me vestir. Arrumei uma bolsa para levar no dia seguinte antes de me jogar em minha cama. Estava morta de cansaço.

— Ei, querida, já dormiu? – Rick perguntou entrando no quarto.

— Não. – olhei para ele que estava tirando a blusa. – Já decidiram tudo?

— Não. Mas mandei todos irem descansar. Estamos todos cansados e precisando dormir. – Rick se sentou ao meu lado na cama. – Como você está?

— Bem. Apenas cansada.

— Eu vou tomar um banho e já me junto a você na cama.

— Ok.

Rick beijou minha testa e foi para o banheiro. Eu estava dormindo antes mesmo dele voltar para o quarto.