P.O.V Jessy

Então, nosso passeio se resumiu mais ou menos em Israel tentar se desculpar com Drika, e ela dando cada patada nele, nossa acredite, eu tava quase mandando eles dois sumirem da minha frente, porque eu já estava estressada com isso tudo, eu praticamente sozinha lá atrás e eles dois la na frente, poxa, na boa, eu pensava que a Drika quisesse que eu visse pra ter minha companhia e não pra me isolar sozinha. Bem, chegamos até certo ponto que eu até gostei de ficar sozinha observando a paisagem, pode se dizer assim. O Green Park estava lindo naquele dia, parecia que estava a minha espera, a paisagem estava medida, calculada, e de uma forma tão linda, estava frio, mais não impediu de está tudo verde.

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Peguei-me observando um pequeno pássaro que pousou em um banco bem próximo onde eu estava, fiquei olhando para ele, e me esqueci daquelas duas antas brigando lá na frente, quando me dei conta de que já haviam se passado minutos, olhei espantada para todos os lados, e isso fez com que o pássaro azulado que estava em minha frente por minutos voasse em direção ao céu escuro que já estava se formando. Caramba, não acredito que aqueles putos me esqueceram aqui, eu não sei andar em Londres, Israel não foi um bom guia turístico, eu não aprendi nada, só o nome de algumas coisas, mais a maioria delas eu já sabia, passamos a tarde toda aqui, meu Deus, e agora, como vou voltar pra casa? E se eu sair daqui e eles vierem me procurar e eu não tiver aqui? Acho que não vou sair daqui. Estava ficando frio, eu já tava toda encolhida na minha. Até que pensei, eu vou sentar é no meu banquinho, até que lembrei da merda do meu celular, claro eu vou ligar pra elas. Apalpei em meus bolsos, abri minha bolsa, ah não, isso não podia ta acontecendo, tudo no mesmo dia, deixei meu celular em cima da bancada quando mostrava a noticia pras meninas.

Sentei no banco, coloquei minhas pernas em cima do mesmo, e as abracei, o tempo estava ficando muito frio, porque isso comigo? Será que ninguém percebeu que estava faltando alguém? Eu? É acho que ninguém se importa comigo, ou talvez se importem e estejam me procurando, mais não sabem onde me perderam. Falando dessa maneira até me sinto um objeto perdido na casa de alguém, ou na escola quando somos pequenos e não sabemos onde deixamos. Serio, eu estava me sentindo uma completa idiota por está culpando meus amigos por uma coisa que eu mesma fiz, devia ter seguido aqueles idiotas brigões mesmo sento tediante.

Abraçada em minhas pernas, parecendo um bolinho naquele banco, tentando me manter aquecida, pois o frio estava me congelando, e eu não sabia para onde iria. Abaixei minha cabeça, e soltei um gemido de frio. E falei alto:

- Não acredito que eu me perdi em Londres – tentei reunir todas minhas forças, já estava decidida a levantar dali e vagar pelas ruas a procura da casa da Nayn.

Quando resolvi levantar, minhas pernas faltaram, acho que de ficar muito tempo na mesma posição, cai de bunda no banco novamente, senti está sendo observada por alguém, um frio subiu na minha espinha, quando ouvi passos, cerrei os olhos a procura de quem quer que seja, nessas horas a gente só pensa o pior. Até que alguém tocou em meu ombro, meu corpo todo foi tomado com um frio, um susto na verdade, não consegui gritar apenas olhar pra traz. Eu vi uma pessoa, com uma jaqueta que tinha capuz, e esse mesmo cobria sua face, so consegui ver sua boca desenhada perfeitamente, e os olhos intensos me observando como se tivesse vendo algo inédito.

- Te assustei? – a voz era grossa, só podia ser de um menino.

- M-ma-ais ou menos – eu disse gaguejando – na verdade assustou sim.

- Me desculpe, eu estava te observando, pode se dizer que já fazia alguns minutos, até que ouvi você falar que estava perdida. – ele disse.

- Bem, isso é verdade, eu não sou daqui, mais bem, pra gente ter uma conversa meio sensata, não seria melhor você abaixar esse capuz? – eu disse esperando uma ação dele.

- Hum, acho que é uma boa ideia, mais, eu to... ok, eu vou abaixar – ele fez menção que iria abaixar – Mais, se me conhecer, por favor não saia gritando só peço isso – e ele abaixou o capuz.

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Bem, sabe aquilo que eu chamo de pernas, bem pode-se dizer que as minhas amiguinhas faltaram, e eu bem que cai de novo de bunda no bando. Ok, era muita informação para um dia só caramba, tipo, era ele, Zayn Malik, na minha frente, acho que ele percebeu que eu havia ficado pasma com isso, ele olhou pra mim e abaixou o olhar.

- Porque? – ele perguntou.

- Porque oque? – eu disse meio que tremendo, mais me mantendo firme.

- Você estava normal comigo, foi só eu baixar o capuz você mudou, como se eu fosse uma coisa de outro mundo – ele abaixou o olhar.

- D-desculpa, eu..eu, sempre sonhei em te conhecer – eu disse abaixando o olhar para onde ele também olhava – e isso é meio que uma realização de sonho, em meio ao meu pesadelo.

Ele abriu um sorriso.

- Em meio ao um pesadelo? – ele perguntou meio confuso.

- É, eu estou perdida, mais ai você agora tá aqui, acho que já pode de dizer que é um sonho – eu disse corando.

Ele olhou pra mim, e fez uma careta olhando pro meu rosto, será que sou tão feia assim? Será que tem alguma coisa em meu rosto?

- Ah, bem, você ta com frio não é mesmo? Sua boca ta roxa, suas bochechas igualmente, não gosto de ver ninguém com frio, enquanto eu estou quente – ele sorrio e eu meio que levei pro outro lado.

- É realmente, você parece está bem quente ai – eu disse – então eu... gostaria de te pedir ajuda.

- Zayn Malik a sua disposição ... ah, qual é o seu nome, e onde mora? – ele disse.

- Calma moço – eu ri – Bem Meu nome é Jessica, e eu moro no Brasil, vim aqui passar férias, e bem... realizar um sonho – eu disse baixo a ultima frase.

- E qual seria o seu sonho? – Ele perguntou me puxando pela mão e me fazendo ficar em pé.

- Bem, conhecer você. – Eu disse e senti minhas bochechas ferverem. – Mais, já é um caminho andando está aqui com o próprio, não acha?

Ele sorriu de lado, sera que gostou do que eu falei? Ou soou muito idiota?

- Bem, eu não sei onde te levar a essa hora, sua casa fica longe daqui? – ele perguntou.

- Quando me perdi da minha amiga e do ‘’amigo dela’’ a gente já havia andado de mais, e eu não prestei atenção no caminho – eu disse abaixando minha cabeça, me achando a maior idiota do mundo.

- Tá complicado, mais relaxa pequena, não vou deixar você congelar nesse frio que ta fazendo hoje. – ele disse e eu abri um sorriso.

- Mais Zayn... pra onde eu vou – eu disse fazendo uma careta – pode se dizer que tá complicado pra mim.

- Não vou te deixar sozinha, você vai comigo, amanhã nós resolvemos isso, na minha casa você liga pras suas amigas, feito? – ele disse e eu tipo pode se dizer que não acreditei.

- Para tudo, eu vou pra sua casa? – eu disse e ele assentiu.

- Bem, se você não quiser, eu... ahw, não sei oque fazer – ele disse.

- Eu quero sim Zayn, eu quero claro. – eu disse abrindo um sorriso.

- Então vamos que ainda tenho que comprar comida, sabe como é morar sozinho não é mesmo? – Ele disse.

- Não precisa se preocupar comigo – eu sai meio que andando na frente dele.

- Vem Cá, você falou que era brasileira não é mesmo? – ele falou levantando a sombracelha.

- Sim, eu sou... Bem se você quiser eu posso preparar alguma coisa pra gente comer, estilo brasileiro de ser – eu disse sorrindo enquanto andava até o carro dele.

- Isso seria uma ótima ideia – Ele disse abrindo a porta do carro. – entre.

Eu entrei, e ele sentou ao meu lado, nossa isso foi muito interessante, eu, mais Zayn Malik, mais um carro fechando, ok, concentra Jessica, você estava perdida e ele tava só te ajudando, por pena. Pensar isso me deixou ahazzada. Pena, será que era tudo por pena da garota com frio no meio da praça? Essas perguntas ecoavam em minha cabeça, e no radio tocava Grenade, essa musica sempre tocou em mim, parecia que sei lá, e com ela a sensação que eu estava sendo ajudada por pena só aumentava, não queria isso.

- Posso perguntar uma coisa a você? – eu disse.

- Claro – ele disse com um sorriso maravilhoso.

- Você... – Fui interrompida por uma buzina que foi muito intensa e me fez olhar com tudo pra frente, e um freio...