Parvati rapidamente alcançou minha mão.

Estávamos discutindo há alguns minutos, eu estava sendo um babaca e ela estava repetindo o mesmo discurso de que eu nunca tinha esquecido minha ex-namorada, conversa que seria inexistente não fosse Seamus sendo indelicado.

Entretanto, éramos sem dúvida um casal resiliente, pouco importavam as adversidades. Um dos nossos obstáculos estava nos encarando, me dando as boas vindas do lado da esposa e por isso minha namorada sorria cheia de amor para mim.

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– Estamos felizes por terem conseguido vir. – Sra. Patil disse sorrindo quando o silêncio se tornara insuportável.

– Não perderíamos por nada. – Tentei soar educado, retribuindo o sorriso. Podia ver nos olhos de Parvati o quão significativo era aquele momento de simpatia falsa. Os olhos do pai dela diziam algo parecido com “eu te mataria, não fossem as testemunhas”.

– Congratulações pelo novo arranjo domiciliar. – Quando Sr. Patil abriu a boca, eu deveria saber que tudo estava fácil demais... Sua voz era carregada de todo o sentimento contrário a felicidade. – Quando será o casamento?

Estava procurando frases genéricas para esconder que não estava pronto para pedi-la em casamento quando Parvati gargalhou e disse:

– Talvez não exista casamento tão cedo. O que sua pressão arterial acha disso?