In Common Dead

T1 EP 15


Eles terminaram de ouvir a história de Pepper, e ficaram absorvendo as informações em silêncio. Tony estava sentado no chão, Natasha ao lado de Steve ao lado de Wanda e Clint estava apoiado perto da poltrona de Pepper.
S: Ela tentou matar a irmã.
C: Eu namorei uma psicopata psicotica.— ele disse incrédulo.
N: Emma era irmã de Sharon.
P: Eu sabia da história esse tempo todo.
T: Vocês conheciam uma doida varrida.
S: Ela tentou matar a irmã.
C: Eu namorei uma psicopata psicotica.
N: Emma era irmã de Sharon.
P: Eu sabia da história esse tempo todo.
T: Vocês conheciam uma doida varrida. Ok, repetir isso não vai mudar nada.
P: Eu não posso acreditar.
N: Precisamos dos arquivos de Emma.
T: Não vamos invadir o necrotério de novo não né?
N: Não os arquivos de morte. Os do nascimento. Vamos começar com a casa de Sharon.
S: A cada está abandonada com tudo dentro, os pais se mudaram pro Alabama porque queriam deixar tudo pra trás.
T: Vocês pensaram em olhar a cena do crime?
C: Está interditada, e se os policiais não acharam nada... O cara é profissional.
W: Por que cara? E se for uma mulher?
N: Uma linda e poderosa mulher.
P: Uma linda e poderosa mulher assassina maluca.
N: Eu ia terminar.
T: Okay, o cara/mulher linda, poderosa, assassina e maluca, é um/uma profissional.
S: Que tal irmos amanhã depois da aula?
C: Okay.
N: Eu não quero ir pra escola. - eles olharam pra ela.
T: Temos que ir.
N: Pra você é fácil falar, ninguém desconfia de você!
S: Nat calma.— ele suspirou. - Não importa o que os outros vão falar. Apenas nós importamos. Nós seis. Vamos entrar naquele colégio, e mostrar que não nos importamos com isso. Nós não somo assassinos.
C: Isso foi inspirador. - Clint sorriu. Eles foram pro andar de cima, se preparar pra tentar dormir.
W: Clint— Wanda o chamou, ainda na cozinha. - Então... Você... Gosta mesmo de mim?— ela disse.
C: Não...— o sorriso dela desapareceu. - ...pensaria em dizer não.— O coração dela voltou a bater. Clint a abraçou forte. - Vou te dar uma chance bruxinha.
W: Então estamos juntos?
C: Estamos, por que não?— ela sorriu.
(...)
Natasha revirava na cama ao lado de Steve, que estava totalmente imóvel, de olhos abertos.
N: Está acordado?
S: Você eu vi que está.
N: Eu não consigo dormir.— ela colocou um travesseiro na cara.
S: Nem eu. E pensar que o rosto de Sharon era todo feito em laboratório. E que real foi automotilado... É assustador.
N: Com certeza. Vamos ver algum filme? Sei lá comer alguma coisa. - ela se levantou. Steve assentiu fazendo o mesmo. Os dois desceram, e encontraram os amigos em silêncio olhando um pra cara do outro. Eles desviaram o olhar pros dois.
S: Não conseguem dormir né?
P: Como poderíamos?— Pepper voltou a enfiar a cara nos joelhos.
N: E vocês sabiam que Clint e Wanda estão juntos?
— QUE?!— Eles disseram juntos. Wanda bateu a cara na amofada.
W: Como descobriu?
N: Querida, eu tenho habilidades nível S.H.I.E.L.D. E vocês conversaram bem alto, e estão mais próximos ultimamente, é só ter cérebro.
T: Ei!
S: Meus parabéns. Eu imaginava que isso ia acontecer.
P: Eu não imaginava que Clint tinha sentimentos.
C: Nem eu.— Natasha se sentou no colo de Steve e encostou a cabeça em seu ombro.
T: E vocês estão Juntos também?
N: Não.
S: Natasha tem um crush fora daqui. - ele olhou pra ela sorrindo.
N: Steve! Eu só achei ele um gato, idai?
S: Vou ditar as regras pra ele amanhã.
N: Ridículo. - O celular de Natasha notificou uma mensagem. E ela arregalou os olhos com o que leu.
S: O que foi?— Ela deu o celular pra ele. - "Vou visitar Bucky" Que isso? Só... Oh Merda.
T: Quem diabos é Bucky?
S: O Crush da Nat!— ele se levantou. - Vamos.
W: Pra onde? Estamos de pijama!
S: Não importa, Bucky corre perigo.
T: Quem diabos é Bucky?!
P: O crush da Nat!— Pepper disse pegando o casaco.
T: Quem diabos é o crush da Nat!?
W: O Stev... Bucky.
(...)
Steve bateu freneticamente sete vezes a porta, até que ouviram um "Já vai Caralho! Quem bolotas bate na porta da casa dos outros a três da manhã?!"
S: Oi.
B: Steve? O que aconteceu?
S: Você está bem?
B: Eu estava dormindo...
S: Desculpa, mas tivemos que... Que... Vir.
B: Tudo bem, sem problemas. Mas por que?
S: Ah... Eu já te apresentei meus amigos? Esse é Tony, Pepper, Wanda e a Nat você já conhece, você se jogou em cima dela.— O moreno riu, e Natasha sorriu.
B: Então, vocês querem entrar?
T: Seria ótimo, minhas pernas doem sempre que eu ando muito. Coisa de pobre, eu não gosto.— Tony disse entrando.
B: Tá bom então.
(...)
B: Por qu...
W: Então você é o famoso crush da Nat?
T: AAAAAAAH!
N: Longa história.
B: Vão me contar por que vieram?
C: Quem arrancou seu braço?
B: Um trem. Vocês estão enrolado?
P: Não, só... Essa casa tem quantos anos?
B: Sei lá...
C: Você anda de Skate?
T: Já montou num touro?
N: Vocês podem não parecer suspeitos?
B: Gente, espera. Vocês não vão me contar né?
S: Não podemos.
B: Tudo bem. Então, vocês querem alguma coisa? — O celular de Natasha apitou de novo.
N: Temos que ir.
B: Vocês são...
P: Estranhos? Eu também achei. Mas você se acostuma.
W: Tchau Bucky, foi um prazer te conhecer, e você é lindo, voltamos outro dia tá?
B: Tá. - Ele sorriu, ainda sem entender.
S: Desculpa encomodar.
B: Tudo bem. Pode vir aqui depois da aula sei lá. Onde está morando?
S: Claro. Com esses malucos numa cabana na floresta. Depois eu explico.
(...)
"Que bom que conheceram meu amigo!" Essa era a mensagem.
S: Aliena conhece Bucky? Isso é estranho. - todos estavam sentados na mesa tomando café, conversando.
W: Vamos, está na hora.— Eles assentiram, pegaram as bolsas, e foram em direção ao carro. Steve foi dirigido seu carro que tinha mais dois lugares atrás, que foram Tony e Pepper, na fileira da frente estavam Clint e Wanda, e Natasha ao lado de Steve.
Tony foi falando o percurso inteiro, e Natasha ligou no 220 pra xinga-lo, em quanto Wanda dormia no colo de Clint que estava no mundo da lua. Steve as vezes berrava mandando Natasha sentar e largar a gola de Tony que gritava igual a uma menininha de três anos berrando por uma barbie na Hi happy.
S: CHEGAMOS CALA A BOCA! Caramba vai ser assim todo dia?!— Ele gritou, fazendo todos paralizarem no lugar.
N: É eu acho que vai.
W: Chegamos? Pra que essa gritaria?
Em quanto isso duas garotas estavam estáticas no lugar, quando todos os "assassinos" no carro começaram a se bater.
S: VAMOS CHEGAR ATRASADOS!— Ele disse empurrando Natasha pra fora do carro.
T: Eta porra vambora, a senhorita Long vai nos comer vivos!
(...)
Os três cruzaram a porta da escola. Nesse momento, todos pararam e olharam feio pra eles.
N: Usem isso ao favor de vocês. Da pra colocar medo neles.— Natasha saiu andando na frente, e encarou duas garotas cochichando sobre suas botas pretas. As duas estremeceram quando Natasha se aproximou mais, e saíram correndo. Os outros foram até seus respectivos armários, pegaram os livros e sem olhar na cara de ninguém foram pra aula.
(...)
Depois da aula, todos entraram no carro, e foram na mesma baderna até a casa de Sharon.
P: Silêncio gente! — Pepper disse saindo do carro. Clint tentou abrir a porta, mas sem sucesso.
C: Está trancada.
N: Sharon sempre deixava a janela do quarto aberta. - eles deram a volta na casa, e acharam a janela do quarto da garota no segundo andar aberta. Eles subiram na árvore, até o telhado da varanda, e entraram com facilidade. Eles encararam o quarto de Sharon por um tempo. - Eu vou olhar o outro andar.— Natasha disse saindo do quarto. Steve foi atrás dela, e Pepper aceitou olhar o segundo andar, em quanto Wanda, Tony e Clint olhavam o quarto dela, os dos pais e o de hóspedes que ficava em cima, e no de baixo havia a cozinha, sala, banheiro e sala de jantar.
Wanda revirava as coisas de Sharon, as vezes achando velhos ursinhos e lembranças Boas.
Clint revirava o quarto de hóspedes, e Tony os dos pais sem achar nada relevante.
Natasha olhava a cozinha, Steve a sala e Pepper a sala de jantar.
Wanda achou um baú pequeno no fundo do armário da loira. Ela tentou abrir, mas estava fechado. Ela suspirou frustrada e começou a procurar a chave para abrir o grande cadeado. Ela encarou o ursinho em cima da cama.
Flash back On
(2014 - Janeiro
Wanda: 16 anos
Sharon: 17 anos
Natasha: 16 anos.)
As três estavam dormindo na casa de Sharon aquela noite. Wanda desenhava o nome de Clint no caderno, envolto de milhões de corações. Natasha esperimentava as roupas da loira, que sempre causava inveja a todos por seu dinheiro e as roupas que tinha.
N: Me empresta esse sapato? Minha mãe quer me arrastar pra um jantar onde vão ter um monte de gente velha.
SA: Aham. Ah, tenho que mostrar algo a vocês.— Ela levantou da cama, e foi até uma amofada de pelúcia que estava em baixo da cama. - Ela abriu o zíper atrás nas costas, e tirou um cordão de sol de dentro. - Clint me deu... — Wanda sentiu uma tristeza em seu coração e fechou o caderno. - Wanda... Me desculpe. Eu gostava dele, mas não disse nada por que você gostava também... Eu vou dizer a ele que não quero nada...— Ela estava triste? Estava. Mas ela era uma das suas duas melhores e únicas amigas. Queria que ela fosse feliz, e desejava o mesmo que Clint.
W: Não, tudo bem. Sério, se ele gosta de você, quero que sejam felizes, de verdade.— Ela forçou um sorriso.
SA: Sério?— ela sorriu. - Você tem certeza? - a morena assentiu. - Obrigada Wan!— ela a abraçou.
N: Okay, isso foi fofo mas você esconde as coisas nesses ursinhos?
SA: Com certeza, é o melhor lugar!
Flash back off
Ela voou em cima do ursinho, e começou a procurar alguém tipo de zíper no "animal". Ela achou um zíper escondido na barriga, e abriu. Tinha um outro cordão em forma de coração, que estava escrito Emma, e outro que encaixava estava estava escrito Sharon. Ela sentiu a respiração acelerar.
A morena foi pra cima de um patinho que Sharon chamava de Dick Dick, e abriu um fecho em sua cabeça. Todo o enchimento do bicho estava revirado. Ela conseguiu tirar apenas um folheto de um orfanato na cidade. Ela estava pronta pra sair correndo pra contar as descobertas pros amigos, quando sentiu algo duro dentro de Dick Dick. Era um anel de prata, que lia-se "Maxweel e Sharon - de 2003 para sempre." Wanda procurou nos outros bichinhos mas não achou nada.
Clint, que olhava o quarto de hóspedes, chegou a conclusão de que não havia nada. Ele começou a descer as escadas, e quando chegou no chão, vim um portão pequeno, debaixo da escada. Trancado.
Natasha revirou a cozinha inteira, e só achou os sanduíches preferidos da mãe de Sharon, e coisas normais que se encontram na cozinha. Ela estava pronta pra desistir, quanto olhou pro carpete por baixo da mesa de vidro. O pai dela sempre foi muito ligado a quele tapete velho, e não deixava ninguém tirar pra lavar, ou varrer por baixo. Era a chance dela.
"Quem coloca um carpete grosso e branco na cozinha?"— ela lembra de ter perguntado isso uma vez e recebeu um olhar reprovador só senhor Carter.
Ela arrastou arrastou mesa, e levantou o carpete. Achou uma mancha seca, e extremamente grande de sangue. No centro dela, havia uma chave no chão.
N: Gente! - ela gritou. Todos desceram acelerados, e paralizaram quando viram.
S: A história... É real.— Agora que eles não dormiriam mesmo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

(2006

Sharon: 9 anos.

Três anos depois de Emma)

J: Nós mandamos a filha errada para aquela clínica psiquiatrica! E você defende ela Elisabeth?!

SA: É meu quarto pai. Eu não queria ter que fazer isso, mas você não me dá escolha. Sabe aquele ditado né, sem testemunhas. - ela pegou uma faca, fazendo o pai recuar.

E: Eu sabia há dois anos. Mas nossa filha não é essa psicopata! Ela mudou! Só faz isso quando precisa! Não de motivos Josh! Ela é nossa filha!

Eles sabiam que a filha era implacável e manipuladora. Conseguia o que queria, principalmente quando se tratava dos pais, que tinha na placa da mão.

No fundo, ela sabia que a mãe era uma falsa que finjia que a amava pra não acabar morta num caminhão de lixo. Mas isso a fazia ter total controle sobre eles, então valia a pena.

No primeiro ano, antes da mãe descobrir, ela convivia extremamente bem com os pais, e era amada. Eles acabaram esquecendo Emma. Mas, quando a mãe descobriu ela teve que a ameaçar. Elizabeth, tinha que fazer uma escolha. Ou eras colha lá a denunciava, e acabava com uma faca na testa. A relação entre eles era boa e se amavam. Então prezando por sua vida, a mulher fez a escolha lógica.

J: O que você quer?

SA: Apenas ficar aqui, e ser amada.

J: Tudo bem. Nós iremos enterrar esse passado de vez. - ele entregou a chave do porão de baixo da escada a Sharon. - queime isso. Os pais saíram andando pra conversar no quarto.

A garota sorriu, e levantou o tapete e escondeu a chave lá.