Acordei com Jesus me sacudindo gentilmente. Abrir os olhos e soltei um bocejo enquanto abria a porta do carro. Desci e vi minha loirinha correndo em minha direção sorrindo. Me abaixei e peguei ela em um abraço forte. Judith riu quando levantei e girei com ela nos braços.

— Mamã, chegou, tava com saudade. – ela disse beijando minha bochecha.

— Eu também estava com saudades. O que você estava fazendo?

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— Ajudando Lizzie. Ela me mostrou com dobla roupa. – ela apontou para o lençol todo enrolado perto das roupas onde Lizzie estava sentada.

— Estou vendo. Quando você cresceu? Você e seus irmãos tem que parar de crescerem quando eu pisco. – falei me aproximando de Lizzie.

— Oi, mãe.

— Oi. Beth te jogou sua irmã hoje? – perguntei me sentando ao lado dela com Judith no colo.

— Não. Carl e eu decidimos dá uma folga para ela. Ele está com o CJ e eu com a Judith. Grace está com Geramy, por aí, mas logo Francine vai pegar ela. Beth está esgotada cuidando dos três.

— Eu sei. Vou passar mais tempo aqui agora e posso ficar com sua irmã, mas tempo. Para falar a verdade só vou sair se tiver algum problema sério ou quando fomos atacar Negan de uma vez por todas.

— Isso é bom. – ela olhou para Judith que agora estava enrolando uma blusa com o rosto concentrado na tarefa à sua frente. – Acho que terei uma ajudante quando o bebê nascer.

— Já disse que num tem bebê. Eu sou bebê, Carl é bebê, e Gleci é bebê. Sem mais bebê. – Judith disse sem olhar para nós enquanto arrumava a blusa.

Lizzie olhou para mim e rimos.

— Se você diz. – ela passou a mão na cabeça de Judith. – Cadê o pai?

— Ele foi até dos fugitivos.

— Ele vai trazer eles de volta se encontrar?

— Eu não sei, querida. Simplesmente, não sei.

Passei o resto da tarde com Lizzie e Judith arrumando a roupa. Depois dei banho em Judith e a alimentei, antes de me deitar com ela na cama e começar a cantar para ela dormi.

— Ei. – Beth disse entrando no quarto. – Vai dormi aqui hoje?

— Não sei. Por que? – perguntei apoiando a cabeça na mão.

— Carl deixou Lizzie e eu dividimos a cama enquanto ele continua no chão. É bem mais confortável.

Eu rir e passei a mão livre pelos cabelos de Judith.

— Vou continuar no outro quarto então. Posso levar o berço para lá se quiser.

— Não. Carl gosta de levantar a noite para olhar eles dormindo. Isso sem falar que ele dorme com CJ quando está tendo uma noite ruim, não quer arruinar isso para ele. – Beth se sentou na cama e me olhou com atenção. – Você parece está levando tudo bem melhor do que eu pensei que levaria.

— O que quer dizer com isso?

— Sei que o que aconteceu com Sofia mexeu com você. E estando gravida agora...

— Eu tento não pensar nisso. A guerra ajuda. Tenho outras coisas na cabeça, mas sei que quando tudo se acalmar isso vai me assombrar um pouco.

— Rick sabe disso?

— Não. Ainda não. Vamos deixar para falar disso quando a guerra acabar. Eu realmente não parei para pensar sobre a gravidez, sobre as coisas ruins que podem acontecer. Eu tenho muitas coisas que passam na frente disso.

— Quando você soube que amava Rick?

— Eu não sei. Acho que aconteceu de um modo que simplesmente foi levando até o momento em que descobri que ele era o homem da minha vida. Simplesmente um dia estava sentada na minha cama no dormitório da faculdade estudando para uma prova e a verdade caiu com uma bomba. Eu amo Rick. Simples assim. Levei dois dias para conseguir olhar para acara dele e quando fiz simplesmente disse para ele.

— Tem algum sinal que dá para você reconhecer isso?

— Sinal?

— Acho que sempre tem sinais. – falei pensativa. – Eu sempre ficava vermelha quando ele se aproximava. Ficava nervosa, minhas mãos suavam e eu não conseguia conter o sorriso bobo. Quando tínhamos um encontro eu tentava encontrar a melhor roupa e fazia alguns diálogos mentais sobre o que poderíamos conversar. Nunca conversamos sobre nada do que eu pensei. Posso saber quem é o menino que está fazendo esse coraçãozinho bater mais rápido?

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Beth coro e olhou para baixo. Ela se mexeu desconfortavelmente na cama antes de sussurrar alguma coisa.

— Quem? Eu não ouvi.

— Carl. – ela corou mais se fosse possível enquanto senti meu queixo cair e meus olhos se arregalarem. – Eu não sei o que tem acontecido, de uns tempos para cá toda vez que eu o vejo fico nervosa e me atrapalho nas palavras. Ele é tão bom para todos aqui. Quando ele está com Judith, Grace ou CJ... Eu não sei, apenas me sinto estranha. Sei que ele ama Sofia e me sinto culpada por estar começando a gosta dele, isso sem falar que sou mais velha do que ele, não posso deixar de pensar no que o papai diria.

— Uau, isso foi inesperado. – falei me sentando com cuidado para não acorda Judith. – Bom, eu não sei o que dizer sobre isso. Sempre dizem que devemos escutar nosso coração, então faça isso. Se tiver certeza do que sente, conte para ele. Pode ser que depois que o coração dele se curar da perda de Sofia, possa começar a curar com você. Beth, querida, nunca se sinta culpada por gosta de alguém, ninguém mana no coração. Sei que Sofia queria que ele seguisse em frente, que ele fosse feliz.

— E se ele nunca gosta de mim?

— Ele seria um idiota. Mas como disse, não podemos mandar em nosso coração. Ser for para ser, será.

— Obrigada, mãe. – ela me abraçou forte.

Eu sorrir para ela quando me afastei e beijei a testa dela.

— Eu vou colocar essa mocinha na cama e ir esperar pelo meu marido cabeça dura. – peguei Judith e a deitei no berço. – Você é uma pessoa incrível, Beth, se não for o Carl, você vai encontrar alguém que veja isso.

Ela sorriu para mim enquanto eu saia do quarto. Estaquei ao ver Carl parado com a cara totalmente chocada do outro lado da porta com CJ no colo.

— Eu estava levando ele para a cama. – ele disse me olhando confuso antes de olhar para porta.

— Quando você escutou?

— Desde que ela disse sobre se senti culpada por causa de Sofia. O que eu faço, mãe?

— Conversa com ela. É a única coisa que você pode fazer. Apenas falei para ela o que está sentindo e como se sente. Seja sincero com ela, e por favor, Carl, não a machuque. Beth já sofreu demais. Assim com você.

Beijei a bochecha dele e a testa de CJ antes de descer as escadas e me sentar onde Michonne estava sentada com Maggie perto da fogueira.

— Lizzie e Mike saíram para caminharem pela comunidade. – Maggie disse me entregando um prato com comida.

— Obrigada. Ela me avisou que ia caminha com ele antes de ir deitar. – falei enquanto começava a comer. – Ela disse que não tem ficado muito tempo com ele já que eles estão trabalhando em coisas diferentes. E como Carl está com CJ eles podem conversar sem se preocupar com um irmão super protetor.

— Carl é tão parecido com Rick que assusta as vezes.

— E eu não sei? Eles são idênticos em muitas coisas.

— Por isso que brigam tanto.

— Eu vi eles em um momento limpo essa noite. – comentei com um sorriso. Carl estava falando para ele sobre como lembrava das coisas que aconteceram antes do mundo acabar. Como ele via e ainda ver Rick como o herói dele. O mesmo herói que ele quer ser para CJ.

— Carl disse isso? Acho que ele está doente.

— Ser pai deve ter amadurecido ele.

— Majestade? Majestade? – Geremy chamou correndo até Ezekiel com um sorriso enorme no rosto. – Olhei.

Ele apontou para o portão que era aberto e Carol entrou com Henry ao lado dela. Ele correu para EZekiel e eles se abraçaram. Carol sorriu para ele e conversou rapidamente com Ezekiel antes de se aproximar de mim.

— CJ já dormiu?

— Sim. Carl o colocou na cama a pouco tempo.

— Eu queria ficar um pouco com ele.

— Se fosse em outro dia eu te falava para ir pegar ele, mas Carl realmente o cansou andando com ele para todos os lados hoje.

— Tudo bem. Amanhã eu o pego.

Ficamos conversando até que Rick e Morgan chegaram. Me levantei e dei um passo a frente antes de parar ao ver Rick apontar para o cercado dos prisioneiros para os homens que tinham fugido. Eles concordaram com a cabeça e seguiram para lá.

Me aproximei de Rick que olhava para os homens entraram no cercado e cumprimentarem seus amigos.

— Eu fiz a escolha certa?

— Você sente como se tivesse feito?

— Não.

— Acha que Carl ficará feliz com sua escolha?

— Sim.

— Então, para mim foi a escolha certa.

Rick me abraçou e enterrou a cabeça nos meus cabelos.

— Aconteceu alguma coisa?

— Muitas. Eu preciso apenas de um tempo. Onde estão as crianças?

— Judith e Grace estão dormindo. Carl está no quarto com Beth e Lizzie está bem ali, conversando com Mike. – apontei para onde nossa filha estava sentada ao lado do namorado rindo.

— Por que deixamos ela namorar mesmo?

— Por que confiamos nela e em Mike. Criamos ela bem.

— A maior parte da vida dela, ele teve outros pais.

— Mas nossa influencia é maior. – beijei o queixo dele e me afastei um pouco. – Quer ir para o quarto comigo? Fui oficialmente expulsa do quarto das crianças por causa da cama.

— Quem te expulsou?

— Beth. Carl deixa ela e Lizzie dividirem a cama.

— Mike está dormindo com quem?

— Ele dorme no trailer médico com Edwin. Ele disse que vai assumi Mike desde que Maggie está aqui agora e ele não quer vim morar aqui. Amy e ele vão criar Mike.

— Somos melhores em arrumar casa para crianças órfãs do que muitos orfanatos antigos.

Eu apenas ri enquanto encostava minha cabeça no peito dele.

— Eu aceito escapar para o quarto se você fizer uma massagem nas minhas costas.

— Tudo bem. Vamos lá, folgado.

Rick passou a mão em minha cintura e fomos para a casa. Antes de irmos, Rick passou por Lizzie e disse que disse para ela não demorar muito para ir dormi. E olhou demoradamente para Mike, deixando claro que era para ela ir dormi sozinha.

Fomos para o quarto e Rick foi direto para o banheiro. Eu tinha pego algumas roupas para nós dois e então me troquei colocando uma roupa confortável para dormi. Subi na maca e puxei o cobertor para cima de mim. Rick saiu do banheiro pouco tempo depois e se deitou ao meu lado.

— Está com frio? – ele perguntou me puxando para ele.

— Não. Vira, vou fazer sua massagem.

— Não precisa, amor. Sei que está cansada.

— Eu disse que faria, agora vira. – me sentei na cama e olhei para ele.

Rick suspirou e deitou na cama. Sentei na bunda dele e comecei a passar minhas mãos pelas costas deles. Conforme eu apertava as costas dele, Rick começou a relaxar e soltava alguns gemidos.

— Você está tão tenso que seus músculos estão rígidos. – falei enquanto apertava um nó na nuca dele.

— Quando isso acabar estarei melhor. – ele disse e soltou mais um gemido.

— Se alguém passar por aqui agora, vamos pensar que estou te dando um tratamento especial com teor sexual. – falei fazendo ele rir. – Estou falando sério.

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— Somos casados, temos filhos, você está gravida, não me importo nem um pouco para o que pensam ou deixam de pensar.

— Mesmo se for eu gemendo por causa de uma massagem e um homem passar pela a porta e deixar a imaginação dele o levar longe?

Rick soltou um gemido e virou na cama me fazendo soltar um grito surpresa, antes dele passar os braços pela minha cintura impedindo que eu caísse por causa do movimento repentino.

— Nenhum homem pode imaginar nada com você. Nada, entendeu?

— Bem, querido, eu não posso fazer nada com os pensamentos dos outros. – disse passando meus braços pelo pescoço dele. – Mas posso fazer algumas coisas sobre o que você está pensando.

O beijei de forma faminta. Rick me puxou mais para ele e se afastou um pouco de mim.

— Você trancou a porta? Não quero ser interrompido.

Apenas rir, antes de volta a beija-lo. Rick se afastou novamente e tirou minha blusa antes de joga-la longe.