Imagine Leonetta Casados
Quinquagésimo terceiro capítulo
– E-eu não acredito! Como você esqueceu? - Violetta berrava com Leon indignada
– EU? - ele berrava de volta
– É, você! Quem mais seria?
Ela tentava convencer a si mesma que era tudo culpa de Leon. SÓ do Leon, ela não havia nada há ver com aquilo. A culpa era dele, só dele.
– Violetta - Leon disse colocando a mão sobre um de seus ombros logo após ela berrar pela quinquagésima vez que era culpa dele - É culpa dos dois. Nem só sua, nem só minha. Dos dois.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ela sentou-se em uma poltrona que estava do lado da cama em que Leon estava deitado e suspirou. Afundou as mãos no rosto e ficou ali, pensativa. Um silêncio mortal se estendeu por pelo menos cinco minutos entre os dois.
– Eu fiquei ocupada de mais enquanto eu cuidava do Chris, e não tive tempo de me preocupar em ao menos lembrar do que estava acontecendo ontem - Violetta finalmente quebrou o gelo - A culpa é minha, eu assumo. Desculpe por ter te culpado.
– Não, de jeito nenhum - Leon prosseguiu - Eu nem ao menos te ajudei em alguma coisa, quanto mais ia lembrar. Me desculpe por ter esquecido, e me desculpe também por não ter te ajudado em nada. A Letícia é super pequenininha, o Chris também, era coisa de mais pra você conseguir assimilar tudo.
– Awnn, que coisa mais fofa! Momento de reflexões entre o casalsinho apaixonado... - os dois conseguiram ouvir uma voz feminina dizer
Violetta gritou e Leon pulou na cama. Os dois se entreolharam confusos e com uma pontada de medo.
– Quem disse isso? - Leon falou, como se quem houvesse falado iria responder alguma coisa. Era igual a você estar sendo assaltado e pedir para o ladrão ir embora.
– Achei que estávamos sozinhos - Violetta disse em um fio de voz
– Huum, não estou junto de vocês, mas estou ouvindo tudo o que vocês falam à mais ou menos uns vinte minutos - a voz disse novamente
Os dois levaram outro susto. Violetta levantou-se da poltrona e tentou seguir o som que a voz fazia. Por, ela fim acabou mexendo na bolsa e pegando o celular.
Ela não conseguiu acreditar no que viu assim que olhou para a tela. A pessoa pareceu se impressionar também, não esperava que Violetta conseguisse descobri-la.
– Droga! - a voz disse - Eu falei pra você desligar essa porcaria de câmera! Agora ela sebe quem somos!
– Fique quieta! - outra voz, dessa vez masculina, respondeu a mulher - Fale logo o que você precisa falar e esqueça a câmera!
A mulher fuzilou o homem, que ainda não havia mostrado o rosto para a câmera. Em seguida voltou a olhar para Violetta, com um sorriso forçado no rosto.
– Oi Vilu! - a mulher finalmente disse alguma palavra direcionada a Violetta - Que bom te ver! Eu estava com tantas saudades!
– Ludmila - ela disse com cara de nojo
– O QUE? - Leon disse saltando da cama e juntando-se a esposa - O que você quer?
– Nada que te interesse, Lion - Ludmila retrucou fazendo sinal com a mão para ele sair - Se você ainda não conseguiu entender que a conversa é entre mim e a Violetta, te anuncio isso agora.
– Pois saiba que eu fico onde eu quiser quando eu quiser - Leon retrucou novamente fazendo uma cara vitoriosa
– Não se eu mandar você ir embora e... - Ludmila continuou
– PAREM DE BRIGAR OS DOIS! - Violetta gritou - Parece que vocês tem dois anos!
Leon desculpou-se a Violetta com o olhar e Ludmila ajeitou o cabelo, como sempre.
– E porque você estava ouvindo a minha conversa com o Leon?- Violetta continuou - Como você teve esse acesso ao meu celular?
– Eu sou uma mestra - Ludmila disse vitoriosa - Uma ninja. Deixemos por isso, ok?
– Eu vou te levar a justiça, Ludmila! - Violetta falou indignada - Isso é invasão de propriedade particular!
– Não se lembra, Vilu? - Ludmila disse batendo com o dedo indicador na testa - Você já me prendeu duas vezes... e eu escapei!
Ludmila gargalhou e os dois se entreolharam com medo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Então você está a solta, correndo pelas ruas, livre? - Leon indagou assustado
– Tão livre quanto você, Lion - ela disse batendo com um dedo na tela
– Certo, e porque você esta invadindo meu celular? - Violetta revirou os olhos
– Eu fiz isso para pensar em como eu trataria a Letícia muito melhor do que vocês - Ludmila disse tentando conter seu sorriso malvado - Que tipo de pais esquecem o aniversário da própria filha? Isso não é coisa que se faça!
– Você não pode falar nada porque enquanto nós estávamos super atarefados você não tinha nada pra fazer! - Leon iniciou outra discussão
– NÃO COMECEM DE NOVO! - Violetta gritou
– Meu Deus, como são burros! - Ludmila disse rindo - Ainda não conseguiram Se tocar do que está acontecendo! É por isso que eu compito com vocês, vocês não têm nem cérebro para entenderem alguma coisa!
Leon coçou a cabeça, o que fez Ludmila rir ainda mais. Mas, por sua vez, Violetta conseguiu entender.
– Como? - Violetta disse assustada - Como você conseguiu levar a Letícia?
– Eu prometi a ela uma festa de aniversário perfeita, que vocês não deram - ela respondeu com um sorriso maléfico no rosto - Ela veio sem pestanejar.
– ENTÃO QUER DIZER QUE VOCÊ ESTÁ COM A LETÍCIA? - Leon berrou, finalmente percebendo alguma coisa
– Olha só! - Ludmila retrucou - O burro conseguiu pensar!
Leon se controlou para não socar a tela do celular.
– Bom, é isso que eu tinha para falar - Ludmila disse gargalhando - Passar bem para os dois.
Depois, desligou.
– ONDE ESSA LOUCA ESTÁ? - Leon disse chutando de leve a parede
– Rua Brooklin, 1722 - Violetta disse colocando o celular na bolsa - Antes que você pergunte, eu vi uma placa pela parede da casa.
– Pela parede da casa? - ele indagou confuso
– A Ludmila e o Tomás com toda certeza pegaram uma casa abandonada ao invés de pagarem uma, porque são criminosos até de mais - Violetta disse puxando Leon para fora da sala - E as casas que são abandonadas não estão lá em bom estado.
– Tomás? - Leon perguntou mais uma vez, ainda confuso
– Não é obvio? - Violetta disse batendo na própria testa - Quem estava com ela era o Tomás.
Os dois saíram do hospital e entraram no carro.
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– Então é essa a casa? - Leon disse batendo a porta do carro
– Parece que sim - Violetta disse segurando na fechadura da porta - Vamos lá.
Os dois entraram na casa com passos lentos e calmos. Não queriam der pegos, queriam pegar a Letícia na maior calmaria e saírem dali o mais rápido possível.
Leon viu a filha tomando algum suco. Só torceu para aquilo não ser algum tipo de veneno.
– Letícia! - Violetta gritou, mas logo em seguida tapou a própria boca
Tarde de mais. Ludmila e Tomás olharam para os dois e foram em direção a eles. Eles tentaram recuar, mas não havia saída.
Tomás pegou uma prancha de metal e continuou avançando. Ludmila segurou os dois pelo pulso e Tomás usou a prancha para bater na cabeça de Violetta.
Ela sentiu o chão sobre suas costas e tudo ficou preto. Ela sabia que não estava desmaiada, mas não conseguia reagir. Logo em seguida ouviu gritos e uma mão a puxou para cima.
– Violetta!! - Leon disse passando as mãos sobre seu cabelo - Você está bem?
– Quem... quem é você? - ela respondeu confusa
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