In Common Dead

T1 EP 17


Steve ficou horas acalmando Natasha, em quanto fazia carinho em seus cabelos.
S: Consegui fazer ela dormir. - Steve disse fechando a porta do quarto devagar, e descendo a escada.
W: Sharon traía vocês dois com o irmão da Nat? Isso é bizarro, mas não é legal.
P: Eu sei. Mas tem algo que está me encomodando.— ela fez uma pausa dramática - O irmão da Nat é o Aliena?
S: Ela disse que ele tinha cabelo azul na filmagem.
C: Ela é de quantos anos atrás?
S: Dois.— ele disse receoso pelo amigo.
C: Vadia. - Clint revirou os olhos.
S: Nisso nós concordamos.
P: A Nat vai ficar arrasada se o irmão dela for Aliena. - Pepper suspirou.
W: Nat? Você não estava dormindo?— Ela disse vendo a ruiva descer arrumada.
S: Onde vai?— Ela abriu abriu porta e saiu. Steve correu atrás dela. Os amigos se olharam e foram junto. - Natasha. - ele a seguiu até o carro.
N: Na casa da minha mãe.— ela fechou a porta, e em minutos saiu dali. Os amigos entraram no carro de Steve, e a seguiram até a casa dela. Todos desceram correndo, tentando acompanhar a ruiva.
M: Filha. - a mãe dela disse sentada num piano, sem olha-la. - Que bom que veio. Eu...
N: Eu tenho um irmão?— ela disse com lágrimas nos olhos.
M: O que?
N: Eu tenho um irmão?! - ela disse mais alto.
M: Filha, seu irmão morreu.— aquela notícia foi um choque a todos.
N: O que?— Ela disse incrédula, e nervosa.
M: ele não é meu filho, e filho de uma mulher russa, Ex esposa do seu pai, que morreu.
N: O que aconteceu?— a mãe dela ficou em silêncio. - O incêndio.
M: Foi. - a mãe dela lamentou.
N: Por que eu não me lembro dele, mas lembro de cada momento daquele dia?— Ela disse entre soluços.
M: Você fez anos de terapia, e te convencemos que ele era seu amigo imaginário, o que foi fácil, você tinha três anos.
N: Não cogitaram a possibilidade dele não estar morto?— Ela disse, deixando a mãe em choque. Steve colocou a mão em seu ombro, dizendo não.
M: Não, de jeito nem um. A casa desabou em cima dele querida. E se estivesse vivo, teria que se esconder atrás de uma máscara.
N: Como pode esconder isso de mim? Eu passei anos sofrendo por isso! Steve sabe como eu era diferente. Eu achei que aquele psiquiatra me ajudava, mas ele só me iludia e me fazia acreditar que eu era doida por ter um amigo tão real!
M: Isso fez seu sofrimento diminuir cada vez mais. E um irmão morto aumentaria isso. Natasha isso foi para o seu bem mental. - ela concluiu, deixando todos em silêncio.
N: Como ele era?
# Nasceu com uma alteração genética no cabelo, e ele se tornou azul com um ano e meio. Tinha olhos iguais aos seus, e sempre dizia que queria ser ruivo.
N: Max, o menino de cabelo azul. Era como aquele psiquiatra chamava ele. Tudo bem, era só isso mesmo. - Ela saiu andando sem olhar para trás. Steve foi atrás dela. Os outros os seguiram, mas antes, Wanda lançou um olhar mortal pra Mary. Natasha andou até o quintal, e se sentou em um balanço.
S: Podem ir pra casa, nós alcançamos vocês depois.— Tony assentiu.
Steve deu a volta na casa, e alcançou a ruiva que se balançava devagar no balanço.
S: Quer um abraço?— Ele perguntou se agachando na sua frente. Ela pensou por uns segundos, e se jogou em cima de Steve, o abraçando. - Eu também te amo.— Ele disse beijando o topo da cabeça dela.
Depois que ela enxugou a lágrima que rolou sozinha de seu rosto, Steve se sentou no outro balanço a seu lado. Eles ficaram aproveitando a presença um do outro por muito tempo.
N: Lembra quando nos conhecemos?
S: Não. Eu tinha dois anos.
N: Eu sei, que quero dizer... Quando viram os amigos.
S: É claro que eu lembro, foi o segundo melhor dia da minha vida.
N: Qual o primeiro?
S: Quando fizemos as pazes, lá no quarto 150.— ela sorriu abertamente.
Flash back On
(2006
Steve: 7 anos
Natasha: 6 anos)

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Natasha estava sentada sozinha chorando no canto do pátio.
Steve estava jogando futebol, lotado de amigos e feliz.
O loiro avistou a ruiva, e seu sorriso desapareceu. Ele largou o jogo, ignorando as reclamações dos amigos, e foi até ela.
S: Oi...— ela levantou os olhinhos, e o fitou. - Você é a filha dos amigos dos meus pais...
N: Rogers. - foi a única coisa que ela disse. Steve ficou um tempo fitando o chão, nervoso por estar falando com uma garota. Mas ele a abraçou com toda força. Natasha ficou batendo nele por uns dois segundos, gritando, até perceber que o Abraço fez sua dor diminuir, e agarrou o garotinho desesperada por alguma felicidade.
S: Sou Steve. Natasha não é?— ele disse sem solta-la.
N: É.
S: por que está chorando?
N: Me bateram.— Seu sotaque russo ficava mais forte quando falava baixinho.
S: Quem?— ele disse.
N: Jason. - Ela disse mostrando um machucado no joelho, causado pelo impacto no chão.
S: Não se preocupa, eu vou falar com ele.
N: Ele vai te bater.
S: Eu sei. Não ligo.
N: Mas você é fraquinho.
S: Fortes são as pessoas inteligentes o bastante para saber que isso é idiotice. - ele se levantou, e foi até Jason. - Jason. - Ele se virou para o loiro baixinho.
J: É comigo isso aí?
S: Por que você bateu nela?
J: Por que ela é ruiva, e uma idiota.
S: Você bateu nela só por que ela é ruiva? - Jason riu, e deu meia volta pra sair. - Talvez o idiota seja você.— O pátio inteiro ficou quieto. Ninguém tinha enfrentado o valentão da escola ainda. O menino deu um soco no olho de Steve, que caiu no chão. Em seguida ele chutou a barriga do loiro, o que fez Natasha sair dali. Ela não queria ver o garotinho cujo o Abraço a fez bem, levar uma surra.
As professoras chegaram a tempo de Jason dar outro chute, e levaram o garotinho pra enfermaria e o valentão pra diretoria.
Depois, ele foi colocado pra descansar com um gelo no olho numa sala vazia e cheia de camas. Natasha ficou observando o menino do canto da porta sem ele perceber. Mas ele percebeu sim.
S: Natasha?— ele sorriu. Ela sorriu também. Ela correu e abraçou o menino. - Eu vou te protejer amiga.— Ela o olhou. Ele achou que ela tinha ficado brava por chama-la de amiga.
N: Eu nunca tive um amigo real.— ela disse.
S: Agora tem.
A partir daquele momento, eles não desgrudaram.
Sempre que algo a lembrava de seu amigo "imaginário" ela ficava depressiva até Steve chegar e ela ficar feliz de novo.
Superou a cicatriz de queimadura em sua nuca - que sempre era escondida pelo cabelo - daquele dia fatídico.
Ela aceitou que Max era imaginário, e que não era louca de verdade.
A palavra louca faz muito estrago em certas mentes. As pessoas deviam ter mais cuidado ao usa-la."
Flash back off
S: Sua mãe fez isso pro su bem.
N: Eu sei.
S: Natasha, ele usava máscara no vídeo?— Ela ficou em silêncio por um tempo.
N: Usava. - Ela disse começando a chorar. - Steve você acha que... Ele... É o...— Ele a olhou triste.
S: Não minto pra você.— O loiro a abraçou. - Você está quente Nat.— ele disse.
N: Não me sinto bem.
S: Vamos pra casa.— Eles se levantaram, e Steve passou o braço pelos ombros dela, a trazendo pra perto.
N: Acho que deixei as chaves caírem lá dentro.
S: Eu pego.— Ele fechou a porta do carro, e bateu na casa de Steve. A mãe dela atendeu, já com as chaves na mão.
S: Obrigado. - Ele disse quase indo em bora.
M: Steve. Eu agradeço que ela tenha você. De verdade. Você fez bem a ela. Muito. E fico feliz que fizeram as pazes.
S: É. Ela superou uma vez, vai superar de novo. Ela sabe que mentiu pro bem dela. Natasha está em boas mãos, não precisa se preocupar.— ele sorriu, antes de voltar pro carro. Natasha tinha dormido no banco do carona. Ele beijou sua bochecha, e deu partida no carro.
(...)
Steve entrou em casa carregando Natasha, que dormia.
W: O que aconteceu?
S: Acho que ela está com febre psicologica. Vou levar ela pro quarto. - ele disse subindo as escadas.
T: Fora isso... Ela está melhor?— ele parou.
S: Acho que sim. - O loiro assentiu.
Ele tirou o termômetro dela, e chegou a conclusão que ela estava realmente com febre, mas pouca. Ele a encheu de cobertores e ficou a observando dormir por algumas horas. Os amigos passam para ver como ela estava, e foram dormir.
Mas ele não conseguiu dormir nem um pouco. Estava preocupado com sua ruiva.
N: Ste?
S: Oi Nat... Como se sente?
N: Com dor de cabeça. Muita.
S: Volte a dormir. Vai passar.
N: Você também.
S: Não consigo.
N: Não precisa ficar preocupado é só uma dor de cabeça.
S: Eu sei.— ele sorriu, e se deitou do lado dela. - Pode dormir Nat. Eu vou te protejer amiga.— Ela sorriu.

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2015
Um exercício de confiança em grupo.— A psicóloga da escola, fez uma palestra em todas as salas. - Cada um passa a bola pro lado, e respondem a pergunta.— ela deu a bola para Natasha. - Como vocês tem medo de morrer?
N: Sem ar.— ela passou a bola pro lado.
Caindo de um lugar alto. - Uma garota disse, passando a bola para Tony.
T: Eletrocutado. - ele passou a bola para Pepper.
P: Comida por alguma animal.— ela respirou fundo.
— Enforcado.
Pepler passou a bola para o menino a direita. Sharon sorriu.
— Bater a cabeça sem querer.
W: Afogada.
— De gripe.
C: Intoxicação.
— Doenças.
S: Queimado.
SA: Assassinada. Mais especificamente esfaqueada.