Pov Ally:

– Quem ta com o endereço? – Austin perguntou dirigindo o carro.

– Que tipo de pessoa é você que não sabe nem o endereço da sua casa? – perguntei me apoiando no banco dele. Dez que estava sentado do lado dele riu.

– Haha Ally, agora é serio, o endereço!

– É a próxima a esquerda Austin – Trish disse tirando os fones de ouvido – Onde será a casa dos meninos?

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– Eliot me disse que era em um condomínio na rua de trás – dei de ombros.

Austin virou com o carro a esquerda e parou em frente a um condomínio de luxo.

– É aqui? – Dez perguntou olhando pela janela.

– Segundo nossos pais sim. Vai Austin entra com o carro. – disse cutucando ele, o mesmo entrou com o carro dentro do condomínio, nossos pais deixaram tudo pronto, então foi só dar nossos nomes na portaria e eles deixaram a gente entrar.

– É a cobertura do bloco A. - Estacionamos o carro e descemos, quando eu disse que nossos pais já tinham deixado tudo pronto, eu quis dizer tudo mesmo, dês da mobília do apartamento ate as nossas roupas. Pegamos o elevador e fomos pra nossa cobertura. Assim que ele parou no ultimo andar saímos do elevador e paramos em frente a uma porta branca, coloquei a chave na maçaneta e abri, entramos e ficamos de boca aberta!

Pov Austin:

Acabamos de chegar no apartamento, e que apartamento. Isso aqui é enorme, e provavelmente tem dois andares, já que tem uma escada, tem até piscina! Nossos pais são um gênios! Amo eles! Depois de ficarmos mais ou menos uma hora admirando o apartamento, cada um foi procurar seu quarto, que ficam no segundo andar, o meu e o da Ally ficam em uma ponta do corredor e o do Dez e da Trish do outro lado. Fiquei encantado com meu quarto, ta tudo perfeito, com certeza foi minha mãe que arrumou, já que tava cansado de tanto que dirigi, fui até o banheiro, sim é uma suite, e tomei um banho, cai na cama e apaguei.

Pov Ally:

Depois que conhecemos o apartamento melhor, foi cada um pro seu quarto, e eu simplesmente amei meu quarto, tudo, perfeito! Fui tomar um banho e fui até o quarto da Trish, que fica do outro lado do corredor, bati e entrei, ela tava dormindo feito uma pedra, tentei acordar ela, mas nada, sai do quarto e bati na porta da frete, nada, entrei e encontrei um Dez dormido abraçado com um ursinho, ri da situação e sai de lá, atravessei o corredor, mas quando ia entrar no meu quarto, virei e bati na porta da frente, nada, entrei, e assim como os outros, Austin também estava dormindo, esse pessoal não tem mas nada pra fazer? Fui até ele é o chamei.

– Austin! Acorda! - cutuquei o braço dele, mas nada - AUSTIN! - nada. Ate que tive a brilhande idéia, peguei uma mecha do meu cabelo e passei no ouvido dele. Ele odeia isso, no mesmo instante ele deu um pulo da cama, e eu claro, comecei a rir!

– Ta louca Ally? - ele me encarou bravo, mas logo começou a rir. - Ta fazendo o que aqui?

– Nada, to no tédio! - me sentei do lado dele.

– E veio ME acordar? Por acaso eu sou o único que mora aqui? - ele me olhou incrédulo.

– Não, mas os outros dois estão dormindo - dei de ombro.

– E eu tava fazendo o que? Dançando tango? - ele me olhou mais incrédulo ainda, ri da cara dele.

– Não, mas Trish não acorda por nada e Dez ta dormindo tão fofinho com o ursinho dele! Fiquei com dó! Você foi a ultima opção!

– Nossa, legal saber que eu sou ultima opção! - ele fez uma cara triste.

– Bobo! Você sabe que é sempre minha primeira opção, caso contrário iria deixar você dormir também! - ele levantou a cabeça e me encarou, me perdi em seus olhos, aquela sensação de quando estávamos namorando me dominou.

– Mas você desistiu da sua primeira opção. - ele foi se aproximando - porque?

– Eu nunca desisti! - me aproximei dele também. - Foi você!

– Eu nunca desisti de você - ele se aproximou mais - De nós!

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Estavamos quase nos beijando quando o celular dele tocou, me afastei dele, e olhei pro nada, ele pegou o celular e atendeu, olhei pra ele e vi um pouco de tristeza em seus olhos.

– Oi Cass, to bem e você, é já chegamos, sair hoje? - ele me olhou, dói um pouco ver os dois juntos, então eu simplesmente levantei e sai do quarto, olhei nos olhos dele antes de fechar a porta, e vi a expressão triste nele, fechei a porta e fui pro meu quarto.

Não posso ficar assim por ele, perto dele, eu tenho namorado, mas, o Austin mexe muito comigo ainda. Sentei na cama e comecei a lembrar da gente...

Flashback on:

– Que foi? - ele segurou minha mão.

– Ta tudo tão perfeito, que eu tenho medo que estrague! - abracei ele.

– Hey - ele segurou meu rosto, fazendo eu encarar ele - Isso nunca vai acontecer, amo você, e nada e ninguém vai mudar isso! - ele me beijou, ah aquele beijo de tirar o fôlego, e ao mesmo tempo tão doce! – Nunca vou deixar você!

Flashback of.

Não foi bem isso o que aconteceu, uma semana depois, eu estava dentro de um avião indo pra Europa passar as ferias, no meio do caminho recebi uma mensagem dele falando que queria terminar, e pra mim nunca mais olhar e falar com ele, entrei em desespero, se não fosse por Trish, não estaria aqui agora.

Mas no final, levantei a cabeça e segui minha vida, voltei pra Los Angeles, e pra minha vida, estávamos no ultimo ano da escola, e nos primeiros meses não olhava e não falava com ele, logo comecei a namorar o Eliot, e ao poucos Dez e Trish fizeram a gente se voltar a falar, e entramos em um acordo de esquecer o passado e sermos amigos. O que de fato não aconteceu, nunca esqueci o passado, e acho que ele também não, sempre temos essas recaídas, mas nunca passou disso! Não entendo ele! Juro que não entendo!

Peguei meu celular e vi uma chamada perdia do Eliot, mandei uma mensagem pra ele avisando que já havia chegado e que estava bem, logo em seguida ele mandou uma falando que chegaria amanha cedo, e que tava com saudades, mandei outra falando que também estava! E de certa forma eu estava, Eliot era mais meu amigo do que namorado, ele sabe do meu passado com o Austin, e já disse que sabe que ainda sinto alguma coisa por ele, disse também que iria me apoiar em qualquer escolha minha. Deixei o celular de lado e deitei na cama pra dormir, ou tentar, já que aquele loiro não saia da minha cabeça, depois de algumas lágrimas peguei no sono.