– O que eu não faço por você. – resmungou Edward, eu e Alice gargalhamos. Estávamos amarrando o cabelo com um monte de pomponzinos coloridos, segundo Alice. Pintamos as unhas dele de vermelho sangue, Edward não parava de resmungar, mas eu sabia que ele estava gostando. Tinha convencido Alice a deixar ele participar da nossa festa do pijama, depois do que aconteceu na escola naquele dia foi fácil, ela não conseguiria me dizer não, sorri com o pensamento. Edward me abraçou pela cintura e sussurrou: - Que isso fique entre nos em pequena. Tenho uma reputação a zelar.

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– Ta bom viu importante. – disse gargalhando.

– Esta duvidando da minha importância para o mundo? – perguntou fingindo incredulidade.

– Não, claro que não. – disse seria. Edward me puxou jogando-me na cama, soltei um gritinho de surpresa, e ele começou a fazer cócegas em minha barriga, gargalhei pedindo para ele parar, estava ficando sem ar quando ele parou beijando minha testa.

– O que você tem a me dizer?

– Que você é muito importante, e ninguém pode saber do que esta acontecendo aqui porque você tem uma reputação a zelar. – respondi depois de recuperar o fôlego.

– Ok. Eu sei que sou insignificante, mas não precisam fingir que não estou aqui. – disse Alice com uma falsa magoa. Segui a voz dela e a abracei.

– Oh Lice você não é insignificante.

– Eu sei. – gargalhou. – Era brincadeira.

– Vamos terminar de arrumar o cabelo dele. – disse e sorri ouvindo o miado de Max. – Oi Max você quer participar da festa também?

– Acho que ele quer pintar as unhas de rosa. – disse Edward.

– Claro que não ele é macho, e machos não pintam as unhas. – sussurrei seria.

– E eu sou o que? – perguntou incrédulo. Tampei a boca tentando segurar o riso, sem sucesso. – Isabella, Isabella. – disse ele serio e eu gargalhei.

– Foi sem querer, não quis dizer que você não é macho.

– Sei.

Terminamos o cabelo e começamos a comer doces e assistir filme, não estava muito interessada então deitei no peito de Edward, e me distrair acariciando o pelo do Max que estava em meu colo fazendo barulhinhos gostosos.

– Você não esta prestando atenção no filme Bella. – disse Alice.

– To sim.

– Se você não quiser ver não tem problema.

– Desculpa Lice e que eu to com um pouco de sono. – sussurrei manhosa.

– Então vamos dormir.

– Não você pode ver se quiser eu deito no quarto do Edward.

– Não vou te tirar de seu quarto.

– Eu gosto de dormir com ele, não tem problema. – sorri. – Edward você não se importa não é? – perguntei e ele não respondeu. – Edward? – chamei de novo e nada.

– Acho que ele desmaiou. – disse Alice rindo. Fiz sinal de silencio para ela e me levantei devagar para não acordá-lo. – O que você vai fazer?

– Shiiii. – subi na cama ficando em pé em cima de Edward, dei um pulinho e cai em cima dele. – ACORDA EDWARD.

– O que? – perguntou Edward confuso levantando da cama me jogando no chão. Gargalhei estava ate rolando no chão junto com a Alice. – O que aconteceu? – perguntou Edward mais confuso ainda, nos fazendo gargalhar mais.

– Na...da. – não consegui parar de rir.

– Porque vocês estão rindo.

– Por nada, Edward, vamos dormir? – chamei levantando do chão.

– O filme não terminou Bella. – disse confuso.

– Eu sei, mas já estou com sono e Alice quer terminar de assistir por isso vou dormir em seu quarto com você. – respondi sorrindo.

– Sabe que nossos pais não gostam quando você dorme comigo Bella.

– Eu sei, mas vai ser só hoje prometo. – disse fazendo sinal da cruz com os dedos e os beijando.

– Nos dois sabemos que essa promessa não é valida por muito tempo.

– Não é não. – resmunguei fazendo bico. – E o papai e a mamãe não vão brigar. Eu posso pedir eles se você quiser.

– Acho melhor avisar eles mesmo. – disse Edward.

– Então vamos lá. – disse puxando o braço dele com força, estava com muito sono e estava louca para deitar. Bati na porta do quarto deles e esperei ate ouvir um entre. Abri a porta e segui ate a cama deles. – Vocês já estavam dormindo? – perguntei sorrindo.

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– Não querida, aconteceu alguma coisa? – perguntou mamãe, senti uma mão tocar a minha e sorri.

– Não, e que eu queria pedir uma coisa. – disse ficando nervosa, para Edward não querer que eu dormisse em seu quarto, pensei, papai deveria ter dito algo com ele hoje enquanto eu dormia em seu quarto depois da escola. Abaixei a cabeça tentando pensar em alguma coisa, mas nada vinha em minha mente.

– Pode pedir, filha. – disse papai apertando minha mão.

– Não, pode deixar. – disse tentando afastar, mas ele segurou minha mão com força me impedindo de mexer.

– O que você quer Bella, pode pedir. – disse com a voz calma.

– Eu... pode deixar papai, não era nada importante.

– Tem certeza?

– Tenho. – respondi de cabeça baixa, ele continuou segurando minha mão e sentia seus olhos em mim. Ouvi a cama se mexer e a mão macia e papai acariciou minha bochecha.

– Sabe que pode pedir qualquer coisa, não é? – sussurrou e eu assenti. – Não iremos ficar bravos e nem brigar com você.

– Hmmm. – concordei.

– Então pode pedir. – respirei fundo e levantei a cabeça.

– Posso dormir com Edward hoje. – disse de uma vez.

– Não. – disse mamãe que estava quieta ate agora, sua voz parecia nervosa.

– Porque não? – perguntei.

– Porque você já é uma mocinha e não pode ficar dormindo com Edward que já e um homem. – disse ela nervosa.

– Mas eu sempre dormir com Edward. Não vou poder mais.

– Não, Bella não vai poder mais.

– Por quê?

– Isabella, já disse que você já é uma mocinha, tem que dormir no seu próprio quarto. – disse mamãe alterando a voz um pouco.

– E quando eu tiver pesadelos? – perguntei com os olhos cheios de lagrimas. – Eu vou ficar sozinha e com medo, mamãe.

– Não Bella, é para isso que eu e seu pai servimos...

– Mas eu prefiro ficar com Edward. – a interrompi.

– Você não tem que preferir nada. Eu digo que você não vai dormir com Edward e não se fala mais nisso. – disse mamãe gritando.

– Não grita comigo. – disse chorando. – O Edward e o papai nunca gritam comigo, por isso prefiro eles a você. E eu vou dormir com Edward porque ele nunca me machucaria ele nunca faria nada comigo, e você não vai afastar a gente, ta bom, não vou permitir que você nos afaste. Nunca.

– Olho como você fala comigo Isabella, sou sua mãe e mereço respeito.

– Você gritou comigo primeiro. – respondi soluçando.

– Ok, pequena, acho que você deve desculpas a sua mãe. – disse papai limpando minhas lagrima, balancei a cabeça negando. – Sabemos que teve um dia difícil, mas não precisa descontar na mamãe, ela só quer o seu bem, filha.

– Não é verdade ela sempre arruma uma desculpa para eu ficar longe do Edward. E eu não vou deixar.

– Só quero te preparar para quando ele for para a faculdade, para você não sofrer tanto, mas isso só esta fazendo com que eu me torne a vilã. – disse mamãe magoada. Subi na cama e sentei em sua frente e segurei seu rosto.

– E por isso que eu quero ficar com ele o Maximo que eu posso mamãe, daqui alguns anos não o terei aqui e sei que vou sofrer, mas me afastar dele agora não ira mudar nada. – sussurrei acariciando seu rosto. – Desculpa por ter gritado.

– Tudo bem, desculpa também. Mamãe te ama, mas tenho medo de você sofrer.

– Eu também te amo, e eu vou ficar bem, sei que quando ele não estiver mais aqui terei vocês. Sempre terei e agradeço por isso. – disse sorrindo e a beijei. – Posso dormir com Edward.

– Bella.

– Por favor. Por favor. Por favor, mamãe. – disse manhosa e sorrindo inocente como fazia quando pedia algo para o papai e Edward. Mas nunca funcionava com ela.

– Ok, Bella. – disse se rendendo depois de um momento em silencio. Sorri e pulei na cama, a enchi de beijos e depois beijei o papai, levantando da cama.

– Obrigado mamãe, boa noite.

– Boa noite querida. – disseram os dois.

– Edward e Carlisle você não podem deixar que ela controle vocês dessa maneira, e só a Bella sorri e fazer manha que os tem na palma da mão. E ela sabe que pode controlar vocês dessa forma. – Imitou Edward a voz da mamãe.

– Cala a boca Edward. – disse mamãe com uma falsa raiva, papai gargalhava e eu também.

– Bem vinda ao clube mamãe. – disse gargalhando.

– Vão dormir, agora. - saímos correndo do quarto gargalhando e entramos no quarto de Edward, me joguei em sua cama e ele deitou ao meu lado ainda rindo.

– E ótimo saber que tenho todos vocês em minhas mãos. – sorri. – Sabia que esse era o meu plano o tempo todo, desde o dia que você me encontrou lá na rua eu disse ‘ esse ai vai se moleza fazer comer na minha mão’.

– É mesmo? – perguntou serio.

– Sim. Depois foi fácil descobri que o papai também seria moleza, a mamãe que foi mais difícil, mas agora ela já esta cedendo. – disse seria e Edward ficou me ouvindo em silencio. – Meu plano é o seguinte, conquista todos vocês e depois matar cada um e ficar com a fortuna para mim.

– É mesmo e porque esta me contando o seu plano.

– Porque chegou sua hora. – continuei seria e falei com a voz um pouco mais grave. – E terei ajuda da Alice. Só queria que você soubesse antes de morrer.

– Ok já acreditei, vamos dormir. – Edward parecia assustado, mas tentava esconder.

– Não esta acreditando né? – disse me sentando e ele sentou rápido demais, me fazendo querer gargalhar, mas continuei seria. – Nunca assistiu ’A órfã’?

– J...já. – gaguejou.

– Então deveria acreditar em mim.

– Eu... eu vou ao banheiro já volto. – disse Edward nervoso, segurei o riso. Ele foi ate a porta do quarto e rodou a maçaneta, soube disso porque ele estava forçando a porta e fez barulho.

– Esta procurando isso? – perguntei o mostrando a chave. – Pensei que o banheiro ficava do outro lado Edward. – disse me levantando e fingi que tinha algo na minha mão colocando ela atrás do corpo. – Aonde você ia?

– No... no ba...nhe...ro.

– O banheiro é para lá. - disse apontando com a mão que estava à chave.

– Cla..ro.

– Mas agora nem no banheiro você vai. Vai ficar na cama. – disse ameaçando e ele nem se moveu. – Agora. – sussurrei e ele correu para a cama, sorri. Sentei em seu colo de frente para ele e comecei a gargalhar quando senti seu corpo tremendo. – Você acreditou mesmo nessa historia Edward?

– Vo...cê? – gaguejou me fazendo rir mais ainda.

– Com medo que uma garotinha de onze anos Edward.

– Você parecia dizer a verdade. – disse ainda assustado, gargalhei e ele me jogou na cama fazendo cócegas. – Para de rir de mim.

– Amanha o papai vai ficar sabendo disso. – disse ainda gargalhando.

– Não vai não. – disse enquanto me enchia de cócegas.

– Para Edward.

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– Vai continuar rindo de mim.

– Não.

– Ótimo. – parou e eu pude respirar direito.

– Porque você gosta de me assustar? – perguntou segurando minha mão

– Não sei, é engraçado. – disse sorrindo e segurei sua mão brincando com seus dedos. – E quero que você tenha o que se lembrar de mim quando estiver na faculdade. Sei que terá muitas coisas boas quando estiver lá, mas quero que toda vez que você acordar lá, pensar que se estivesse em casa eu estaria te acordando pulando em cima de você ou quando estiver estudando lembrar-se das historias loucas que eu inventava para você e começar a sorrir igual louco.

– Obrigado por isso então, tenho certeza que irei me lembrar de tudo, e sorri como um louco se você quer. – disse sorrindo.

– Amo você é não quero que se esqueça disso.

– Não vou esquecer prometo.